É sempre a hora da nossa morte amém

É sempre a hora da nossa morte amém Mariana Salomão Carrara




Resenhas - É sempre a hora da nossa morte amém


259 encontrados | exibindo 196 a 211
1 | 2 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Kivia Raquel 20/04/2022

Impactante
Há dias finalizei essa leitura e fiquei esperando os sentimentos se assentarem dentro de mim.
É sempre a hora da nossa morte amém me tocou de uma maneira que eu não estava preparada.
A obra nos traz a história de Aurora, uma idosa encontrada na rua desmemoriada e que é levada para uma casa de repouso. A narrativa apresenta em cada capítulo o esforço de Aurora em recordar de sua história com a ajuda valiosa de Rosa, a cuidadora que se dedica a ajudá-la.
Os temas da maternidade, velhice, morte e esquecimento se entrelaçam em uma prosa poética de encher os olhos e, apesar de muitas pessoas acharem a história em alguns momentos repetitiva, quem já teve a oportunidade de conviver com alguém que sofre do mal de Alzheimer consegue materializar cada cena descrita no livro.
A obra é linda e vale demais à leitura.
comentários(0)comente



Victoria.Bispo 19/04/2022

Gostei muito da construção da história
Mas infelizmente o enredo não me pegou muito. Mas em um geral foi uma ótima história e eu amo o jeito que a autora escreve. Como se realmente fosse o personagem.
comentários(0)comente



Jubs 18/04/2022

A história se mistura e se repete muitas vezes, assim como a mente de uma pessoa que está confusa. Traz muitas reflexões sobre a velhice, o esquecimento, as relações humanas e a morte.
comentários(0)comente



Fernando Falcão 17/04/2022

É sempre a hora da despedida...
Identificar, selecionar e reorganizar experiências vividas, a mim, parece ser uma nova chance, a oportunidade de viver mais uma experiência e com ela elaborar outros sentimentos e significados. Assim, após ser encontrada perdida e sem memórias, Aurora passa os dias inventando a si mesma, entre lembranças turvas de um possível passado e imagens do que poderia ter sido.

Ao se acumularem, as narrativas apresentam vestígios de fatos e objetos que cercaram a vida da narradora como testemunhas dos seus afetos e abandonos. As repetições são percebidas por Rosa, a assistente social que exerce a missão de ouvinte, como pistas a serem seguidas. Como, por exemplo, o nome do possível ex-marido, Antônio, funcionário do Instituto Médico Legal, na década de 1970, a lembrança de chorar sobre uma lápide cor de rosa, ou ainda o fusca, presença frequente nas narrativas da vida adulta.

Em todas as versões está Camila, seja como a filha morta precocemente ou como a amiga de infância, que poderia ter sido a companheira da vida inteira. Assim, a cada capítulo, o vivido mistura-se ao desejado ou a notícias de fatos trágicos, vividos por outros, mas que poderiam ter atingindo a vida da Aurora e das suas Camilas. Ao contar as suas supostas histórias de vida, a protagonista se relaciona com o esquecimento como a oportunidade para encontrar outras possibilidades e significados às separações e despedidas.

Com uma escrita sensível e profunda, Mariana Carrara nos apresenta a deliciosa e melancólica personalidade da Aurora, que, a cada tentativa de resgate da lembrança das relações que a afetam, mostra-se. Nesse mergulho em si mesma, ela percebe-se afetada pela ouvinte, a quem reconhece como o novo laço fraterno que cria ao contar sobre os amores ausentes.
comentários(0)comente



Bia 17/04/2022

Triste fim
A velhice é triste. Este livro trata da velhice de Aurora, achada na beira de uma estrada, com uma coleira vazia na mão, chamando por Camila. O trabalho de Rosa, a assistente social, é minucioso e cheio de paciência para tentar achar algum significado nos retalhos de memória de Aurora. A cada capítulo, uma nova memória de Aurora, onde ora Camila é sua filha, ora sua amiga de infância. Memórias que misturam passado, presente e histórias de terceiros mas que, de alguma forma, compõe a vida de Aurora e nos faz refletir em nossa própria trajetória.
comentários(0)comente



Fernanda.Malagutti 15/04/2022

Literatura de gatilhos
Primeiro livro que li da autora, confesso que a princípio achei um pouco cansativo e pouco fluido pois demorou alguns capítulos para eu entender a dinâmica e a intensão da quantidade de histórias aleatoriamente com diferenças de personagens.
Em cada capítulo a autora descreve histórias que relatam medos da vida das pessoas principalmente de mulheres. Alguns capítulos coloca medos de perder filhos outros capítulos medos de ter filhos, de perder os animais de estimação, de ser abandonada. É um livro que desperta muitos gatilhos é que muitas vezes você se identifica com Aurora que é a personagem principal em medos obscuros que você não quer revelar nem a si mesmo.
Para mim foi uma leitura pesada e densa por disparar vários gatilhos de medos sobre a vida. Uma leitura não muito fluida que deve ser lida com cautela principalmente por pessoas ansiosas.
comentários(0)comente



Fabi.Filippo 14/04/2022

Arrastado
No livro vamos conhecer Aurora, uma senhora idosa que após ser encontrada vagando desorientada por uma estrada foi levada para um abrigo.

No abrigo Aurora é acolhida por Rosa , uma assistente social que tenta ajudá-la a encontrar sua família e fazer com que Aurora lembre-se de quem é , pois nem seu nome todo lembra. Sabe que foi professora, foi casada com Antonio e existiu uma Camila na sua vida.
Tem dias que a Camila é sua filha já falecida , e em cada relato ela morreu de uma forma diferente. Aliás, a morte é algo que está sempre nos pensamentos de Aurora. Em outros momentos a Camila é sua melhor amiga, e Aurora se lembra de tudo o que as duas viveram da adolescência até a vida adulta.
E em cada relato parece que Aurora viveu uma vida diferente.

