Um Milhão de Pequenas Coisas

Um Milhão de Pequenas Coisas Jodi Picoult




Resenhas - Um milhão de pequenas coisas


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Elô 15/01/2023

Que leitura forte, dolorida e real. Esse livro é uma aula!! A descrição de acontecimentos é tão difícil de lê, em vários momentos senti uma dor quase física por pensar que isso realmente acontece todos os dias, e muitas nós nem percebemos, ou preferimos ignorar. A forma como ela mostra o racismo em pequenas coisas que nos brancos nem percebemos.
Finalizei essa leitura de uma forma totalmente diferente do que comecei. Maravilhoso.
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Fabiana 13/01/2023

Um milhão de pequenas coisas
Durante seu turno, Ruth inicia exames de rotina em um recém-nascido, mas instantes depois é transferida para cuidar de outro paciente. Os pais do bebê são supremacistas brancos e não querem que Ruth, que é negra, toque em seu filho. O hospital atende ao pedido deles, mas, no dia seguinte, o bebê sofre um problema cardíaco enquanto Ruth está sozinha no berçário. Ela obedece às ordens ou intervém?
Ruth hesita antes de realizar os procedimentos de reanimação e, como resultado, é acusada de um crime grave.

Leitura emocionante e nos faz refletir muito sobre racismo, preconceito, educação e família. Recomendo a leitura.
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Lara 09/01/2023

Hard to swallow pills
"Um milhão de pequenas coisas" é a aula de uma branca supostamente antirracista para outros brancos supostamente antirracistas. Jodi Picoult basicamente grita na nossa cara que talvez não sejamos tão desconstruídos como gostamos de dizer que somos. Ela mesma reconhece que não é, e tenta trazer uma visão mais crua da realidade para nós, que não vivemos ela, sem deixar de esclarecer que contar e entender essa história não se compara nem de longe com vivê-la.

Esse livro é excelente, mas não é nada fácil de ler. Não por causa da escrita, ela é ótima, mas pela narrativa pesada e desconfortável. Em mais da metade do livro, a minha vontade era gritar com tanta injustiça acontecendo e não podendo fazer nada. Ler os capítulos com o ponto de vista do supremacista branco, então, completamente revoltante e repulsivo. Eu, que gosto de ler antes de dormir, cheguei a ter pesadelos, de tão abalada que fiquei.

Mas vale total a pena sair da zona de conforto de leituras leves e fáceis de engolir, pois esse é um livro muito rico. Traz muitas nuances, muitas construções e desconstruções, desenvolvimento dos personagens, dilemas e reflexões. É um livro muito inteligente, que com certeza acrescenta muito, principalmente se você, assim como eu, como a autora e como a Kennedy, uma das protagonistas, é uma branca que acha que é antirracista o suficiente.
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nayts 09/01/2023

Impactante
Uma história muito forte, que me fez refletir todos os momentos anteriores da vida e perceber que ainda tenho muito a percorrer quanto a atitudes anti racistas na minha prática cotidiana.

Em alguns momento me senti revoltada, impotente, sem conseguir desvincular a história da realidade, porque isso acontece todos os dias. Não tem um dia sequer que eu não assista um jornal do RJ e não me depare com uma notícia de injustiças cometidas com pessoas negras. E no livro eu sabia que a história iria acabar bem, mas na vida real não é o que acontece.
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Mari Gominho 28/12/2022

Questões raciais à flor da pele
Muito bom o livro, utilizando um ato simples para abordar uma série de problemáticas sociais complexas, em especial o racismo. A história de Ruth, enfermeira obstetra, é incrível, sua força e determinação pelo futuro do seu filho é inspiradora, e tudo é colocado em xeque quando esta é presa acusada do homicídio de um bebê. Também gostei bastante da defensora pública, Kennedy, e de como ela vai se transformando durante a narrativa, questionando sobre seus atos e pensamentos, permitindo-se analisar a forma como o sistema judicial trata os negros e suas reais causas. Achei pesados os trechos narrados por Turk, o pai do bebê morto, este um supremacista branco convicto, mas entendo o porquê de estar na história. Acredito que o ponto de vista dele foi interessante, ainda que ler a forma como esses grupos agem (por vezes com violência física, outras por ameaças e aliciamento de jovens) me cause uma repulsa imensa. Porém é entendendo esse mecanismo que podemos combater que esse tipo de filosofia se espalhe ainda mais e continue causando danos a toda a população.
A leitura com certeza valeu muito a pena, dei 4 estrelas e meia, considero muito relevante e a obra é uma porta de entrada muito rica para debates antirracistas em escolas, empresas e outros circulos sociais.
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Maya 26/12/2022

