Um Milhão de Pequenas Coisas

Um Milhão de Pequenas Coisas Jodi Picoult




Resenhas - Um milhão de pequenas coisas


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Viviane.Xavier 30/09/2022

Livro fascinante
É um misto de sentimentos, tiveram momentos que tive que parar respirar fundo para conseguir continuar, em outros os olhos ficaram marejados e outros senti nojo de como o ser humano pode ser cruel, mas tbm me senti pequena e com vergonha por não perceber quantas situações de racismo existe no dia a dia e eu não percebo, simplesmente pq sou a classe beneficiada, e oq não me atinge não me incomoda.
A autora retratou o racismo de uma forma tão real, é só assistirmos o noticiário para nos depararmos com várias Ruth.
Sem dúvida um livro que me impactou, fez mudar meu modo de ver muitas coisas e um dos melhores que já li na vida.
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Valéria Cristina 16/06/2022

Racismo
Jodi Lynn Picoult éuma escritora norte-americana. Venceu o Prémio New England Bookseller de ficção em 2003. Picoult já vendeu aproximadamente 14 milhões de cópias dos seus livros por todo o mundo.

Um livro que trata de racismo escrito por uma autora branca, no início me surpreendeu e quase desisti da leitura. Todavia, li as notas no final da edição e fiquei convencida de que valia a pena a incursão na história.

A ação ocorre em New Haven, Connecticut.

Dois são os protagonista: Ruth, uma enfermeira negra acusada de matar um recém nascido de forma dolosa; e Turk, pai da criança e supremacista branco.

Li essa narrativa com um nó na garganta.

As situações evidenciadas têm dois aspectos: o racismo ativo e o passivo.

O racismo ativo é aviltante, mas fácil de ser identificado. Truculento, raivoso, agressivo não se esconde.

O segundo, nos faz refletir. São as inúmeras atitudes que ocorrem no dia-a-dia e que também descortinam o preconceito. Essas estão tão arraigadas em nossa cultura que não são mais percebidas. E isso é um problema.

Essas atitudes cotidianas expostas no livros nós levam à reflexão: realmente não somos racistas? Será?

Chocante,as necessário.
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Cris 07/11/2021

Necessário
Cito aqui um trecho da nota da autora: "Bom, se você é branco, como eu, não pode se livrar do privilégio que tem, mas pode fazer bom uso dele. Não diga ?Eu nem percebo a raça!?, como se fosse algo positivo. Em vez disso, reconheça que as diferenças entre as pessoas fazem com que algumas tenham mais dificuldade para cruzar a linha de chegada e crie caminhos justos para o sucesso que acomodem essas diferenças e sirvam para todos. Eduque-se."
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Elô 15/01/2023

Que leitura forte, dolorida e real. Esse livro é uma aula!! A descrição de acontecimentos é tão difícil de lê, em vários momentos senti uma dor quase física por pensar que isso realmente acontece todos os dias, e muitas nós nem percebemos, ou preferimos ignorar. A forma como ela mostra o racismo em pequenas coisas que nos brancos nem percebemos.
Finalizei essa leitura de uma forma totalmente diferente do que comecei. Maravilhoso.
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iara360 22/08/2021minha estante
também gostaria de saber como a Kennedy e a Ruth ficaram. mas acho que o final foi proposital, o livro todo foi sobre mudanças de pensamento, da Kennedy, da Ruth.. e no final, do turk. concordo que ele tinha que pagar por tudo que fez na cadeia, mas ver que ele mudou seu pensamento sobre a superiodade dos brancos foi, pra mim, o motivo desse final. (também gostei da Britney ter um fim trágico, mostra que as ações tiveram consequências e não que td é lindo e os vilões sempre podem mudar, sabe?)


iara360 22/08/2021minha estante
desculpa o textoKKKK acabei de terminar e vim ler as resenhas, ainda tô processando


Kananda 22/08/2021minha estante
Pois então.... Eu até entendo a mudança de pensamento do Turk, só que ele não pagou por quem ele agrediu. Isso me incomodou sabe. A Britney eu gostei sim do final dela, esse plot de "redenção" não me ganha mais kkkkkkk


iara360 22/08/2021minha estante
Realmente, já que ele mudou, poderia ter se entregado e confessado os crimes KKKKKK seria ótimo


Wesley Santos 04/09/2021minha estante
Será que eu li alguma versão estendida?

