spoiler visualizarNai.Alves 27/03/2024
Uma história sobre o livro de Ester diferenciada
Emílio e seu talento para descrever histórias, possibilitando uma análise por outros ângulos.
Muita das vezes, infelizmente, a história de Ester é abordada de forma romântica, superficial e desfocada. Mas Emílio possibilita reflexões profundas e necessárias.
A comparação que esse autor faz da Casa da Pérsia com a vida cristã no exílio secular é simplesmente notável. Será que como Ester estamos escondendo a nossa identidade para avançar aqui na Pérsia Secular? Será que não compreendemos que é impossível existir uma amizade entre o mundo e o povo de Deus?
As vezes somos Mordecai e Ester, em alguma medida tivemos nossa mente e coração moldados pelo mundo em que habitamos. Ou ate mesmo Hamá, assim como ele nós ofendemos ao rei, somos filhos de Adão e mesmo com toda a nossa individualidade, carregamos sobre nós a culpa daquele pecado.
Contudo temos boas novas: "Deus não deixou que a humanidade perecesse nessa situação. Ele enviou seu próprio Filho, que se tornou um de nós, se identificou conosco, tal como Ester fizera com o seu povo. Ele publicamente veio ser um de nós."
Que bom que o nosso grande Rei (Deus) resgatou e protegeu a sua amada dando sua própria vida em resgate. Diferente do que o rei Assuerio fez com sua esposa Vasti e com as moças selecionadas para ocupar o lugar da rainha.
Que contraste fantástico esse autor traz. Esse é apenas um exemplo, outras perspectivas são abordadas e nos ajudam a reconhecermos que somos heróis quebrados, necessitamos constamente da ajuda divina.
Por fim, ao ler esse livro prepare-se para, em algum grau, se identificar com os personagens dessa história.