A Lua no Terreiro

A Lua no Terreiro Maria Dolores




Resenhas - A Lua no terreiro


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annacsfraccaro 24/09/2022

O que está por vir?
Não nego que me deu vários gatilhos ler sobre o início da pandemia, sobre tantas incertezas que vivemos, sobre tantas perdas e sobre o caos que foi 2020/2021/2022, fiquei angustiada nos momentos em que falava da pandemia porque parecia que eu estava de volta ao início de tudo.
A história no começo achei bem maçante, parecia que não progredia, que era uma história do cotidiano e somente isso, mas foi surpreendente conhecer a história de Domingos e Mundinho.
Porém, esse final eu não estava esperando e fiquei extremamente triste, tudo bem que é uma coisa da vida, mas eu realmente não esperava por isso final, realmente acabei o livro com tristeza.
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JurúMontalvao 25/07/2023

Se a lua tá no terreiro é convite pra causos e histórias...
O título e a capa desse livro chamaram minha atenção no app do Skeelo.
Morei numa fazenda quando criança e a lua cheia alumiando o terreiro como se fosse dia é uma das lembranças mais vívidas na minha memória.

Antes de ler, vi a live de lançamento que a autora fez no YouTube, pois gosto de conhecer processos criativos. E foi interessante saber que a Maria Dolores não é escritora em tempo integral, mas adora ler e escrever histórias e resolveu publicar uma delas. ?

Sobre a leitura, ali pelo meio do romance, senti como que sufocada pela narração em primeira pessoa, sempre pela mesma personagem.
O estilo da Dolores cria ótimos espaços para que outras vozes assumam também a narração. E bem quando pensei nisso, a autora pareceu "ouvir" meus pensamentos literários e trouxe outra "música", outro ângulo, o que deu fôlego e arejou a leitura. ?

Achei que eu não fosse curtir ler uma obra ambientada com algo que trouxe tanta ansiedade, medo, tristeza, raiva e angústia, mas acabou sendo uma oportunidade para reflexões. E isso é uma das coisas que gosto que a leitura me proporcione.
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Andre.Vieira 11/11/2021

Livro nacional gostoso de se ler, super leve,bem atual, tratando a nossa vida nessa maldita pandemia. O que se passa nesse livro é o que acontece atualmente mesmo. A autora soube muito bem retratar essa situação caótica, o estresse da família enclausurada em casa, dificuldades de uma mãe divorciada e o que posso tirar daqui de principal foi a empatia que eu tive com um casal gay já idosos, viveram em uma época completamente machista, homofóbica e racista do nosso país. Só tiveram paz na terceira idade, entretanto tiveram uma boa vida na medida do possível.
Nota: 8,0
Gleice 06/01/2022minha estante
Comecei a ler ainda agora , espero gostar . O início me lembrou um pouco caixa de pássaros com a triste diferença que esse o perigo é real.




Kleber 23/02/2022

O Mundinho de Domingos
A história é ambientalizada no Estado de São Paulo em plena Pandemia e nos conta sobre a personagem Beatriz, mulher de meia idade, divorciada e com dois filhos. Desesperada com a evolução da doença em sua cidade, resolve se isolar na área rural, num sítio alugado até que o pior passe. E lá encontra Mundinho e Domingos, duas amizades que mudarão completamente sua rotina e a forma com que enxerga a vida.

A partir daqui tem spoiler, recomendo que pare, caso se importe!

