Tutucinha 25/08/2022
"Isso virou um clube de aventura, por acaso?"
É bom lembrar que essa foi minha impressão, apenas meu veredito sobre o livro. Então, bora lá.
Na sinopse o livro se intitula um hot, no entanto, como se trata de uma série, talvez o hot propriamente dito seja nos próximos livros, pois não considero o que eu li como tal. Com relação a fantasia e lutas não tenho do que reclamar e a personalidade de cada um do grupo é bem marcante, com exceção da protagonista.
Claro, é preciso manter em mente que a Gwen se sente abalada com a situação do povo e da própria família. No entanto a impressão que ficou é que ela só é a protagonista porque prometeram ao leitor que ela é especial e não porque tem uma personalidade marcante durante o enredo ou algo que me desperte o enteresse de conhecê-la.
Contudo, o que pode ser algo irritante para mim, pode ser interessantíssimo para outro. um exemplo é o tipo de perversão apresentada. As menções a ménage e a tensão palpável entre todos, pode ser muito excitante para quem gosta.
Falando sobre a escrita agora, esse foi o ponto que mais me incomodou na leitura. Nas primeiras 20 páginas achei que o autor quisesse dar uma ar misterioso as cenas e então suspreender na batalha, mas não. Aurélio usa um excesso de adjetivos o tempo todo nas descrições, tanto dos sentimentos, quanto paisagens ou características físicas. Além, também, de repetir por diversas vezes as características dos personagens (cor dos olhos, cabelos etc), o que me cansou muito durante a leitura. Essa narrativa transbordando advetivos só me fez achar que o autor se apegou a detalhes desnecessárias durante o livro. Poderia ter sido muito mais produtivo se tivesse cortado esses excessos.
Enfim, no final do livro é que o motivo da prota ser especial é revelado. A partir daqui é só esperar os outros livros para entende mais (algo que eu não vou fazer, esse volume já foi o suficiente).