No último capítulo, narrado por Turk, 6 anos depois, ele conta que Brittany se matou. Então ele se casou novamente e teve uma filha. Essa filha é atendida por Ruth, que parece não reconhecê-lo. Ruth trabalha por conta própria com uma clínica em seu nome. O filho de Ruth, Edison, se formou ou estava se formando em Yale como advogado.





Marjory.Vargas 01/12/2021

“– Você acha que vai chegar um dia em que o racismo deixará de existir?
– Não, porque isso significa que as pessoas brancas teriam que aceitar a ideia de sermos iguais. Quem escolheria desmontar o sistema que as faz serem especiais?”

Ruth Jefferson é uma excelente enfermeira obstetra que acaba passando por uma situação no mínimo constrangedora: um dos bebês recém-nascidos é filho de um casal de supremacistas brancos, que exigem que Ruth não encoste mais no filho deles, só porque ela é negra. O hospital acaba acatando o pedido, mas, no dia seguinte, quando Ruth está sozinha no berçário, o bebê começa a passar a mal e vem a óbito. E Ruth é acusada de homicídio.

Eu comecei a escrever sobre o livro, e quando vi já estava indo pra segunda lauda. E não consegui resumir gente. Não tem como falar pouco desse livro, sabe!? Só digo que é uma leitura muito, muito necessária.

Por diversos momentos me senti desconfortável, não só nos capítulos contados sob a perspectiva do Turk, o pai supremacista branco. Mas também nos capítulos em que a Ruth narrava as situações de preconceito pelas quais ela rotineiramente passava e que as pessoas brancas não enxergam!!!

Esse livro é uma verdadeira aula sobre o preconceito “disfarçado” e o racismo estrutural. Impossível você terminar a leitura e não ficar refletindo. Não só refletir sobre o que acabou de ler. Mas sobre as nossas atitudes, sobre a nossa sociedade, sobre o nosso comportamento.

“Quando eu estava pesquisando para este livro, perguntei a mães brancas com que frequência elas falavam sobre racismo com seus filhos. Algumas disseram que ocasionalmente; outras admitiram que nunca haviam falado sobre o assunto. Quando fiz a mesma pergunta para mães negras, todas elas responderam: “Todos os dias”. Passei a perceber que a possibilidade de ignorar é um privilégio também." (Trecho da Nota da Autora)
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Ricardo 26/12/2022

Racismo... Uma reflexão interessante
Jodi Picoult menciona que este livro levou um bom tempo para ser construído, e eu acredito. As gerações mais novas talvez nem percebam, pois já foram inseridas num contexto mais aberto sobre o tema, e o que para eles é gritante, para as gerações mais velhas, em que hábitos e costumes eram significativamente mais diferentes das atuais, muitas coisas passam despercebidas. E é nesta trama de Jodi que podemos ler, refletir e sentir uma pequena parte disso que para muitos ainda parece tão natural. Uma excelente narrativa, em uma trama muito bem montada. Viva o drama de Ruth para se defender de uma acusação de ter matado um bebê, e o aprendizado de sua defensora pública Kennedy em quão difícil é viver dentro de um racismo estrutural. Abra sua mente e delicie-se!
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Rosângela Presti 15/11/2021