A autora nos mostra Beatriz a "protagonista" em fuga com seus dois filhos, meros figurantes, apesar de algumas passagens importantes, o livro não se aprofunda em descrevê-los mais do que o necessário. Ela é obcecada pelo cuidado, muitas vezes, quase um transtorno compulsivo com higienização. (em muitos momentos pensei: "ela é mais louca do que eu!").
O ritmo escolhido para narrativa é lento, nada contra. Não tenho problemas, na verdade em muitos momentos para aqueles que gostam de imaginar o ambiente enquanto lêem, adorarão a riqueza de detalhes com que se descreve aqui. Logo nos são apresentados Mundinho e Domingos, que aviso desde já que, é o ponto alto desse livro e o que me faria indicar para os leitores.
Como falei acima, a narrativa é lenta nas passagens de Beatriz, usando de viagens temporais para nos fazer ganhar empatia pela personagem e nos mostrar as características da protagonista. Aqui ela é uma típica mulher moderna tanto nos aspectos positivos quanto negativos, isto é, a tradicional mulher de sucesso, de boa carreira profissional, racional, sempre bem planejada, que como contraponto trata com descaso os cuidados com os filhos, com o marido (motivo pelo qual se separara) e consigo mesma.
O ritmo demasiado não me incomoda até o momento em que a história ganha os seus verdadeiros protagonistas. Sério!!!! É inacreditável como o livro se modifica e ganha estrutura a medida que vamos conhecendo Mundinho e Domingos.
Gradualmente nos são apresentados e naturalmente eu fui me apaixonando, o ritmo deixa de ser lento, a riqueza nos detalhes ainda estão lá, porém tudo é muito bem calculado, e de repente aquela imagem que eu tinha da forma de se contar a história de Beatriz, se alterou. De repente percebi que na verdade a autora peca fortemente com a protagonista quanto a sua narrativa.
Todavia, ainda falando sobre Domingos e Mundinho, que vale se falar, e falar, e falar... Ao decorrer são trabalhados três problemáticas, o preconceito social uma vez que Domingos é filho do empregado, preconceito racial visto que Domingos é negro e o amor gay, sim foi uma surpresa quando ao longo do livro Mundinho nos conta o início do amor por Domingos.
E antes que algum desafortunado pense "lá vem a lacração". Calma! Tudo aqui é muito bem escrito, suavizado, purificado. E não a toa eleva o livro à plenitude!
Justamente por isso, quando o livro retorna a história de Beatriz, a sensação de queda é evidente. A autora tenta salvar realizando mais algumas passagens nostálgicas para nos familiarizarmos com a personagem, e aí acaba cometendo mais um erro, um tanto corriqueiro no livro. Não sou contrário a viagens ao passado para nos contar algo importante ou nos cativar por um determinado personagem, Machado de Assis, é um exemplo do quanto isso é agradável quando bem feito. Mas aqui a viagem não só responde perguntas pequenas ou sem tanta importância, como também quando feita ao fim do livro revela um erro claro de desenvolvimento de Beatriz, sem falar que torna estes capítulos cansativos.
O Livro se salva ao dar um final previsível, não que previsível seja bastante qualitativo, mas ainda é melhor do que do nada se construísse uma utopia dentro daquele ambiente, o final é bem pé no chão, e nos ensina que a vida é oscilante demais para se planejar tudo, que a existência não é uma bússola sempre mirando para um norte fixo, que é importante termos objetivos mas as coisas fogem das nossas mão as vezes e não tem nada de mais porque isso é a vida!

Para quem gosta de um livro mais realístico, é um prato cheio as narrativas de Beatriz, apesar do ritmo mais demasiado. No entanto, se você gosta mais de um livro que brinque com o imaginário, mais voltado ao romantismo de uma boa fantasia de amor, seu coração será preenchido pelos capítulos de Domingos e Mundinho e talvez você até sinta um pouco de cansaço com a Beatriz.

