Paris é para sempre

Paris é para sempre Ellen Feldman




Resenhas - Paris é para sempre


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Max 23/03/2023

Para sempre, para o bem e para o mal...
Tema complexo, uma francesa vivendo em Nova York no pós guerra, convivendo com fantasmas do tempo em que vivia em Paris com sua bebê, sob a ocupação nazista. Os diálogos mordazes, a tensão das lembranças, a culpa do presente perpassam todo o livro.
O livro trata de julgamentos, o do pior, sobre nós mesmos. O quão duros podemos ser sobre nossas decisões. A complexidade disso tudo é perceber que em meio à essa lama moral, ao medo mortal, há dignidade, honradez e algum escrúpulo. Somos humanos...
Recomendo!
Regis 23/03/2023minha estante
Ótima resenha, Max.
Suas leituras sempre me apresentam novos autores.


Max 23/03/2023minha estante
Obrigado, Regis!?
Suas leituras também me inspiram sempre!


Débora 24/03/2023minha estante
Adoro suas resenhas, Max!!!??


Max 24/03/2023minha estante
Obrigado, Débora!?


@_leandropaixao 26/03/2023minha estante
Ótima resenha Max ??


Max 26/03/2023minha estante
Obrigado, Leandro!?




Di Sanctis 11/08/2021

É possível recomeçar a vida e enterrar para sempre o passado?



Para milhões, ser judeu tornou-se uma maldição, mas para Charlotte e sua filha, tornou-se uma salvação...

Eu amo romances e ficções históricas, e fico fascinada quando autores conseguem trabalhar tão bem o tema, trazendo aspectos pouco retratados e personagens com características tão reais, repletos de incertezas, dúvidas e segredos.

Até que ponto você deve se culpar por ter sobrevivido? Alguém pode de fato ser 100% mau? É possível se arrepender após cometer atos cruéis? Sua fé ou ausência dela deve definir quem você é?

Essas reflexões sobre os valores são o ponto alto da trama e a lição sobre resiliência, um exercício que todos deveriam experimentar vez ou outra.⁣
É uma leitura que vai te fisgar facilmente.

#TheRedVulcan

site: https://www.instagram.com/p/CSNP9BFF3He/
Thais645 11/08/2021minha estante
Excelente resenha.


Di Sanctis 11/08/2021minha estante
Obrigada, Thais ??




Renata 02/09/2021

Diferentemente de outros livros que li ambientados na Segunda Guerra, "Paris é para sempre" é um livro mais focado nos traumas dos personagens.

Por isso, não é aquela leitura pesada que relata com detalhes os horrores da época.

O livro se passa nos anos 1950, en NY, e em Paris, durante a segunda guerra. Assim, vamos entendendo muitas das decisões dos personagens.

Gostei da leitura e achei a história bonita, mas senti que faltou um algo a mais.
Maria Izabel 03/09/2021minha estante
Já tá na minha lista


Maria Izabel 03/09/2021minha estante
Com certeza vou ler




Francielle 13/07/2022

Que livro sensacional. Paris é para sempre é um livro muito diferente do que normalmente os livros da 2a Guerra Mundial são. Não nos conta sobre heroismo, muito menos coragem, mas sim sobre o a culpa de quem sobreviveu, e como 10 anos depois da guerra os traumas do que elas tiveram que fazer para conseguir esse feito ainda estão presentes e afetando a vida cotidiana. E, o mais interessante, nessa história Charlotte e sua filha não fogem dos alemães mas dos franceses, o que é curioso, não? Vingança livre
DANILÃO1505 21/07/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Bru Fátima 13/04/2021

Uma personagem ?não heroína?, uma trama envolvente
Paris é Para Sempre alterna entre a Paris do tempo da guerra e a Nova York dos anos 1950, contando a história de Charlote que a beira da Ocupação, dá á luz a sua filha

A trama tem todo um contexto literário em Paris, é ambientada em uma livraria na qual Charlote trabalha e atualmente ela é uma editora em NY . Apesar do contexto pesado da Segunda Guerra Mundial, é uma leitura fluída. Explana de forma breve a miséria, as execuções públicas, a excassez de todo e qualquer recurso e o medo e incerteza do amanhã.

