O Homem da Forca

O Homem da Forca Shirley Jackson




Resenhas - O homem da forca


42 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Talita.Chahine @cutucandoahistoria 07/01/2023

Ainda bem que é curto
Sabe aquele livro que começa promissor, mas você lê e simplesmente nada acontece.
Se tivesse mais algumas páginas eu teria abandonado, é um livro totalmente desconexo, várias coisas acontecem ao mesmo tempo, mas nenhuma dessas narrativas é concluída, então você termina o livro sem saber realmente de nada, e exatamente como começou sem entender nada.
Deborah Jäger 07/01/2023minha estante
Nossa! E essa autora é famosa por suspense! Tem um livro dela que virou série. Não li ainda.


Talita.Chahine @cutucandoahistoria 07/01/2023minha estante
Olha se eu puder te dar um conselho, não leia esse livro, leia A Maldição da Casa da Colina é bom demais, agora esse sinceramente não vale a pena !




Cris 09/09/2022

09.09.2022
Não sei o motivo, mas mesmo as pessoas falando bem desse livro não gostei. Achei escrita arrastada, a personagem principal viaja entre a realidade e as fantasias da cabeça dela, meio chato.
comentários(0)comente



julia 08/07/2022

é um thriller mais triste que misterioso
geralmente não gosto de livros escritos em fluxos de pensamento mas essa foi a melhor forma de narrar o livro. você entra dentro da mente da Natalie, se sentindo feliz pelas conquistas dela mas na maior parte do tempo se sentindo desconfortável pelos pensamentos mórbidos e ocasionalmente pelo estado psicótico que envolve os delírios, depressão e lapsos de memória da personagem. são várias páginas que te deixam imerso em uma camada profunda de loucura, a princípio duvidando se aquilo é verdade ou não, e depois da conclusão, torcendo para que aquele estado acabe logo e para que a Natalie fique lúcida novamente. o problema é que quando você termina o livro, percebe que a realidade dela não é muito melhor que os delírios, e que existem muitos traumas para serem tratados e muito autoconhecimento para que ela consiga ficar "bem". é um livro deprimente (no sentido psicológico da palavra), sombrio, e infelizmente não é tão longe da minha realidade ou da realidade da minha geração.
comentários(0)comente



Fabio Pedreira 04/04/2022

Eu que quase me enforco de tédio.
Natalie Waite tem dezessete anos e só pensa em sair da casa dos pais. Seu sonho é conseguir a tão sonhada liberdade e o local onde ela acreditava que iria realizar seu desejo era a faculdade. Mas as coisas começam a acontecer de uma forma muito diferente do que Natalie esperava. Apesar de conseguir sair de casa, a garota começa a perceber que, na faculdade, as pessoas estão muito mais preocupadas com si mesmas do que conhecer quem está ao seu redor. Com isso, pensamentos vão surgindo na mente da jovem, que misturado com certos acontecimentos antes de sair de casa, pouco a pouco, vão deixando Natalie mais e mais depressiva.

Conversando no Instagram, me disseram que Assombração na casa da Colina - da mesma autora - era um livro que falava muito sobre depressão, mas acredito que, se tem uma obra, onde isso realmente ocorre é em O homem da forca.

A depressão é, na minha opinião, apenas o fator principal desse livro, mas ele também vai tratar de estupro, relacionamentos tóxicos, alcoolismo, adultério e outras coisas mais. Então, para os leitores sensíveis, fica aí o aviso prévio de gatilhos.

Vendo tudo isso, talvez alguém pense que é um livro muito pesado. Mas eu vou te dizer... depende do ponto de vista. Analisando os temas, realmente, é um livro denso, mas O homem da forca cai no mesmo problema - na minha opinião - da Assombração na casa da Colina, que é a escrita da Shirley Jackson.

Se alguém aqui já leu Uma casa no fundo de um lago - do autor de Caixa de pássaros - sabe como aquele livro é extremamente metafórico. Todo mundo que ler vai interpretar de uma forma completamente diferente. Só que, amando ou odiando o livro, é certo que a história é algo tranquilo de ler.

