Favor fechar os olhos

Favor fechar os olhos Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - Favor fechar os olhos


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MaurAcio.Garrido 28/08/2021

É rápido mas demorado..
Claro que a leitura é rápida, mas o conteúdo é sempre denso...

A conclusão desse livro é de longe o encerramento do entendimento daquilo que foi escrito nele.

Eu particularmente utilizo livros e a leitura em si, como ferramenta. Sempre que termino uma obra, termino apenas a quantidade das páginas, mas nunca encerro o conteúdo absorvido.

Recomendo
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Natasha.Littleton 23/08/2023

Como de hábito do autor, mais um livro curto, mas apesar de curto de muito conteúdo.
Por ser ensaísta, naturalmente, as palavras de Han now convidam a refletir durante a leitura e não nos apresentam uma solução ou respostas mágicas para as perguntas que levanta.
Favor fechar os olhos-Em busca de um outro tempo não é diferente dos demais livros do autor. Quem já leu algum, certamente se apaixonou pela forma de problematizar temas tão atuais e questionar hábitos tão normalizados da contemporaneidade.
Nessa obra Byung fala do tempo e como lidamos com ele de forma tão equivocada que tudo em nossas vidas parece não fazer sentido mais.
Como dito, um livro curto, mas não uma leitura fácil e simplória e sim um convite sincero e honesto a reavaliar o modos operandis da nossa sociedade, do homem, e suas relações com trabalho, telas, consigo e com o tempo. Uma boa introdução ao pensamento desse querido.
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Dani Veiga 01/10/2023

Reflexões sólidas
Leitura rapidinha com gosto de quero mais
O autor teve uma sutileza maravilhosa em pontuar o tempo como metáfora principal.
Fez considerações incríveis com relação a nutrição das relações na era digital, fez uma critica a nossa relação com o trabalho, trouxe uma reflexão importantíssima do tempo do outro.
?O tempo do outro como dádiva, não se deixa acelerar. Ele também se furta ao trabalho e ao desempenho que sempre exige o meu tempo?

?Apenas o tempo do outro liberta o eu narcisista da depressão e da exaustão?.
Jon 01/10/2023minha estante
Leia tudo o que puder dele. Recomendo muito "Sociedade do cansaço" e/ou "a agonia do eros". São especialmente de matar


Dani Veiga 02/10/2023minha estante
Jon muitíssimo obrigada pelas indicações, ja vou iniciar sociedade do cansaço hoje mesmo. Eu amei o autor.


Jon 02/10/2023minha estante
Qualquer coisa fala cmg. Não é todo mundo que lê esse tipo de obra. Me fala as melhores partes. Abraço


Dani Veiga 02/10/2023minha estante
Obaa! Amo falar de livros ?




_Jorgeft 20/03/2023

Adoro isso
Adoro a filosofia de Byung-chul Han... Embora eu não concorde com todos os seus pensamentos, creio que ele exemplifique a minha forma de pensar o hoje. É bizarro como as pessoas querem viver uma vida em um dia e como a positividade consegue se tornar algo tóxico. Livraço, embora curto demais. Queria mais!!
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Juliana 20/12/2022

Gosto demais das reflexões que o Byung-Chul Han faz sobre a contemporaneidade, principalmente sobre os efeitos de como a organização atual do capitalismo afeta a vida psíquica dos sujeitos. O favor fechar os olhos, apesar de curtinho, é bastante denso e traz uma série de problemáticas sobre como levamos o tempo sem conclusões, que wwo uma espécie de processo onde o início se junta com o fim e ajuda a dar significado para nossa existência. A linguagem para descrever nossa relação com o tempo é quase poética e não consegui parar de ler quando comecei.
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jsscmaria 03/09/2023

Um pequeno soco na cara
O livro é pequeno mas gigante nas reflexões. Mais um livro necessário para os nossos tempos. Traz lições que são verdadeiros ?sacodes? sobre a nossa sociedade. Vale muito a leitura.
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André Aquino 26/10/2022

Que difícil!
Segundo contato com a obra de Byung -Chu Han, e que difícil leitura apesar de curta.
É necessário algumas releituras.
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GianL 28/01/2023

Leitura excelente
A obra apresenta pensamentos muito interessantes sobre a sociedade atual e as tantas cobranças que ela nos impõe. O filósofo demonstra, com base em Hegel, a forma como o neoliberalismo construiu a desvalorização do amor.
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Mark.Cardoso 13/10/2023

Fechemos, pois
Meu pós-moderno favorito, propõe uma reflexão acerca da nossa relação com o tempo e o nosso atual consumo ininterrupto de imagens. Ele aponta que nossa produção de sentido depende do conceito de Hegel, o qual aponta que todo racional é uma conclusão. E a produção de sentido acontece quando o início e o fim de um processo são capazes de formar um conjunto narrativo.
Complexo? Talvez. Mas pensa assim: um fato ou uma vivência precisam ter começo-meio-fim para que gerem uma conclusão. E um conjunto dessas “conclusões” formam uma narrativa. Nela é que se dá a produção de sentido — tão cara a nós e nossas neuroses.
Para Han, a fotografia, antes, era uma narrativa em si. A imagem trazia certa musicalidade silenciosa. “As imagens digitais não contam ou falam, mas, sim, fazem barulho” (HAN, 2021). E a nossa percepção, em meio a todo esse zunzunzum, tem se tornado incapaz de concluir qualquer coisa ao zapear pela rede digital sem fim.
Interessante quando ele aponta que a nossa memória, que tem uma estrutura narrativa, está se assemelhando a uma memória virtual, que é um ‘depósito de tralhas’, por estarmos nos entupindo com “todo tipo de imagem e símbolos desgastados, desordenados e mal adquiridos”. E que essa desordem tem prejudicado a nossa produção de sentido — de novo: algo tão caro a nós e nossas neuroses.
Fadigados pela enxurrada de informação, perdemos a capacidade de pensar analiticamente. “Também o pensamento carece de silêncio. É preciso poder fechar os olhos”.
Para o filósofo, o sujeito da sociedade do desempenho tem se tornado incapaz de chegar a conclusões, visto que ele se despedaça sob a coação de sempre ter de produzir mais desempenho. E arremata: “precisamente, essa incapacidade de chegar a uma conclusão e de encerrar conduz ao burnout.”
Por conta disso, eu adorei quando ele construiu o seguinte pensamento: se o tempo se divide entre o tempo de trabalho e o tempo festivo, esse último não seria exatamente um tempo de relaxamento. Não. É um tempo de encerramento e conclusão. Com a festa, se permite que um novo tempo comece. E se o tempo do trabalho (profano) e o tempo do repouso/férias celebração (sagrado) se misturam; se não se pode mais haver um ‘fim de expediente’ como um ritual de véspera do festivo, resta o banal, o cotidiano. E nele mora o imperativo do desempenho.
“Hoje, o tempo do trabalho tem se imposto como ‘o’ tempo. Perdemos há muito o tempo de festa. Trazemos o tempo do trabalho não apenas nas férias, mas também no sono. Por isso dormimos tão inquietamente, hoje” (HAN, 2021).
É por isso que o fim de semana, o happy hour, o repouso, o feriado, o relaxamento não podem ser vistos apenas como um “período de recuperação e regeneração da força de trabalho”. O descanso, o relaxamento, o ócio devem ser vistos como o viver.
Essa é a grande armadilha ocidental no capitalismo tardio: a construção doismilésca de que o nosso trabalho é a nossa identidade, enquanto indivíduo.
É nesse período, fora do trabalho, que nós somos.
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Sthefany211 04/01/2024

Objetivo, interessante, direito.
Sinto que não tive capacidade mental o suficiente pra compreender tudo, mas algumas coisas me fizeram refletir bastante.

