Resenhas -

@lendocomjulian 16/09/2022

Muito bom de ler!
Esse universo fantástico perdeu a magia, após um evento chamado Coda, e as criaturas (elfos, fadas, gnomos, vampiros, sereias) tentam seguir suas vidas sem seus "poderes"

Acompanhamos o investigador humano Fetch Phillips que é contratado para investigar o desaparecimento de um professor de uma escola local.

O livro é muito bom de ler mesmo.
Tem capítulos curtos, é uma fantasia urbana muito interessante.
O desenvolvimento da história e mundo é excelente (temos flashback para compreendermos mais sobre o protagonista).

Fetch é um classico investigador canastrão, apanha bastante, é viciado em bebidas e no seu Clayfield que curti demais.

A investigação é interessantíssima também, por onde o Fetch vai, e a quantidade de criaturas diversas que ele encontra durante o caminho.

Ele conseguiu me ganhar nas primeiras páginas, já quero ler o segundo!

Fabio Pedreira 08/05/2021

Uma fantasia urbana com um mundo muito bem construído.
Fetch Phillips é um ex-soldado do exército humano que agora trabalha como investigador. Seu passado é sombrio, principalmente por ter parte em uma das piores tragédias que o mundo pôde passar... o fim da magia.⁣
⁣
No mundo criado por Luke Arnold, a magia sumiu e as consequências foram catastróficas. Seres alados perderam suas asas, elfos envelheceram em segundos, trolls pararam de se mexer e assim por diante. Todos sofreram com isso, menos os humanos, causadores dessa catástrofe.⁣
⁣
Mas a vida segue e aos poucos as pessoas vão se adaptando a isso. E nesse meio termo, Fetch é contratado para encontrar um professor vampiro que desapareceu. Muita coisa vai acontecer nesse meio tempo e as possibilidades são grandes.⁣
⁣
O Último Sorriso Na Cidade Partida é um baita livro criado pelo Luke. O mundo que ele construiu é de longe a coisa mais atrativa do livro. É incrível como ele conseguiu trabalhar em um universo amplo e suas consequências com todas as criaturas mágicas e ainda assim, conseguir passar todos os problemas humanos.⁣
⁣
Como é o primeiro livro, muito dele é feito para trabalhar nessa construção de mundo e do personagem. O Fetch é aquele detetive atormentado por um passado e que busca de alguma forma se redimir, entre uns goles de birita e outro. Seu humor é fenomenal, o personagem é extremamente irônico, e muitas vezes faz a gente dar risada de suas falas.⁣
⁣
Mas ao mesmo tempo, ele não é uma boa pessoa, deixando isso bem claro. Ele é como um Jon Constantine. Um anti-herói que todo mundo gosta.⁣
⁣
A história só não ganhou nota máxima por possuir alguns clichês. Mas nada que atrapalhe a leitura, até porque são muito bem trabalhados. Além disso, em relação a investigação em si, ela as vezes pareceu bem corrida, principalmente no fim.⁣
⁣
Mas é um livro muito bom, que ganhou o prêmio de melhor livro de estreia de 2020 e não foi atoa. As possibilidades para a sequência são inúmeras e já estou contanto com a Trama pra trazer a continuação o quanto antes.

Vee_1008 29/10/2022

O último sorriso
Se você quer ler esse livro pela investigação pode acabar se decepcionando. Embora esse seja um ponto do livro - e um muito bom -, acaba não sendo o foco, essa é mais uma história sobre pessoas, e sobre consequências.

Aqui eles me tiraram uma dúvida que eu nem sabia que tinha - o que aconteceria com as criaturas se a magia acabasse -, e mesmo sendo bem trágico foi perfeito ler, a forma como foi feito tudo isso não deixou nada a desejar.

O protagonista pra mim é um dos pontos mais altos, conhecer a vida e os pensamentos dele e ver como ele lidou e lida com isso foi incrível, ele é complexo e muito bom de acompanhar.

O livro é demais e eu tô realmente animada pra continuar a trilogia, realmente espero que continue tão bom assim.

Carol 30/12/2021

Até que fim terminei!!!
Olha no início tava até empolgada, mas aí virou uma salada de acontecimentos .. teve horas que quis parar de ler, mas continuei, e no fim ainda continuo sem entende muita coisa ?

