Willa - A Garota da Floresta

Willa - A Garota da Floresta Robert Beatty




Resenhas - Willa - A Garota da Floresta


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Ana Lara 13/09/2021

Apaixonante
WILLA - A GAROTA DA FLORESTA
Autor: Robert Beatty
Editora: Faro @faroeditorial - selo infanto-juvenil Milk Shakespeare
Classificação: 5?

Willa é uma garota da floresta. Ela e sua avó vivem em Dead Hollow com o seu clã - a tribo de AVATARES Faeran que moram na floresta sob a liderança do Padaran. A tribo vem diminuindo com o tempo, a arte de falar com animais e plantas foi proibida. As crianças Faeran são chamadas de Jaeters e são forçadas a roubar comida e objetos do povo do dia (humanos). Quando é ferida por um humano e o mesmo se oferece para ajudá-la e quando descobre que o Padaran mantém crianças do dia presas e maltratadas, Willa resolve acreditar na sua intuição, na sua verdade e no seus instintos.

? UAU! Meu primeiro livro de fantasia e tinha que ser da Faro, uma edição primorosa, uma capa linda e uma protagonista forte, determinada e mais corajosa que muito marmanjo.

? Willa é órfã e tudo o que sabe foi ensinado por sua avó, uma anciã centenária do clã Faeran. Para agradar ao Padaran, Willa se arrisca cada vez mais entrando nas casas do povo do dia roubando comida, joias e dinheiro.

? Mas Willa se questiona o porquê de roubar do povo do dia se os Faeran sempre viveram daquilo que a floresta lhes dá? E em uma tribo comandada a mão de ferro, questionar pode ser mortal.

? Seguindo seus instintos Willa vai atrás da verdade e conquista qualquer leitor. A estória é muito ágil com personagens maus de doer, animais fofos e claro, muita aventura.

? Mas o que me conquistou é que mesmo sendo um livro de fantasia, o livro tem muita coisa do mundo real e essa é a grande mensagem da estória. A tribo de Willa poderia ser qualquer nação de humanos; os valores, as criaturas da fantasia, infelizmente se assemelham ao que de pior temos entre nós humanos.

? E Willa é boa e acredita que todo mundo é bom também e é isso que faz dela uma criatura da fantasia a ser admirada por mim, a humana da Katy!!

? Adorei essa fantasia e recomendo a todos os públicos: infantil, juvenil e adulto.
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Cris 03/09/2021

Difente e única.
Willa é uma garota de doze anos com cabelos escuros e longos, olhos verdes esmeraldas, mas o que mais se destacava nela era a cor de sua pele, pois a cada ambiente que estivesse se camuflava como um camaleão, mudando conforme o ambiente. Seu jeito de agir, ver e sentir era completamente diferente do seu povo e isso causava muita raiva e ciúmes em alguns deles.

Sua vózinha sempre lhe dizia para nunca esquecer o que ela era e sempre agir corretamente com seu coração, por isso suas habilidades eram excepcionais ? uma fada da floresta ?, ela falava na língua antiga, conversava com os animais e com a floresta.

Mas ela tinha anseio por conhecimento, começou a questionar atitudes perante seu líder e sua rebeldia era vista como traição, por isso Willa tomou uma atitude que poderia mudar sua vida e a de todos a sua volta.

 
Vocês não fazem ideia do que senti lendo esse livro, foi maravilhoso! Foi encantador e mágico! Willa é uma garota cativante, que eu queria pegar no colo e dizer que tudo iria ficar bem... Ela é minha heroína!

Corajosa, determinada, seu desejo era mostrar sua capacidade de fazer sempre o melhor a todos, mas a descriminação que recebia do seu povo a entristecia e se isolava junto com sua avó, respeitava as leis até que começou a duvidar das verdadeiras intenções do padaran.

Suas convicções, sabedoria e seus ensinamentos a levaram a ter certeza do que precisaria fazer e com isso a esperança crescia em seu peito, nem que fosse a última coisa que fizesse, já que isso poderia levar à morte.

O autor nos leva a viajar pela floresta, subir montanhas e entrar em labirintos subterrâneos com toda a magia presente e corações pulsando, seivas circulando e olhos maravilhados diante de tanta beleza descrita.

Willa, uma garota que respeita a todos os seres viventes me cativou, a cada passagem que lia me mostrava o deslumbre e os pequenos detalhes, a essência da vida em volta, a floresta era seu refúgio, seu lar, ela estava conectada intensamente com a floresta.

Muitos segredos guardados, um amor familiar que nasceu durante um período doloroso, aprendizados que jamais serão esquecidos a beleza nos pequenos detalhes... Se você gosta de aventura e um enredo que traz reflexões, recomendo essa leitura!

Temos aqui uma leitura fluida que me afetou emocionalmente, ensinou muitas coisas, trouxe reflexão em muitos momentos e sendo bem sincera? Eu não queria que a história acabasse, pra finalizar, a história veio com um final que me deixou com lágrimas aos olhos e com um sentimento de felicidade.

Se você quiser ler a resenha completa está no blog Livrosetal.
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Livros da Julie 12/09/2021

Coragem e amor à natureza em uma grande aventura na floresta
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"O povo do dia não pensava. Não hesitava. (...) o povo do dia matava tudo o que não entendia. E eles entendiam muito pouco da floresta que os rodeava."
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"Às vezes, duas coisas não eram apenas duas coisas; elas formavam um par, e um par era uma coisa só. (...) metade nem sempre era metade. Às vezes, a metade era algo inteiro. Ela não sabia para que serviam os anéis, ou o que significavam, mas parecia errado pegar um só, separá-lo do outro"
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"Os lobos nos ensinam a trabalhar juntos. Eles caçam juntos, defendem seu território juntos, brincam juntos e criam seus filhotes juntos. É o amor de um pelo outro que os faz sobreviver."
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"o urso-branco era mais velho e mais forte do que os outros, mas ele os estava servindo, ajudando, protegendo."
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"O mundo não era plano nem redondo. Era montanhas. (...) Como poderia ser de outra forma? Como as árvores e as montanhas poderiam algum dia acabar? Deixaria de ser o mundo."
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"onde nasce um rio, a terra molda seu caminho. Já por onde o rio cresce, ele começa a moldar a terra."
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"Sabia que eles cortavam os corpos das árvores para fazer tocas, ferramentas e armas, carroças, brinquedos e berços para seus bebês, mas quantas pessoas do povo do dia poderia haver no mundo para destruírem uma área inteira de floresta?"
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"As rochas são fortes, mas o rio vence. Ele vira. Ele cambalhota. Ele escolhe o caminho."
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"Um ninho. Uma raposa. Um louva-a-deus. Um cervo filhote. Uma árvore não era só uma árvore; era um mundo."
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"Às vezes, precisamos fazer coisas que não queríamos fazer, coisas que vão contra tudo que já fizemos antes."
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"O medo segue o medo"
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"Ela havia pensado no amor como a coisa mais rara e delicada, e que deveria haver um limite para a quantidade de amor que um humano ou um Faeran poderiam dar ou sentir, um limite para quanto amor poderia haver no mundo. (...) Mas o amor não era a pedra. Era o rio. O amor era como as estrelas brilhantes no céu da meia-noite, como o sol que sempre nasce e a água que sempre flui."
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Willa - A garota da floresta foi o livro do mês de junho da leitura coletiva da Faro Editorial promovida pelo @clubeliterarioferavellar (#ClubeLiterarioFerAvellar).

Willa é uma garota Faeran, um espírito da noite. Seu clã vivia em perfeita simbiose com a floresta, dela obtendo tudo o que precisava para sobreviver. Mas a chegada dos humanos (o povo do dia) causou a morte de muitos Faeran e estes precisaram se adaptar. Além de afastar seu povo dos antigos costumes, o líder da tribo passou à ofensiva, determinando a invasão das casas do povo do dia e o roubo de seus pertences.

Leal e corajosa, Willa é a melhor saqueadora do clã e se arrisca cada vez mais em suas missões, até que acaba sendo flagrada e ferida. Em vez de matá-la, porém, o humano tenta ajudá-la, o que a surpreende enormemente. Ao enfim escapar e retornar ao lar, Willa faz outra descoberta: várias crianças humanas estão aprisionadas em cavernas inferiores da toca onde vive com sua tribo.

Willa não compreendia o que estava acontecendo. Os Faeran podiam até roubar, mas não fariam mal a outros povos; já os humanos só conheciam o mal e a destruição e não teriam gestos bondosos. Tudo o que foi ensinado a Willa ao longo dos anos parece cair por terra e ela não sabe mais em que acreditar. Ela precisará buscar as respostas para suas dúvidas por conta própria, com mente e coração abertos para novas perspectivas.

Os capítulos são curtos, porém o ritmo da leitura oscila ao longo do livro. Por vezes, a narrativa é lenta, com longas cenas mais descritivas, sem grandes acontecimentos. No entanto, também há episódios extremamente tensos e cheios de ação, que nos deixa angustiados e ansiosos para descobrir o desenrolar da trama. Nesses momentos, os olhos correm pelas linhas e é impossível parar de ler!

O enredo se passa nas Grandes Montanhas Fumegantes, entre a Carolina do Norte e o Tennessee, nos Estados Unidos. O lugar é belíssimo e essa escolha certamente contribuiu para que o autor descrevesse paisagens magníficas, de modo muito poético.

A opção também pode ter sido influenciada pelo contexto histórico da chegada dos ingleses ao continente americano e da consequente colonização, além da deterioração da relação dos colonos com os índios (que levou ao massacre dos Cherokees) e da devastação causada pela corrida ao oeste, com a construção de ferrovias e o surgimento de madeireiras.

Contudo, na verdade, a história poderia se passar em qualquer ambiente natural preservado, mas sob ameaça. A mensagem principal do livro é mostrar a necessidade de se resgatar a relação fundamental e intrínseca que o ser humano, como espécie, possui com o meio. Sabiamente, o autor tratou da questão em sentido amplo, sem se limitar à preservação da fauna e da flora e a uma visão idealista de área intocável, mas também considerando a viabilidade de uso consciente, racional e comedido dos recursos naturais.

É possível fazer um grande paralelo com o filme A princesa Mononoke, do Studio Ghibli. Ambas as obras possuem uma protagonista destemida e de grande caráter, além de fortemente conectada à floresta e aos seres que nela habitam (seria coincidência que as duas andem em lobos?). São histórias que nos alertam para a importância de proteger a natureza e relembram a possibilidade de uma coexistência pacífica e profícua entre humanos, plantas e animais. Há um mundo mágico e cheio de beleza à nossa volta e mal nos damos conta, preocupados apenas em dele exaurir até a última gota.

Com enorme delicadeza e sensibilidade, sentimentos que permeiam toda a trama, Willa nos mostra que é possível aprender sobre amor, amizade e gratidão com a própria floresta. As matas e as árvores, os rios e os peixes, o vento e os pássaros, a terra e as rochas, todos nos ensinam diariamente o que é relevante e o que se deve valorizar, só esquecemos como ouvir. Mas um dia já soubemos e pode ser que venhamos a nos lembrar.

site: https://www.instagram.com/p/CSpBv3pLizI/
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m4nuela.a 21/05/2024

Reconhecimento
Esse livro tem muito menos reconhecimento do que merecia.

É um livro super legal com uma história que te prende do início ao fim. Tem um plot super daora e tem a escrita fácil.

A Willa é uma garota que não sabe NADA sobre o povo do dia e o Nathaniel não sabe NADA sobre os fearans, o que torna o livro ainda mais perfeito. Você vai aprendendo com os dois sem precisar de um narrador no fundo te explicando tudo!
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Amanda 02/09/2021

Resenha do IG @aman_dices
Willa é uma garota da floresta e faz parte de um clã antigo, os Faeran, que vivem no interior da floresta. A cada dia seus costumes e a língua antiga vão se perdendo. Tudo que Willa sabe aprendeu com sua vovozinha que a criou desde que os seus pais e irmã foram assassinados. Willa foi treinada desde cedo para ser uma jaetter, caçadora do clã, que tinha como objetivo roubar no meio da noite objetos de valores dos homens brancos.
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Num desses roubos, Willa é gravemente feriada e ao tentar fugir para sua toca descobre um grande segredo do Padaran, líder do clã, que coloca a vida de Willa em risco.
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E ainda a floresta que ela tanto ama está sofrendo - várias árvores e animais estão sendo mortos e perseguidos pelo homem que vão a procura de riqueza e não se importam com o que tem no caminho. Willa tenta descobrir como salvar a natureza, mas o que ela não poderia esperar é que o perigo está bem próximo e não pode confiar em ninguém nesta empreitada.
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O livro nós traz um ensinamento da importância da preservação e respeito pela floresta e animais, mas também mostra que devemos respeitar os mais velhos e o ensinamentos que eles passam. Infelizmente é uma coisa que nós dias atuais a sociedade está perdendo. Em muitos momentos achei as situações bem atuais, como a sociedade (políticos e empresas) só se importar com a riqueza.
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Achei o livro em grande parte parado e não conseguia me envolver com a história. A ação de fato para mim só ocorreu após mais da metade do livro. A personagem principal em vários momentos me irritou, mas a relação com Nathaniel e filhos no final foi bonito de se ler.
Este foi o meu primeiro contato com a escrita do autor.


site: https://www.instagram.com/p/CSdATvGLSAJ/
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Mundo da Vavah 22/08/2021

Dead Hollow é onde Willa vive com sua avó e seu clã, que são considerados pelos colonos de pele branca, espíritos ou ladrões noturnos, já que Willa e muitos outros da tribo saem toda noite em busca de alimentos e o que for considerado valioso para sobrevivência, nas casas do povo do dia. A tribo de Willa segue fielmente tudo que seu Padaran diz e a ação de tirar dos colonos brancos um pouco do que tem, é justamente pelo fato de Padaran dizer que eles são ricos e tem muito mais do que precisam.

Em uma determinada noite, Willa está mais focada do que sempre fora, pois havia apanhado do Padaran por ter recolhido poucos itens na noite anterior e mesmo correndo o risco de ser agredida ou morta pelo povo do dia, ela se arrisca de forma muito perigosa. Como era de se esperar, ela realmente é pega e agredida, mas nunca imaginava que iria enxergar nos olhos do colono branco, algo que aprendeu que eles não sentiam, bondade e amor. Como se não bastasse, a pior surpresa da noite se dá quando descobre que o seu povo, o seu clã, a sua família, mantêm crianças humanas presas.

Confusa, Willa passa a questionar tudo que viveu e aprendeu. Seus ideais e seus objetivos e se realmente está do lado certo do mundo. A garota começa a pensar se deve seguir pelo mundo sozinha ou manter a vida em meio a um clã de mentiras.

Durante as páginas da história vamos acompanhar uma personagem encantadora que tem o poder de se relacionar com toda a natureza, inclusive sentindo o sofrimento e dor de cada um, seja planta ou animal, que tenta entender tudo ao seu redor e busca por respostas. Envolvendo fantasia e aventura viajamos por um mundo único. E aprendemos ainda mais a importância e o sofrimento natureza. Lindo e encantador.
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@gataleitora 17/08/2021

resenha Cíntia Maria
Willa é uma jaetter, que são os caçadores ladrões de seu povo, os Faeran, liderados pelo jovem Padaran que espera toda noite que esses caçadores tragam vários tesouros roubados dos humanos que moram perto de sua aldeia. O povo de Willa sempre foi ensinado que os humanos são seres malignos e que matam tudo que veem pela frente, fazendo com que roubar deles seja uma punição para seus comportamentos, já que os mesmos possuem muito do que não precisam.

Em uma dessas noites, Willa se aventura para dentro da casa de um desses humanos e é descoberta, ela foge mas acaba encurralada e ele demonstra algo que ela nunca esperaria antes de um humano, gentileza. Depois disso, ela foge de volta para sua aldeia e descobre coisas que nunca antes esperaria de seu clã e de seu líder (mas a partir daí, só lendo para descobrir).

O ponto principal do livro é um tema muito importante e que está sendo muito e pouco falado ao mesmo tempo hoje em dia, o aquecimento global. Willa nos leva para um mundo em que os humanos destroem, matam e massacram tudo que veem pela frente, desmatando florestas, extinguindo várias espécies e acabando com o planeta. Ela mostra para o leitor o quão forte é esse assunto e o quanto deveríamos estar nos preocupando com isso atualmente.

Eu, pela sinopse, imaginei que seria um livro completamente diferente, mais como uma ficção do que uma história mais trazida para a realidade, mas ele não decepciona. Ele traz, além desse assunto, temáticas muito importantes como família, amizade e sobre como o poder pode cegar as pessoas de uma forma tão intensa que elas deixam de acreditar em suas próprias crenças e valores.

Junto com Natanael e seu fiel cachorro, Willa se aventura pelo mundo mostrando como cada um pode fazer sua parte e ajudar o planeta, e também mostrando com outros olhos o que nós estamos causando a nós mesmos, a extinção da vida. Confiante e forte, ela nos faz ver o poder da natureza e o quão importante é que tenhamos cuidado com o que possuímos. Com uma capa linda e um marca páginas fofíssimo que recebemos, a leitura de Willa - A garota da floresta deveria ser feita por todos.

site: https://www.gataleitora.blogspot.com
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Jaque @blogmalucadoslivros 12/08/2021

Willa - A Garota da Floresta
Willa, A garota da floresta é mais que uma fantasia infantil-juvenil. É uma leitura cativante que mostra a importância da natureza e do respeito ao próximo.

Willa desde cedo aprendeu a ser forte e sozinha. Ela vive com sua avó nas montanhas do alto da floresta. Seu povo sofre muito com o frio e desde cedo as crianças de seu clã são ensinadas a invadir casas para roubar.

Mas um certo dia, após ser ferida e fugir do socorro de uma pessoa do povo do dia, Willa fica confusa e ao voltar para o seu clã, percebe que pode ter sido enganada e que tanto o seu povo quanto o povo do dia, podem ser mais parecidos do que imaginam. Afinal, Willa cresceu acreditando que o "povo dia" desmatam as florestas e destrói tudo que toca, mas percebe que o seu povo – os Faeran –, são tão gananciosos e malvados quanto o povo do dia.

• Sozinha no mundo e sem saber o que pensar sobre tudo isso, Willa decide descobrir a verdade e quer mais ser enganada.

O QUE EU ACHEI:
Willa me cativou logo de cara com sua coragem. Ela é uma personagem que apesar de tudo não se deixa levar, tem uma personalidade forte mas seu coração é enorme e cheio de empatia, para qualquer povo que seja.

A trama traz a mensagem da importância da preservação ambiental e como o desmatamento está destruindo o lar de tantos seres que necessitam da floresta e tudo, causado pela ganância.

"A dormência na escuridão lhe dava uma espécie de conforto que a visão do mundo não proporcionava. O mundo era muito doloroso, muito vazio, muito cheio de pensamentos para suportar."

Willa, foi uma grata supresa pra mim. Foi uma leitura envolvente, cativante e cheia de ação, mas acima de tudo foi uma leitura com mensagens importantes e com um final que nos enche de esperança.

site: https://www.instagram.com/p/CSc9C9VrK7m/
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Libera 03/08/2021

Oi pessoal, hoje trago pra vocês um pouco sobre essa leitura emocionante que terminei com o coração apertado, mas também cheio de esperança. 

Willa é um livro cheio de aventura, cenas emocionantes e personagens incríveis. 

Willa faz parte de um clã antigo, os Faeran, que vivem escondidos nas florestas. Conhecidos pelos Cherokees como "os antigos", suas origens se perdem a cada dia. A língua antiga já não é falada pelo povo, que vive sob proteção de seu padaran. Willa faz parte dos jaetters, jovens caçadores do clã, que saiam no meio da noite para roubar itens das cabanas e carroças dos homens brancos.

"O mundo havia desaparecido.

 Uma vasta área da floresta fora cortada e arrastada dali.Todas as árvores, até onde ela podia ver, haviam sido assassinadas, deixando nada além de uma clareira retalhada com milhares de tocos em um campo de terra danificada, galhos quebrados e pilhas de serragem."

Willa tem algo especial: ela aprendeu com a avó tudo sobre os antigos costumes de seu povo, inclusive a magia da floresta, coisa que seu povo já não conhece, pois foi proibida pelo padaran. Então ela usa seus poderes sempre escondida. 

Willa sempre aprendeu que os homens brancos eram ruins, destruindo as florestas e matando os animais. Mas com o tempo ela começa a descobrir que o líder do seu povo também foi corrompido pela ganância, cometendo crimes terríveis, que ela não aceita.

A partir daí, Willa segue sozinha para descobrir a verdade e ser uma fada das floresta como deveria ser. 


Willa é perfeita, uma garota forte, inteligente e que respeita a natureza e os animais, eu já estou com saudades do tempo que passei com ela. 

A narrativa é envolvente, por isso me senti ao lado de Willa, correndo pela floresta  e sentindo o poder da natureza. Acredito no poder da natureza e Willa me trouxe muito dessa crença que tenho, onde somente a conexão com a natureza será capaz de nos curar de todo mal. 

Uma curiosidade bem legal: os Faeran nascem sempre em dupla, ou seja, cada pessoa tem um gêmeo. E a explicação para isso é linda (mas você vai ter que ler o livro para saber).

Mesmo sendo uma fantasia o livro traz muito sobre o que estamos vivendo atualmente: a ganância do ser humano que destrói as florestas, mata os animais sem se dar conta que assim está destruindo a si mesmo. 

"As memórias eram chamas em seu coração; mas a pior de todas as memórias era sobre os pássaros, as centenas de pássaro, suas penas rasgadas e esfarrapadas, suas asas torcidas e quebradas, seus corpos caídos mortos no chão. Um ninho. Uma raposa. Um louva-a-deus. Um cervo filhote. Uma árvore não era só uma árvore; era um mundo. E os homens com as feras de ferro as estavam matando aos milhares."

Mas como nem todos são ruins, temos aqui personagens que nos fazem acreditar no melhor, que nos fazem ter esperança de que nem tudo está perdido, se todos se respeitarem e perceberem que a terra é nosso lar, que os animais são nossos irmãos.

Willa é um livro forte para quem ama a natureza e deve ser lido por todos, independente de idade. 

O livro traz uma questão importante sobre sustentabilidade. Será que podemos causar menos impacto no meio ambiente? Até onde podemos usufruir dos recursos naturais sem causar danos ao planeta? 


Amei conhecer Willa, seus amigos animais, e toda a magia da floresta e espero que cada um de nós possa ser pelo menos um pouco do que Willa é, que a gente consiga amar a  natureza assim como Willa, e entender que fazemos parte dessa natureza.

Willa ganhará uma adaptação para as telas, e claro, já estou super ansiosa para assistir. 
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spoiler visualizar
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Nathi 01/08/2021

Sobre amor e respeito
Willa é simplesmente um livro belíssimo.
Em todas as páginas encontramos elementos que nos fazem refletir e pensar sobre como imaginamos o mundo e principalmente como o respeitamos.

Adentramos a floresta junto com ela e partimos para cada aventura, cada descoberta. É entre decepções e descobertas que a menina da floresta de apenas doze anos nos encanta. Ela ama intensamente e respeita a natureza na mesma proporção.

É um livro gostoso de ler, mesmo que por vezes sendo bem parado. Mas as diversas formas de respeito e o amor que o Willa sente pela natureza e por seus elementos, vale muito a leitura!
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Entrelivros_efilho 30/07/2021

❝Parada na floresta sozinha, ela não se sentia forte. E não se sentia feliz. Apesar disso, finalmente sentia que poderia continuar.❞

Willa perdeu os pais e a irmã gêmea quando ainda era criança e desde então foi criada pela avó, uma anciã do clã Faeran. Ela é uma jaetters e sua missão é sair na floresta em busca de comida e roubar na cabana das pessoas itens de valor para o líder dos Faeran, o Padaran.
Desde sempre Willa foi ensinada que o povo do dia (os humanos) é mau, mas em uma noite ao tentar roubar um colono e quase ser pega por ele, ela enxerga bondade em seus olhos e tudo muda, porque ela começa a questionar tudo a sua volta e também fica desconfiada da lealdade do Padaran com todo o seu clã, e na busca por respostas ela coloca a floresta, os animais, o clã e a sua vida em perigo.

Que delícia de leitura! Essa é uma história infanto-juvenil que vai encantar adultos e adolescentes, o enredo é fascinante e ficamos com vontade de morar no universo de Willa, o autor nos entrega um cenário mágico cheio de detalhes e reviravoltas inesperadas que me deixou presa na leitura do início ao fim, fiquei encantada com toda a ambientação e desenvolvimento, nunca tinha lido nada do autor e já virei fã.

Os capítulos são curtos e a narrativa fluída, os personagens são fascinantes e bem desenvolvidos e a maneira como eles interagem entre eles e com a natureza, aquece o coração.

Willa é uma garota encantadora e uma personagem marcante, mesmo com tudo mudando e desmoronando ao seu redor ela não desiste e se mantém segura de si e segue o seu coração fazendo a coisa certa mesmo que sua vida dependa disso, e com isso nos deixa apaixonados por ela.

Outro personagem que me conquistou foi Nathaniel, ele me emocionou em vários momentos com seu coração empático e sábio, ele e Willa roubaram meu coração e nem quero de volta.
Essa é uma história mágica, recheada de ação, aventura e fantasia que nos faz refletir sobre a importância da família e de preservar a natureza.

Além de ser uma duologia, Willa vai virar série, e eu já estou aqui prontinha e ansiosa para ver essa adaptação.

site: https://www.instagram.com/p/CR7hfEvrHPp/
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@conversas_literarias 27/07/2021

Uma fantasia que me surpreendeu
Willa não é um ser humano comum, ela vive na natureza e seu corpo pode assumir a textura e cor dos elementos da floresta, além de possuir outros poderes relacionados à natureza. Com apenas 12 anos, Willa possui uma independência que a vida lhe exigiu, mas também um coração enorme, pois pode amar a natureza e os seres humanos.

O clã de Willa é governado por um Padaran, mas já faz algum tempo que ela tem observado algumas mudanças não tão positivas: a língua natural do seu povo foi proibida, o modo de viver também, agora eles são obrigados a roubar do povo do dia e odiá-los. Até que ela percebe que algo não está certo, e isso traz muitos problemas para ela.


Trata-se de um enredo rico. Temos várias descrições da natureza, cenas dos seres humanos destruindo o planeta, do governo problemático do clã de Willa e da amizade inadequada que ela faz com um ser humano. É incrível! Não dá para abordar toda essa riqueza de conteúdo em uma curta resenha.

Em alguns momentos iniciais, a leitura se torna mais lenta, pois Willa está sozinha na natureza e não acontece muita coisa. Mas logo tudo muda e é impossível parar de ler.

O final aqueceu meu coração e me arrancou algumas lágrimas de emoção. É uma fantasia tão bem construída e com uma personagem tão incrível que é impossível não amar este livro.
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Koala Leitora 27/07/2021

Achei lindo demais
No meio da floresta, o povo Faeran vai perdendo cada vez mais os seus poderes ligados as fadas, sua toca já não é mais tão vistosa como nos tempos antigos, os humanos já começaram a invadir suas regiões e o Padaran, aquele que deveria cuidar e proteger o povo da floresta, tem se aliado cada vez mais aos humanos, tornando-se algo impossível de se conhecer, mas lá, no meio de seus ladrões, uma jovenzinha ainda cultiva os poderes dos antigos e é ela quem vai começar a desvendar os segredos que envolvem a vida atual.
Willa é a última que sobrou com poderes no seu clã, a última que ainda cultiva o que aprendeu dos antigos e aquela que vai desvendar os segredos do Padaran, tudo isso quando ela finalmente encontra a bondade de um humano pela primeira vez.

?Talvez não houvesse apenas um modo de viver, mas muitos.?

Narrado em terceira pessoa e tendo Willa como foco principal da história, a fantasia cheia de reviravoltas além de intrigar o leitor, também ensina muito sobre a ganância e o que ela pode fazer na vida de alguém, fala sobre a corrupção das culturas e dos medos que uma criança pode sentir ao ser confrontada com algo tão ruim quanto a falta de amor e cuidado.
É um livro sobre seres místicos, mas também uma ótima fonte de aprendizado sobre crescer, conhecer a verdade e viver através dela, além de incentivar o respeito as diferenças.

?Todos nós temos nossas maneiras de sobreviver.?

Demorei um pouco para pegar o ritmo da história, mas logo que isso aconteceu não consegui mais largar e estou muito feliz por ter concluído mais um livro do sele Milk Shakespeare, cheia de felicidade e bem querendo uma nova história do Robert para chamar de minha.
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Silvana 25/07/2021

Willa e sua avó vivem em Dead Hollow com seu clã. Sua tribo é liderada por Padaran, e Willa faz de tudo para agradá-lo e por isso se esforça para ser a melhor entre os jaetters, os jovens caçadores-ladrões do seu clã. Na língua antiga, que hoje em dia Willa só fala com sua avó, seu povo é chamado de Faeran, mas para os colonos de pele branca eles são os ladrões noturnos ou os espíritos noturnos, mesmo Willa sendo de carne e osso e podendo ser ferida da mesma forma que eles fizeram com as árvores e os animais da floresta onde ela vive. Noite após noite Willa sai em busca de mantimentos e o que quer que ela imagine ser valioso nas casas do povo do dia, como Willa se refere aos colonos.
E naquela noite em especial Willa está ainda mais determinada, pois na noite anterior o padaran havia batido nela ao ver o pouco conteúdo da sua sacola. Por isso Willa se aventura no andar de cima da casa que invade, mesmo sabendo do risco de ser morta, pois é isso que o povo do dia faz com tudo o que não conhece e que é o que ela sempre acreditou. E se hoje eles precisam roubar dos colonos a culpa é deles mesmo, pois antes deles aparecerem seu povo vivia apenas com o que a floresta poderia fornecer. Seu padaran sempre diz que o povo do dia são ricos e não precisam de tudo o que eles tem, mas ainda assim Willa sempre pega somente metade do que encontra.

Mas dessa vez quem é pega é Willa, que acaba ferida pelo bastão de matar do homem. E enquanto está acuada Willa vê algo nos olhos do homem que ela foi ensinada que eles não sentiam: bondade e gentileza. Confusa Willa consegue escapar, mas essa não é a única coisa que ela acreditava que vai se provar ser uma mentira naquela noite. Ao voltar para casa ferida, Willa acaba encontrando um lugar onde seu povo mantém crianças humanas presas. Então Willa começa a se questionar sobre tudo o que aprendeu até agora. E ela se vê diante de uma escolha impossível, trair seu clã e ficar sozinha no mundo ou trair a floresta e seus habitantes que ela tanto ama.

Eu fiquei encantada com essa capa quando vi esse livro entre os lançamentos de julho da Faro Editorial. E quando li a sinopse então, já quis muito ler ele. Eu sou meio velha, mas adoro um livro infanto-juvenil. Se for nesses moldes então, com muita aventura e fantasia, eu já sei que vou adorar a leitura. Livros do gênero foram os primeiros na minha vida de leitora e devorei tudo o que tinha nesse estilo nas bibliotecas das escolas onde estudei. Então acima de tudo eles são livros que me remetem a uma época boa, uma época inocente onde a única preocupação era tirar notas boas e passar de ano hehe.

E além desse livro ser uma história encantadora em uma aventura divertida, o autor ainda usou dela para falar sobre algo que vem nos preocupando a cada dia, a destruição da natureza. Willa, nossa protagonista tem o poder de se comunicar com a floresta e tudo dentro dela. Ela fala com as plantas, com os animais, consegue se camuflar e se esconder no meio deles e sente a dor de cada um. É impossível ler esse livro e não se sensibilizar e querer fazer alguma coisa para mudar essa situação. Mesmo que tudo pareça tão grande e a gente se sinta de mãos atadas e impotente. É tão triste ver a floresta sendo cada vez mais destruída e quem deveria e poderia mudar essa situação não faz nada.

Willa apesar de ser um infanto-juvenil é uma história rica em detalhes e a cada página virada a gente aprende mais um pouco sobre todo esse mundo criado pelo autor. Por vezes o livro me lembrou as histórias de fadas da Holly Black, que também é excepcional ao levar o leitor para dentro de uma floresta e fazer com que a gente se apaixone por tudo dentro dela. E fora o cenário maravilhoso, ainda temos personagens incríveis que nos trazem um misto de sentimentos e confesso, terminei o livro em lágrimas de tão linda que achei a história. O livro tem um final fechado, mas já vi que temos uma continuação e pelo que li da sinopse, a história será ainda melhor. Enfim, recomendo o livro para todas as idades, você vai amar essa aventura.

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