"E, em um mundo no qual a conclusão e o encerramento dão lugar a um avanço sem fi m e sem direção, não é possível morrer, pois também o morrer pressupõe a capacidade de encerrar a vida.
Quem não consegue morrer no tempo certo tem de a-cabar [ver-enden] em uma hora inoportuna"
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Jon 22/02/2022

Uma crítica da sociedade atual
O autor defende a tese de que vivemos uma sociedade da performance, sujo resultado é o cansaço e o bornaut. Nessa obra ele aborda a questão do tempo e de compo não dominando mais o tempo e seus momentos o indivíduo acaba preso em um limbo existência cujo fim é a depressão.
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Isabelle Lopes 22/01/2022

Uma breve, porém encorpada, reflexão sobre nossa atual incapacidade de gerir o tempo (o nosso e o do outro), de encerrar um ciclo para - só então - iniciar um novo. De nos resguardar verdadeiramente do excesso de positividade que nos arrasta pelo tempo da sociedade do cansaço ("um imperativo do ser e fazer sempre mais que não permite nenhuma conclusão").

"Hoje, é  necessária uma revolução temporal, que gera um outro tempo, o tempo do outro, que não é  um tempo do trabalho, uma revolução temporal que traga de volta para o tempo o seu aroma".
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Lea.0 01/01/2022

Interessante
Eu acredito que todo o livro te chama para o ler no momento certo. Identifico esse livro como um livro perfeito para se ler nesse momento de início de ano. Ele retrata assuntos como o cansaço, o tempo, e o trabalho em foco, e faz com que a interligação entre esses 3 pontos nos leve a sociedade em que vivemos atualmente, tanto é que é citado no livro o famoso burnout.
Leitura rápida e simples, bruta ao fazer você refletir sobre coisas que parecem mundanas, diárias e obrigatórias ao meu ver.
Foi o meu primeiro livro do Byung e eu gostei muuito da escrita dele.
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Duarda13 10/01/2024

"Feche os olhos e sinta" ? Barbie (2023)
Eu não tenho muito costume de ler livros de filosofia/ sociologia, mas acredito que esse livro tem um fácil entendimento por mais que aborde temos complexos e alguns termos mais difíceis ainda é fácil compreender a lógica do autor e se questionar sobre os debates que ele traz.
Esse não é um livro que eu consiga resumir ou fazer um sinopse adequada sobre tudo que ele aborda. É sim um livro que fala sobre o tempo sobre o que fazemos com nosso tempo sobre o que o tempo significa e como o tempo pode se tornar uma conclusão ou não, mas acho que apenas lendo é que vamos entender como o autor chegou a esse pensamento e como ele faz sentido. Eu definitivamente vou reler esse livro outras vezes, pois acho que posso sempre compreender coisas que não percebi da primeira vez, bem como ter uma melhor compreensão do livro. O livro discorre muito sobre o que é a conclusão e como ela é importante, segundo o autor a conclusão é que produz sentido, eu entendi que a conclusão é aquilo que se complementa ou fecha-se em si mesmo. Entende-se que a narrativa é uma conclusão e assim o tempo narrativo é fechado em si próprio.

Também achei interessante a discussão sobre como as redes sociais e as imagens que a gente vê atrapalham a conclusão e como essas imagens em vez de serem silenciosas são barulhentas impedindo a nossa subjetividade que só é adquirida através do silêncio. Outro capítulo super interessante é o "Tempo de Festa" pois às vezes o nosso momento de descanso é apenas uma extensão do trabalho, mas o tempo de festa é diferente ele é uma forma de conclusão ele deixa que um tempo inteiramente outro comece. Ademais, para o autor é nítido que precisamos de uma revolução temporal e só chegaremos nisso através do Tempo do Outro que nada mais é do que o amor.
Usando as palavras do próprio autor "Aquele que ama morre, de fato, no outro, mas se segue a essa morte um retorno para si", ou seja amar é um ato de conclusão ao significar um abandono de si mesmo. Enfim esse livro traz ideia super interessantes e muito bem trabalhadas é um livro super curto então acho que não demora muito para ler, e eu definitivamente irei ler outros livros do autor pois gostei muito Como ele trabalha suas ideias e pretendo me aprofundar mais no assunto.
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