Diferente do que costumamos ler, Charlote não é uma heroína, não faz parte da resistência ou trabalha como espiã. Ela é uma mulher comum que pela filha, por sobrevivencia e solidão se envolverá em um romance arriscado e fadado ao fracasso.

Fiquei tensa com o romance, era impossivel não esperar a desgraça eminente. E mesmo após 10 anos do fim da Ocupação, Charlote ainda carrega a culpa pelas escolhas e omissões que fez naquela época. O passado ainda não se fechou, ela ainda não sabe quem é, um ciclo inacabado.

Fiquei bastante comovida e em momento algum fui capaz de julgar as escolhas dela, compreendo a sentimento de culpa, mas no lugar dela teria feito as mesmas escolhas talvez. Só não aprovo as escolhas pós guerra e o envolvimento amoroso, achei conveniente. Porém, acredito que isso ficou muito delineado na história.

Ela ainda tem muito que se descobrir e voltar as origens pode ser a melhor decisão. Enfrentar os fantasmas do passado e exorcisa-los de vez, antes de seguir a vida . Espero muito que tenhamos uma continuação dessa história.
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Dani @oslivrosdadani 09/05/2021

Paris é para sempre
Nada é exatamente o que parece neste romance histórico ambientado na Paris ocupada durante a Segunda Guerra Mundial e no mundo editorial de Nova York dos anos 1950.
 
Charlotte Foret, proprietária de uma livraria parisiense, dá à luz sua filha, Vivi, dias antes da invasão do exército alemão em 1940. Sozinha, nos quatro anos seguintes, sobreviver significa fazer malabarismos com a escassez de comida, sabão e moralidade. Em desespero, Charlotte aceita a ajuda de um salvador improvável, e sua vida muda para sempre.

Charlotte não é vítima. Ela é uma sobrevivente. Mas a verdade sobre o que aconteceu em Paris é algo que ela sabe que nunca poderá compartilhar com ninguém, incluindo sua filha. Será que deixar Paris para trás possibilitará escrever os próximos capítulos de sua vida?
 
Com uma escrita altamente cativante, Ellen Feldman nos apresenta uma visão diferente através da perspectiva de uma mulher sobrevivente da guerra. A narrativa intercala entre a história da Segunda Guerra Mundial e a guerra particular de Charlotte uma década depois, quando ela e Vivi estão morando na cidade de Nova York. Agora a jovem atua como Editora, mas ainda se sente culpada por suas ações durante o período de guerra.
 
Paris é para sempre é uma leitura intensa e emocionante na mesma medida, em ritmo acelerado. Com histórias impregnadas de angústia e sofrimentos reais. E com uma trama muito bem intricada que mantem o leitor envolto durante toda a leitura.

Talvez a forma reservada de Charlotte em decorrências aos fatos por ela vivenciados, não permita que o leitor se aprofunde de maneira detalhada em sua vida. Mesmo assim eu confesso que criei uma grande empatia pela personagens  e seus dramas.
A obra aborda incisivamente a questão da moralidade no que tange a mulher, muito presente nos tempos descritos, mas ainda existente nos tempos de hoje. O que me trouxe muitas reflexões.
 
Um livro que surpreende em suas reviravoltas. E que deve ser incluso na lista de leituras, em especial daqueles que acreditam que o tema já tenha sido bem explorado. Pois estes terão uma experiência ainda mais satisfatória.
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Bia Brasil 17/05/2021

Livro incrível
Eu não sei o que esperava quando comecei essa leitura, mas termino ela com a comprovação ainda mais certa de que não sabemos nunca a história completa de alguém e precisamos sempre nos lembrar disso.

O que Charlotte, a protagonista, vive durante os anos de ocupação nazista na França, nos dá a visão de pessoas que não costumam ser lembradas na história.

