Ana Roen 23/04/2021
Um porto seguro
Jefferson, o filho caçula dos Miller, diferente de Jonathan, seu irmão mais velho, não quer saber de amarras, sejam elas emocionais ou profissionais. Então, aproveitando de um gordo fundo que foi feito por seus pais em seu nome, larga tudo sem olhar para trás e ganha o mundo dentro de seu barco. Mas, após 5 anos de total liberdade, tudo muda. Seu irmão morre, e alguém precisa assumir o legado da família, a Athena, uma mega empresa de artigos esportivos, fundada por seu avô, que foi gerenciada por seu pai até sua morte e passou para as mãos de Jonathan, que, em seu testamento, deixa para Jefferson suas ações e, como sócio majoritário, também a cadeira da presidência. Mas receber o controle da empresa não foi o que o surprendeu, mas sim uma cláusula esdruxula: para receber as ações, teria que casar com sua linda viúva, Clare.
Na leitura do testamento, Clare achou que não tinha entendido o que foi dito pelo advogado. O seu querido amigo, que foi seu marido por dois anos, pedia que ela se casasse com seu irmão, homem sobre quem pouco sabia, a não ser pelos comentários de terceiros, que o resumiam como egocêntrico. Após um acidente de carro que a fez perder completamente a audição, seu chefe e amigo a desposou, acordo que em sua opinião satisfaria os dois, Jonathan a protegeria com seu nome e dinheiro, aliviando em parte seu sentimento de culpa por seu infortúnio, e ela o ajudaria a esconder da família e da sociedade sua orientação sexual. Após sua morte, Jonathan a quer ver novamente atada a um casamento de fachada. Seria essa sua sina? Se unir a homens apenas por dever?
Ah, mas o amor encontra formas sorrateiras de unir os predestinados, e o que começou como obrigação se tornou o mais doce dos destinos, e Clare e Jefferson encontraram finalmente a paz de um porto seguro nos braços um do outro.