Foi uma leitura que não me agradou tanto. Achei arrastado e repetitivo. Talvez não fosse o momento ideal para ler esse livro.
comentários(0)comente



Ricardo 13/04/2022

O livro vai num ciclo de repetições infinitas levemente diferentes até colocar várias ideias minha perspectiva mais clara. Aos poucos fui me aproximando e me compadecendo das ideias relacionadas à morte, amor materno e amizade. E essa repetição tornou o ambiente da história tão familiar, que alguns detalhes pequenos da relação com a mãe e com a amiga né emocionaram bastante.
comentários(0)comente



Bookster Pedro Pacifico 11/04/2022

É sempre a hora da nossa morte amém, de Mariana Carrara
Junto com “Se Deus me chamar não vou”, os títulos dos livros de Mariana Carrara são uma experiência por si só. Já no seu conteúdo, a jovem paulistana me surpreendeu com a sua capacidade de escrever assuntos sensíveis sobre nossa condição e que exigem um alto nível de vivência e amadurecimento.

Nessa leitura, o tema central transita entre maternidade, morte e esquecimento. Aurora, a protagonista, é uma senhora que acaba sendo encontrada sem memória em uma estrada. De lá, é levada para um abrigo, onde fica aos cuidados de Rosa. As duas passam dias em longas conversas para tentar descobrir o passado de Aurora e os motivos do esquecimento. No entanto, de uma coisa a protagonista tem certeza: um dos personagens principais de sua vida é Camila.

O problema é que todo dia Aurora acorda com uma versão de sua história. Em algumas, Camila era uma grande amiga de infância que acabou escolhendo caminhos diferentes, que se distanciaram da trajetória de Aurora. Em outros, os momentos de lembrança são mais dolorosos: Camila foi sua filha. E o verbo está no passado, pois Aurora viveu a maior dor que um ser humano pode viver: a dor da perda de um filho.

É nesse ponto que talvez o esquecimento venha para aliviar as dores de Aurora. Vale a pena relembrar um momento terrível de sua história favorita? Apesar do sofrimento, a protagonista quer saber o que aconteceu. Só que a tarefa não é das mais fáceis, já que todo dia a versão muda. São muitas as versões da morte de uma filha. Uma mais triste e brutal que a outra. Também Aurora teria vivido muitos momentos diferentes com sua amiga Camila.

Eu gostei bastante da leitura! Acho que algumas pessoas não perceberam que cada capítulo era uma nova versão da possível história de Aurora sendo contada para Rosa. Esse fato pode ter deixado a experiência da leitura confusa para alguns. Para mim, essa criação da autora trouxe um aspecto experimental interessante na obra. Confesso que em alguns momentos senti a leitura um pouco repetitiva. Mas nada que atrapalhe ou prejudique a experiência! Mariana é, com certeza, um dos grandes nomes da ficção nacional.

Nota 9/10

site: http://instagram.com/book.ster
psimayandrade 18/10/2023minha estante
Acredito que esse incômodo com o repetitivo é justamente o incômodo de quem convive com uma pessoa cuja memória está deteriorando. Lembrei várias vezes da minha avó, que tinha Demência e como essas ondas de lembrança, esquecimento, repetição e confusão mexem com nossas emoções.




Luciana 07/04/2022

Relação vida e morte
A morte é retratada tantas e tantas vezes nessa obra, e de tão variadas formas - trágica, cômica, inesperada, inventada - que nos acostumamos a ela.
Aurora, a velhinha perdida e desmemoriada, em busca de sua(s) Camila(s), me ajudou a entender um pouquinho melhor dessa complexa relação entre a vida e a morte. E aceitá-la. Afinal, é sempre a hora da nossa morte! Amém.
comentários(0)comente



Robtavares 05/04/2022

Não gostei... nao eh meu estilo de livro. Arrastado, repetitivo, acontece "tudo" no capítulo final. Livro "cult". Não eh meu estilo.
comentários(0)comente



Sandro Borges - @Experiencia_Leitor 03/04/2022

Difícil decidir
Um um livro difícil falar sobre, pq se por um lado é extremamente poético, com temas profundos, com uma história que vai se construindo e que convida o leitor a ser responsável pelo quebra cabeça proposto. Por outro lado, as vezes demora mais do que precisa, dá alguns passos a mais e que namora com a exaustão do leitor em alguns momentos. Recomendo muito mesmo, mas prepare-se pode ser que as vezes vc canse.
comentários(0)comente



soaressleti 03/04/2022

História triste, leitura complexa. O livro conta a história de Aurora, que foi encontrada vagando no meio de uma avenida sem saber ao certo sua propia identidade. A forma com a autora estruturou a história é fantástica. As repetições das histórias e suas diferentes versões me mareavam mas não de maneira negativa, pelo contrário, me faziam fantasear a cada página um final diferente para a personagem e seus afetos.
comentários(0)comente



Andressa 02/04/2022

Queria ter gostado mais do livro, mas infelizmente ele não me pegou. Achei a escrita por vezes muito maçante e terminei o livro com muita dificuldade.
Aurora foi encontrada vagando sem muitas lembranças de quem era. Aos poucos, ela vai contando diversas versões de vidas que ela possivelmente viveu e o ?desafio? é saber que história realmente se encaixa. Fica a certeza de que tudo que nos importa fica de alguma forma guardado na memória, ainda que de um jeito confuso. A história com personagens cíclicos te dá a ideia do significado de algumas figuras que vem e vão.
comentários(0)comente



259 encontrados | exibindo 196 a 211
1 | 2 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR