Resenhas - O Terceiro Ingrediente

Karoline67 20/02/2021

Muito divertido
Eu achei um conto super interessante e engraçado no final. Amei a Hetty. E amei o quanto a fome, a necessidade e um jantar pode mudar tudo!

Aline 19/02/2021

Gosto muito desse autor. Os contos da Wish tem me surpreendido muito. Estou adorando ler estórias que normalmente não teria contato.

Andressa Popim 22/02/2021

Fofura de conto
O conto narra de forma sucinta a história de como Hetty Pepper conseguiu ingredientes para fazer um ensopado.
É um conto bem fofinho, com romance, desentendimentos e um toque do destino.

Letícia 24/02/2021

Amei
O conto me levou aonde eu menos esperava. Gosto de leituras em que não sei nada da história pois posso me surpreender ainda mais. Adorei a profundidade da escrita que não cedeu a divagações desnecessárias. As descrições foram ótimas, simples e sensoriais, a fome bateu com a descrição do ensopado :-) Fiquei super feliz pelo casal e adoraria saber mais deles, mas ainda não sei como me sentir em relação à Hetty, também queria saber mais dela. Amei a forma irônica dos personagens (principalmente a Hetty, rainha determinada, sensata, irônica e inteligente), como o autor conseguiu estabelecer características e tração de personalidade muito bem definidos em poucas páginas. Espero que a discussão no discord da Wish possa aprofundar esse conto para mim ;-)

Murasakibara12 26/02/2021

O complemento
Na primeira impressão a história é uma narrativa de um romance mediado, a la Disney, mas a construção dos elementos mostra que existe uma metafora com destino, sorte e amor ou corpo, mente e alma (ainda não fui capaz de compreender plenamente)

Elisa.Motta 26/02/2021

Esse é um conto diferente, que não imaginas direito aonde vai dar, mas ele vai se enlaçando e fechando direitinho pros momentos finais. Acho que se pode dizer que mais que um retrato da pobreza, ele é um retrato de humanidade.

Beatriz.Sanchez 27/02/2021

Bonitinho
Um conto bonito, bem curto, com uma narrativa simples. Não é nada surpreendente, apenas mostra (na minha visão) como algumas coisas são fadadas a acontecer e algumas pessoas, a se encontrar.

Gabrielle 01/03/2021

Delicado
A escrita do autor lhe prende do início ao fim desse conto, por mais curto que ele possa ser em cada palavra e ação escrita é refletida uma delicadeza e humanidade aos personagens que lhe faz pensar "porque não tem uma continuação?".

João 03/03/2021

um amor
uma história muito fofa e divertida de se ler, a hetty é uma personagem maravilhosa e super carismática, adorei o conto e recomendo

Hanns 09/03/2021

Cebola??
Hetty é uma personagem cativante justamente pelos motivos errados, pela lábia e pelo excelente clapback, o conto mostra a dificuldade principalmente de mulheres num mundo onde o trabalho é escasso ou pouco reconhecido e como as vezes é necessário ter mais do quê simpatia para conquistar o que é necessário.

O autor demonstra leve xenofobia na escrita e eu acabei levando pro coração falando como latina.

MariBrandão 10/03/2021

Conto bem curtinho e fofo que conta como Betty usou de sua inteligência para preparar um belo ensopado. E também que quando as pessoas precisam se encontrar, elas vão se encontrar!

Hugo. 11/03/2021

Nostalgia
Esse conto foi muito leve de ler e me trouxe sentimentos bons.

Essa história me lembrou muito o meu tempo de faculdade que foram tempos difíceis e era assim mesmo nas repúblicas vizinhas, juntando o que tinha para fazer uma janta mais gostosinha.

A personagem principal lembrou muito a minha vó que quando cozinhava ficava somente focada no preparo e tudo que a gente falava com ela, ela pensava que estava sendo relacionado a comida.

Eu amei muito esse conto me despertou diversas memórias.

vasilisamorozko 14/03/2021

O Que Você Faria Por Uma Cebola?
"Hetty sabia. Tinha aceitado seu papel há muito tempo. Como são escassas as palavras com as quais tentamos descrever uma única qualidade de um ser humano! Quando alcançamos o abstrato, ficamos perdidos. Quanto mais perto da natureza estiver o murmúrio dos nossos lábios, melhor compreendemos."

*

"Quando alguém está cansado, infeliz ou desesperado, a gentileza é mais importante do que qualquer outra coisa."


#49 - Como eu posso amar tanto um escritor tendo lido só uns sete contos dele??

Tanto a literatura descoberta quanto a Editora Wish estão fazendo um ótimo trabalho trazendo esses contos de volta à superfície, muito obrigada mesmo de coração!!

Esse escrito se tornou meu novo fav do momento todos os contos dele eu termino muito feliz/triste/pensativa sobre o final. Nesse eu até pensei que teria que chorar porque depois de Isso não é uma História e aquela paulada nas últimas páginas eu pensei que nunca mais seria feliz outra vez. Mas entretanto, aqui a gente tem um final feliz e que vai fazer você refletir sobre as coisas mais triviais do seu dia a dia.

Gostei bastante, recomendo.


Ps: Se doeu em meus dentes a frase "não aja como um latino"? Sim, por isso as três estrelas. O. Henry como você pode me decepcionar justamente quando eu ia te elogiar???

Coruja 15/03/2021

Mais um conto bem humorado de O. Henry (com que, aliás, inauguramos o ciclo da Sociedade) - que fez-me lembrar de histórias sobre sopas de pedra que ouvi quando era criança. Temos aqui uma narradora faminta e um casal de amantes perdidos que, por uma série de coincidências - e cada um levando consigo um ingrediente - acabam por se entrecruzar, até saciarem mais do que o apetite por um bom ensopado.

Hetty Pepper acaba de perder seu emprego. Com seus últimos centavos, compra uma bela costela, planejando fazer um ensopado que a ajude a se fortalecer antes de sair em busca de um novo trabalho. Mas nem só de carne vive o homem e ela suspira e suspira por batatas e cebolas para completar a refeição. E aí uma de suas vizinhas tem apenas batatas para o jantar, e uma história de desencontros para contar... e a coisa continua daí.

Hetty é uma personagem prática, pé no chão, com ambições e anseios bastante pragmáticos - em contraste com a vizinha artista e o jovem da cebola e seus devaneios românticos. Embora não nos seja mostrado, é certo que o casal há de se acertar, e enquanto isso ocorre, ficamos com a cômica fixação de Hetty no ensopado. No entanto, creio que fica implícito aqui uma fome mais simbólica: uma carência não apenas de alimento, mas de segurança (lembrando que a narradora acaba de ficar desempregada) e de afeto; de relações significativas. Não é à toa que os jovens amantes se conhecem quando a artista tenta cometer suicídio.

Ao destrincharmos os ingredientes do ensopado, o conto torna-se surpreendentemente melancólico. Há mais aqui que a soma de temperos, que a fome e a saciedade de um estômago cheio. Como de hábito na SRL, uma história para se contemplar.

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