A boa sorte

A boa sorte Rosa Montero




Resenhas - La buena suerte


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Marilia 07/01/2023

Suspense light
Uma boa escolha para iniciar as leituras do ano.

Comprei esse livro totalmente no escuro e penso que foi uma boa sorte ?. É gostoso de ler, tem ritmo, gera expectativas para as páginas seguintes e entrega o que promete.

O livro conta a história de Pablo, um arquiteto renomado que deixa a boa vida para trás e vai parar em uma cidadezinha inóspita sem qualquer justificativa aparente.

Já na largada o leitor percebe que Pablo está fugindo ou se escondendo de algo. Tem um mistério que acompanha o leitor até a parte final do livro e sobre o qual eu criei várias teorias - todas erradas.

O fato é que a história se desenvolve bem, os personagens são cativantes e o pano de fundo é mais do que atual, infelizmente.

O livro traz, em cada um dos personagens principais, uma lente diferente para ver a vida e, para mim, esse é o grande acerto da autora.

É um bom livro. Não é daqueles que conquistam um lugar na memória de longo prazo, mas é uma agradável companhia para o agora.

Eu recomendo :)
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Daf 06/01/2023

Acredito que o que ficará na minha mente sobre A Boa Sorte é seu terço final, principalmente, onde as principais discussões sobre o livro se estabelecem. Me chamou muito atenção o tema da parentalidade: até que ponto os pais e sua maneira de educar e lidar com os filhos sao responsáveis pelo que eles vão se tornar de fato? Essa reflexão do Pablo pelas ultimas páginas foram as partes que mais gostei do livro, e que me fizeram empatizar com essa personagem que cometeu muito erros, mas que tem plena consciência de cada um deles.
Outra personagem que me chamou atenção foi Felipe, e seu capítulo onde fala sobre sua própria finitude e alongamento da vida traz reflexões muito bonitas.
É um livro que se arrasta um pouco ali no meio, e precisa correr na resolução final. Achei interessante a história ser narrada em tempos e pessoas diferentes, dando um ritmo mais ativo pro romance, que se fosse só narrado em primeira ou terceira pessoa poderia ficar maçante.
É uma história que ganha mais pelas reflexões que traz do que pelo plot e acontecimentos em si, e no fim são boas horas de leitura.
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bozô 03/01/2023

Sorte a minha
Apesar de combinar tanto comigo, livros românticos fogem da minha zona de conforto. Ganhei A Boa Sorte de presente e, lendo sobre a autora, a obra, a editora, acreditei ser uma boa promessa e um desafio diferente para mim, como leitora e autora de distopias.
A surpresa, da primeira à última folha, foi deliciosa.
Rosa Montero brinca com palavras como eu nunca vi. A cada página, me sentia mais próxima de Pablo, de Raluca, e da própria autora, que me contava uma história gostosa e cheia de reviravoltas, uma agradável fuga da vida e a promessa de uma reflexão sobre o luto, a vida, a juventude, a velhice, o ser pai, ser humano, o amor.
Raluca tem sorte, sim, e muito mais, mas a grande sorte mesmo foi minha de ter começado o ano com palavras tão quentinhas.
Mais um livro favoritado.
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Karin 03/01/2023

Um livro que trata do total desespero e desesperança, que mostra que não há maneira de fugir dos problemas. E o mais importante, que mesmo nessa situação surge novos caminhos para uma vida melhor, basta deixar a luz entrar e dar o primeiro passo.
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Luca 05/06/2022

Livro sensível, porém não me pegou.
Fiquei a leitura toda aguardando a reviravolta na história, que não veio.
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Achei um livro caro (69,90) pelo que entrega.
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Geisi.Ferla 08/12/2022

Instigante
Um livro sobre recomeço, filhos, amores, desamores e mistérios. Narrativa muito boa que prende o leitor do início ao fim.
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Bia Brasil 29/10/2022

Eu gosto muito da escrita dessa autora, me apaixonei pelo livro "a ridícula Ideia de nunca mais te ver" e precisei conhecer esse novo lançamento, dessa vez voltado para a ficção.

Eu gostei bastante do livro, a escrita dela prende como sempre e a história é interessante. Mas sinto que precisarei reler ele no futuro, porque um livro anterior me deixou em uma ressaca literária muito grande e sinto que, por causa desse bloqueio, não consegui aproveitar essa leitura como deveria.

