Karla Lima @seguelendo 28/05/2021@seguelendoAssim que li a Sinopse, fiquei com vontade de ler e solicitei a obra à editora. Adoro histórias de tribunal e sempre gostei de assistir seriados que mostram os bastidores de um julgamento. Fui em frente!
E foi uma grata surpresa.
Eu não conhecia a autora, também não conhecia o livro e devorei cada página.
A narrativa é muito envolvente e flui com facilidade. Eu pisquei e já tinha passado da página 100 sem ao menos sentir.
Mergulhamos na mente dos personagens e, em um determinado ponto de vista da narrativa, eu tinha tanta raiva que era inevitável fechar o livro por alguns minutos, tomar um café, respirar fundo do e continuar. A autora conseguiu me envolver e me convencer nesse nível.
Eu sou uma mulher branca, então não posso falar sobre os pontos que podem ser sensíveis na história com relação à descrição dos sentimentos da protagonista. Sobre eles, eu não posso afirmar se foram retratados de forma verídica por eu nunca ter vivido algo semelhante. Não é meu lugar de fala, mas o que li me causou empatia e indignação por saber que é real.
Muito real!
E deve ser combatido. Eu nunca vivi na pele, mas doeu ler. E esse sentimento deve sempre nos lembrar que não precisamos viver na pele para combater algo. Não precisa ter sido conosco para nos causar revolta.
Os três pontos de vista soaram muito verdadeiros e despertaram sentimentos conflitantes. Foram pontos de vista convincentes; isso é muito importante ressaltar pois já li diversas obras que, apesar de apresentar óticas diferentes, soavam iguais. Aqui não. Ponto para autora!
Recomendo demais esse livro. Com um enredo que tinha tudo para ser muito pesado, Jodi conseguiu extrair leveza, nos apresentar perspectivas diferentes e lições. Eu me diverti e tive a oportunidade de ler uma história de tribunal de alto nível.
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