Com a Shirley Jackson não. A autora usa de diálogos sem sentidos e divagações extremamente longas para que o autor não saiba se aquilo ali tem algum propósito ou é parte da mente louca de algum personagem.

Nesse livro, os diálogos estavam até mais coerentes do que os da casa da colina, mas no fim da narrativa, ele passou a ser novamente uma mistura de conversas sem sentido que poucos vão conseguir analisar de forma coerente. E você fica sem saber "era fruto da imaginação, foi real, aquilo significava algo?".

A ideia é boa, mas na minha opinião (e tenho certeza que muitos críticos cheios de barbas brancas vão me cancelar) a execução não é das melhores. Pode ser pelo período que foi escrito? Pode, mas também pode ser que não.

O lado bom é que achei esse livro mais fácil de identificar suas metáforas do que o da Assombração na casa da Colina, porém, em contrapartida, achei ele muito mais tedioso.

Recomendo esse livro? Não pra todo mundo. Recomendaria tentar o da Assombração na casa da Colina primeiro. No caso desse, deixaria para quem está mais acostumado com uma leitura mais densa, clássicos reflexivos e curiosos de plantão.
comentários(0)comente



hillo_ 28/03/2022

Um livro tão comum quanto nossas vidas...
...que acaba decepcionando o leitor que, indo com sede ao pote, acha que vai dar a emoção que falta à sua própria vida. Inclusive, a minha.

Às vezes, nos esquecemos que a vida pode ser nada mais nada menos que normal, pacata, e isso pode ser muito, mas muito chato, e muito entediante. E é por isso que procuramos os livros (séries etc); para preencher aquela parcela de nós que exige emoção, algo diferente, algo ?radical?. Aquela parte que não teríamos coragem de preencher nós mesmos, por nossas ideias serem absurdas demais, ou que nós não gostaríamos de vivê-las realmente, por ser muito intenso.

Os livros são nosso refúgio de uma vida complicada, mas relativamente ?simples? de resolver (nada é impossível para nós humanos, por mais grave e sério que o problema seja, temos o talento nato de lidar com as complicações da vida, mesmo depois de anos passando por dificuldades e sofrimento), então é normal nos assustarmos quando um livro aparentemente não tem nada de emocionante e é só uma pessoa falando de seus problemas e de seus delírios. Nada é real, é tudo no plano do pensamento. Mesmo que um livro seja fictício, quando uma ação acontece, é muito mais real que apenas um pensamento por escrito.

Por isso até eu mesma, no momento em que acabei o livro, fiquei confusa e um pouco irritada por nada fazer sentido, e tudo que começava, não terminava. Mas depois de refletir melhor, entendi que o livro era apenas um desabafo de uma mente conturbada. Um relato tão confuso quanto aquele que o faz. E só porque alguém perdido lhe diz coisas perdidas não significa que seus dizeres são ruins, mas apenas que, para você, não são as melhores perdições.

Tirando as confusões e os começos sem fim (pois, mesmo que não tivesse plot, tinha muita coisa que a autora poderia ter desenvolvido melhor, como a relação entre Natalie e Tony ? e aliás, se Natalie realmente tinha distúrbio mental, a Tony também teria, certo?), consegui me identificar muito com a Natalie. O jeito que ela compreende que, afinal de contas, estava sozinha, e ?um é um e está sozinho e para sempre estará?, e que as pessoas não se importam realmente com o que você gosta ou com o que se passa com você, mas que isso tudo faz parte do que chamamos de crescer, e que pessoas vêm e vão, e o importante é nunca esquecer do quão importante você é, pois no final só resta você mesmo a si... O livro é sobre isso, e sobre como alguém lida com a agressão, a traição e o abuso vindo diretamente das pessoas, principalmente daquelas que você menos esperava.

No fim das contas, eu era uma Natalie esperando fugir de mim com este livro, mas só acabei esbarrando em mim mesma novamente.

E o resultado foi, de certa forma, decepcionante, mas não tira as reflexões que pude fazer com esse livro. E para deixar claro, eu queria muito, mas muito, ter gostado desse livro, mas não foi o que aconteceu. Apenas algumas identificações ali, e algumas reflexões acolá, mas como um todo não foi nada proveitoso para mim.