Leitura indispensável
Brancos tem o privilégio de ignorar o racismo. Essa foi uma das falas na nota do livro que a autora colocou.
Basicamente, temos uma história de ficção que é baseada em milhares de histórias reais vividas pela população negra. É um livro difícil de ler, especialmente para quem está longe do tipo de violência verbal e física apontado, temos conversas incríveis entre duas mulheres, trechos longos de um julgamento onde lemos as falas da acusação e defesa, e conhecemos todos os lados da história, da mulher negra acusada e que sofre com o racismo, da pessoa que defende ela diante do juri e que é uma mulher branca que não se vê como racista e dos supremacistas brancos.
É complexo, dolorido e real. Vale demais a leitura e o aprendizado.
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Ricardo 26/12/2022

Racismo... Uma reflexão interessante
Jodi Picoult menciona que este livro levou um bom tempo para ser construído, e eu acredito. As gerações mais novas talvez nem percebam, pois já foram inseridas num contexto mais aberto sobre o tema, e o que para eles é gritante, para as gerações mais velhas, em que hábitos e costumes eram significativamente mais diferentes das atuais, muitas coisas passam despercebidas. E é nesta trama de Jodi que podemos ler, refletir e sentir uma pequena parte disso que para muitos ainda parece tão natural. Uma excelente narrativa, em uma trama muito bem montada. Viva o drama de Ruth para se defender de uma acusação de ter matado um bebê, e o aprendizado de sua defensora pública Kennedy em quão difícil é viver dentro de um racismo estrutural. Abra sua mente e delicie-se!
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Bruna 23/12/2022

foi um bom livro, foi mesmo. mas algumas coisas me incomodaram e eu não sei porque ninguém fala a respeito delas...

esse livro é sobre o ponto de vista de uma negra sofrendo racismo, escrito por uma pessoa branca. obviamente por mais que ela tente, não vai conseguir transmitir o sofrimento ou pensamentos de uma pessoa negra.
o livro constantemente insere TODOS os clichês de racismo que podem acontecer na vida, todos, tanto que uma hora chegava a ficar forçado.
o final foi o que mais me incomodou, a redenção de um supremacista branco... complicado.

pode até parecer que não gostei, mas gostei sim, é bem escrito e fluído. mas não recomendo esse livro pra alguém que queira aprender mais sobre racismo e etc.

3,8 estrelitchas!
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Maya 26/12/2022minha estante
Na própria nota do livro a autora diz que sabe que não teria a amplitude de escrever como uma pessoa negra, e retratar o que de fato vivem, ela diz que escreveu para pessoas brancas que como ela facilmente apontam um racista, mas não conseguem se ver como racistas. É uma forma que ela encontrou de passar o incômodo, empatia, dor e etc para pessoas que ela sabe se veem como cidadãos de bem e que não enxergam a realidade por trás disso.
Ela pode não retratar a totalidade do olhar de quem vive o racismo na pele, mas pelo menos pra mim fez bastante sentido essa iniciativa, especialmente por ela coloca múltiplos personagens e mostra a ação que essas pessoas tem como pessoas brancas, como é superficial
Diria que atingiu muita gente, é impossível não se colocar no lugar da Ruth e Edison e saber que esse tipo de coisa jamais aconteceria pelo tom da nossa pele.
Entendo seu ponto, mas acho que é um livro muito válido que pode ser porta de entrada pra muita gente




Edkarl 19/12/2022

Um milhão de pequenas coisas
A escrita dessa mulher me deixa tão hipnotizada, geralmente não julgo "adequado" ler autores não-negros escrevendo sobre problemáticas tão vividas e sofridas por pessoas negras, mas, aparentemente ela faz isso com responsabilidade e direciona a discussão aos leitores brancos/não-negros.

Uma enfermeira obstetra negra, formada numa universidade de elite com uma experiência de mais de 20 anos, é proibida de tocar no recém-nascido de um supremacista branco. O hospital relativiza o pedido esdrúxulo como um caso de opção religiosa e registra a proibição no prontuário. O bebê sofre uma parada respiratória e a enfermeira é a unica presente no momento, mesmo impedida de tocar na criança ela estimula o recém nascido, os pais levam o caso para a justiça e o desenrolar da narrativa é simplesmente emocionante. Li a maior parte do livro com um nó na garganta, e senti levar varios socos no estomago, mas vale a pena a reflexão e a escrita dessa mulher é incrivel demais. Não atoa "a menina de vidro" é um favorito da vida.
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Emy b. 11/12/2022

Uma surpresa muito boa!
Nunca tinha ouvido falar desse livro e só comecei a ler por conta da Leitura Coletiva de novembro.

Eu achei incrível como a autora conseguiu incorporar bem os personagens. Você se prende na história e passa MUITA raiva kkkk juro, muitas vezes tive que deixar ele de lado e ir fazer outra coisa. Muitas coisas eram difíceis de ler (Foi um dos livros que passei mais raiva no ano)

A história é muito bem escrita, os personagens bem desenvolvidos e por trás traz uma realidade muito crua e verdadeira. ( tanto que a autora se inspirou em uma história verdadeira para escrever esse livro.)

