Vânia 23/05/2021
Dinastia dos Duques #1 (Beatrice & Grey)
Esta é uma história inusitada.
Quem pesquisa sobre costumes de época, sabe que ter duques "sobrando" na Sociedade londrina não é uma coisa tão normal assim; então, imagine uma família na qual os três filhos são duques?
Isso mesmo que você leu.
Lydia Fletcher enviuvou pela terceira vez, terceiro marido também duque.
A cada casamento, ela garantiu o herdeiro ao marido.
Os dois primeiros, ela perdeu com pouco tempo de casados. Com o terceiro, ela conseguiu ficar por quase 30 anos.
Agora, os 4 filhos (três duques e uma moça) encontravam-se para o funeral e, também, para resolver um certo mistério.
Fletcher Pryde, o mais velho, era o duque de Greycourt (e todos o chamavam de Grey).
Quando sua mãe se casou pela terceira vez com Maurice Wolfe, Grey tinha 5 anos, e nos próximos 5, ele conviveria bem com seu padrasto, e seus meios-irmãos. A família vivia bem na Prússia, onde Maurice era embaixador. Porém, um documento de custódia assinado por William Pryde, pai de Grey, exigia que em caso da falta do pai, Grey deveria ir viver com o tio Eustace, na Inglaterra.
Os anos se passaram; veio a guerra e sempre havia um impedimento para que Grey e a família voltassem a estar juntos.
E isso marcou o pobre garoto.
Agora, aos 34 anos, Grey se sentia como um estranho entre os meios-irmãos.
Grey lamentava não ter podido conviver mais com o único homem que ele teve como figura paterna, e, agora, precisava enterrá-lo.
Seu meio-irmão, Marlowe Drake, duque de Thornstock (chamado de Thorn) era rico e bon-vivant, e vivia às turras com sua irmã gêmea, Gwyn.
Seu outro meio-irmão, Sheridan Wolfe, agora o duque de Armitage, era quem de fato havia perdido o pai, e estava atolado em dívidas, vindas da época em que o duque anterior ao seu pai, tio Armie (também conhecido como Mão Boba), deixara.
Juntando à tristeza e ao caos financeiro do meio-irmão (por outro lado, Grey era tremendamente rico. Ele triplicou a fortuna herdada, e tinha um ou dois conselhos a dar ao irmão), havia dois assuntos urgentes que prenderiam Grey além do necessário em Armitage Hall, em Lincolnshire: a desconfiança de Sheridan de que o pai havia sido assassinado (assim como o anterior a ele, fazendo com que Sheridan tenha receio de ser o próximo da lista) e a presença da protegida da duquesa viúva na propriedade, Srta. Beatrice Wolfe.
Beatrice e seu irmão mais velho, Joshua, Major da Marinha aposentado, viviam na casa de contradote de Armitage Hall. Eram os parentes pobres.
Ela era doce e prestativa, e todos lá adoravam a presença dela (e achavam que ela merecia ser tratada com mais zelo).
Apesar do luto, Lydia estava decidida a fazer o debut de Bea, junto com Gwyn. Mas a moça, que sempre vivera no campo, precisava ser "lapidada" e aprender a etiqueta da Sociedade.
Enquanto ajudava Sheridan a descobrir se de fato Maurice havia sido assassinado, Grey se voluntaria a ser um dos instrutores das damas, afinal, ele era um duque acostumado a estar presente nos eventos.
E enquanto ensaiavam danças, passeavam por ruínas, e encantavam cachorros, Grey e Beatrice se veem presos entre a forte atração que sentiam um pelo outro e a determinação em proteger suas famílias de um possível novo assassinato.
Poderia o duque magoado e orgulhoso abrir seu coração para uma moça tão simples, que guardava tantos segredos?
Livro de estreia de Sabrina Jeffries no Brasil da melhor forma possível.
Ritmo maravilhoso, personagens encantadores. Você termina o livro já querendo ter o próximo em mãos.
Sai quando mesmo, Arqueiro?
5 estrelas