Sociedade paliativa

Sociedade paliativa Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - Sociedade paliativa


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_Jorgeft 05/04/2024

Byung Chul Han entende a sociedade atual
Adoro a os livros do filósofo... A linha de pensamento dele são claras e objetivas. Possuem uma profundidade de ideias e resoluções do dia a dia.
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by.dassa 27/03/2024

Sociedade Paliativa
O livro me deixou pensativa o tempo inteiro e eu gosto muito quando um livro traz isso!!!! Ele faz umas reflexões muito inteligentes e adentra em assuntos que eu tenho muito interesse! Na metade do livro eu comecei a achar muito repetitivo e estagnado mas acredito que seja o modelo do livro mesmo! quero ler mais obras dele
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Faluz 02/03/2024

Sociedade paliativa - Byung-Chul Han
Em Sociedade Paliativa, Han nos coloca diante desse torvelino de imagens que consumimos diariamente transformando até mesmo a violência em algo palatável, chegando mesmo a nos tornar imunes a dor dessa violência.
Nova maneira de ver a vida, nos faz pensar como imergimos nesse viver sem questionar.
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Elena 28/02/2024

Tudo o que é verdadeiro dói
Acho que ironicamente ou não, a leitura me trouxe dor... adoro a escrita e a teoria do byung, e esse livro toca em lugares que doem. Achei ele muito mais filosófico que sociedade do cansaço, e foi incrível, a leitura flui super e mesmo em alguns momentos de uma escrita mais filosófica é de fácil compreensão. Infelizmente, as obras do autor sempre trazem algum desconforto porque consegue ler a sociedade atual de uma forma tão crua e verdadeira que você só consegue chorar pela humanidade. Explorar nossa relação com a dor é uma luta necessária, sentir nesse mundo de aparências é imprescindível. Livro incrível, desenvolvimento da teoria perfeito, muito claro, citações que só enriquecem a leitura!
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laura solzinho 29/01/2024

Fiquei até com medo desse final. parece que o autor já sabe tudo que vai acontecer com nossa sociedade ao longo dos anos. e a coisa não está boa pro nosso lado!!!!

esse livro abriu muito minha mente pois realmente nego o sofrimento, não sei lidar com ele, não sei o que fazer com ele.

estou tendo várias reflexões.
by.dassa 30/01/2024minha estante
uauu! quero ler!!




Nazrat 29/01/2024

Há vida sem dor?
Anestesiados. É a forma que definiria como nossa vida hoje é conduzida. Distrações, compartilhamentos, likes... Uma alegada busca de liberdade de expressão que, na realidade, cria uma prisão por super exposição. Acrescenta-se a isso a a questão da pandemia, que veio e coisificou ainda mais as relações, todos vistos como ameaça e números e, portanto, devendo ser afastados pelo risco que a proximidade causa. E como lidar com tal realidade já imposta?
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Cruz 16/01/2024

"Seja feliz é a nova fórmula da dominação"
Análise incrível sobre o momento atual da sociedade humana. Byung-Chul Han aqui é cirúrgico ao refletir sobre a fuga da dor que impera, se esquecendo da importância e do papel da dor como elemento definidor da vida.

Inertes à dor, ignoramos também a dor do outro. Anestesiados, deixamos de questionar a ordem social que nós leva a explorar a nós mesmos.

Seja feliz é o lema que nos cala, nos desmobiliza. Que, ao invés de uma revolução, nos leva à depressão.
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eurenato 31/12/2023

Anestesiar menos. Sempre que possível sinta. Sinta muito.
Voltei para Byung-Chul Han pra me lembrar da sua filosofia das angústias. A exigência desenfreada pela positividade e pela produtividade torna-nos sujeitos do desempenho que precisam à todo momento desconsiderar as atrocidades de generalizadas crises que nos cercam. A saída encontrada no capitalismo tardio é o da sociedade paliativa. Banir a dor a qualquer custo parece um irresistível convite para a felicidade plena. A felicidade por sua vez, acaba por ser individualizada no discurso neoliberal de "faça você mesmo". Quem é responsável único pela felicidade é inevitavelmente aquele que se tornará culpado pelo próprio fracasso.
..
Esquecer que os fracassos são coletivos, que a desigualdade é produzida para que muitos tenham pouco, focar no seu sucesso e não ligar para a dor do outro, tudo isso são práticas de desumanização. Sinto muito. É preciso anestesiar menos e perceber as misérias nas quais nos afundamos. Uma sociedade anestesiada busca por estímulos cada vez mais fortes, como nas drogas, violência e terror, para poder sanar o vazio de existir sem sentir.
Anestesiar menos. Sempre que possível sinta. Sinta muito
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Lia 10/12/2023

O like é o analgésico do momento
"A sociedade paliativa é uma sociedade do curtir. Ela degenera em uma mania de curtição. O like é o signo, o analgésico do presente. Ele domina não apenas as mídias sociais, mas todas as esferas da cultura. Nada deve provocar dor. Não apenas a arte, mas também a própria vida tem de ser instagramável; ou seja, livre de ângulos e cantos, de conflitos e contradições que poderiam provocar dor. Esquece-se que a dor purifica. Falta, à cultura da curtição, a possibilidade da catarse."
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lou.gchiavegato 20/11/2023

Sociedade paliativa: maximização dos prazeres
Gostei muito desse livro, me fez refletir demais sobre a atualidade.
Consegui relacionar muita coisa com a realidade, muito bom.
Leitura bem fluída também.
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Guilherme 14/10/2023

Muito bom
De todos os livros que li de Byung-Chul Han até agora, confesso que esse foi o mais complicado pra mim, mas em todo caso acho que entendi a mensagem dele. A dor é inerente à existência humana desde que o mundo é mundo. A "evolução" da sociedade para o mundo digital, onde os dados são o ponto mais importante, mesmo a dor inerente ao ser humano em diversos pontos, e em muitas das vezes até necessária, passa a ser uma coisa a ser dispensada, ou, quantificada, chega até mesmo afirmar que o ser humano moderno tem como busca uma sociedade sem dor. Vale muito a leitura.
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Patrícia.Bilibio 07/10/2023

Ensaio fascinante e muito necessário. Provoca reflexões dolorosas e em nada instagramáveis. Um livro assim ofende qualquer apatia.
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Deskvice 05/10/2023

?Me diga tua relação com a dor, e te direi quem és?
Intrinsecamente importante para sociedade e deveras necessário. Han nos convida a olhar pela perspectiva da dor, e de como nossa sociedade vem se adoecendo e se auto destruindo cada vez mais. Um filósofo contemporâneo que nos convida a refletir sobre como a sociedade está anestesiada pelos prazeres curtos da vida que o social impõe, fazendo nos acreditar que é de escolha própria e nossa, um festim hedonista.

Ele fala em uma parte do livro que, a sociedade, ela domina de uma forma não como antigamente, com ?repressão explícita, negação e ditadura?, mas domina com a falsa ?liberdade? que é proposta para o indivíduo, o faz acreditar que as escolhas do seu consumo é de sua própria vontade, de uma forma disfarçada, a repressão totalitária e dominante é confundida com liberdade. Essa é a nova dominação do século.

Han cria e nos traz perspectivas a se pensar, e explorar sobre a necessidade de ver, como a ausência da dor constrói uma felicidade falsa e anestesiada, e que só através da dor que se pode conhecer o que é amar e entender o outro, sem a experiência da dor, não podemos nos colocar no lugar do outro, criando uma indiferença social, e nos fazendo pensar na individualização como algo bom, a sociedade atual prega e preza por uma positividade tóxica evitando a todo custo a sua negatividade, não se livrando da dor, e sim dos sintomas. O se livrar da dor, cria um indivíduo que acredita que está curado, mas está só se adoecendo de outras maneiras, piorando a situação que já estava, e prolongando o sofrimento. Pois só através da dor que é possível conhecer a felicidade.

Foi necessário milhões de pessoas morrerem com o vírus, para que a sociedade percebessem a dor? E só atingiu em sua grande maioria, quando os mesmos foram atingidos. Se pensarmos nisso, percebemos o quanto estávamos anestesiados com a ausência da dor, e com isso, percebemos o quanto ela foi importante para que pudéssemos ver, o quanto banalizávamos, tornando a dor do outro, algo sem sentido. Precisamos sentir na pele a morte de milhões de pessoas, de inclusive entes queridos para ver a necessidade de entender a importância sobre a dor, e que a empatia fosse criada nessas circunstancias, em um mundo que estava mais que anestesiado, e se foi preciso um pandemia pra isso, o quão doentes estamos pelos prazeres curtos? O quão narcisista a sociedade é, e nos tornou para sermos tão indiferentes com a dor do outro? Teve uma passagem do livro que me chocou muito que diz a seguinte coisa:

"Sem dor, nem amamos [geliebt], nem vivemos [gelebt]. A vida é sacrificada pela sobrevivência confortável. Apenas uma relação viva, um verdadeiro um-com-o-outro, é capaz de dor. Um um-ao-lado-do-outro sem vida e funcional não sente nenhuma dor, mesmo se ele desmorona. É a dor que distingue o um-com-o- outro vivo do um-ao-lado-do-outro morto."

E por fim finalizo com o último trecho do livro que achei deveras importante.

?A vida sem dor e com felicidade permanente não será
mais uma vida humana. A vida que persegue e expulsa a
sua dor suspende a si mesma. Morte e dor são inseparáveis.
Na dor, antecipa-se a morte. Quem deseja eliminar toda dor
também terá que acabar com a morte. Mas a vida sem
morte e dor não é uma vida humana, mas sim morta-viva. O
ser humano se desfaz, a fim de sobreviver. Ele alcançará,
possivelmente, a imortalidade, mas ao custo de sua vida.?
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carolayne.p 01/10/2023

Fascinante!!!!
"A Sociedade Paliativa" de Byung-Chul Han é uma profunda análise filosófica que desvela as intricadas teias da sociedade contemporânea. Han, habilidoso filósofo, desafia a predominância do pensamento positivo ao revelar as consequências nefastas de uma cultura que evita a negatividade a todo custo.

Ao longo das páginas, Han explora a noção de uma sociedade que busca incessantemente o sucesso, a produtividade e a felicidade, negligenciando as sombras que existem entre esses feitos brilhantes. Ele argumenta que essa recusa em reconhecer e enfrentar a negatividade contribui para um aumento alarmante de problemas psicológicos, como ansiedade e depressão.

A metáfora central do livro, a "sociedade paliativa", sugere que em nossa busca incessante pela positividade, estamos apenas aliviando sintomas, em vez de enfrentar as causas subjacentes dos males sociais. Han desafia os leitores a repensarem suas noções de sucesso e felicidade, instigando uma reflexão profunda sobre a natureza da sociedade moderna.

Com uma prosa envolvente e argumentos provocativos, Han convida seus leitores a questionarem as normas culturais e a considerarem uma abordagem mais equilibrada para a vida. "A Sociedade Paliativa" não é apenas uma crítica afiada, mas também uma chamada à ação para uma reavaliação coletiva de nossas prioridades e valores.
Deskvice 04/10/2023minha estante
Resenha muito bem construída! Excelente relato sobre a perspectiva de Han, e suas reflexões. Deveras importante este livro, amei!




nanaths 04/09/2023

Esse homem sempre me faz sentir humana outra vez, não me canso de ler os livros dele, tão, TÃO necessários que dão medo
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