Também guardamos pedras aqui

Também guardamos pedras aqui Luiza Romão




Resenhas - Também guardamos pedras aqui


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Artemis 14/12/2022

"Também guardamos pedras aqui,do outro lado do oceano"
Luiza Romão venceu o prêmio Jabuti na categoria poesia e não foi por menos,sua escrita transborda sentimentos crus e radicais,como também a dor e angústia permeadas pela violência e o domínio de forças maiores que as nossas,apesar de tal reconhecimento,também se trata de uma carta de amor a resistência e a vida,por mais dura a qual ela se apresente.
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arqueofarias 10/03/2024

Apesar de poesia não ser meu forte, li (na verdade ouvi o audiobook) pela questão do prêmio Jabuti. Gostei bastante da intersecção entre a mitologia grega e questões sociais contemporâneos . Um verdadeiro manifesto político.
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Jordan5 20/02/2023

Apesar do último poema trazer uma incrível síntese de sentimentos e acontecimentos que marcam a trajetória da autora, o resto do livro me confunde com um colado de poemas desconexos, o que não me fez conectar com a história.
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Gi Gutierrez 29/04/2024

Também guardamos pedras aqui
"nossos despojos é troia
minhas amigas encurraladas
na mesa do chefe é troia
a jovem saco preto no rosto
festa de luxo é troia
as baratas roendo 🤬 #$%!&
da guerrilheira comunista é troia
é troia meu amigo baleado no rosto
é troia os corpos desovados no mangue
as lideranças perseguidas é troia
as vítimas de feminicídio é troia"
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Fausto 25/04/2024

Maldita literatura
Luiza Romão olha para a Ilíada com o olho treinado pelos slams e saraus periféricos e encontra, na gênese da literatura ocidental, as marcas do genocídio que são a marca da nossa civilização.
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Aniram 30/04/2023

A poesia é troia
Em "Também guardamos pedras aqui", Luiza Romão nos contempla com dolorosos e belíssimos versos em sua própria perspectiva da trágica Ilíada. Vencedor do prêmio Jabuti na categoria poesia, o livro traça paralelos entre o enredo épico de Homero e elementos contemporâneos da literatura. Breve, forte, direto ao ponto.
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julia_zilio 16/01/2024

Um puta livro
Sempre me interessei por mitologia grega. desde que fiz a peça troianas, a guerra de Tróia e a Ilíada alugaram um espaço no meu coração. Esse livro trouxe tudo isso à tona, por mais que não entendesse tudo que a autora queria dizer o tempo todo -- ainda acho que entendo mais q a maioria por saber das histórias por trás. Os poemas "Homero" e "andromaca" foram meus favoritos.
O paralelo com a atualidade é sempre presente e muito bem pontuado.
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Jeniffer 03/01/2024

Em "Também guardamos pedras aqui", Luiza Romão desfaz as concepções tradicionais sobre mitologia grega: deusas, deuses, semideuses, suas histórias e "conquistas", mas também desfaz as ideias sobre poema, poesia, literatura.

Sob um apelo também visual, a poesia de Romão nos convida a enxergar outros modos e meios de ler literatura e os personagens que dela tanto reincidem em releituras, adaptações, em diferentes mídias e contextos sociais, históricos e culturais.

Em poucas e talvez mais enfáticas palavras: uma leitura que é "ual" atrás de "ual", e que retornei várias vezes, porque em cada uma delas, algo novo surgia.

Ouvi a Luiza em um podcast e a ansiedade para ler esta obra em específico foi enorme. Sabendo de seus futuros planos comentados na conversa do programa, continuo ansiosa para ler mais de suas produções.

site: https://www.instagram.com/p/CsRKFnjOd3P/?img_index=1
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Mariana Rudiniski 01/01/2024

Razoável
A ideia é interessante, mas não me conquistou. Talvez funcione melhor pra quem já tenha lido a Ilíada ?
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Murasakibara12 23/12/2023

Genial
A referência aos personagens gregos ao mesmo tempo que tece críticas as sociedades (antiga e moderna) é simplesmente genial. Poemas precisos e impactantes.
"A destruição é rápida, mas o inferno é contínuo".
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liz 13/12/2023

Definitivamente um livro
Completamente esquecíveis, não vou saber um único acontecimento do que rolou aqui. Apenas apaguei da memória de tão supérfluo a leitura foi.
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oz. 09/10/2023

Jaz no ser; jaz na paz; jaz no amor; jaz em tu. O que dissestes tu? O que dissestes tu... dizia a mim, dizia a ti.
Aqui estou mais uma vez para falar que tenho um certo preconceito para com a poesia em verso livre. Acredito que poucos poetas conseguem dominar esse estilo e manter-se coeso, ao mesmo tempo, conseguindo fazer-se entender, apesar da balbúrdia que é a poesia em verso livre.

Esse livro é tudo isso: uma bagunça de palavras nas quais a autora não consegue repassar a mensagem que ela idealizou ao escrever esses poemas. É uma sátira às questões políticas atuais, utilizando um quadro marcante da literatura como base para a sua crítica? É uma abordagem para analisar um conteúdo que veio a se tornar literatura? Ou uma mistura dos dois?

Cheguei a assistir uma entrevista com a autora, só para tentar entender a cabeça dela. Não ironicamente, o tema da entrevista era "um acerto de contas com Homero". Me parece, pelo menos foi o que ficou entendido, que esses poemas são uma releitura de "Ilíada" em textos contemporâneos. Então tá.

Parece que a autora quis usar a violência, as questões políticas, toda a estrutura épica de "Ilíada" (uma obra escrita no século IX a.C.) e fazer uma interposição com a realidade atual. É uma ideia interessante. Porém, ela não é clara na mensagem que ela quer passar, o que faz o leitor ficar com cara de bunda olhando para um amontoado de palavras sem sentido. P0RR@! Eu li "Odisseia" e nem de longe foi tão incompreensível quanto essas 64 páginas.

Quero destacar uma coisa: "Ilíada" foi escrito em uma realidade totalmente diferente da nossa, acho que pegar essa obra e ler tentando comparar com a REALIDADE contemporânea é um tanto injusto, e não vai trazer nenhuma reparação histórica. Sem falar que existe tantos outros documentos históricos na literatura mil vezes piores que a situação narrada em "Ilíada", como "O martelo das Feiticeiras" que, diferente de "Ilíada", não é ficção.

Enfim, quero terminar falando que gente que escreve poesia em verso livre quer passar uma vibe de conceituda (essa é a minha opinião, pelo menos). Às vezes são só uns versos sem eiras nem beiras que ninguém entende nada (todo respeito a quem escreve verso livre, beijinhos).
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raigabrielg 10/10/2023minha estante
oxi, o martelo das feiticeiras tem base na realidade? o primeiro tbm? achei que fosse apenas fantasia.


oz. 10/10/2023minha estante
ilíada é fantasia mesmo, o martelo das feiticeiras é um manual de como identificar e torturar uma bruxa, foi escrito por dois padres da inquisição e eles realmente acreditavam naquilo


raigabrielg 11/10/2023minha estante
caramba mano que doideira, mas ?o primeiro " me refería ao livro anterior de o martelo das feiticeiras... o ''Kalciferum''


oz. 11/10/2023minha estante
ah eu fui pesquisar e esses são de um autor br até peguei eles pra ler, são bons?
esse que eu citei foi escrito em 1484, o titulo original é "Malleus Maleficarum"


raigabrielg 11/10/2023minha estante
Ah sim, agora tudo faz sentido.
Eu gostei do primeiro; o segundo não me prendeu e também me pareceu que a história tinha desandado um pouco.




Tiago 01/10/2023

Poesia potente
Luiza Romão venceu em 2022 o prêmio Jabuti de livro do ano com Também guardamos pedras aqui. E isso não é por acaso. Sua poesia é forte, prenhe de muitos significados.
Confesso que alguns desses significados em potencial ficaram distantes da minha leitura, em especial no diálogo que ela trava com a mitologia grega.
Ainda assim, é um livrinho pequeno mas denso, que merece muitas releituras e novas descobertas.
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romulorocha 27/12/2022

Também guardamos pedras aqui, de Luiza Romão - 8/10
Luiza Romão nasceu em Ribeirão Preto, em 1992. É poeta e atriz, autora dos livros Sangria (2017) e Coquetel motolove (2014), ambos publicados pelo selo doburro. Também guardamos pedras aqui é seu mais novo livro e com ele venceu o prêmio jabuti de 2022 na categoria poesia.

Também guardamos pedras aqui nos brinca com uma escrita envolvente, contextualizada e cheia de referências da literatura grega, sobretudo de obras como Ilíada. O que certamente irá chamar atenção do leitor, ainda que não compreenda todas as referências colocadas pela autora, o que são muitas, é a forma como ela faz pontes com o contemporâneo e pungente da realidade brasileira. É um livro único, original e muito potente.

#resenhasdoromulo
#literaturabrasileira
#luizaromao
#tambemguardamospedrasaqui
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Fat212 22/01/2023

Simplesmente incrível
Intenso em cada linha? escrito com a alma de quem clama por justiça. Não para si, mas para muito que foram e que virão?
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