Fredric, William e a Amazona: Perseguição e Censura aos Quadrinhos

Fredric, William e a Amazona: Perseguição e Censura aos Quadrinhos Jean-Marc Lainé...




Resenhas - Fredric, William e a Amazona: Perseguição e Censura aos Quadrinhos


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Nanda Lima 06/05/2021

Surpreendentemente... mediano
Um quadrinho que traz informações importantes, surpreendentes até, mas com uma narrativa que achei extremamente engessada e uma arte realista, mas meio sem alma, sabe? Parece que ele está desenhando bonecos realistas, e não pessoas de carne e osso.
Não é um mau gibi, mas em um ano com tantos lançamentos relevantes, seus defeitos saltam mais à vista.
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Franklyn.Jeferson 11/05/2021

Me surpreendi com o aprofundamento histórico da vida deste psicólogos que tiveram papel tão importante no mundo dos quadrinhos! Uma leitura imperdível para os amantes da 9° arte!
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Denaldi 13/05/2021

Assunto interessante mas desenvolvimento mediano
Já faz um tempo que tenho me interessado pela história dos quadrinho. E, conhecendo o que foi o Comics Code Authority, fique intusiasmado com esse quadrinho.

Resumidamente é mostrado uma perspectiva histórica do que acontecia nos EUA à época, o que levou à criação da Mulher Maravilha e também ao código de auto censura do mercado. Bem como o trabalho contra os quadrinhos do psiquiatra Fredric Wertham.

Isso tudo é interessante mas achei o roteiro fraco e superficial no modo como o assunto foi abordado. Não sei se isso se deve ao fato de já ter lido várias vezes sobre o assunto em diferentes oportunidades.

A arte também não me chamou muito a atenção. A representação da cidade e paisagens são muito boas, mas as pessoas em vários momentos são estranhas e estáticas.

Até o momento esse foi o quadrinho mais fraco que eu li do PN.
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Doug 18/05/2021

Fraquíssimo
Um quadrinho completamente esquecível.

Péssima narrativa (saltos de tempo absurdos e sem lógica), péssimo roteiro (impossível criar empatia por qualquer personagem) e ilustração fraquíssima (a falta de cores é pretexto e os personagens são todos duros, com anatomia esquisita e todos parecidos).

Só não é pior pq é um período importante para os quadrinhos, entretanto, assim como é apresentado nos extras da HQ, poderia ser feita uma matéria de revista ou podcast sobre o dito período. Desta maneira, todos economizariamos tempo e eu economizaria meu dinheiro.
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Ligia.Edgleisy 21/05/2021

Bom
Achei muito interessante como a história é abordada, mas as letras são muito pequenas e isso acaba dificultando a leitura.
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Flavio - @geekcorp303 22/05/2021

Aqui vemos a disputa entre 2 homens que tinha pensamentos diversos em relação aos impactos dos gibis na vida das crianças na década de 40/50, um era totalmente contra os tipos de histórias que estavam circulando e o outro criou a Mulher Maravilha o que trouxe muitas meninas a consumir esse tipo de arte que até aquele momento era praticamente dominado por homens, mas quando surge o Comics Code Authority que veio para censura os gibis e com isso quase causou a ruina desse mercado.

A arte do Thierry Oliviernas é linda toda em preto e branco e só com alguns quadros coloridos, o roteiro é do Jean-Marc Lainé como é uma história baseada em fatos, se você não conhece minimamente o que aconteceu pode te deixar um pouco confuso do que está rolando, não é uma leitura voltada exatamente pro entretenimento e diversão, ela é pra quem deseja conhecer mais sobre o que aconteceu na época da censura dos quadrinhos, mas vale muito a pena!
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Vania.Cristina 07/10/2021

Gostei, mas...
O tema me interessa bastante. Gostei da obra não estabelecer herói ou vilão, uma vez que os dois personagens principais possuem muitas camadas. Também gostei que a obra não facilita para o leitor, mas o instiga a pesquisar mais, para entender melhor. O traço em alguns momentos me pareceu excessivamente rígido, o que pra mim foi desconfortável, e talvez a intenção tenha sido essa mesma. A obra mantém o tempo todo um certo distanciamento, sem aprofundar os sentimentos envolvidos em tantas questões delicadas que aparecem no texto e no traço. Todas essas escolhas me fizeram sentir falta de uma certa dose de paixão na obra, e de mais emoção. Não que a emoção não esteja lá... ela aparece em vários momentos: no descontentamento da esposa do Marston, nos pesadelos de Wertham, mas passamos muito rápido por tudo isso. Acredito que seja uma obra que precisa de leituras de apoio e de releituras.
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Paulo 31/10/2021

Em Fredric, William e a Amazona, Jean-Marc Lainé e Thierry Olivier narram a biografia de duas influentes personalidades na indústria dos quadrinhos: Fredric Wertham e William Moulton Marston. Um deles escreveu um livro que quase acabou com os gibis nos Estados Unidos. O outro ajudou na expansão inicial da indústria trazendo milhões de garotas para o gênero dos super-heróis. O primeiro é o psiquiatra alemão Dr. Fredric Wertham, autor do infame Sedução do Inocente, onde sugeriu que os quadrinhos eram perigosos para as crianças. O segundo é o multifacetado William Moulton Marston, psicólogo americano inventor do detector de mentiras criador da Mulher-Maravilha e estudioso do potencial educacional dos quadrinhos. O primeiro, com suas teorias inspiradas em Freud, de quem foi discípulo, influenciou à criação do Comics Code Authority, em 1954, ferramenta de autocensura que passou a cercear o conteúdo das histórias em quadrinhos, o que quase arruinou o mercado norte-americano de HQ. O segundo, ao colocar uma mulher como protagonista das histórias, expandiu a indústria e atraiu o público feminino para um universo até então quase exclusivamente masculino.

Para contar essa história, os autores usam a técnica da biografia paralela, em que as vidas de duas pessoas são contadas ao mesmo tempo, num narrativa que os compara, ainda que os dois personagens em momento algum cheguem a se encontrar de fato. A HQ é dividida em quatro capítulos, e cada um desses períodos acompanha a vida desses personagens durante os anos de 1922 e 1956, e não é contada como uma história linear, em que alguns fatos levam a outros que levam a outros que levam a outros. Ao contrário, a narrativa é picotada, pois o que temos são cenas isoladas de um e de outro personagem, com saltos de tempos o tempo inteiro, de forma que cabe ao leitor completar o que ocorre entre uma cena e outra. Ou seja, exige do leitor um certo background para entender o material por completo: se você não conhece minimamente o que aconteceu no período em que se passa a história e na vida dos personagens, pode ficar um pouco confuso durante a leitura.

De certa forma, essas escolhas me deixaram com a impressão de ausência de construção de uma história, como se a obra fosse meramente uma lista de fatos relevantes da vida de cada um, além de deixar difícil criarmos empatia por qualquer um dos personagens. Além disso, parece que as 92 páginas do álbum foram pouco para dois personagens tão complexos e para a história contada, simplificando demais o contexto do surgimento da ferramenta de autocensura. Infelizmente, há uma moda de condenar o Comics Code Auhority e jogar a culpa toda da sua criação em Wertham. Porém, o contexto de seu surgimento é muito mais profundo, e envolve uma série de atores, sendo fruto de um período permeada pelo clima fervilhante e paranoico do Macarthismo.

A arte de Thierry Olivier me agradou, remetendo aos quadrinhos underground, e trazendo um aspecto retro dos anos 1930 a 1950, casando muito bem com a proposta da HQ. Porém, o estilo de Thierry é próprio, com cenários e paisagens muito bem desenhados, mas personagens estáticos e engessados.

Um grande acerto dessa edição é que há vários extras que servem para contextualizar a trajetória dessas pessoas.

No fim, a obra exprime mais de 30 anos em pouco mais de oitenta páginas, e a sensação é a de ser uma HQ pra quem já conhece muito sobre a história desses personagens, só um "melhores momentos". Mas ainda assim, Fredric, William e a Amazona é bastante eficiente em montar um panorama dos acontecimentos e da vida destes personagens, servindo como um ótimo incentivador para o leitor pesquisar mais sobre o período.
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Bruna - @libros.et.libri 23/11/2021

Um bígamo, um psicologo forense e a origem da Mulher Maravilha!!!!
Acompanhamos momentos chaves da vida de dois homens que impactaram de maneiras diferentes o desenvolvimentos dos quadrinhos no EUA. O Dr. Fredric Wetham e o pscicólogo William Marston.

🩺O Dr. Marston era um bígamo, que mantinha em sua residência a família com a mulher e com a amante. Foi o desenvolvedor do polígrafo, e em 1922 o apresenta para que possa ser utilizado nos tribunais. Já em 1928 começa a utilizá-lo para entender as preferências do público em Hollywood.

🩺Já o Dr. Fredic era um especialista em psicologia forense, que mantinha correspondência com Freud. Ele afirmava que o contexto social é determinante para a psique humana, e por isso considerava o poligrafo charlatanismo, pois a pressão sanguínea não poderia precisar as respostas dos pacientes.

💥Em 1941 com o objetivo de atrair as jovens leitoras Marston cria a mulher maravilha, uma heroína que simbolizava a força das mulheres.
Enquanto isso o Dr. Fredric passa a entrevistar as crianças para ver suas opiniões e o que absorvem dos quadrinhos e a influência que exercem sobre elas. É dessa maneira que em 1954 é aberta a comissão que iria julgar os possíveis efeitos dos quadrinhos policiais e de super-heróis sobre as crianças, que culminaria na criação do Comics Code Authority.

Apesar de Fredric ser considerado um conservador retrogrado em relação aos quadrinhos, ofereceu acompanhamento psicológico a ex-combatentes negros e à famílias pobres no Harlem.

📰Além dos dois personagens principais podemos observar também em várias cenas a Banca de Jornal, que é sensível às mudanças da sociedade e em suas prateleiras podemos ver a evolução do mercado.

O estilo da HQ é diferente das atuais, sendo profundamente inspirado no EC Comics

site: https://www.instagram.com/libros.et.libri/
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Armando.Edra 12/01/2022

Um tema interessante com um desenvolvimento medíocre
A censura aos quadrinhos de super-heróis é um tópico que muito me interessa e por isso, eu tinha expectativas elevadas em relação à Amazona. Infelizmente, elas não foram alcançadas.

A obra cria uma gangorra narrativa, em um momento ela te mostra a história de Fredric Wertham, um renomado psiquiatra opositor aos quadrinhos que instigavam a violência na sociedade (principalmente em jovens), e do psicólogo William Marston, inventor do detector de mentiras e da Mulher-Maravilha.

O problema é que essa gangorra dá uma sensação de vazio em determinados momentos. O início da obra é truncado, somente quando a icônica heroína é criada que a trama passa a seguir um ritmo mais fluído.

Sem contar que 92 páginas não são o suficiente para abordar, de forma mais abrangente, as particularidades do período retratado. Vale a leitura, mas fica a ressalva de que não é uma obra definitiva sobre o tema da censura aos quadrinhos.
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Nessa 02/03/2022

Para curiosos
HQ conta de onde surgiu a censura aos quadrinhos nos anos 50. Interessante a título de curiosidade. Tem uns extras interessantes . Mas é bem por cima não tem grande profundidade
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Nenequest 01/04/2022

Complementar
Um ótimo complemento para entender mais sobre esse período obscuro que nos perdura ate hoje. Recomendo caso interesse sobre o tema.
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Bruno Henrique 26/08/2022

O Tema do quadrinho é muito interessante e as decisões lara contar essa história também. Mas a narrativa é muito apressada e da impressão de superficialidade e deixar muitas lacunas. Serviu para me deixar curioso e ir atras de mais informações sobre o assunto tratado
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Gabi 05/11/2022

Interessante
Boa leitura, achei que as informações foram passadas de forma meio desconexas no início, mas depois melhorou bastante.
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Willian 23/03/2023

Uma Boa Base
Demorei um pouco pra entrar na narrativa mas depois fluiu bem, é um bom material de começo, e sem palavras para o material bônus que foi bem enriquecedor.
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