E é por isso que dou esta nota, que não combina nada com toda a reflexão que fiz, mas que combina com o geral, e com a vida. Pacata, às vezes extraordinária, mas nem todo dia é incrível ou intenso, e isso faz parte do viver.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Isabel 10/01/2022

Gostei, mas nem tanto
O início é bem promissor eu me identifiquei bastante com a personagem e amei a imersão na mente da Nathalie. Tem muitas características do dark academia, sendo o existencialismo a maior delas. Em vários momentos era difícil saber se o que estava acontecendo era real ou não, e confesso que acabou sendo um ponto positivo pois era intrigante não conseguir imaginar o que poderia de fato acontecer em seguida.

Os demais personagens (da faculdade) não tem nenhuma participação direta na história o que trás uma sensação de que a Nathalie está realmente sozinha com sua mente estranha e sempre infeliz.

Apesar de ser um livro curto, não foi uma leitura rápida para mim. Várias vezes tive que fechar o livro pra pensar no que acabei de ler. Acho que a narrativa não teve pontos altos e seguiu sempre no mesmo ritmo. Durante a leitura vai se criando uma expectativa de que algo está pra acontecer mas a sensação é de que nada acontece. Confesso que esperei um desfecho impactante, mas fiquei muito frustada com o final.
comentários(0)comente



Beatriz 09/01/2022

tipo uma obra de arte que ninguém entende porque não foi feito pra ninguém
Existem livros que são entretenimento fácil pra gente ser feliz, outros mais reflexivos, outros mais profundos. Esse livro é um relato profundamente pessoal sobre uma situação muito intima contada de uma forma muito confusa que não vai agradar quase ninguém. Porque é um livro muito diferente de tudo.

Foi o 3 livro que li da autora, os outros são bem mais comerciais e fáceis de entender e "normais". Aqui eu não entendi muita coisa, minha experiência com ele foi maçante, foi complicado e sim eu terminei na base da raiva.

Mas não é um livro ruim só porque eu não entendi e minha experiência com ele não foi boa.

No livro temos uma menina jovem que vive nos anos 50, sua familia é de classe média e a criou sufocada em expectativas, nada do que ela faz é por ela e teve iniciativa dela. A faculdade que ela faz, a única vez na vida dela que vai se ve longe da gaiola que é a casa dela quem mando pra onde ir foi o pai. E a todo momento a figura do pai assombra a narrativa.

Essa menina claramente é neurodivergente, o cérebro dela funciona diferente dos demais, e toda a base que citei acima culmina para que a historia desça um labirinto de confusão porque logo no começo do livro, ela sofre um abuso. Não conta pra ninguém e enterra esse trauma dentro de si e acredita que a faculdade vai ser sua chance de escapar.

O livro fala muito de abuso, dessas grades que as mulheres nos anos 50 eram criadas. O que ela encontra são mais mulheres abusadas de formas diferentes; meninas sem voz, mulheres em relacionamentos tóxicos com homens muito mais velhos. Meninas mesquinhas e mimadas.

E tudo isso é o livro, não tem plottwist, não tem um enredo com fases, é a cabeça de alguém sofrendo e delirando. Muita coisa não consegui entender, muitas vezes a leitura me fez mal.

Mas é um daqueles livros que eu nem sei que nota dar, pq eu sei que o livro é tão maior do que a experiência que eu tive dele, e também eu não tive a capacidade certa pra entender tudo.
A escrita do começo é mais clara, e vai tudo se embaralhando muito. Mas o estilo da autora esta ali, essa estranheza, essa peculiaridade, esse olhar impar de ver as cosias.

Tem livro que é construído pra ser vendido mais e mais e ser uma leitura ok pra o máximo possível de pessoas, esse livro de mais de 70 anos é um relato ficcional intimo de alguém, é complexo, não é pra todos.

Nesses momentos eu consigo entender que literatura é arte, você pode odiar um artista, mas todo mundo sabe que um quadro é mais do que você pessoalmente acha dele.