Vale muito a pena a leitura.
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jbueno2023 09/12/2022

Muito bom
Jodi Picoult é uma excelente escritora. Suas histórias sempre tem um ensinamento e um final diferente do esperado. Este livro é muito interessante, pois trata de racismo em uma época que não previa penalidade para isso, uma época muito difícil de provar juridicamente. Recomendo a leitura.
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Emanuelle189 16/11/2022

Que livro foda. Um soco no estômago mas extremamente importante. Uma mulher branca falando sobre racismo pode ser superficial, mas não foi o que aconteceu aqui. O modo como a protagonista se comporta, sempre se escondendo e tentando parecer menos negra como ela diz, pra mim foi muito doloroso de ler. Nunca vou sentir o que uma pessoa preta sente, nunca vou saber como é mas posso tentar ao máximo aprender sobre. As cenas de violência me deixaram enojada.


Saber um pouco sobre o sistema judiciário estadunidense tambem foi interessante por ser muito diferente do brasileiro. Enfim, achei uma leitura fantástica
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Nylle 22/10/2022

Um livro extremamente necessário para a nossa sociedade, onde o preconceito é demonstrado as claras sem meias palavras e cheio de aprendizado sobre o tema. Além de todo o talento de uma advogada que luta pelas causas dos necessitados. Super recomendo!!!
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Lore 08/10/2022

Um milhão de pequenas coisas - Jodi Picoult
Senti empatia por um supremacista branco com uma suástica tatuada na cabeça. Imaginei como seria ter minha casa invadida às 3 da manhã e ver policiais me desrespeitando fisicamente na frente do meu perfeito e único filho que também é violentado, simplesmente por ser negro. Também tive o prazer de reconhecer que brancos são sim privilegiados desde o nascimento, e que inconscientemente fazemos papel de ignorantes perante a sociedade e sua luta contra o racismo. Desse modo, desafio você a ler o livro e não sentir o mínimo dos sentimentos, seja ele bom ou ruim.

Um milhão de pequenas narra a história de Ruth, enfermeira obstétrica há mais de 20 anos, que é impedida de tratar um bebê cujos pais são supremacistas brancos que exigem a exclusão de qualquer negro próximo a Davis Bauer (the baby). Acontece que depois de um turno duplo de trabalho Ruth acaba ficando sozinha com Davis, pois ela é a única enfermeira disponível na ala neonatal, já que todas as outras foram chamadas para um parto de emergência. Durante esse tempo a criança começa a sofrer complicações e Ruth sem saber o que fazer acaba hesitando: será que devo prestar atendimento? ou preciso acatar as ordens da minha superior e não encostar nesse bebê branco?
O bebê acaba recebendo atendimento, porém ele morre. É aqui onde Rute será responsabilizada pela morte de Davis, pois os pais Brittany e Turk inconformados com a morte do seu primogênito querem descontar todo ódio às "raças inferiores". E para sua infelicidade, a enfermeira recebe uma defensora pública branca que se recusa a colocar no tribunal a questão de raça, por achar que será prejudicial a esta mãe que por ironia é viúva e recém desempregada, por ser negra.

Narrado por Ruth, Turk e Kennedy, este livro é construído por muita pesquisa, observa-se que cada um dos personagens tem propriedade para exercer o seu papel com maestria e incitar os leitores a sentirem o misto de emoções que eles carregam.

Ao acompanhar Ruth Jefferson, narrativa principal, você observa o quão dedicada uma profissional pode ser no seu local de trabalho, e como ela se esforçava para manter o script e ser incluída na sociedade branca e inspirar seu filho de 17 anos a seguir seus passos.

Turk Bauer nos prende com seu furor skinhead. É interessante acompanhar a dor de um pai enlutado e seu furor crescente por alguém que não fez nada além do seu trabalho. Bauer idolatra tudo relacionado ao white power, se considera superior em todos os níveis. Acompanhá-lo como racista pode ser intragável às vezes, mas pela narrativa você acaba sentindo pena e empatia por esse ser humano arcaico.

Pelo lado da advogada Kennedy percebe-se o auto reconhecimento de um privilégio que vem sendo ignorado desde que ela se entende por gente. A evolução dessa personagem vale cada minuto lido do livro.

É uma ótima leitura.

São 2 da manhã, gostaria de poder deixar ao menos 10% das minhas impressões, porém ainda é difícil escrever uma resenha de qualidade, um dia chego lá.
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anaclarbastos 07/10/2022

Ruth é uma enfermeira obstétrica negra, que nunca se enxergou com o diferente perante os brancos. No entanto, ao se deparar com um dilema moral entre atender ou não o filho de um supremacista branco, ela rememora uma vida marcada pela racismo e preconceito.
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