Um Milhão de Pequenas Coisas

Um Milhão de Pequenas Coisas Jodi Picoult




Resenhas - Um milhão de pequenas coisas


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Joi Coimbra 21/05/2021

Jodi não escreve ?temas leves?, e nesse livro não seria diferente. É um livro que gera um incômodo, mas como a autora traz: ?[...] as coisas que nos deixam mais incomodados são aquelas que nos ensinam o que todos precisamos saber.? Sim, esse livro tem muito com o que precisamos aprender.

Aqui temos uma história envolvendo racismo, preconceito, supremacia branca, ódio, ética, amor, família, abnegação, crença, valores...
Os capítulos são alternados entre os três personagens centrais, a enfermeira negra, o pai do bebê (supremacista branco) e a defensora da enfermeira. Cada um traz sua visão diante dos acontecimentos, com trechos no passado que possivelmente moldam suas atitudes no presente.

Eu gostei do livro como um todo (com exceção dos discursos do pai, suas palavras eram de dar ânsia). Achei uma leitura extremamente válida. Durante a leitura, consegui sentir a vontade da Ruth de gritar a todos o que efetivamente estava acontecendo, o que ela vem passando nesse 44 anos, senti a vontade que ela tinha de falar, me envolvi e refleti muito.
Sim, imaginei talvez que terminasse de uma forma diferente, ao meu ver senti que esse fim foi uma exceção, nossa realidade geralmente é bem dura e cruel.

É um livro para reconhecer o racismo em si mesmo, criar e desenvolver a autoconsciência racial, nos fazer enxergar o quanto a sociedade e nos ainda somos racista. Jodi traz em sua nota que talvez não seja o seu lugar de fala, sinto isso em certo momentos diante de diversos fatores. Então o que aprendi com esse livro? Parafraseio suas palavras: ?Bom, se você é branco, como eu, não pode se livrar do privilégio que tem, mas pode fazer bom uso dele.?

Por fim, a escritora justifica o título da obra a partir dessa frase: ?Se eu não puder fazer coisas grandes, posso fazer coisas pequenas de forma grandiosa?. Martin Luther King Jr.
Alininha 22/05/2021minha estante
Sua resenha está maravilhosa!! Mundos livros mais difíceis que já li


Alininha 22/05/2021minha estante
Corrigindo: estou lendo (75%) kkkk




@jaliagoraesuavez 02/02/2022

Não me envolveu
Nota: 2,5

Uma premissa maravilhosa. Uma história triste, sobre preconceito, ódio, racismo, luto... mas mesmo assim, a autora não me conquistou.
Acho que o maior problema foi o final. Não engoli aquele final.
Gosto demais da autora e dos temas que ela aborda, sua forma de escrever, mas não me envolvi aqui.
Sim, tinha momentos da leitura que eu tinha repulsa, incredulidade, raiva, eram muitas emoções...
Mas, não sei, alguma coisa me incomodou na narrativa. Uma história que aborda um tema tão importante... uma pena não ter funcionado comigo.
Acho que o livro poderia ser menor. Mais dinâmico. A narrativa longa em alguns momentos foi muito arrastada.


site: @jaliagoraesuavez no Instagram
Bruna 23/12/2022minha estante
acho que o problema foi a redenção que ela deu pro Turk kkkkk complicado




Ale Lima 09/09/2022

?Sem? defeitos
A experiência que tive com esse livro foi uma das mais diversas em sentimentos , pois não há como permanecer inerte quando se fala de racismo. Com uma narrativa de fundo que envolve uma fatalidade pós parto, acompanhar como a enfermeira Ruth lida com o impedimento do exercício de sua profissão em não cuidar de um bebê que tem como pais defensores da ideologia da Supremacia Ariana é de embrulhar o estômago. Com certeza, são verdades presentes e que muitas vezes não são discutidas. Um livro bastante reflexivo que trás a tona um tema tão necessário nos dias atuais. A autora está mesmo de parabéns pela pesquisa e sensibilidade em tratar do tema. Favoritei para a vida toda.
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Amanda @litera.pura 13/07/2021

Qual foi a leitura mais difícil que você já fez?
Se você gosta de histórias intensas e que despertam muitas reflexões, precisa conhecer esse livro!

Ruth é enfermeira e trabalha na ala obstétrica de um hospital. Seus mais de 20 anos de experiência e o amor pela área que escolheu fazem dela uma ótima profissional. Davis é um recém nascido que tem a saúde frágil e inspira [*****]idados. Ao tentar fazer seu trabalho, Ruth é pega de surpresa: os pais de Davis são supremacistas brancos e não aceitam que ela, uma enfermeira negra, [*****]ide do bebê. A diretoria do hospital resolve atender o pedido dos pais e a ordem é bem clara: nenhum afroamericano deve encostar naquela criança. Porém, Ruth se vê sozinha com Davis quando ele entra em colapso. O que fazer? Deixá-lo morrer ou desobedecer todas as ordens e arriscar sua carreira tentando salvar a vida daquele bebê?