Henrique 21/06/2021

Universo muito bem criado
O universo criado por Luke é muito bom!
Por algumas páginas, no início do livro, achei que não seria um livro pra mim...
Ledo engano. Devorei metade do livro em 1 dia e meio.
Agora resta aguardar a sequência.

Queria Estar Lendo 23/12/2022

Resenha: O último sorriso na cidade partida
O último sorriso na cidade partida é o primeiro volume da série de Luke Arnold. Lançado aqui pela Editora Trama - que cedeu este exemplar em cortesia - é uma fantasia urbana carismática, com um clima noir e uma investigação sombria numa cidade mágica cuja magia está morta.

Fetch Phillips é um investigador particular. Ele também é um humano em Sunder City - cidade mágica que costumava ser o centro de desenvolvimento, mas que foi apagada com o fim da magia. Nesse mundo, criaturas fantásticas existem em todos os cantos, e principalmente nessa cidade. Porém, com o Coda - como foi chamado o evento que drenou toda a magia do mundo - elas passaram a ser comuns, com características mágicas.

Lobisomens permaneceram com metade da mutação; vampiros ainda precisam de sangue, mas não se recuperam mais com ele, e estão se transformando em pó lentamente; elfos envelheceram todos os anos que viveram. É uma catástrofe da qual não há volta, porque a magia se foi e a vida segue.

Quando Fetch recebe um novo caso, deveria ser só mais uma investigação. Um professor vampiro desapareceu e alguém quer encontrá-lo. Mas, quanto mais investiga, mais o humano descobre que tem mais nessa história do que contaram; reviravoltas, revelações e um esquema de conspiração que pode se mostrar mais catastrófico do que ele esperava.

O último sorriso na cidade partida é um livro excelente. Do começo ao fim, tem um ritmo lento, mas fácil de acompanhar. Segue seu protagonista e seus relatos depressivos e bem humorados (de maneira depreciativa) enquanto ele vaga pelas ruas de Sunder City em busca do vampiro.

Fetch é um personagem principal interessante justamente por ser um anti-herói. Ele nunca clama ser um bom homem; a bem verdade, passa a maior parte do tempo relembrando a gente de como é um babaca. Mas não a ponto de se tornar um vilão. Ele tem uma bússola moral, mas ela se inclina para o egoísmo. E por isso eu gostei tanto dele!

"O que um necromante poderia fazer quando os mortos pararam de responder seu chamado?"

É um protagonista complexo, marcado por escolhas horrendas que fez no passado. Marcado pela mesquinhez e pela necessidade de atenção (antes) e pela solidão e pela amargura (agora). Fetch é uma excelente voz para narrar O último sorriso na cidade partida, porque ele é um eco do que é essa história: sombra, solidão, raiva, ressentimento.

O clima noir delineia as páginas, assim como o peso forte da fantasia urbana. É um equilíbrio ótimo, porque tem a familiaridade da magia se misturando à realidade, e também tem a sensação de que estamos acompanhando um thriller investigativo em um período passado, com chaminés, cigarrilhas e casacos longos.

Ao redor de Fetch, personagens que aparecem tem muito a oferecer para o desenvolvimento do mundo e da investigação - para entendermos mais sobre o que Sunder City se tornou. Os relatos de Fetch nos relembram da glória que era essa cidade, de quando a magia reinava soberana, e as raças mágicas podiam existir em sua totalidade.

"A magia foi roubada das criaturas do mundo. De todos nós. E assim permanece até hoje."

O presente é macabro e ressentido. Algumas criaturas escolheram o crime, outras, as sombras; outras estão tentando recomeçar, como é o caso do dono do restaurante que Fetch costuma visitar. É uma ótica interessante sobre uma catástrofe. Tem aqueles que seguem em frente, tem os que sentem raiva, os que sentem luto, e por aí vai.

O último sorriso na cidade partida explora muito essa questão da culpa do seu protagonista, e do tormento que o mundo se tornou.

A fantasia é crua porque a parte mágica dela não existe mais. O urbano é nítido porque é ele que comanda a trama. Enquanto Fetch investiga, a cidade se move ao seu redor.