Portanto, A Lua no Terreiro é um livro onde os coadjuvantes roubam a cena e nos levam a um mundo recheado de verdades que costumeiramente adoramos negar. Preconceitos em diversas camadas, uma mãe que justifica o abandono dos filhos e do casamento com a velha desculpa do "é graças ao meu trabalho que eu dou o conforto que eles têm", como se conforto compensasse amor, tudo isso no meio de uma pandemia, tudo isso no "Mundinho de Domingos" com a participação da protagonista Beatriz.
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huntero 28/07/2022

Recém divorciada, workaholic, Beatriz abandona a carreira bem-sucedida de executiva em uma grande empresa e se muda com os dois filhos para um sítio no interior, a fim de fugir da pandemia da Covid-19. Lá, conhece dois homens octogenários e um segredo guardado por setenta e dois anos.
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Nilsonln 08/01/2023

Fraquinho
Achei a história boa, mas não gostei da forma como a escritora narrou. A maior parte ficou entediante, com muitos detalhes desnecessários. Fora alguns absurdos que prefiro nem comentar. Não desencorajo a leitura, mas também não recomendo.
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Ricardo 09/06/2022

A Lua no Terreiro
Li esse livro por acaso e não me arrependo.
Adorei a história.
Ultimamente estou adorando tudo que leio, mas esse livro é realmente bom.

O ambiente em que os fatos são narrados é agradável e o fato de tudo ocorrer na pandemia me conectou mais ainda com a história, é incrível que num momento tão caótico ela tenha encontrado bons amigos.

Em nenhum momento pareceu que era um livro de ficção, na verdade pareceu que eu estava lá junto a Beatriz acompanhando tudo, desde os momentos de alegria até os de tristeza.

(Obrigado a Domingos e Mundinho, vocês foram os maiores e me deram uma visão nova de mundo)
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Caroline Vital 28/11/2022

A história retrata bem os sentimentos de incerteza da pandemia.

Do início até a metade não se entende muito para onde o livro deseja ir, mas na segunda metade ele nos ganha completamente.

É emocionante, os personagens são bem reais e a mensagem é incrível. E, como mineira do interior, é legal ver esse ambiente tão bem retratado. Simples e bonito, como é Minas Gerais.
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Glaucia @blogmaisquelivros 18/01/2022

Sobre maternidade e redescoberta em tempos difíceis..
Pandemia, maternidade e redescoberta pessoal são alguns dos elementos que compõem A Lua no Terreiro, romance de Maria Dolores lançado pela @editorapenalux que retrata de forma sensível e reflexiva esse período de isolamento, medo e angústia ao qual compartilhamos.

Nessa obra conheceremos Beatriz, uma mulher de 41 anos recém-divorciada, mãe de dois filhos pequenos e com uma carreira bem sucedida como executiva de uma empresa. A verdade é que Beatriz é uma workaholic e sempre colocou o emprego acima de tudo e de todos, mas assim como nós, ela precisará se readaptar e enfrentar os horrores e a incerteza que a pandemia trouxe, o que exigirá uma nova estratégia em sua vida.

Com todas as mudanças e protocolos que o início desse isolamento cobrou, Beatriz precisou assumir o home office, lidar com o estresse de estudo online das crianças e com os afazeres domésticos. Essa seria a melhor forma de reduzir o contato com o mundo exterior e impedir que a doença chegasse ao seu lar, mas será que seria o suficiente para mantê-los a salvo?

Disposta a fazer de tudo para escapar da doença e manter sua família protegida, Beatriz decide pedir demissão no emprego que se dedicou por onze anos e fugir com os filhos para um sítio longe da cidade grande. Seu plano é permanecer isolada até que o pior passe e nesse período se dedicar mais aos filhos e a si mesma. E é ali naquele lugar pacato e longe de tudo que ela vai questionar suas escolhas, sua relação como mãe e o fracasso em seu casamento. O terreiro também lhe apresentará dois anciões adoráveis que lhe mostrarão que na vida tudo vale a pena quando existe amor.

Com uma escrita direta, fluida e que nos causa empatia desde a primeira página, A Lua no Terreiro fala sobre solidão, sobre nossa relação com o trabalho, com a família e com nossa própria essência. É um livro lindo sobre a capacidade que temos de nos reinventar em momentos difíceis e que retrata muito dos sentimentos que vivemos durante esses dias de medo e insegurança.