Já deu pra sentir o impacto, né? Eu disse lá no começo que é um livro para quem gosta de histórias intensas, mas na verdade é pra quem quer ficar triste e passar raiva, porque é isso que essa leitura vai fazer com você! É uma história MUITO forte e dolorosa, que nos faz encarar de frente o racismo e suas implicações. Ruth é uma mulher que precisou batalhar muito para ter uma vida confortável, que trabalha com dedicação e responsabilidade, que tem uma re[*****]ção impecável... e, mesmo assim, vê sua carreira e sua vida desmoronarem por um único motivo: preconceito. E isso é muito parecido com a vida real, né?

Acompanhamos a história pelo ponto de vista de vários personagens, sendo um deles Turk, o pai do bebê. Se você nunca sentiu vontade de entrar nas páginas e socar a fuça de um personagem, vai sentir! Turk é um homem desprezível e suas atitudes nos embrulham o estômago. E a gente sabe que existem muitos Turks por aí...

Foi uma leitura realmente difícil que nos força a perceber algo que a maioria de nós prefere negar: somos racistas, ainda que "sem querer". Doeu em mim, tenho certeza que vai doer em você também.

site: http://www.instagram.com/litera.pura
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Simone de Cássia 14/09/2022

Já li alguns livros dessa autora, alguns outros abandonei pelo caminho (não conseguiram me conquistar). Mas devemos " dar à César o que é de César", e no caso desse livro há que se parabenizar Jodi! Ela foi de uma assertividade incrível, de uma sensibilidade encantadora. Confesso que fiquei meio "de pé atrás" quando li a sinopse. Ultimamente tenho tido alergia severa a comportamentos excessivamente paternalistas e  mimizentos e fiquei receosa de que a abordagem ao racismo saísse do justo e caísse no teatral. Não foi o caso.  A história traz a dose certa de indignação, de exposição e , ainda bem, de remissão. A parte dos supremacistas brancos me incomodou pela brutalidade e selvageria, mas acho até que essa foi mesmo a intenção. Enfim, um milhão de pequenas coisas se juntaram e fizeram do livro uma grande obra. Inesquecível.
Riva 14/09/2022minha estante
Para mim, o melhor livro dela é A guardiã da minha irmã! Não são todas as sinopses dela que me interessaram, mas todos os que li me fizeram refletir muito.




Keite 25/01/2023

Que livro pesado. Me chamou a atenção a sinopse, mas ele vai além disso. Vai além do senso . Muitas vezes me coloquei no lugar da Ruth. Porque tudo gira em torno da raça sim .
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Lore 08/10/2022

Um milhão de pequenas coisas - Jodi Picoult
Senti empatia por um supremacista branco com uma suástica tatuada na cabeça. Imaginei como seria ter minha casa invadida às 3 da manhã e ver policiais me desrespeitando fisicamente na frente do meu perfeito e único filho que também é violentado, simplesmente por ser negro. Também tive o prazer de reconhecer que brancos são sim privilegiados desde o nascimento, e que inconscientemente fazemos papel de ignorantes perante a sociedade e sua luta contra o racismo. Desse modo, desafio você a ler o livro e não sentir o mínimo dos sentimentos, seja ele bom ou ruim.

Um milhão de pequenas narra a história de Ruth, enfermeira obstétrica há mais de 20 anos, que é impedida de tratar um bebê cujos pais são supremacistas brancos que exigem a exclusão de qualquer negro próximo a Davis Bauer (the baby). Acontece que depois de um turno duplo de trabalho Ruth acaba ficando sozinha com Davis, pois ela é a única enfermeira disponível na ala neonatal, já que todas as outras foram chamadas para um parto de emergência. Durante esse tempo a criança começa a sofrer complicações e Ruth sem saber o que fazer acaba hesitando: será que devo prestar atendimento? ou preciso acatar as ordens da minha superior e não encostar nesse bebê branco?
O bebê acaba recebendo atendimento, porém ele morre. É aqui onde Rute será responsabilizada pela morte de Davis, pois os pais Brittany e Turk inconformados com a morte do seu primogênito querem descontar todo ódio às "raças inferiores". E para sua infelicidade, a enfermeira recebe uma defensora pública branca que se recusa a colocar no tribunal a questão de raça, por achar que será prejudicial a esta mãe que por ironia é viúva e recém desempregada, por ser negra.