Um ótimo lembrete da importância de dar voz à quem sofre racismo
O livro contém termos técnicos médicos, o que pode dificultar o entendimento da leitura para quem não está familiarizado. Achei uma ótima sacada os capítulos terem nomes das fases do trabalho de parto. É possível mergulhar com os sentimentos das personagens e até mesmo se espantar com suas ações. A duplinha Ruth e Kennedy é um exemplo do que acontece na nossa realidade, é muito tocante como as palavras mostram como é viver sendo uma pessoa negra assim como nos apontam como quem faz parte da "maioria" não enxerga, por ser criado de uma forma que ter certos privilégios passam batido. Muito necessária essa história, nos mostrando que precisamos muito ouvir as pessoas que sofrem com o racismo para em alguma porcentagem entendermos o que acontece e sermos auxiliares nessa luta contra o racismo. Não gostei como as coisas se resolvem no final, acredito que algumas coisas ficaram forçadas e alguns eventos foram muito rápidos. Fora isso, adorei a mistura de obstetrícia, neonato e questões sociais/raciais.
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julia 10/11/2021

nao é um livro facil de ler ? em todos os aspectos. mas muito bem escrito e muito bom também. dificil falar dele mas com certeza recomendo. unico ponto ruim q achei foi os capítulos muuuito grandes
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Bárbara 07/11/2021

De branca para brancos
À primeira vista, incomoda saber que se trata de uma história sobre racismo narrada por uma autora branca. Mas, ao longo da narrativa, a gente vai descobrindo que era justamente esse o propósito do livro: a autora usar de seu privilégio para ampliar o debate sobre racismo para outras pessoas brancas como ela. É uma obra bem direcionada - acredito eu - para aqueles que se consideram progressistas, mas nunca pararam efetivamente para pensar sobre seu papel na perpetuação do racismo.

O livro inevitavelmente tem seus pontos problemáticos, mas eu me apaixonei pela escrita da Jodi Picoult e achei digna a iniciativa dela de se propor a trazer esse tema para compor sua obra.

"Há um incêndio ativo, e nós temos duas escolhas: virar as costas ou tentar combatê-lo. Sim, falar de racismo é difícil e, sim, nós tropeçamos nas palavras - mas nós que somos brancos precisamos ter essa discussão entre nós. Porque assim um número cada vez maior de nós vai ouvir, e, espero, a conversa vai se espalhar." Jodi Picoult, março de 2016.
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paloma 11/01/2022

NECESSÁRIO!!!!!!!
a história que esse livro traz é muito pesada, mas também necessária. ao lê-lo senti um misto de sentimentos: raiva, ódio, indignação, empatia.

a autora é branca, mas ela escreveu o livro tão bem, exemplificou o racismo de forma muita lúcida, eu, como pessoa negra, me identifiquei com as n situações que a ruth enfrenta.

senti muito desespero ao saber que existem pessoas como o turk ? pessoas que acreditam que todos os que não são iguais a eles, são inferiores.

"um milhão de pequenas coisas" é um livro que te faz questionar sobre as injustiças racias, o privilégio branco e a ignorância de alguns. é um livro muito importante e que deve ser lido por todos.
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Fábbio @omeninoquele 15/12/2021

