Pam 03/08/2022
Passado. Presente. Futuro. Escolhas.
Terminei esse livro desde às 15h e tô até agora embasbacada com esse final, com essa trilogia.
Falando de escrita, é visível a diferença de escrita da Jamie, não só desse livro para os livros das outras séries, mas desse Last Riders para os demais L.R, a escrita parece muito mais madura, mais objetiva, talvez a história tenha influenciado bastante.
Okay, vamos a história; Gavin é de longe meu Last Rider favorito, na verdade, das séries que se interligam, ele é o meu favorito, junto com Greer claro.
Esse não é um livro/trilogia fácil de se ler, eu gostaria de ter lido mais devagar, mas no primeiro eu só queria evitar os gatilhos contidos a cada duas páginas e depois, não que a história não prenda inicialmente, é só muito pesada, eu fiquei tão presa que queria saber logo o desenrolar da história. Tanto Ginny, quanto Gavin tiveram histórias sofridas, mas enquanto Ginny manteve a fé em si, nos amigos e naquilo que acreditava, Gavin a perdeu, dor, perda e vingança o consumiam; desta forma temos aqui os dois lados da moeda, suportar a dor, perdendo um pedaço de sua alma, suportar a dor, perdendo um pedaço de sua alma, contudo, mantendo a confiança de que as coisas poderiam melhorar; um aprende com o outro, Ginny aprende que as vezes é preciso enfrentar o passado pra seguir em frente, enquanto Gavin entende que as vezes é preciso deixar o passado pra trás para que se possa seguir em frente. Essa é uma história sobre ser forte, mas que somos humanos e não conseguimos suportar tudo, é sobre seguir um caminho, independente de qual seja, é sobre seguir sozinho ou segurar na mão de amigos, é sobre se manter acreditando ou não, é sobre o processo de se curar, é sobre sentir, não importa o que seja, e mais, é sobre o quão podre uma pessoa pode ser por dentro.
Jamie Begley me tocou profundamente com a história do Gavin e da Ginny. Eu chorei horrores, mas também ri, porque como diz Gavin, Ginny é meio doidinha.