É uma leitura muito fluída e que te prende até o final. Gostei muito, principalmente por ter feito eu conhecer um lado da vida de quem vive durante uma guerra que eu não conhecia.
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Maria Eduarda 26/05/2021

Um livro incrível, que foge dos estereótipos da mulher heroína e que mostra um diferente ponto de vista para os sofrimentos dos franceses durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial.
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Bookster Pedro Pacifico 16/06/2021

Paris é para sempre, de Ellen Feldman
Quando pensamos em livros sobre a 2a Guerra, logo nos vêm à cabeça histórias que se passam nos campos de batalha ou em campos de concentração nazistas. Mas, no caso de “Paris é para sempre”, a autora cria uma narrativa mais focada nos traumas gerados pela guerra, isto é, em um período em que o conflito persiste apenas dentro das pessoas que vivenciaram dias tão violentos, o que faz da leitura muito interessante.

As personagens principais da obra são Charlotte e Vivi, mãe e filha que vivem em Nova York da década de 1950. Charlotte trabalha em uma editora e em seu dia a dia ainda surgem resquícios do tempo em que viveu na Paris de ocupação alemã. Vivi, por sua vez, nasceu logo antes de a 2a Guerra iniciar e, por ser filha de judeus, precisou ser criada em condições dificílimas, em que os recursos eram escassos. E para piorar, Charlotte teve que criar a filha sozinha, em virtude da morte do marido em combate, e fez de tudo para conseguir conciliar o seu trabalho em uma livraria parisiense com a segurança de Vivi.

E essa luta pela sobrevivência em tempos tão difíceis se torna ainda mais tumultuada com a chegada de um novo personagem nessa história, que passa a despertar sentimentos conflituosos em Charlotte. Até onde a culpa iria perseguir a personagem? E será que vale tudo quando o assunto é assegurar o bem-estar de um filho?

Alternando entre Nova York dos anos 50 e Paris ocupada pelos nazistas, Ellen Feldman constrói uma bonita e intensa história entre os impactos da guerra na vida de mãe e filha. É a história de pessoas comuns, e não heróis de guerra, que tentavam levar vidas normais depois de viverem traumas irreparáveis.

Apesar da tristeza dos dias retratados, “Paris é para sempre” é um livro muito gostoso de ler, que consegue envolver o leitor nos questionamentos apresentados pelos personagens. Por fim, vale dizer que senti um pouco de falta de aprofundamento nas relações amorosas criadas pela autora, o que dificultou em alguns momentos que eu me envolvesse com a narrativa. De toda forma, é um livro que vai agradar muitos leitores!

Nota 8,5/10

site: http://instagram.com/book.ster
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Raquel1529 25/06/2021

Uma história emocionante sobre resiliência e sobre os efeitos de um período sombrio.
A leitura começa um pouco arrastada, mas conforme vamos descobrindo mais sobre a história de Charlotte e Vivi, fica quase impossível de largar.
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May 30/06/2021

Alternando entre Paris durante a segunda guerra mundial e Nova York dos anos 50, acompanhamos a vida de Charlotte e sua filha Vivi. Charlotte era mais uma moradora de Paris que viveu de modo cotidiano durante a segunda guerra mundial, ela tomava conta de uma livraria, e aos poucos viver no meio do caos se tornou quase impraticável e para aplacar a fome da sua filha ainda bebê, ela abriu mão da sua própria alimentação e fez coisas da qual mesmo depois de anos continua se culpando. A maternidade nessa história é muito forte, da para sentir o quanto à personagem fez tudo e faria mais pela sua filha. A premissa até parece simples e mais uma em meio à tantas histórias sobre a segunda guerra, mas a parte sentimental dessa história é profunda e cheia de ramificações. Com delicadeza e com intensidade, a autoa nos mostra os conflitos internos das personagens, com religião, amor, culpa, e a Vivi se destaca muito nessa história, pois ela é uma adolescente diferente das outras e quer descobrir seu passado, já que quando viveu na guerra era muito pequena para se lembrar. Outra coisa digna de nota nessa historia é que tem um personagem com deficiência, e apesar de não ser o principal ele é recorrente na história e o mais incrível é que ele é retrado de uma forma que geralmente não vemos nos livros. Tudo nessa leitura é de uma intensidade enorme, e apesar do assunto pesado não conseguimos parar de ler e por isso a leitura flui muito. A autora consegue nos fazer apegar aos personagens, e por isso a despedida deles chega a ser triste. Enfim, sem dúvidas é uma leitura que indicarei para todos.