Eu gostei bastante da questão com o desaparecimento, e os rumos que esse mistério tomou. Pensei em muitas possibilidades, mas a resposta acabou me pegando de surpresa - positivamente. É agridoce, e funciona com o que tinha sido apresentado até então. A própria jornada do Fetch reflete isso. Não é uma história sobre mocinhos, afinal. Mas sobre os monstros que restaram quando tudo acabou.

A edição da Trama ficou muito bonita. Gostei do acabamento na parte de trás da capa, os detalhes da diagramação e a tradução de Giu Alonso.

O último sorriso na cidade partida é uma fantasia urbana criativa e única. O final é amargo, mas realista com o que foi apresentado até então; e deixa um gancho interessante para o que deve vir na sequência. Se você gosta desse tipo de livro, vale muito a pena conferir.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/12/resenha-o-ultimo-sorriso-na-cidade.html

Thiago Araujo 22/03/2022

Bata-me se for capaz
Um investigador com métodos duvidosos em um mundo onde a magia se perdeu. Essa parte da premissa é cativante demais pra deixar passar.

Apesar disso, achei a obra um pouco espaçada demais e meio repetitiva em alguns pontos.

Pra resolver seus problemas Fetch bebe e apanha, o que acaba funcionando, ou será que não??

O gancho romântico é muito interessante!

Bons personagens, com figuras bem definidas em um mundo em crise. Valeu a leitura e fico no aguardo da continuação para saber se a metodologia de Fetch realmente funciona.

Gio 06/05/2021

Um mundo "ex-mágico" por causa dos humanos, um detetive particular humano e um professor vampiro desaparecido.

O que esperar dessa história? Bom, eu tinha minhas expectativas bem baixas, e achei um livro bem "okzão".

Tudo aqui é bem simples sem muitas delongas e aprofundamentos, a narrativa intercala com o passado do detetive mas achei tudo bem melancólico, pacato... por mais que talvez tenha sido a ideia do autor, não funcionou muito bem pra mim...

Blue 14/09/2022

"Não tenho nada a perder. Amigos. Dinheiro. Ninguém a decepcionar.
Tudo que tenho é aquele café perfeito.
Então, por enquanto, vou beber o café."
Acho que subestimei o livro,conseguiu me surpreender bastante e eu adorei o Fletch com todo seu humor estranho e vício em palitinhos

YisraelC 08/10/2022

Gostei, senti em alguns momentos que as coisas ficaram um pouco jogadas e a trama principal ainda precisa ser trabalhada, mas como terá outros volumes acho que isso vai acontecer. Leitura muito fluida.

Nati 31/05/2021

Não entrega tudo logo, mas no fim arrebata
"Lembranças se tornarão história, e os jovens logo considerarão essas histórias interessantes novamente. Nada permanece igual por muito tempo, Fetch. Toda tragédia mais cedo ou mais tarde se transforma no entretenimento de outrem"

Esse exceto do livro O Último Sorriso na Cidade Partida de Luke Arnold define bastante o mundo em que a história se passa e o tom da narrativa.

Nesse livro temos um mundo que um dia, bem recentemente, por sinal, não mais que seis anos antes, era repleto de toda sorte criaturas mágicas ??????e os humanos, como o protagonista, Fetch Phillips ??, eram minoria, pois esses tinham vidas muito breves em comparação com todas as outras criaturas.

Porém, houve um evento terrível, um tanto quanto apocalítico, denominado no livro de Coda, que acabou com a magia. ????

"Dragões caíram dos céus. Elfos envelheceram séculos em segundos. O corpo dos lobisomens ficou instável, deformado-os. A magia foi roubada das criaturas do mundo. De todos nós. E assim permanece até hoje".

E o nosso protagonista, que é um detetive particular ??, é contratado para procurar um professor vampiro ?????de uma escola multirracial, que estava empenhado na reconstrução desse mundo ferido, que desapareceu sem deixar nenhum vestígio de seu paradeiro.

Fetch ?? é um personagem inusitado, ele carrega uma culpa que no começo é um pouco difícil de compreender e essa culpa o devora e o torna completamente cínico e autodestrutivo. Ele bebe muito???, usa uma espécie de droga? para anestesiar tanto suas dores físicas como psíquicas, e não tem nem um pingo de amor pela própria pele.
Entretanto, é isso tudo que o torna um personagem divertido. O mal humor voltado para si próprio e a ironia de quem já perdeu a credulidade.

"Fetch Phillips: estraga-prazeres profissional. Se tem alguma coisa que ele não pode estragar... amigão, a gente ainda não descobriu".

Apesar de tudo, ele vai se colocar na pista de algo que ele não planejava descobrir, enquanto o desaparecimento se torna uma peça no todo de uma trama maior.

??OPINIÃO?

Esse é o primeiro livro de uma série e como tal dedica-se a ambientar o leitor tanto no universo fantástico quanto aos personagens. É uma fantasia urbana com um ar bem pós-apocalítico. Para mim pareceu um pouco como a história de como a magia deixou de existir no nosso próprio mundo, uma scada bem legal do autor.

No início achei a narrativa bem fluida, depois passei a achar cansativa e não conseguia ver para onde ela estava indo, mas no fim, quando tudo se encaixou, simplesmente amei.
No fim fiquei bastante curiosa para saber como continuará a série, mesmo sendo o fim desse primeiro livro bem fechadinho em si mesmo. A curiosidade é mais em saber mais do universo criado e como Fetch vai amadurecer, se vai se curar, assim como se o mundo dele vai superar a Coda e como.
Além de algumas questões que ficam no ar.

Recomendo bastante a leitura para quem ama fantasia, algo inovador e com uma escrita sem defeito, que é instigante e que não entrega tudo de pronto, mas no fim não tem como não ser rendido.

Aluado 07/02/2022

2° livro do ano
Bom, esse não é o gênero de livro que eu goste e tenha muito costume de ler, mas de certa forma ele até que me prendeu um bastante, só acho que ele deveria ter um romance pq tudo fica melhor com romance. Fora isso até é um bom livro pra quem gosta de fantasia e livros de suspense leve.
É isso

Vivis 11/11/2022

A Magia acabou!?
?Um bom homem é feito por uma vida de serviços. Um grande homem é feito por seus monstros.?


Olá praticantes de Livroterapia.

Hoje eu trago uma fantasia para publico adulto (não contém hot, nem nada, mas também tem zero romances como foco!) ou jovem adulto. Cuja leitura me prendeu totalmente, eu devorei esse livro, e só preciso deixar claro que minha alegria, é que já tem o segundo publicado.

O último sorriso na Cidade Partida, é uma fantasia distópica, escrita pelo autor Luke Arnold, é seu livro de estréia.
Publicado no Brasil, pela editora Trama, o livro é maravilhoso, uma capa linda, e diagramação limpa e confortável para leitura.

O que fazer quando a magia acaba?
Foi essa a pergunta que me fisgou. Afinal, como uma fã de fantasia e mundos cheio de magia, e vi pensando... Como assim a magia acabou?

Demorou um pouco para descobrir o que houve com a magia, mas enquanto pedaço da verdade nos é entregue pelo autor, ainda temos uma trama envolvente, uma boa e velha investigação!

Em O último sorriso na Cidade Partida, vamos conhecer Fetch Phillips, um humano, ele nasceu em um mundo fantástico, repleto de magia e criaturas maravilhosas ou terríveis. Capazes de controlar a magia do mundo.

Bom, ele vivia, pois algo aconteceu há cerca de sete anos e tudo mudou.


?Eu só tinha trinta e poucos anos, mas estava velho. Não se mede idade em anos, se mede em lições aprendidas, erros repetidos e na dificuldade de forçar alguma esperança no seu coração.?


As criaturas ainda existem, mas não há mais magia. Algo não somente partiu a cidade, mas o mundo! E sabemos que Fetch sabe o que houve, e se de alguma forma, apesar dele ser um mero humano, e nunca ter tido magia se sente responsável.

E por isso, digamos que atualmente apesar de ter boas intenções e querer ajudar, fazer algo de bom na vida, ele não tem uma vida segura ou saudável. Tem um trabalho que vive o metendo em confusão, (Investigador Particular), bebe demais (uma bebida doce e suspeita hahah), e já apanhou mais muitos apanharão em toda a sua vida e nem tem 40 anos.

Mas ele ta lá vivendo enquanto muitos estão morrendo, ou sumindo...
E é quando contratado para descobrir o paradeiro de um vampiro desaparecido, que ele acaba de novo se envolvendo em algo eu jamais imaginaria. 

Eu gostei muito da escrita de Luke Arnold, ele é criativo, utiliza bem uma mitologia repleta de seres mágicos, tornando seu mundo fantástico rico.


?Fetch Phillips: estraga-prazeres profissional. Se tem alguma coisa que ele não pode estragar... amigão, a gente ainda não descobriu.?


E mesmo sem ter a magia, estes personagens possuem uma complexa personalidade e histórico, já foram muito mais e isso os torna agora algo ainda mais perigoso. 
Seu protagonista é algo que me conquistou, ele possui tantas emoções, desejos e sonhos despedaçados, e realmente não se trata bem, mas ainda assim, no gera uma grande empatia.


?- Quer prova, Fetch? É só olhar no espelho. Você se agarra à culpa como se fosse um salva-vidas. Com tanta raiva de si mesmo e do seu pessoal...?


O último sorriso na Cidade Partida, é um livro bem escrito, primeiro de uma série, porém, tem um arco fechado neste livro, mas deixa outros possíveis ganchos para os próximos.

Indicação para quem gosta de uma boa fantasia, personagens complexos, distopias e tramas onde não existem mocinhos ou vilões... Todos podem ser ambos.

Espero eu tenham gostado da indicação e até a próxima.

Resenha escrita para o blog Eu Pratico Livroterapia

http://www.eupraticolivroterapia.com.br/2022/11/o-ultimo-sorriso-na-cidade-partida-os.html?m=1

Alessandra @euamolivrosnovos 03/05/2021

Instagram @euamolivrosnovos
Quando a magia deixou de existir, tudo aquilo que dependia dela desmoronou. Seres poderosos viraram pó e a cidade de Sunder City entrou em completa decadência. Entretanto, crimes e mistérios ainda sobrevivem e Fetch Phillips é chamado para investigar o desaparecimento de um vampiro em uma escola local.

Sua busca por respostas torna-se cada vez mais confusa na procura pelo professor. A quase ausência de pistas faz com que as frustrações de Fetch o atormentem e que seu ciclo de culpa constante venha à tona. Porém, tudo fica ainda mais estranho quando uma aluna ligada ao vampiro também é dada como desaparecida.

Poderia ser só mais uma história de mistério, mas Luck Arnold construiu uma fantasia urbana que entrou para a minha lista de favoritos do ano.

O protagonista é extremamente bem desenvolvido, mostrando várias camadas para o leitor, que vão da sua fachada de durão ao lado sensível, com um passado complicado e difícil de superar. Tem, também, um quê de anti-herói, que dá um charme especial a Fetch. Ele é um cara que não parte para o trabalho sem uma boa dose de bebida e tem um senso de moral que pode variar de acordo com o momento.

A criação de universo é excelente e toda a trama é desenvolvida de forma instigante, sem deixar pontas soltas. É impossível não se conectar com esse livro de alguma maneira e eu arrisco dizer que todo mundo vai se amarrar nessa história.

Por fim, quero elogiar a edição da editora. Tradução excelente, diagramação gostosa de ler, folhas amareladas e um papel de qualidade. Eu estou ansiosíssima para saber se teremos uma sequência, pois será compra garantida por aqui.

site: https://www.instagram.com/euamolivrosnovos

junirou 23/03/2023

Entendiante, e chatinho.
? Comecei a ler esse livro sem muitas expectativas, e sem nem saber de verdade a sinopse. Apesar de já estar a um bom tempo com ele na minha lista de leitura. Ele começou legalzinho, tinha umas partes e coisas que eu até gostei de ler e tal. Mas foi chegando pro final, ele só me deu sono. Tanto que se me perguntarem algo do que aconteceu eu não vou saber responder, porque eu não sentia nada, não consegui me conectar com nada, tudo muito sei lá? vago?
Talvez o problema tenha sido eu. Vai saber...