De qualquer forma, sempre que eu conseguia sentar para ler, era bom! Recomendo!
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Zelinha.Rossi 15/10/2022

Amo Rosa Montero há anos, suas histórias, sua forma de narrar, acho interessantíssimo como ela sempre traz fatos reais para comentar e refletir sobre o tema que a autora trata em cada uma de suas obras (nesta, especificamente, temos a questão da violência doméstica e da influência dos pais sobre o caráter dos filhos). ?A boa sorte? vai entrar para os meus favoritos da autora? Não. É um livro gostoso de ler e para passar o tempo, mas tem seus pontos em que deixa a desejar (especialmente no que se refere ao desfecho). O melhor do livro, para mim, foi descobrir a verdadeira história por trás do desejo de Pablo Hernando por recomeçar a vida em um local totalmente aleatório.

?? é necessário aprender a amar na infância, como se aprende a caminhar ou falar.?

?É preciso afeto para construir um ninho.?

?Quando uma pessoa morre, leva junto um mundo. O sentido de um mundo. [?] Os mortos nunca vão sós: levam consigo um pedaço do universo.?

?É preciso viver com leveza.?

??o único sempre de verdade que existe é o hoje??

?A alegria é um hábito.?
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Ladyce 14/10/2022

Há tempos acompanho Rosa Montero. Das obras publicadas no Brasil li: "A louca da casa", "A história do rei transparente", "Te tratarei como uma rainha", "Muitas coisas que perguntei e algumas que disse", "Histórias de mulheres", "O coração do tártaro", "Instruções para salvar o mundo", e agora, "A boa sorte", este com tradução de Fábio Weintraub. Poderíamos dizer que aprecio sua habilidade narrativa e imaginação. Tenho leituras favoritas entre estes livros mas até hoje nunca me arrependi de dedicar muitas horas às suas criações. Mas "A boa sorte" não irá para a lista dos meus favoritos da escritora.

Assuntos na pauta de Rosa Montero, e aqui não é exceção, têm a ver com a jornada do autoconhecimento. Também encontramos histórias com diversa variantes narradas pelo mesmo personagem de acordo com as necessidades que não são necessariamente mentiras, mas que poderiam ser plausíveis. Rosa Montero sempre nos regala com testemunho das diferentes versões que damos à nossa trajetória de acordo com a audiência ou o momento em que vivemos. E ainda uma vez mais, Rosa Montero mostra ser a maga das imagens, aquele que seduz leitores como se hipnotizados. É certamente capaz de descrever situações, atmosferas, ambientes, absolutamente degradantes de maneira que não choque ou faça o leitor se aborrecer. Há muita arte nisso. A condição humana a preocupa, também merece atenção soluções variadas que seus personagens encontram para sobreviver.

Em geral, seus personagens têm muitas falhas: heróis ou heroínas, bandidos e afins, não importa. Os mundos que cria na ficção são sempre o bas-fond, os bairros pobres, as vidas de esperanças quebradas, de poucos horizontes. Rosa Montero despe seus personagens, desnuda seus motivos, por mais torpes que possam ser; ela nos ajuda a entender que tanto o mais bem aquinhoado quanto os menos dotados trilham caminhos semelhantes. O resultado, positivo ou não, depende exclusivamente de seus esforços. Ela não protege nem a eles, nem a nós, leitores. Passa ao leitor uma realidade frequentemente sombria, povoada por pessoas com propósitos obscuros, ambientes sujos, razões de vida torpes e muitos inocentes enrascados no aguardo de vida melhor. Mas ela é consistente, pois há sempre o lastro de fé, de possibilidades vindouras em sua narrativa. Há aquele que sobrevive que se amolda, que consegue passar a perna na crueldade humana.

"A boa sorte" tem todas esses traços comuns à obra de Rosa Montero. Temos um homem bem sucedido amargando culpa, uma mulher bonita e maltratada à beira de imaginar-se sem possibilidades de amor e de formar uma família. Bandidos de todos os jeitos, sempre pensando em querer algo mais, inconformados com a vida. E no entanto, este livro não me satisfez.

Deixe-me ser clara. Continuo a apreciar a imensa criatividade de Rosa Montero. Ela consegue surpreender sempre; criar personagens fortes, inesquecíveis, cujas lutas e dores acompanhamos com o coração nas mãos. Nos oito livros dela que li, não pareceu haver limite na engenhosidade de suas tramas, nem nos mundos criou. Na verdade, sempre tenho a impressão de que estou a ver, sentir e observar um mundo paralelo com clara semelhança àquele em que vivo. Isto é uma arte. Mas o que não me agradou em "A boa sorte", foi a sensação no final de que havia necessidade de um fechamento específico, quando personagens precisam ser contabilizados; a vida, inóspita detalhada na narrativa necessita realmente de um ponto final para cada personagem? Com um fechamento um tanto hollywoodiano onde tudo se resolve, ficou um gosto de agrado ao mundo editorial. Além disso, a narrativa, no último terço do livro, veio recheada com frases de edificação ou conselhos aquém da imaginação da autora: “para encontrar um sentido para a morte, é preciso antes encontrar um sentido para a vida“; “o inferno está aqui, somos nós“; “muitas vezes a vida consiste em escolher o mal menor”; “a alegria é um hábito“. Deixou em mim a sensação de manual de vida, que me desagrada bastante. Continuo, no entanto, a achar que Rosa Montero é uma escritora que deve ser lida. Até hoje ela dá muito mais a nós leitores, do que muitos outros contadores de histórias. Três estrelas, de cinco no máximo.
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DêlaMartins 21/08/2022

Mudanças repentinas, às vezes, necessárias
Dica de uma conhecida, é meu primeiro livro de Rosa Montero, adorei! Leve, que nos coloca a pensar que a vida, apesar de tudo, sempre pode ser boa - depende de atitudes, de expectativas e de como enxergar tudo.

Pablo, um arquiteto talentoso e famoso, resolve fugir de tudo, de uma hora para outra. Quando passa de trem por uma cidade pequena, feia e decadente, vê um conjunto habitacional também feio e decadente, com sacadas voltadas para a estação e, do nada, resolve comprar um apartamento ali, onde passa a viver. Em Pozonegro (a cidade feia), conhece Raluca, uma mulher simples, que tem uma história complicada e é caixa do único supermercado do lugar. Ela é uma mulher prática, alegre, que sempre está disposta a ajudar aos outros. Nessa "vibe", arruma um emprego de repositor para Pablo, no mesmo supermercado, passando a fazer parte da vida dele.

A história dos personagens nos é contada, com algumas surpresas e fatos inesperados. Outros personagens secundários e importantes, desconfiados ou não, amigos ou não, sócios, pessoas boas e ruins, fazem parte da narrativa.

Pra mim, foi uma reflexão sobre a necessidade que muitos têm de escapar de suas próprias vidas, buscando alternativas para melhorá-las, às vezes, sem se dar conta de que estão fazendo isso.

Li numa resenha que a autora definiu o livro como um ?thriller existencial, sem assassinatos e muitos mistérios?. Devorei, adorei e favoritei a narrativa.

Recomendo.
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Aline | @42.books 10/07/2022

Rosa Monteiro nunca me decepciona. Outro livro de ficção muito bem escrito e desenvolvido. A leitura flui, contando uma história profunda sobre segundas chances, família e amor. Adoro como a autora mistura ficção com realidade e desenvolve personagens que são bastante humanos e palpáveis. Nunca tinha lido nada com a história que esse livro me entrega, é isso me deixou bastante pensativa pós leitura.
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Ricardo.Sena 29/06/2022

Boa sorte
Raluca, uma romena de 39 anos, falastrona, sexy e com um olho de vidro - quase personagem de Almodóvar - é a força (da natureza) dessa obra menor da escritora espanhola Rosa Montero.
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Raluca vai transformar a vida de Pablo, o arquiteto bem-sucedido que foge de seu passado e se esconde em Pozonegro, uma cidadezinha cinza e caindo aos pedaços.
.
Escrito durante a pandemia, o livro parece mais encomenda do que resultado do talento da autora. O leitor perde com a ausência do estilo experimental de Montero, aqui embaçado por um desejo de abordar vários temas - há tiro para todos os lados - e por um vilão primário com elucubrações infantis em primeira pessoa. Não que A Boa Sorte seja ruim, longe disso, mas nada acrescenta à reflexão sobre recomeços e o bem e o mal. Uma pena.
.
Quer conhecer a autora? Comece por A Louca da Casa.
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Aylane Nunes 27/06/2022

A boa sorte depende dos caminhos escolhidos?
O romance da autora espanhola Rosa Montero mostra ao leitor que certas escolhas podem refletir em consequências no destino.
O protagonista escolhe um caminho diferente do planejado e acaba tendo de começar do zero em um lugar que ele passa a conhecer outras pessoas, a fim de fugir do seu maior segredo, sua maior decepção. Acaba se envolvendo em um romance inesperado e com isso tenta lidar com situações que a colocam em perigo.
Gostei da leitura em geral mas senti que faltou explorar mais a relação familiar.
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Danusa 27/06/2022

Leitura rápida!
"A boa sorte" foi o livro que me tirou da ressaca literária que já durava uns meses. A leitura é fluída, que prende o leitor e finaliza sem deixar ponta alguma.
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