"Só um idiota tentaria apagar o passado. A única esperança era montar guarda contra ele."

Gatilhos: Fome, estupro
+16

site: https://www.instagram.com/soumlivro/
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Evelize Volpi 03/07/2021

Para quem gosta de livros sobre a temática Segunda Guerra Mundial, ocupação dos países dominados, este livro trás uma perspectiva e um olhar diferenciado.
Gostei muito dessa leitura.
Recomendo...
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Cris 20/07/2021

Paris, guerra e romance
"E o que está conseguindo com isso é um meio-termo. Em grande parte, a vida é isto, infelizmente. Ou, talvez, felizmente. O mundo não é preto e branco. É uma paisagem cinzenta e cheia de sombras." Pág. 36

O livro nos conta a história de Charlotte, uma francesa que vivia em Paris durante a Segunda Guerra Mundial.

Charlotte e sua filha Vivi - na época, uma recém nascida, conseguiram sobreviver à Guerra nos terríveis anos de ocupação nazista na França.

Mas a que custo conseguiram chegar vivas ao fim desta Guerra? As consequências para a vida destas duas mulheres, nós vemos nos capítulos que mostram as duas morando nos EUA, dez anos após o fim da Guerra.

Gente, este livro tem um pano de fundo histórico sobre um dos períodos mais tenebrosos da humanidade, que foi a Segunda Guerra. Eu nunca me canso de ler histórias que se passam nesta época, mas se você acha que este livro é "mais do mesmo" vai se surpreender.

Em primeiro lugar, eu nunca tinha lido nada sobre a perspectiva francesa da história. E fiquei bem impressionada com os acontecimentos na França, e também curiosa pra ler mais sobre esta parte da história.

Também preciso destacar aqui um ponto importante que a autora destaca no livro sobre como as mulheres eram vistas e tratadas durante e após a Guerra e nos faz questionar o que faríamos se estivéssemos no lugar da Charlotte.

O livro também fala muito sobre maternidade, segredos, perdão, pré-julgamentos e a culpa que sentem os que sobrevivem a eventos traumáticos. E é um livro que fala muito sobre... livros! Já que se passa em uma livraria na França e em uma Editora nos EUA.

Achei a escrita da autora muito agradável, fiquei imersa na história. Ela não apela para o sentimentalismo apesar do teor dramático da história. Os personagens são bem humanos com suas imperfeições, e mesmo assim, senti muita empatia por eles.

"Mas então, com tudo o que anda acontecendo, com a luta constante pela sobrevivência, descobre que cada vez menos consegue se lembrar de como as coisas costumavam ser." Pág. 96


site: http://instagram.com/li_numlivro
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Biblioteca Álvaro Guerra 08/02/2024

Ele pergunta num francês fluente , mas com sotaque, se ela se incomoda que ele dê uma olhada .Ela mantém a cabeça baixa , os olhos focados nas palavras ininteligíveis , e balança a cabeça de um jeito reservado .Ele começa a vagar pela loja ,pegando livros nas mesas , nas prateleiras , folheando-os, colocando-os de volta . Ela o acompanha com o canto dos olhos .Ele está recolocando os livros no lugar certo . È um dos cuidadosos.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786586551143
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leotnomura 27/07/2021

Intenso
Foi minha primeira experiência lendo romance histórico e gostei muito. A história é, sobretudo, movida por fantasmas: o medo de morrer, em Paris, e a culpa de ter sobrevivido, em Nova Iorque. A história é riquíssima no sentido de nos ambientar vividamente na Paris ocupada pelos alemães, nas expressões e detalhes que não estão contidos em livros didáticos, no medo constante e debilitante de ser o próximo preso, torturado, morto - e, no meio disso tudo, uma relação que inicia com aversão mas que gradualmente se metamorfoseia em gratidão, afeição, desejo. Ao final, ao ver Charlotte obrigada a lidar com o monstro que deixou trancado por tantos anos e percebendo que a única pessoa capaz de libertá-la da culpa que a mantém ancorada num mar de amargura e autoflagelo é ela mesma, me fez refletir bastante: quanto de nossa culpa é alimentada única e exclusivamente por nós mesmos?
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