O imenso azul entre nós

O imenso azul entre nós Ayesha Harruna Attah




Resenhas - O imenso azul entre nós


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@biblio.sah 04/12/2023

"O Imenso Azul Entre Nós" mergulha em uma emocionante saga de duas gêmeas, Hassana e Husseina, separadas por um violento ataque à sua aldeia em 1892. A narrativa se desenrola em cenários historicamente ricos, destacando a importância do Candomblé na vida de Husseina, que, após cruzar oceanos até a Bahia, encontra nessa religião não apenas uma jornada espiritual, mas também um elo simbólico com sua irmã distante. À medida que crescem e seguem caminhos distintos, a obra explora a persistente conexão entre as irmãs através de sonhos, questionando se o destino as reunirá novamente.

Com uma escrita lírica, a autora não apenas nos envolve nas experiências das protagonistas, mas também utiliza o contexto histórico para explorar temas universais de identidade e pertencimento. "O Imenso Azul Entre Nós" transcende fronteiras geográficas e religiosas, oferecendo uma narrativa profunda sobre laços familiares que resistem à distância e à passagem do tempo.
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Manuela 20/11/2023

O imenso azul entre nós
Não sei o que dizer sobre ele. Foi tão diferente, eu nunca tinha lido algo assim. A paixão da Husseina pela religião e a determinação da Hassana para encontrar sua irmã foram as coisas que mais me prenderam. Eu amei cada momento com as gêmeas e acabei percebendo que mesmo distantes e diferentes uma da outra elas formam um todo.
Eu gostei muito de saber mais sobre o candomblé, achei tudo bem legal.
Eu só acho o tamanho dos capítulos um pouco chato porque são tão grandes que as vezes cansam, mas eu adorei e com certeza releria
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Vampiria 15/11/2023

O tipo de história que te prende
A leitura é muito fluída, apesar de ser uma história de ficção, há fatores reais e históricos que embalam e enriquecem a narrativa. O jeito que Ayesha escreve é tão fluído, tão fácil de ler e mesmo assim é uma leitura rica, provando que não há a necessidade de uma escrita cheia de 'firulas' para escrever de forma coêrente e que prenda o leitor. Quando terminei de ler eu pensei 'mas já acabou?', pois é. Nem toda leitura que ensina ancestralidade e conciência racial, precisa ser extremamente didática!
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bmeetsevil 13/11/2023

Bom mas cansativo
Não tenho nada a reclamar da história em si, é bonito ver como as irmãs são determinadas a se encontrarem, e como a introdução ao candomblé foi belíssima (minha parte favorita). No entanto achei bem cansativo todos os capítulos terem umas 30 páginas. Tornou a história difícil de engatar e muitas vezes me pegava confusa com quem tinha vivido o que, até porque a personalidade delas é extremamente semelhante, não acho que a autora distinguiu muito bem.
Lima O Limão 14/11/2023minha estante
Em relação ao livro "transa", os capítulos são curtos e tem uma sequência específica dos personagens, pro final do livro ele muda mas nao muito.


Lima O Limão 14/11/2023minha estante
Eu tinha coloca esse na minha lista faz tempo, mas esqueci dele


bmeetsevil 14/11/2023minha estante
A historia desse é bem interessante, mas a escrita é bem cansativa e um tanto mecânica ?? Falta um pouco de emoção


Lima O Limão 14/11/2023minha estante
Uhn, consigo te entender




Lara Mélo 18/10/2023

Afinal, qual Atlântico a gente sonha em cruzar?
Esse livro foi uma ótima surpresa. Cheguei até ele aleatoriamente, na busca por histórias de pessoas negras ou que tinham a África como cenário. Cheguei a começar a ler e parar por um tempo. Só na segunda tentativa é que a leitura engrenou.

De forma bem resumida, o livro conta a história das gêmeas Hassana e Husseina/Vitória e os caminhos que elas percorrem separadas após ter sido arrancadas de sua família e de sua casa.

Em vários momentos do livro, eu senti incômodo por saber tão pouco sobre os lugares onde elas estiveram e sobre as línguas faladas, as religiões e os costumes desses locais. Ainda mais sabendo que, em determinado momento do livro, Husseina/Vitória passa a praticar o candomblé, religião tão brasileira e da qual sei tão pouco, e vem pra Bahia.

É a sensação de ter tido o fio que me liga a uma das minhas origens cruelmente cortado e, ao longo do tempo, me dar conta que passei a vida toda absorvendo informações sobre os países europeus – e até alimentando o sonho de ir pra lá – quando o continente no qual me reconheço no outro (além da América Latina, claro) é muito mais a África que a Europa. Não só na cor da pele e no cabelo, mas também na culinária, no jeito de falar, na dança, na música, nos costumes...

Enfim, o despertar pra esse apagamento pelo qual o continente africano passou e passa na construção do nosso senso comum e até dos nossos sonhos. Afinal, quantas pessoas eu conheço que sonham em cruzar o Atlântico para ir à África e não à Europa?

Obs.: tô falando do meu ponto de vista, sem generalizar.
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Trechos do livro:

“O canto alto, provavelmente de alguém cujo cérebro estava cansado de viver na realidade e tinha encontrado um novo lugar para viver.”

“axé, a força vital do terreiro e do Candomblé. Ali, a vida tinha permissão para apenas ser.”

“Quem eram essas pessoas que achavam certo colocar seres humanos em tais embarcações e tratá-los de forma pior do que animais?”

“Realmente eu não conseguia entender por que a morte dele me salvou. Não poderíamos ser mais diferentes.”

“então elas fingiam ser católicas e apenas convertiam seus orixás para santos católicos.”

“Queria que minha mente fosse preenchida com o conhecimento de tudo – flores, nuvens e cheiros.”

“Vivemos na parte próxima à lagoa e os europeus podem escolher a terra firme?”

“sentia como se estivéssemos sempre fazendo um mau negócio com os europeus.”

“Perguntei-me o que me tornaria mais poderosa. Nascer em uma nobre família da Costa do Ouro? Ser um menino? Não ter sido escravizada?”

“A escravidão tinha acabado, mas os espíritos das pessoas ainda estavam presos.”

“Não era justo como essas igrejas poderiam ser tão expostas, e o terreiro não, apenas por conta do lugar que tinha vindo.”

“Como o nascimento e a morte podiam ser tão parecidos? Ela supôs que eram apenas dois extremos de uma corda. E uma corda poderia formar um círculo. O que era a vida além de um círculo?”

“A vergonha era uma dança entre o orgulho e o arrependimento, que salta da raiva para a tristeza, e depois para o medo e te deixa completamente confusa”

“pensei em Jane Eyre chegando em Thornfield Hall e me perguntei que aventuras me esperavam no outro lado da minha jornada.”

“É diferente da crença católica. Nossa fé é sobre os ancestrais que nos protegem e sobre as forças do bem que vivem na natureza.”

“Há apenas dez anos eles pararam de escravizar, então algumas pessoas têm medo de serem devolvidas aos seus senhores."
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Ka Cruz 10/09/2023

Lindo livro
Acho que goram poucos livros que li e que trouxe essa conexão com a história. Fala sobre união, ter fé, independente da religião e sobre luta. Fiquei encantada
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Bebel.Aroeira 04/08/2023

Um romance emocionante sobre perder-se e se reencontrar, no relato de irmãs gêmeas que foram separadas e divididas por um oceano e sua jornada de volta a si próprias.
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Michele 11/07/2023

Um dos melhores do ano
Que livro lindo, esse ano infelizmente não fui agraciada com muitas leituras incríveis..
Mas esse livro, tem tudo para ser um dos favoritos do ano
Duas irmãs que foram separadas por tragédias, uma tentando desesperadamente encontrar a metade que falta, enquanto a outra experimenta ser inteira por si só..
Duas personalidades extremamente diferentes.
Junte tudo isso, há um cenário incrível na África riquíssimo em detalhes, tanto da parte da aparência do local em si, quanto das religiões línguas e comidas..
Incrível..
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Nnanda 12/05/2023

.
Achei um livro bem fácil e rápido de ler ,é bem bonitinho a forma que é mostrado as relações de gêmeos e tem muito detalhes sobre as culturas e a única parte que não gostei foi o reencontro ,pois foi do nada e meio sem graça
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Biblioteca Álvaro Guerra 27/04/2023

Após um ataque brutal à sua aldeia, as gêmeas Hassana e Husseina crescem distantes fisicamente, mas unidas no mundo dos sonhos. Emocionante, lírico e com cenários historicamente ricos, O imenso azul entre nós é uma história sobre laços tão fortes que independem da distância.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786588131237
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Elide 05/04/2023

Amei as cenas na Bahia
Duas irmãs gêmeas separadas pela escravidão se mantém conectadas através dos seus sonhos. Apesar das vidas diferentes que levavam e do sentimento que cada uma manteve sobre as relações, essa história emocionante mostra como as relações de sangue possuem um forte poder em nós.
As passagens em Salvador/Bahia são muito bem detalhadas e, como soteropolitana gostei muito de acompanhá-las. Há também muitas menções às comidas típicas africanas e afro-brasileiras, às diversas línguas faladas pelos povos e ao candomblé e como a religiosidade é um importante ponto de conexão com a ancestralidade.
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Marcos181 26/03/2023

O imenso azul entre nós
Gente que história maravilhosa e ao mesmo tempo emocionante.

Achei o livro muito bom, por se passar em uma época onde ainda acontecia escravidão os (as) leitores aprendem muito mais sobre. E nós percebemos que naquela época os negros eram muito inferiores e desvalorizados e principalmente por serem escravos também.

Gostei na história, que fala um pouco sobre Orixás e seus rituais.

Os leves relacionamentos que aconteceram na história foram muito fofos?

E eu gostei que a trajetória das duas personagens principais foi muito bem construída e muito bem detalhado. Amei alguns personagens secundários que apareciam na história e ao longo de onde elas passavam.

E é claro que não posso deixar de falar sobre o principal né, que é as duas irmãs Hassana e Husseina tentando se encontrar, e é muito interessante porque cada personagem que aparece na história ajuda elas de alguma forma a encontrar uma a outra.

Então gente indico bastante esse livro se você está quebrando ler algo mais fofinho e emocionante em algumas partes.?

Amei?
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FlorCavalcanti 13/03/2023

Superficial
Muitas descrições (as vezes desnecessárias) e pouca profundidade na vida das protagonistas.
Achei beeeem superficial.
Sophia718 25/10/2023minha estante
Branca




mcostagabriela 23/02/2023

Adorei conhecer!
Livro bem diferente do que costumo ler. Gostei muito de conhecer outra cultura, outras línguas e saber mais sobre os orixás e o Candomblé.
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