Que incrível!!!
#OMeninoResenhando
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?Digo a eles que não há nada mais egoísta do que tentar mudar a mente de outra pessoa porque ela nao pensa como você. Só porque algo é diferente não significa que não deva ser respeitado.?
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Ruth Jefferson é uma enfermeira obstetra com vinte anos de carreira. Em um dia de trabalho ela se depara com um casal supremacista branco que acabara de ter o primeiro filho, ela não sabe, e faz todos os procedimentos normais depois que uma criança nasce, e no final, o pai do bebê lhe informa que precisa falar com sua supervisora, de cara Ruth não entende o que está acontecendo e até acha que fez algo errado. Mas tudo se mostra depois que conversa com sua supervisora e ela diz que os pais não querem ser atendidos por afro-americanos, que o que ela passou não passa de racismo.
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Afastada de cuidar do bebê por ordem de sua surpevisora que acatou a decisão dos pais da criança, Ruth em um dia de plantão é surpreendida quando se depara novamente com a criança que depois que passa por um processo cirúrgico e está em observação sofre uma parada cardíaca quando ela está sozinha no berçário. Ela hesita, pois foi instruída a não chegar perto do bebê, como resultado, ela é acusada de um crime grave. É presa, o caso se torna a sensação da mídia e entra em ação a defensora pública branca, chamada Kennedy McQuarrie que promete a Ruth livra-la dessa acusação, e a medida que o julgamento avança elas precisam ganhar a confiança uma da outra se quiserem vencer essa disputa.
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Numa narrativa bastante intensa, acompanhamos o julgamento de Ruth sobre três pontos de vista, o dela, de sua advogada e do pai Skinhead, Turk Bauer, e claramente essa ponto de vista foi pra mim o mais difícil de acompanhar pois de cara enxerguei que o casal era movido puramente pelo ódio e era mais fácil transferir a culpa pra outra pessoa do que aceitar a dor pela pela perda do filho.
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O livro conversa sobre questões de raça, privilégios, preconceito, justiça e compaixão nessa trama magistral que não oferece conclusões fáceis, e que se assemelha muito com nossa realidade política atual, quando vemos estampado nos jornais casos de crimes por conta de raça. Essa é uma história que esfrega na nossa cara os privilégios que temos por ser brancos, e é do tipo de leitura capaz de mudar e educar muitas pessoas. E só por isso é uma obra que se torna bastante essencial.
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Podia falar muito mais dessa história, pois desde as primeiras páginas já senti o peso dela em minha vida e das muitas reflexões que faria, mas acho bom deixar pra que vocês tenham a mesma experiência que tive ao ler esse livro, mas devo deixar avisado que os personagens são bastante reais, o que dá esse tom tão intenso à narrativa. Recomendo muito, e por todas as emoções que vivi lendo-o, este livro entrou pra um dos meus favoritos do ano, e me fez querer conhecer mais do trabalho da autora.
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#UmMilhaoDePequenasCoisas #JodiPicoult #VerusEditora #GER
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Janaina Magon 01/08/2021

Resenha
O livro é muito bom, assim como todos os livros da autora, minha preferida, aliás. Confesso que, quando vi que a autora havia lançado mais um livro aqui no Brasil, eu nem quis saber muito da história e já o coloquei na minha lista de próximas leituras, haha.
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Larissa.Giorgetti 21/01/2023

Simplesmente necessário...
Esse é o livro mais difícil de comentar que já li, ele é muito forte, e ter palavras para descrever, para uma pessoa leiga como eu, digo no sentido de não saber fazer resenhas profissionais como muitas pessoas fazem e bem complicado.
Sei dizer que é um livro muito necessário, ele nos faz pensar muito em nossos conceitos e fiquei o livro inteiro pensando como Jodi iria dar um final para um livro assim. Digo que o final foi, pelo menos pra mim, perfeito. Um pouco de uso clichê para um tema tão pesado, porém com a leveza que era necessário depois de tanta porrada, principalmente após a parte 2. Ele nos confronta para pensar no melhor e pior de nós, e no íntimo sabemos que temos que concordar com muita coisa. Pra mim foi perfeito, como tudo de Jodi.
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Yara 30/12/2021

Um milhão de pequenas coisas
Tive uma grata surpresa com esse livro, que peguei em um box promocional da Amazon. Na nota da autora ela traz como foi difícil perder o receio de escrever uma narrativa sobre racismo sendo branca. Acho que ela foi feliz na abordagem, não pagou de sabe tudo e trouxe aquelas pessoas que não se acham racistas por não falaram nada desrespeitoso a respeito, o que ela traz como racismo passivo. E eu fiquei apavorada com a vibe da supremacia branca.
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