Narrado por Ruth, Turk e Kennedy, este livro é construído por muita pesquisa, observa-se que cada um dos personagens tem propriedade para exercer o seu papel com maestria e incitar os leitores a sentirem o misto de emoções que eles carregam.

Ao acompanhar Ruth Jefferson, narrativa principal, você observa o quão dedicada uma profissional pode ser no seu local de trabalho, e como ela se esforçava para manter o script e ser incluída na sociedade branca e inspirar seu filho de 17 anos a seguir seus passos.

Turk Bauer nos prende com seu furor skinhead. É interessante acompanhar a dor de um pai enlutado e seu furor crescente por alguém que não fez nada além do seu trabalho. Bauer idolatra tudo relacionado ao white power, se considera superior em todos os níveis. Acompanhá-lo como racista pode ser intragável às vezes, mas pela narrativa você acaba sentindo pena e empatia por esse ser humano arcaico.

Pelo lado da advogada Kennedy percebe-se o auto reconhecimento de um privilégio que vem sendo ignorado desde que ela se entende por gente. A evolução dessa personagem vale cada minuto lido do livro.

É uma ótima leitura.

São 2 da manhã, gostaria de poder deixar ao menos 10% das minhas impressões, porém ainda é difícil escrever uma resenha de qualidade, um dia chego lá.
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M Ferreira 22/08/2022

Esse foi um dos melhores livros que eu já li. Não somente pela importância do tema, mas principalmente pelo estilo de narrativa e escrita da autora.

Com uma escrita fluida e envolvente, a autora nos propõe reflexões e questionamentos profundos sobre as nossas próprias opiniões e convicções.

O livro aborda o tema do racismo, sendo desenvolvido por meio de três pontos de vista diferentes. Os personagens são tão cativantes que quase esquecemos que são fictícios.

É um livro pesado, mas extremamente necessário. Além das reflexões e questionamentos, o livro também brinca com as emoções, nos fazendo rir e chorar em vários momentos.

Recomendo a leitura!
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Mari Gominho 28/12/2022

Questões raciais à flor da pele
Muito bom o livro, utilizando um ato simples para abordar uma série de problemáticas sociais complexas, em especial o racismo. A história de Ruth, enfermeira obstetra, é incrível, sua força e determinação pelo futuro do seu filho é inspiradora, e tudo é colocado em xeque quando esta é presa acusada do homicídio de um bebê. Também gostei bastante da defensora pública, Kennedy, e de como ela vai se transformando durante a narrativa, questionando sobre seus atos e pensamentos, permitindo-se analisar a forma como o sistema judicial trata os negros e suas reais causas. Achei pesados os trechos narrados por Turk, o pai do bebê morto, este um supremacista branco convicto, mas entendo o porquê de estar na história. Acredito que o ponto de vista dele foi interessante, ainda que ler a forma como esses grupos agem (por vezes com violência física, outras por ameaças e aliciamento de jovens) me cause uma repulsa imensa. Porém é entendendo esse mecanismo que podemos combater que esse tipo de filosofia se espalhe ainda mais e continue causando danos a toda a população.
A leitura com certeza valeu muito a pena, dei 4 estrelas e meia, considero muito relevante e a obra é uma porta de entrada muito rica para debates antirracistas em escolas, empresas e outros circulos sociais.
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A.Paula.Sz 24/05/2021

Um livro mais que necessário!
Não me lembro de ter lido algum livro que me provocou reações como as q tive nessa leitura. Esse livro mexeu comigo de inúmeras formas diferentes, me mostrou como eu vivia muito confortável na minha ignorância, acreditando de vdd q sabia como as coisas funcionam.
Um tapa na cara mais que merecido, mas também uma oportunidade única de colocar a mão na consciência e buscar a mudança de verdade.

só de imaginar meus filhos tendo que passar por essas situações todos os dias, ter q instruí-los sobre o q pode acontecer, prevenir o mal q vive à espreita, isso me partiu em mil pedaços.

Jodi Picoult sem dúvida se tornou minha autora favorita, e esse livro em particular, vou recomendar pra todos!
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Nuani 02/11/2023

Que livro profundo
Uma leitura que me prendeu do início ao fim, a autora consegue destrinchar o tema com muita profundidade, diversos pontos de vista e tudo de uma forma que te faz pensar e refletir sobre o assunto.
O livro traz questões de uma estrutura social que é racista em inúmeras formas, níveis, lugares, conceitos e comportamentos voluntários e involuntários.
Os personagens mexem com as nossas emoções, despertou muitos sentimentos de raiva, indignação, e esperança.
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Karla Lima @seguelendo 28/05/2021

@seguelendo
Assim que li a Sinopse, fiquei com vontade de ler e solicitei a obra à editora. Adoro histórias de tribunal e sempre gostei de assistir seriados que mostram os bastidores de um julgamento. Fui em frente!