Enfim, que livro confuso que coisa confusa.
viresenhas 09/01/2022minha estante
você quis dizer neurodivergente, não?


Beatriz 09/01/2022minha estante
sim neurodivergente, meu corretor tinha colocado neurótica e eu corrigi errado




sadbroccolitree 04/01/2022

Esperei por algo que nunca chegou
Terminei o livro com uma sensação grande de frustração. A história é cheia de pontos desconexos e é extremamente lento. Só consegui concluir a leitura, porque a autora faz com que pareça que algo está por vir, mas aí você lê, lê, lê mais um pouco e esse algo não chega. Acho que houve uma tentativa de parecer sombrio, complexo e difícil e no final ficou apenas uma história vazia, cheia de buracos e com personagens que você não consegue se conectar em momento algum. Fiquei bem decepcionado.
comentários(0)comente



Ana 03/01/2022

Tão profundo que é até possível encontrar petróleo
O homem da Forca é, sem sombras de dúvidas, aquele livro que te convida a ter grandes reflexões. Nesse thriller somos mergulhados de cabeça na mente da jovem Natalie, que está em uma nova fase de sua vida, já que vai para o seu primeiro ano de faculdade.

Nesse sentido, desde um primeiro momento, fica claro que a protagonista é uma pessoa reservada e dotada de uma grande inteligência, que é percebida por ela mesma, dado que, em uma de suas divagações, a jovem chega a dizer que se morrer o mundo perderia uma mente muito brilhante. Todavia, essas excentricidades e qualidades que Natalie reconhece, são como artimanhas para mascarar sua baixa auto estima e falta de sociabilidade, os quais causam uma grande dificuldade de se habituar a essa nova fase da vida. Assim, esse desconforto, faz com que a própria recorra a divagações, de tal modo que não sabemos se alguns dos fatos narrados aconteceram ou só foram fruto da imaginação, tornando a narrativa mais especial, profunda e criativa.

Logo, O Homem da forca não é aquele livro com uma trama com acontecimentos grandiosos ou muitas reviravoltas, dado que só se preocupa em delinear a personalidade de nossa protagonista, seus devaneios, apresentar seus traumas, ainda que de maneira implícita, e a maneira que ela lida com eles. Deve-se ressaltar ainda, que tudo é narrado e descrito de uma maneira tão poética e visceral, que é impossível não se sair dessa leitura tocado, mudado e com milhares de trechos guardados lá no fundo do coração.

"No entanto, é claro, havia sempre e além de todas as risadas e além de qualquer escrutínio a casinha adorável que era sua mente, onde estava segura, protegida, era inestimável."
comentários(0)comente



Lali 29/12/2021

Onde termina a realidade e se inicia a loucura? Extremamente psicológico, perturbador de certa forma. O estilo quebrado, quase desconexo de Jackson é muito evidente nesse livro. Três momentos bem definidos da vida de uma estudante universitária e seus medos, fobias, loucuras, luta para se encontrar e descobrir (criar?) quem ela é. Leitura que pede foco, pois é fácil se perder nas quebras entre realidade e ilusão na primeira distração.
comentários(0)comente



AlineZanuto 27/12/2021

Terror psicológico para iniciantes
No finalzinho deu um medinho (hahahahah), porque a mente humana é tão obscura que instintivamente sempre especula o pior, espera o pior. Esse finalzinho nos faz especular e imaginar o pior que poderia acontecer (se fosse uma situação real) e que no livro não acontece (o que talvez na vida real seria diferente). Enfim, foi um grande fluxo de consciência perturbador e, justamente por ser um fluxo de consciência, termina em aberto. Dei 2 estrelas justamente por conta disso, por terminar em aberto. Acho que é um bom livro para iniciantes no gênero.
comentários(0)comente



Lhy 10/12/2021

Confuso, e uma leitura bem lenta, não consegui me conectar com os personagens, darei outra chance para autora mas esse não funcionou pra mim.
comentários(0)comente



andreiaflores 18/11/2021

Não consegui captar a essência da escritora nesse livro. Fiquei confusa a maior parte das páginas.
comentários(0)comente



42 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR