Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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olivversion 27/06/2023

Com uma linguagem diferente (nadsat), um futuro distópico e uma ultra violência que assusta; esse é um dos melhores livros de distopia já publicado.
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Marcos.Gonçalves 26/06/2023

Give me all of that ultraviolence
Confesso que li, pois é o livro que inspirou Lana a fazer meu álbum favorito dela (Ultraviolence) e também porque o filme é super cultuado, logo estava com certas expectativas para isso aqui.
Começa que Anthony Burgess escreve muito bem, mas muito bem mesmo. O problema é que essa paixão pela escrita, fez ele inventar umas gírias que para mim não funcionou. O grandioso Tolkien inventou a língua dos elfos, Frank Herber inventou uns termos para Duna e milhões de escritores já fizeram seu próprio dialeto. O problema aqui é que atrapalha muito a leitura. Entendo que ele quis passar um tom de modernidade e ter aquela sensação dos mais velhos ouvindo os jovens falarem, mas pra mim atrapalhou demais a leitura.
A história é fantástica, o enredo é bom e as cenas chocantes são realmente chocantes. Amo livro que crítica a política e a realidade e eu amei demais o tom depressivo que o livro ficou para o fim. Foi uma história que eu iria me indentificar e amar muito mais, se não fosse essas gírias (linguagem nadsat) que me distanciou da leitura.
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Milla95 25/06/2023

Mensagem do vosso humilde narrador
Alex é o típico menino que você chamaria dos piores termos pejorativos. Mas no primeiro contato com a vida dele você cria um tipo de interesse por ele, um "guri" violento e sádico mas extremamente culto e inteligente que fará você querer entendê-lo. Ele causará muito sofrimento e será punido por isso, mas será que sua punição é justa? Será que é correto combater a violência com a violência? Ou será aceitável torná-lo indefeso e incapaz pelo bem maior? Será o "Bem" tão bom assim? São questionamentos que eu tive durante esse livro que me fizeram pensar se o vilão seria mesmo o vosso humilde narrador, ou se todos nós temos um pouco de maldade dentro de nós. Laranja Mecânica é um livro para pessoas de coração forte e mente aberta que desejam uma nova visão de mundo e são capazes de abdicar das próprias amarras da moralidade.
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bella 25/06/2023

Alguns de nós têm de lutar. existem grandes tradições de liberdade a defender.
Releitura desse mês. em 2021, da primeira vez que li, fiquei com um ódio mortal do Vosso Humilde Narrador (juntamente do uso excessivo de um vocabulário que eu não entendia kkkkkk) quando finalizei a obra. assisti ao filme do kubrick mês passado e notei vários detalhes do livro que tinham passados despercebidos, e aí veio a vontade de ler novamente. agora, em 2023, não guardo o mesmo ódio da primeira leitura. muito pelo contrário, achei muito interessante e admirável tamanha criatividade do autor, e, inesperadamente, me acostumei ao nadsat. quanto ao nosso pequeno alex, um misto de sentimentos ─ asco de suas atitudes e empatia por todo o seu caos físico e mental na perda do livre-arbítrio.
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Daniel 24/06/2023

A conversa não rolou...
A cada ano eu me descubro mais enquanto leitor. Desde muito que a literatura faz parte da minha vida e, em todo esse tempo, tem sido motivo de grande entusiasmo. Daí, obviamente, tive muitas fases legais: a fase das descobertas, a fase da formação do gosto pessoal, a fase de querer ler todos os clássicos mais conhecidos, a fase de comprar livros desenfreadamente, e por aí vai.

Dessa fase de comprar muitos livros herdei uma biblioteca gigantesca que não parava de crescer. Mas uma outra fase maravilhosa chegou para mim: a do desapego. Desde então, sou um novo homem. Os livros desinteressantes (que já eram ou que se tornaram com meu amadurecimento) foram todos indo embora, o que era bom, pois cediam espaço aos novos que nunca param de chegar.

Às vezes, admito, dá pena passar adiante algumas edições especiais, como é o caso desta de Laranja Mecânica: comemorativa dos 50 anos da obra. Mas como nunca mais devo ler este negócio medonho novamente, não faz sentido mantê-lo aqui parado na estante. Talvez esteja sendo inoportuno com uma introdução já demasiado longa para uma resenha, mas esta última leitura me fez repensar bastante sobre livros e leitores de forma geral...

(para resenha completa, consulte link abaixo.)

site: https://blogliteraturaeeu.blogspot.com/2023/06/laranja-mecanica-clockwork-orange-de.html


Lavínia Hanna 23/06/2023

Foi uma experiencia decepcionante.
É inegável que esse livro se tornou um clássico e é considerado por muitos tão bom quanto 1984 e Farenheit 451. Criei expectativas sobre este livro que se revelou como um balde de água fria.

É possível afirmar que a linguagem criada pelo autor foi de fato brilhante, mas, o enredo do livro deixou muito a desejar. Começando pelo Alex: é um adolescente, branco, classe média que faz diversas barbaridades e inúmeras vezes sai impune (que a propósito, avalio como privilégio de sua posição social). Durante toda a narrativa o autor busca tentar gerar uma trama em volta do livre arbítrio, controle do Estado e imposição sobre comportamento.

Para quem é leigo sobre psicologia, o método pavloviano (usado como técnica de moldar o comportamento na trama), é considerado como um "condicionamento clássico", que tem como principal pilar o condicionamento como função básica da aprendizagem. Entretanto, toda essa teoria foi apenas usada para o aprofundamento da ciência do comportamento (Behaviorismo) iniciada por Watson por volta de 1915. O livro foi publicado na década de 60, o pilar de toda polêmica da trama é totalmente sem fundamento, a sensação que tive foi que o autor teve curiosidade sobre o assunto da ciência do comportamento, não se aprofundou e escreveu um argumento bem raso para o próprio livro.

No mais, o livro apresenta estupro e todo tipo de violência excessivamente, apenas para chocar. A trama é maçante, tem vários furos, não cativa e tudo no livro é feito para chocar. Concluo que Alex é apenas um adolescente branco e classe média que a todo momento a trama tenta justificar. Meu conselho é que não perca seu tempo lendo esse livro, vão ler Farenheit 451 que esse sim é uma obra prima.
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Nelson.Junior 19/06/2023

Horrorshow
Boa leitura, sangrenta, violenta e muito visceral. Linguagem "gíria" esquisita, com a leitura você se adapta às palavras novas.
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Eduardo.Staque 19/06/2023

Então, o que é que vai ser, hein?
Não é um livro fácil, ou uma leitura fácil.

Mesmo com o glossário no fim do livro, acredito que não seja, principalmente pra quem não gosta de ficar parando a leitura pra ver o significado das palavras do dialeto Nadsat (eu, no caso, odeio fazer isso, e assim como em Duna, não olhei nenhuma vez).
Mas acho que é um dos pontos fortes do livro, essa estranheza com as palavras, a busca pelo entendimento delas ajuda a entender um pouco daquele mundo distorcido.

Pra quem já viu o filma talvez fique mais fácil digerir tudo o que é narrado pelo personagem principal, e assim, consiga colocar todas aquelas situações em contexto, mas que nunca teve esse contato pode achar que falta descrição ou mais acontecimentos fora do núcleo principal para entender esse mundo distópico, porém, senti que era necessário ser assim, já que o livro é a narração pelo personagem principal sobre suas próprias vivências e experiências naquele mundo, e assim, pode até mostrar que há um outro motivo para suas ações.

Ações essa que também podem estar ligadas a fase da vida dele, não que isso seja comum ou normal, mas que conforme envelhecemos e amadurecemos, a visão de mundo, de prioridades, a responsabilidade e seu próprio contexto faze suas ações e reações mudarem.

Podemos pensar também que tudo isso é uma reação ao totalitarismo, a uma sociedade que permite tais atrocidades e não busca mudar suas bases para tentar melhorar, que é uma forma de se fazer ouvir por quem precisa ouvir.
É um livro que permite pensar em muitas coisas como os limites de ação como indivíduos, a liberdade, educação, sistemas carcerários ou correcionais, a identidade, se o que fazemos é totalmente nossa escolha ou se somos forçados a escolher o que o sistema quer.
É bastante coisa pra fazer a gúliver funcionar!

Mesmo com essa densidade de pensamentos e possibilidades, com as palavras estranhas, é um livro rápido, cativante e com o final diferente do que é apresentado no filme e ao meu ver, melhor que o filme também.

Porém, a nota que dei não é de fato somente pelo livro, mas também pelo trabalho da tradução e localização.
A nota de tradução e edição é incrível!
Mostra como esse trabalho é importantíssimo e muito difícil, demandando muito estudo e conhecimento da obra original, além do contexto da época em que foi escrito e o contexto do autor.
Muitas vezes falamos aqui nas resenhas que o autor escreve de tal forma, tal jeito, mas tudo isso depende dos tradutores, de como eles interpretam, atualizam e transformam para nós sem perder a essência da obra original.

É um trabalho fascinante, e aqui, uso esse pedaço da resenha para parabenizar e agradecer a todos que ajudam a trazer as maravilhas do mundo da leitura para nossa realidade.

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Romulo Vieira 16/06/2023

Laranja Mecânica
Este livro é um clássico da ficção inglesa, aliás sensacional.
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Conta a história impressionante do Alex, jovem líder de uma gangue de adolescentes, cuja diversão é cometer perversidades e atos de violência - seja ela social, física, ou psicológica, pelas ruas de uma metrópole decadente.
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Fazendo uso de uma peculiar linguagem chamada nadsat, mescla de gírias de gangues inglesas e palavras russas, o narrador conta como ele, depois de seus atos delinquentes terem ido longe demais, acaba preso pelo governo e submetido a um método experimental de recondicionamento de mentes criminosas.
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O livro traz uma dura crítica nos limites da relação entre o Estado e o indivíduo.

site: https://www.instagram.com/p/BkqB7GlH8c8/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==
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Mari 15/06/2023

Desconcertante
Em diversos momentos a descrição de algumas cenas me geraram extremo desconforto durante a leitura. Algumas passagens do livro são bem viscerais e a linguagem única falada pelo Alex (personagem principal) agrega ainda mais a essas passagens. Não tive muita dificuldade com o vocabulário peculiar, não achei difícil (já que a edição oferece um dicionário a linguagem) e depois de um tempo fica simples decifrar certas palavras (isso dá-se ao fato do ótimo trabalho de tradução). Apesar de tudo, não consegui desenvolver simpatia e carinho pelo Alex, deixo isso para outros leitores. Enfim, uma obra clássica que ainda tem muito a oferecer pela originalidade.
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Laiza.Mafra 15/06/2023

Por conta do vocabulário a leitura se torna cansativa. Temos que ir várias vezes ao glossário para entender.
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Alexsander.Rosa 15/06/2023

Um livro horrorshow e aquela kal toda
"Então, o que é que vai ser, hein?"
E assim começa a aventura do "Vosso Humilde Narrador" pelas ruas com deus druguis, até que ele passa dos limites e passa por situações que nos fazem questionar os assuntos sobre ética, moral, liberdade e libertinagem, e aquela kal toda sobre Estado e violência. É um livro fenomenal, que te prende, apesar de muitas gírias (possui um glossário para ajudar, mas muitas palavras são até intuitivas).
É uma distopia fantástica, bem contada, bem narrada por nosso drugui muito elegante e horrorshow que é o Alex, um personagem que conquista e a gente fica (bom, ao menos eu) indignados pelo o quê ele passa, mas também ficamos enraivecidos pelas suas ações. É um livro que vai pertubar, causar muitas reflexões, mas que vai apaixonar aqueles que lerem pela forma como é contada. Agora quero muito ver o filme!!!
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Aline 14/06/2023

Poder de decisão - criminosos devem ou não tê-lo?
O vocabulário nadsat torna cansativo no início as idas e voltas ao glossário. O vocabulário de repetições parece muito infantil para um adolescente entre 15 e 18 anos. Mas entendo que o autor usou esses recursos para nos fazer entender o grau de imaturidade de Alex, que se torna uma cobaia sem questionar nada. A questão do livre arbítrio, da possibilidade de escolhas, é tema central no livro e nisso me remeteu muito outra distopia, Admirável Mundo Novo. Mas em laranja mecânica o leitor fica em conflito entre se revoltar com a violência sofrida por Alex, que deixa de ser alguém capaz de fazer escolhas e está condenado a sempre fazer o bem. E a tristeza ao perceber que sendo ele mesmo, ele continuará perpetrando violência.


"Eles transformaram você em alguma coisa que não um ser humano. Você não tem mais o poder de decisão. Você está comprometido com atos socialmente aceitáveis, uma maquininha capaz de fazer somente o bem. E vejo isso claramente: essa questão sobre os condicionamentos de marginais. Música e o ato sexual, literatura e arte, tudo agora deve ser uma fonte não de prazer, mas de dor."
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