O Tempo e o Vento

O Tempo e o Vento Erico Verissimo




Resenhas - O tempo e o vento


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Barbara Hellen 26/04/2020

@cactosliterarios
“O tempo e o vento”, de Erico Veríssimo, me acompanhou durante dois anos. Comecei a ler no início de 2018, quando ainda morava em São Paulo, e finalizei a saga no fim de 2019, já morando de volta em São Luís. Ao todo, foram 7 volumes das três partes do livro!

Assim como o livro me acompanhou, eu acompanhei a história da família Terra Cambará durante um século e meio! 😱 Eita mundo velho sem porteira, já diria o Liroca. Acompanhei também, junto a narrativa dos personagens, também as lutas e a história do Brasil, que serve não só de plano de fundo, mas de base para esse romance.

“O tempo e o vento” com certeza é um dos livros mais interessantes e bem escritos que já li, com personagens tão bem descritos e histórias tão bem conectadas. Finalizei o livro com aquele ar de saudade que somente os bons (poucos!) deixam!

site: www.instagram.com/cactosliterarios
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Vanêssa 08/03/2024

A escrita do Érico é muito envolvente, e os personagens são marcantes. Veríssimo criou um retrato profundo da sociedade brasileira, destacando as nuances das relações humanas e os desafios enfrentados ao longo do tempo.
Ambientada no sul do Brasil, a saga abrange várias gerações da família Terra Cambará, enquanto retrata a transformação da sociedade gaúcha.
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vanessaetraud 27/04/2024

Desbravadores
E vamos desbravar as vidas entrelaçadas das famílias Terra e Cambará!

O livro é separado em três grandes partes, a primeira parte chamada de o continente, somos levados a era de à Revolução Farroupilha, com a representação do povo gaúcho raiz, com laços corajosos e honrados. Fazendo de sua terra a resistência e perseverança diante das adversidades.

Segunda parte chamada o retrato, terá a descrição sobre política e conflitos entre tradição e modernidade, marcando um período de transformações sociais.

Por fim, na última parte do arquipélago, a narrativa avança para mais um século, explorando os desafios enfrentados pela terceira geração das famílias Terra e Cambará. Aqui, as histórias pessoais se intercalam e vamos ver eventos históricos do Brasil, nos forçando a refletir sobre a identidade nacional e os valores fundamentais da sociedade, fazendo um retrato vibrante e complexo da alma do povo, da sua luta por liberdade, justiça e dignidade. 

São poucas as obras de grande conhecimento e de testemunho épico da força e da beleza do espírito humano. As ações de perdura às vezes nos levam a lugares que não queremos habitar e é do mesmo lugar que criamos força para seguir. Foi essa mensagem que vai transitar comigo sobre esse livro. Somente nossas escolhas podem nos fazer perder ou ganhar. Amei!
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Alyne.Queiroz 28/05/2021

Ótimo
Pra mim esse livro só não ganha 5 ? porque as personagens mulheres são muito submissas, eu entendo que era uma posição da época, mas não custava nada ter feito uma personagem mais forte, a Bibiana quase seria essa personagem se não tivesse sido tão apática no tempo que o cap Rodrigo era vivo, tem também a Luzia que poderia fazer esse papel mas o autor preferiu mostrá-la como louca, apesar desse grande ponto negativo o livro é uma obra prima no que se compromete, lhe levar pra conhecer esse povo e região de costumes tão peculiares e ainda fazendo uma amarração entre ficção e história.
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Vanessa.Oliveira 18/09/2020

A leitura desse livro é mais uma experiência do que qualquer outra coisa. E que experiência! É como ter feito uma viagem ao Rio Grande do Sul durante 200 anos de sua história pra acompanhar de modo íntimo a saga de uma família e a formação de um povo. E ressalto bem o aspecto do "povo" porque apesar dos fatos históricos, acontecimentos e reviravoltas estarem sempre bem presentes na história (que é interessantíssima, daquelas que não dá vontade de parar de ler!) o que se destaca é a criação dos personagens, com personalidades tão vívidas e o modo como se relacionam com a cultura de sua terra, que funciona aqui como uma versão "micro" do que seria a própria formação do povo brasileiro. Destaque aqui para o sempre presente "choque" entre as "forças" masculinas e femininas na história, que é um dos aspectos que acho mais interessantes na obra, uma relação complexa de sofrimentos, alegrias, romances, "embates", em que não existe uma parte fraca, mas meios diferentes de demonstrar força e de ser parte na construção de um povo e no enfrentamento das dificuldades impostas pelas circunstâncias quase sempre adversas, tensas e conflituosas enfrentadas durante um bom período da história por aquela região do Brasil. Enfim, é uma experiência riquíssima! Para construir a saga o Érico Veríssimo se utilizou de prosa, poesia, narrativas em diários, crônicas, e muito mais; não é uma leitura linear, há várias mudanças de gênero, idas e vindas no tempo, mas em momento nenhum a história fica confusa ou perde o fôlego. É daquelas que realmente permanece com você.
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Haryadne.Moreto 21/03/2021

Nossa que leitura arrastada é chata. Se não fosse o projeto de leitura coletiva e a ideia de que o próximo livro será bom como foi o primeiro, teria abandonado a leitura.
560 somente falando da vida de Rodrigo Terra Cambará!!! Parecia que não iria acabar nunca!!
The Trooper 13/12/2022minha estante
Você precisa começar a apreciar a verdadeira literatura. Comece com gibis da Monica, depois conheça a série Vaga-lume e vá evoluindo. Um dia terá a capacidade de apreciar o mestre Érico Veríssimo.




Marcos.Leandro 14/04/2015

Um prato cheio de romance e História


O enredo do livro se desenvolve juntamente com a evolução da história do Rio Grande do Sul, desde a chegada dos jesuítas espanhóis, até emancipação do estado, as personagens também são desenvolvidas com características regionais porém riquíssimos em detalhes e em comportamentos, o centro do enrendo gira em torno de duas famílias os Terra e os Cambará, e logo após Ana Terra casar com Rodrigo Cambará torna-se apenas uma família, essa família vive disputas sangrentas com os Amarais, primeiramente por politicas pois cada família decide tomar um lado entre federalista e republicanos, mas isso vem muito antes desde os primeiros livros da trilogia.

vibrei com capitão rodrigo quase terminando de marca o "R" na cara do capitão Amaral, senti raiva quando o capitão estava em jogos quando sua filha morreu, entristeci na morte do fandango, e fiquei tenso com os terra-cambará liderado por Licurgo preso em um casarão pelos amarais, morri de ri com a velha Bibiana com uma cartucheira ameaçando dar tiro em todo mundo que tentasse arrancar sua árvore.

em fim é uma leitura grande são sete livro divido em uma trilogia : o continente, o retrato e o arquipélago, mas como citado acima e uma experiencia única pois este livro te faz sentir uma variedade de emoções, tanto te emociona como comove

no meu ponto de vista essa foi a melhor obra de Érico Veríssimo, (5 estrelas)




Micaela 17/12/2015minha estante
Não é Ana Terra que se casa com Rodrigo Cambará e sim sua neta Bibiana Terra, quando Rodrigo entra na história, Ana Terra já é falecida.




Paula823 24/08/2023

Resenha do Livro “O Tempo e o Vento” do Autor Érico Veríssimo.

Sinopse: O Tempo e o Vento é uma série literária de romances, dividido em O Continente, O Retrato e O Arquipélago, o romance conta a história do Rio Grande do Sul – da ocupação do "Continente de São Pedro" até 1945, através da saga das famílias Terra, Cambará e outras.

Já faz um tempo que li esta coletânea, mas achei importante falar dela, uma trama completamente diferente, que retrata o percurso do meu estado, apesar de os personagens serem fictícios, todo o enredo é voltado para acontecimentos verídicos, que vai desde as missões jesuíticas até a queda de Getúlio Vargas.
Retrata acontecimentos importantes e que moldaram o Estado do Rio Grande do Sul como conhecemos hoje, e ainda traz em seu enredo mulheres fortes e destemidas, capazes do impossível por suas famílias.
Confesso que não sou muito fã do gênero histórico, mas este livro é magistral, com uma narrativa bem articulada e personagens diversificados, e com algumas cenas pesadas e chocantes, nos mostra uma realidade vivenciada por nossos antepassados, além de nos entreter com esta história encantadora nos evidencia questões do passado.

site: https://listlink.bio/vivifrrz
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Marina Sturbelle 28/05/2021

