Vitoria 27/08/2021
O livro tem um estilo que lembra fortemente as aulas de Ana Holanda: escrita a partir de uma foto, memória ou objeto. É uma leitura leve, gostosa, embora eu tenha sentido falta de mais camadas, algo que pudesse causar identificação. Os textos ressoaram em mim como a leitura de algo muito íntimo, de uma escrita que tinha como público esperado as pessoas que compartilham as lembranças narradas. Há um envelhecimento da autora anunciado em vários momentos que a mim soou estranho, considerando os seus 30 anos. Terminei a leitura com a sensação de que há muito ainda a ser dito sobre as pessoas-personagens, e que daria mais substância às crônicas.