E foi uma grata surpresa.

Eu não conhecia a autora, também não conhecia o livro e devorei cada página.

A narrativa é muito envolvente e flui com facilidade. Eu pisquei e já tinha passado da página 100 sem ao menos sentir.

Mergulhamos na mente dos personagens e, em um determinado ponto de vista da narrativa, eu tinha tanta raiva que era inevitável fechar o livro por alguns minutos, tomar um café, respirar fundo do e continuar. A autora conseguiu me envolver e me convencer nesse nível.

Eu sou uma mulher branca, então não posso falar sobre os pontos que podem ser sensíveis na história com relação à descrição dos sentimentos da protagonista. Sobre eles, eu não posso afirmar se foram retratados de forma verídica por eu nunca ter vivido algo semelhante. Não é meu lugar de fala, mas o que li me causou empatia e indignação por saber que é real.

Muito real!

E deve ser combatido. Eu nunca vivi na pele, mas doeu ler. E esse sentimento deve sempre nos lembrar que não precisamos viver na pele para combater algo. Não precisa ter sido conosco para nos causar revolta.

Os três pontos de vista soaram muito verdadeiros e despertaram sentimentos conflitantes. Foram pontos de vista convincentes; isso é muito importante ressaltar pois já li diversas obras que, apesar de apresentar óticas diferentes, soavam iguais. Aqui não. Ponto para autora!

Recomendo demais esse livro. Com um enredo que tinha tudo para ser muito pesado, Jodi conseguiu extrair leveza, nos apresentar perspectivas diferentes e lições. Eu me diverti e tive a oportunidade de ler uma história de tribunal de alto nível.

site: https://www.instagram.com/p/CPZVC_wDZZD/
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Vogel 16/06/2022

Com certeza um livro muito bom, muito bem escrito, porém achei o final bem clichê para ambas as partes. No entanto, foi uma baita leitura, recomendo.
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FabyTedrus 30/09/2021

Um Milhão de Pequenas Coisas - Jodi Picoult
Ai ai ai essa dona Jodi viu... ela tem esse dom magnífico de fazer a gente se envolver na história, nos personagens e por mais que a gente morra de ódio do "vilão" a gente entende os motivos dele ser assim e entende que não existe só 8 e 80 mas sim todos as outras opções de números entre eles e outras mais.
Eu me emocionei e não foi pouco ao longo desse livro, morri de raiva das injustiças e de nojo do povo retratado no livro que me faz pensar em um pouco de tudo que estamos vivendo atualmente, a desinformação, as distorções das informações. É bizarro e assustador pensar como isso é "comum", como faz parte da vida de tanta gente e não só faz parte mas é a vida delas, a rotina do dia a dia conviver e viver acreditando nesses absurdos todos...
Quanto a parte do racismo eu, aqui no meu privilégio branco, só posso dizer que ainda temos muuuuito a melhorar e a entender. E que bom ler livros que falam sobre isso, que bom poder aprender sempre mais a respeito. Acho que quanto mais indignado a gente ficar e quanto mais a gente enxergar o que a gente se acostumou a ignorar melhor vai ser o processo de desconstrução e mudança.
Não é o meu livro preferido dela, mas sem dúvida é um excelente livro, recomendo!
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Rafa 27/05/2021

Sou uma obra em construção.
Esse livro foi como um tapa na cara pra mim, que nunca pensei que fosse uma pessoa racista, mas que infelizmente sou. Como diz a Jodi na "Nota da Autora": Somos todos obras em andamento. O primeiro ponto é reconhecer as milhares de pequenas coisas que fazemos de forma "natural" mas que podem machucar o outro.

O livro é pesado, não é uma leitura fácil que você consegue ficar horas seguidas lendo ele. Tive que parar e respirar fundo em diversos momentos, principalmente nos capítulos narrados por Turk, um supremacista branco.

A Ruth dá uma aula para a Kennedy em diversos momentos, e essas aulas serviram para mim também. As duas foram crescendo juntas durante o livro, e ver essa amizade improvável se fortalecendo foi sensacional.

Por fim, esse livro me trouxe um aprendizado enorme. Ainda estou digerindo tudo. Recomendo muito a leitura!

"As coisas que nos deixam mais incomodados são aquelas que nos ensinam o que todos precisamos saber."
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