Perfeito!! Mais um volume dessa obra maravilhosa e já estou ansiosa pelo próximo.
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pgmoura 04/09/2021

Obrigado, Érico
Um livro que se propõe a ser um dos maiores da literatura mundial já é um épico por definição. Ainda mais quando num país em formação como o Brasil, alguém se propões a criar a mitologia de uma região tão peculiar como o sul do Brasil. Sinto como se Érico tivesse criado o arquétipo da identidade e do heroísmo gaúcho, com sua bravura praticamente suicida, que deixa famílias destroçadas, mulheres mártires sobrecarregadas e filhos abandonados. É como se Érico narrasse também o processo de domesticação da alma selvagem do gaúcho que foi estimulada a guerrear o tempo todo para proteger as fronteiras do Brasil, e agora com a urbanização tivesse que aprender a viver sem guerras. Ou pelo menos fazer a transição do campo de batalha para o campo da política.

Mais bonito ainda saber que o personagem Rodrigo Cambará, que ocupa o grosso da narrativa do livro, é inspirado no pai de Érico, que também se coloca ele próprio no personagem Floriano, seu filho. Acompanhar as inseguranças de Floriano, sendo filho de um desses heróis gaúchos, brilhantes, passionais e egocentricos, tentando encontrar seu lugar no mundo, justamente ao escrever o seu épico sobre a formação gaúcha, faz nos conectar ainda mais no efeito transformador que a própria saga estivesse trazendo para a compreensão do próprio Érico e de sua relação com o Rio Grande do Sul e com sua família.

Comecei a ler o livro para me reconectar com minhas origens gaúchas, e terminei compreendendo bem melhor esse lado de minha família, sua maneira de ver o mundo, seus valores e suas aspirações. E assim acabei me compreendendo melhor. Se pudesse agradeceria Érico pessoalmente por ter me dado esse presente.
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Hester1 24/12/2011

Nao há o que dizer sobre este livro. É Érico Verissimo, ponto final.
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Biegel 05/06/2024

Fantástico. Depois de tanto tempo de leitura, hoje o me sinto perdido. A narrativa de Érico é qualquer coisa de espetacular. Já estou com saudades do Sobrado.
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Maria Tereza 30/12/2023

Present Moments
O Continente, parte I da saga O tempo e o Vento, foi uma longa leitura que me acompanhou durante a segunda metade desse ano.
De certa forma, esteve à altura das minhas expectativas, pois imaginei que não seria uma leitura rápida e fácil.
Ao longo da leitura, fiquei encantada com a construção da árvore genealógica das famílias, bem como seus intrincados envolvimentos, descritos não necessariamente em ordem cronológica, mas com impecável sentido.
Além disso, achei a obra de uma complexidade que me exigiu um nível de estudos mais aprofundados sobre a História do Brasil.
Os personagens que mais me conquistaram foram os homens de nome Pedro, e as mulheres Ana e Bibiana.
Sinto que em breve estarei de volta para ler a continuação dessa saga.
Obrigada, Erico Veríssimo.

Trilha Sonora: Present Moments - Maria Isabel Ferrer.
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darksoul 15/04/2021

Clássico, mas nem tanto.
O tempo e o vento, sem dúvidas, é um clássico da literatura brasileira, mesmo que não soe como um clássico. Eu sempre defino algo "clássico" como algo "antigo", todavia, embora a narrativa reconte a história da criação tanto de um território como da ascensão de uma família, acredito que ainda tem muitos assuntos bastante atuais e aplicáveis a realidade mesmo após tantos anos.

Ana Terra é minha personagem favorita de todas as partes. Ela é batalhadora, determinada e inteligente, e fez tudo pela família, inclusive, vivenciar uma situação que nenhum mulher jamais deveria. É o tipo de personagem que é impossível não admirar porque toca seu emocional, todavia, também te relembra de uma realidade que ainda aflige centenas de mulheres.

Eu não desgosto da Bibiana, contudo, acho que a narrativa dela é muito voltada para o Capitão Rodrigo e essa paixão abrasadora que eles tem, acho que ela poderia ter puxado um pouco mais a Ana sendo mais protagonista em sua própria história.

Apesar disso, acredito que é essa diferença que torna a Ana Terra ainda mais importante e maravilhosa na história.
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