“No entanto, eu não sentia mais necessidade de proteção. No meio do caos, fizera uma jornada e tanto. Não me sentia mais em perigo, embora ele existisse.”

site: https://www.instagram.com/p/CYm39inrowM/
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hammezita 04/04/2022

gente, que leitura gostosa!!! achei que pudesse ser algo pesado/denso por ser ambientada no início da pandemia da Covid-19 mas, pelo contrário, a autora focou naquilo que alguns de nós - eu inclusa - passamos: uma redescoberta interna. nesse caos todo da pandemia, ao ser forçados a lidar com nós mesmos o tempo todo, acabamos por ter de enfrentar monstros que muitas vezes, na correria do dia a dia, deixamos de lado.
e, nessa empreitada toda da personagem principal, há o encontro com o brilho da história toda: Mundinho e Domingos. simplesmente AMEI conhecer suas histórias.

por fim, é uma leitura leve, fácil, sobre auto (re)descoberta e desconstrução daquilo que outrora firmamos sobre nós mesmos. e sobre liberdade - em tempos de isolamento e restrição. vale muito a leitura se você estiver em busca de algo leve para destravar!!
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Thaiani.Gussi 04/01/2022

"Deixava de ser banheira para ser navio. Navegar é preciso".
O livro "A Lua no Terreiro" conta a história de Beatriz, uma mulher que possui dois filhos e precisa enfrentar a pandemia. Para passar por esse momento tenebroso, ela decide abandonar TUDO e vai morar no campo, onde conhece Mundinho e Domingos.

Coloquei 5 ?, pois leria esse livro em qualquer ocasião. Confesso que no início achei o enredo chato, mas aos poucos a história me cativou e me mostrou a realidade, algo que eu não queria ver. A protagonista, Beatriz, se parece muito comigo (até mesmo na preocupação exagerada com a COVID), o que fez eu sentir, ainda mais, as dores dela.

A trama é envolvente e com linguagem clara, tornando a compreensão mais fácil e o apego aos personagens muito rápido.

Por fim, indico esse livro a todas as pessoas que querem ler algo real, mas encantador.
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Larissa 03/04/2022

Onde é que se encontra a paz?
Eu aposto que, conforme a história se desenrola, é essa a pergunta que ecoa na cabeça de Beatriz, a protagonista. Gosto da forma leve de como Maria Dolores traz os temas tão atuais, como a pandemia, ao romance. É um livro sobre encontrar amor em cada fresta ? e para refletir sobre o significado desse sentimento, que é um acontecimento diário, um bálsamo que nos torna viventes.
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Fernanda 15/05/2022

A lua no terreiro
Um livro doce e leve! Uma delícia de leitura.
Tem um pouco de todos nós em meio a pandemia.
As relações humanas descritas são inspiradoras.
Apenas um ponto a se ajustar pela editora é a revisão do texto, que em alguns momentos peca, mas nada que inviabilize a leitura.
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Thainara Ramalho 24/01/2023

A lua no terreiro
Este livro me levou a uma profunda reflexão sobre aquilo que damos mais importância em nossa vida, e sobre aquilo, que de fato merece ocupar esse lugar.
Leitura leve, apesar de retratar o primeiro ano da pandemia, onde tudo era muito mais incerto. Um bom livro.
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Jeff.Jammer 15/03/2023

Quando o livro é um amigo achegado.
Muito conforto, muita paz e carinho.

Uma história simples, sem nada diferente, mas contada com sensibilidade e empatia.

Um livro que faz rir e sorrir. Traz tranquilidade. Uma leitura leve e gostosa.

Personagens lindos, com histórias mais lindas e tocantes ainda. Fácil de se apegar.

Faz pensarmos no tempo perdido. Mas escolhas feitas. Nas consequências inevitáveis. No fim das nossas vidas.

Onde estarei?
Fazendo o que?
Com quem?
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