Pequena coreografia do adeus

Pequena coreografia do adeus Aline Bei




Resenhas -


51 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


hiniamaria 18/09/2021

pensando pensamentos
Não sei oq dizer sobre esse livro mas precisava escrever alguma coisa.
É como quando vc sabe que gostou do que leu, entende pq todos os acontecimentos foram necessários e mesmo assim sente que faltou algo. Talvez uma explicação, um final menos aberto, mas entende também que essa ausência torna tudo mais interessante.
A Júlia é uma personagem muito fácil de se identificar mas não necessariamente vc aprova tudo que ela faz/pensa. Sério, é difícil saber quem é mais complexo nessa história (o pai, a mãe, a Júlia...), tipo, cada um tem uma bagagem enorme que não é tão explorada em palavras durante a história *exceto da protagonista né* porém fica óbvio em cada atitude que eles tomam.
Fiquei muito pensativa, ainda mais com o final tão abrupto que teve. Enfim, não tenho palavras p descrever tudo q foi essa leitura. É uma sensação de vazio, ao mesmo tempo paixão por essa história.
Leiam, ou não kkkssk
comentários(0)comente



Beatrizfc 25/05/2023

"seu corpo era uma espécie de museu da dor."


A primeira parte do livro retrata a infância/adolescência da Julinha uma pré adolescente totalmente angustiada é possível se notar que enquanto ela crescia a angústia crescia com ela, filha de pais emocionalmente distantes, um pai negligente e egoísta e uma mãe narcisista e manipuladora com problemas de raiva.
Desde de pequena se via entre uma guerra familiar fica bem claro que ela nunca deixou de amar nenhum dos pais e sim parou de se amar e constantemente se sentia culpada, ela acabou percebendo que só conseguiria lidar com a mãe a distância então em fim se vê livre das amarras da mãe ou pelo menos acha que sim, e bem claro que mesmo morando quase a vida toda naquela casa com a mãe e um bom tempo com o pai nunca se sentiu verdadeiramente em casa, a cada capítulo do livro mais eu pensava o quão a música Matilda do Harry styles se encaixa bem na história de vida de Julia.
Julia cresceu uma mulher solitária, emocionalmente instável e com medo de abandono mas que com um tempo foi fazendo amigos e aprendendo a lidar com a vida.
comentários(0)comente



Pedro.Alves 08/11/2021

Nunca fui feliz
(+16)

?? Gatilhos/Aviso de Conteúdo:
? Negligência parental
? Abuso físico
? Auto-mutilação
? Traumas
? Solidão
? Alzheimer
? Dificuldade de conexão entre mãe e filho
? Abandono parental

"Querido Diário,

Eu me chamo Júlia Manjuba Terra e não acredito no amor. Se eu pudesse escolher, gostaria de me transformar em uma música, porque além de bonita ela desaparece quando alguém desliga o rádio."

Quando eu li em 2020, "O Peso do Pássaro Morto" eu pensei que a Aline Bei poderia ser uma das autoras mais icônicas da literatura nacional brasileira, e quando eu terminei esse livro, eu tive certeza de que ela era.

É um livro que dá pra você ler em 2 horas ou menos, mas cara, ele te dá tanto tapa, que você se sente atordoado ao decorrer da leitura.

Além da escrita da Aline que é simplesmente sensacional. Como ela é baseada em versos, a autora pode fazer muito jogo com a posição das palavras, que a escrita em prosa não deixa.

Mas não pense que a leitura é complicada, além de ela ser fluída, ela não fica jogando descrições desnecessárias, é direto ao ponto, o que eu sinceramente prefiro em livros.

Além de tratar temas um tanto quanto pesados, como dá pra ver pelos gatilhos. Por isso, eu senti que a narrativa era agridoce, como se ela te dasse um tapa, pra depois fazer um carinho.

Acho que minha única ressalva é com o final, que eu fiquei meio ablublubé das idéias, mas não é como se ele fizesse que o livro perdesse a estima pra mim. Recomendo muito.
Wes 08/11/2021minha estante
Suas resenhas são sempre ótimas ???


Pedro.Alves 08/11/2021minha estante
Obrigado ?




luana 18/09/2023

Me desculpa, mãe.
?me desculpa, Mãe. faz alguns anos que estou juntando forças para deixar o seu teatro, eu que sempre fui o seu público mais fiel, acontece que chegou a hora de parar de assistir à vida dos outros, chegou a hora de eu viver também.?

Enrolei bastante para ler ?A pequena coreografia do adeus?, uma pessoa me indicou essa leitura no começo do ano, mas não era alguém com um senso crítico confiável - mulher muito inteligente então eu achei que eu não ia conseguir passar da primeira página -, porém uma livreira me indicou dizendo que eu acharia parecido com algo da Sally Rooney e eu decidi ler.

Aline Bei tem uma forma de escrita poética e estética, você fica preso nos detalhes das páginas, tamanho das letras, espaços dados, palavras no meio da página fora de qualquer tipo de margem e regra de abnt, algo completamente ?sem sentido? que se encaixa perfeitamente, quase como uma pintura.

Aline Bei é uma escritora completa que fez uma obra tão completa quanto, ?A pequena coreografia do adeus? é perfeita na sua imperfeição, a tristeza da júlia e a forma como você vê ela tentando encontrar refugiu onde não existe.

O livro conta, resumidamente, sobre a júlia e sua vida com a sua mãe depois da separação dos seus pais. Você vê que, mesmo o pai da júlia não sendo santo, a júlia visualiza ele como um refúgio, mas ele não precisa dela, não como a sua mãe precisa, nisso nós sentimos como aquela garotinha se sente presa pela mãe, a sua mãe precisa dela; paralelo a isso, a mãe dela demonstra esse amor e medo de perder a filha jogando-a para baixo, fazendo ela se sentir um ?nada?, é visível que esse é o método que a mãe encontra para tentar prender as pessoas porque, no fundo, ela pensa que todo mundo é mais interessante que ela é, consequentemente, ela perderia todos. Porém, ela perde todos por causa desse seu comportamento.

Enfim, essa leitura carrega reflexões e mexe bastante conosco, digo e repito, Aline Bei é uma escritora completa, espero ler outras obras dessa linda artista e conseguir me identificar tanto quanto me identifiquei com ?a pequena coreografia do adeus?
Lumaanobom 18/09/2023minha estante
????????




Paloma 27/06/2023

10/10!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
"O que me deixa triste é que meu pai me abandona muito. A minha mãe ele abandonou de uma vez, mas comigo é pior, ele fica me abandonando devagar."

Eu penso nesse livro todos os dias e quero muito reler. Me destruiu!
comentários(0)comente



olivia.tomazela 12/02/2022

Dor, solidão, abandono!
Com uma escrita totalmente diferente do que eu já tinha visto, Aline Bei consegue traduzir dor, solidão e abandono em suas páginas. A escrita é poética e única. Cada espaço, cada tamanho de letra, cada ?enter? dado ao texto foi muito pensado para estar ali.

No livro, acompanhamos a história da menina Júlia, desde a infância - crescendo em um ambiente familiar hostil, sem amor e com muita violência - até começar a ganhar um mínimo de liberdade ao sair de casa.

Não posso dizer que me identifico 100% com Júlia, mas muitas de suas dores foram ou são as minhas. A diferença é que Júlia não conheceu o afeto e nem tinha o ?direito? de sonhar (vai vendo o quanto esse livro é um soco no estômago).

O final pode incomodar. Mas sinto ser uma tendência na literatura moderna esses ?finais? abruptos e em aberto.

Recomendo.
A literatura brasileira está dando um show. ??
Que orgulho!!!
comentários(0)comente



Rosana Miyata 22/10/2021

É um livro escrito de forma poética com uma estruturação de texto diferente da convencional, isso traz agilidade à leitura. É uma história forte e potente. Achei o primeiro livro da Aline Bei (O peso do pássaro morto) mais "brutal", já com este livro eu consegui me conectar mais com a hiatória e com a personagem Júlia.
comentários(0)comente



Larissa.Ohana 19/04/2022

Fluxo de pensamentos
Julia é uma garota com pais separados, mora com a mãe, uma mulher rigorosa, agressiva e frustrada por ter sido deixada pelo marido e desconta tudo em Julia.
Sergio seu pai não se faz tão presente na vida da filha e foge da responsabilidade de cuidar dela integralmente. E no meio disso tem Julia, uma garota carente, triste cheia de traumas e abandono.
Uma narração diferente, cheios de pensamentos, divagações e tristezas. Recomendo.
comentários(0)comente



Bela 08/12/2022

a triste dança do abandono
não tenho palavras pra esse livro, acredito que ele acabou exatamente onde precisava acabar, pois era apenas a coreografia do adeus, o pós é outra história.
uma escrita completamente diferente do que estou acostumada mas foi uma ótima experiência de leitura, fala sobre assuntos que sinceramente desconheço pois estou mais para o Ricardo do que para Júlia nessa história toda, mas acompanhar a quantidade de camadas que a principal tem e todo o seu desenvolvimento como criança e adulta problematica e que so quer ser amada foi magnífico, é isso só leiam!!!!!panfletarei com minha vida esse livro.
comentários(0)comente



mari 29/08/2021

?Como eu recolheria meus cacos se eles são invisíveis??
QUE LIVRO!!! Meu Deus, que escrita!!! Claro que não indico para qualquer um, há momentos que eu quis chorar, ou que fiquei aflita demais, me identifiquei bastante com a Júlia, em alguns aspectos e sem palavras!! Incrível.
comentários(0)comente



mushroomdooms 16/11/2023

avassalador
minha primeira impressão do livro foi de que não iria gostar. vi que a escrita era em versos e em letra minúscula e pensei ah não, não tô pra esse tipo de livro. eu estava profundamente enganada. primeiro que os versos fazem todo sentido com o ritmar do livro e a autora utiliza da letra maiúscula quando a convém, quando as palavras merecem esse destaque, ela brinca com as fontes, com a pontuação, com a prosa.

o livro todo foi para mim um mergulho no íntimo da personagem principal, eu vi um lado visceral de Júlia, a violência e a dor era tão palpável que eu quase a sentia, foi destruidor em muitos sentidos.

não tinha uma frase do livro que não me causasse esse impacto, ou até mesmo uma vergonha, de conseguir ver alguém tão de perto e de forma tão profunda.

incrível e avassalador, terminei em praticamente um dia.
comentários(0)comente



Ana mart 22/09/2023

Doloroso e necessário
Fiquei muito interessada para ler pequena coreografia do adeus assim que soube do que se tratava já que, assim como Júlia, sou filha de pais separados.

Este é o tipo de coisa que te marca para vida toda, e mesmo quando você acha que se livrou daqueles traumas, em diferentes situações percebe que eles ainda estão lá.

A autora é pontual e acertiva ao descrever com emoção os impactos dos abusos da mãe e do abandono do pai na protagonista, ainda mantendo a inocência da mesma.

Além disso, a forma poética como é escrito o livro trás todo um impacto e sentimento a mais para o leitor.

A busca de Júlia pela sua própria identidade e a compaixão pela ruína da mãe, mesmo após o que a mesma gerou na filha, gera uma admiração ainda maior pela personagem.

Uma leitura rápida, mas que sempre ficará marcada.
comentários(0)comente



ma1a_ 03/04/2024

Pequena Coreografia do Adeus.
Que escrita linda, fluida e sensível, a autora soube narrar lindamente assuntos fortes e a banalização de certos assuntos, como a violência em crianças.
Mesmo sendo uma escrita bem lírica eu consegui me conectar perfeitamente com os personagens, principalmente com a protagonista.
E oque falar desse final ? foi capaz de me deixar com um vazio enorme e ao mesmo tempo com uma paixão forte por essa história.
Leiam e mergulhem nessas palavras.
comentários(0)comente



Stefani 11/09/2023

Lindamente doloroso
Não sei como expressar o que eu sinto por esse livro, mas definitivamente ele me fez sentir alguma coisa

?imagine isto, ter que contar os meus problemas
cada vez que alguém me perguntar por eles ao mesmo tempo que não resisto quando sou abordada assim, com algum afeto dá vontade de abrir o zíper da pele, derramar meus cacos, veja: esta sou eu.?
comentários(0)comente



51 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR