A Estranha Máquina Extraviada

A Estranha Máquina Extraviada José J. Veiga




Resenhas - A estranha máquina extraviada


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Prosasuzana 08/05/2012

Bom, não sou "a fã" do gênero contos. Mas quando não estou de férias prefiro ler essas curtas do que livros grandes (é mais rápido e não perco o meu costume). Nesse livro há pequenas histórias que deixam você imaginando o que teria acontecido depois do fim. Parece que pegou a história no meio e ainda deixou aquela curiosidade (aquelas "paradas bruscas")... Você fica: "Mas já acabou?". Dá vontade de pegar e escrever a continuação. Considero uma boa obra, os contos são bem narrados e envolventes.
Carlos Patricio 05/10/2016minha estante
não é fã de contos, mas gostou de DELIRIUM, hein! XD hahaha
https://www.skoob.com.br/livro/393494ED445406




Daniela 01/05/2020

Contos de realismo fantástico
Muitas vezes não tem um "final" e deixa a cargo do leitor o que aconteceu. Reflexivos mas não moralizantes.
Miryan Jussara 01/05/2020minha estante
Gostei




Teteu 28/05/2013

a estranha maquina extraviada
A história de Aritakê que tinha quinze anos quando foi no posto.lá no posto tinha uma caixinha de musica que ele gostou.
Um dia seu Santonis perguntou a Aritakê se ele não queria ir para a cidade freqüentar a escola,aprender oficio e viver como branco.
Apinaui o pai de Aritakê muito triste, muito ruim mais concordou com seu Santonis e deixou ir freqüentar escola.Seu Santonis mandou roupa, mestre particular para ele. Ele foi batizado por um bispo no e ele recebeu o nome Ari para aproveitar o nome antigo. numa das viagens Seu santonis morreu.
quando a mulher de Seu Santonis deu a noticia a Ari ele nem chorou, o que para ela provava que índio é mesmo gente sem sentimento. Depois que seu santonis morreu a vida de Ari mudou muito e para pior.Não tinha sapatos não tinha roupas boas e mais nada. Ari foi preso porque pegou um terno chio de listras do vizinho para usar uns dias depois Ari fugiu da cadeia e ele morreu com um tiro bem no peito quando Apinaui soube começou a chorar.
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Kaíque 03/08/2013

Conto-me
Um título estranho para a resenha talvez, mas, a ideia acho que pode ser entendida.
Um livro muito bom, e não tem como não julgá-lo em diversas maneiras; afinal de contas, são contos, são histórias desconexas, em sua maioria.
Acho que este foi, na verdade, meu primeiro livro de contos. E sinceramente, ele me mostrou um novo mundo no qual desejo fazer mais parte.
A linguagem é bem simples e fácil de ser lida, os contos são em boa parte surpreendentes. Alguns títulos te levam a pensar algo que no final, acaba a nem ser.
Um dos contos que mais gostei foi o "Diálogo da relativa grandeza" que trata um assunto bem interessante que seria o nosso tamanho no mundo; para nós, as formigas são pequenas, e nós, somos pequenos para outras coisas, também? Coloquei até uma frase desse conto no meu histórico de leitura.
E em seguida vem o conto que dá nome à obra, "A máquina extraviada", que possui uma grande moral, no final de tudo, é como se a estranha máquina, em nossas vidas são, as coisas que idolatramos sem ao menos saber o por quê. Não que seja essa a definição, mas, acho que o sentido da máquina tem para cada um, algo diferente.
Muito interessante e recomendo.
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Leandro F 10/03/2014

O fim
Sem dúvida se trata de um livro recheado de histórias tristes, que até começam alegres, mas a maioria dos destinos é a morte ou algo de trágico. Entretanto, dentro de cada conto acaba que por existir uma mensagem para aproveitar a vida, pois não sabemos quando ela vai acabar, visto isso em vários fins do mesmo.
Um livro diferente dos que ja li, o título não tem muito sentido e um enredo peculiar escrito de maneira simples e de fácil leitura.
Por fim, fiquei surpreso de uma maneira diferente.
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Laura Rangel 31/12/2016

Adorei
Não sou boa nesse negócio de escrever resenha, apenas posso dizer que a extranha máquina extraviada foi o melhor livro de contos que já li! Salvo pelo fato de serem a maioria muito tristes e apertarem o coração, o livro é muito bem escrito e nos faz refletir sobre a vida. Nos transporta de maneira louvável ao mundo de cada personagem e sua história (quando se é o menino com medo das consequências de seus atos, a gente sente a sua aflição; quando se é um cachorro culpado por seu ato infame, a gente também sente o horror por si mesmo) tamanho o talento do autor em contar estórias. Eu adorei, sorri, chorei e recomendo a todos que gostam do gênero! :)
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Daniel 22/01/2017

A Estranheza na Narrativa de J. J. Veiga
A Estranha Máquina Estraviada é, talvez, a obra de maior referência do escritor goiano. Dono de uma prosa cheia de mistérios, J. J. Veiga nos apresenta contos com narrativas fantásticas, dentro de um universo muitas vezes regional em que se destacam vocabulários e cenários através de uma construção perfeita através de seu tom descritivo. Tal Tom descritivo é importante à narrativa, pois é a partir dele que se constrói a maioria das narrativas deste livro. Os contos com temáticas fantásticas são os que chamam mais atenção. Justamente pelo seu tom impactante e sua veia reflexiva. Revezando textos longos e curtos, o contista apresenta histórias curiosas, como a do galo, a do cachorro ou mesmo a da estranha máquina que surge do nada e que a população não sabe para que serve, porém todos admiram e cuidam do tal objeto, como se este representasse algo de extrema importância portanvia para o lugar. Dão narrativas assim que levam o leitor a parar e pensar por alguns instantes sobre Taís questões. Com uma linguagem bastante peculiar, Veiga constrói um universo rico e cheio de histórias que encantam e fazem o leitor refletir sobre.
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Wenn - Ddlynghtshd 23/10/2017

Fantástico, inspirador e chocante.
Meu primeiro contato com a escrita de Veiga foi na escola, me lembrava de ter gostado muito do livro, porém ficou esquecido, e agora depois de muito tempo decidi re-lê-lo. E que leitura.

Veiga brinca com o regionalismo, com a simplicidade e com o imaginário popular. Com situações simples (porém muitas vezes absurdamente chocantes) ele desenreda contos ótimos.

A pegada mórbida na maioria dos contos e a pegada romântica e bonitinha em outros dá um ótimo contraste no livro, e a ordem dos contos foi igualmente bem selecionada. Saímos de um conto tenso para um corriqueiro, nos fazendo ficar com o anterior na mente, sem deixar de entender o próximo. Muitas vezes me peguei torcendo para que algo chocante ou muito indesejado (de minha parte) não acontecesse e quando via a cena se formando em minhas mãos ficava extasiado.

É um livro para ser lido devagar, sem pressa alguma. Ler um dos contos pela manhã já é suficiente, a história dele vai ficar na sua mente durante o dia, além de cada conto ser extremamente curto e de fácil leitura.
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Ronaldo Thomé 05/03/2018

Para que serve a Máquina?
Livro com um pé no realismo fantástico e outro na crítica social, vista pelo ponto de vista rural e a vida daqueles que não se inserem com facilidade no mundo além de suas fronteiras, como o garoto que se perguntava sobre tudo, o jovem índio que se transformou em mendigo, o garoto que se mudou para longe, o caxeiro e um lobo...

Recomendado para: quem gosta de Gabriel G. Márquez e Guimarães Rosa, ainda que mais acessível e com uma narrativa mais direta.

Nota: 9,0/10,0.
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André Foltran 17/03/2019

Onde começa o fantástico
Alguém já deve ter decodificado a forma particular com que Cortázar fazia literatura. Em seus escritos parece haver sempre um momento em que o narrador nos arranca de um terreno seguro para os domínios do fantástico. Onde isso acontece, se no primeiro parágrafo ou no derradeiro, se no meio do conto ou no meio de uma frase qualquer, é sempre difícil, por vezes impossível precisar.

O último livro que li do mestre argentino, As armas secretas, contém cinco de suas pérolas, que, como de praxe, chegam ao fantástico partindo do cotidiano mais banal. Às vezes o fantástico vem junto de uma carta da mamãe, que altera a ordem das coisas, modifica a realidade. O simples ato de fotografar, em "As babas do diabo", torna-se ação perigosa, talvez a mais perigosa já tencionada pelo homem, afinal que ousadia captar o agora, cristalizar o tempo, sintetizar um momento (como diz Baco: "fotografar em segurança é tão difícil..."). Em "Os bons serviços", você ficaria surpreso com o que uma empregada é capaz de pensar, com os serviços que pode oferecer. E como encarar o tempo da mesma forma após a leitura do espetacular "O perseguidor"?

Lendo A estranha máquina extraviada, de José J. Veiga, encontrei algo parecido com a mágica cortazariana. Em Veiga, no entanto, parece fácil precisar o momento em que o fantástico se instaura: é já no primeiro parágrafo. "O cachorro canibal", por exemplo, começa assim:

"Percebia-se que era um cachorro por causa do rabo metido entre as pernas, quase colado na barriga, e também um pouco por causa dos olhos, de uma tristeza tão funda que só podiam ser olhos de cachorro escorraçado. As patas não se firmavam no chão como as de qualquer cachorro razoavelmente seguro de si; pisavam a medo, apalpando, experimentando. (Depois se soube que ele tinha perdido os cascos pelos caminhos, ficando as plantas em carne viva.)" (p. 84).

Veiga, ao mesmo tempo em que introduz o cachorro, põe em dúvida sua espécie, para jamais solucionar o caso. Seus contos parecem sempre começar muito depois do início e terminar um pouco antes do fim, de modo que saímos sempre perturbados por uma enorme ausência. Esses finais abruptos, quase sempre surpreendentes, tendem a reverberar por muito tempo. Você chega à última frase e pensa (alguns gritam): não pode acabar assim. Retorna alguns parágrafos, incrédulo. Mas é isso mesmo que você está lendo. Terá de conviver com esse desfecho, esse grito, essa eterna dúvida.

A impressão é de estar lendo uma literatura de mestre em que nenhuma palavra sobra e mesmo as muitas que faltam só aprofundam a trama. Uma literatura estranha, permeada de estranhos seres, "alguns conhecidos, outros inventados, deduzidos dos barulhos que vinham da mata" (p. 53). Literatura semelhante àquela máquina extraviada, abandonada em uma cidadezinha do interior e da qual não se espera nada em particular, "basta que ela fique onde está, nos alegrando, nos inspirando, nos consolando" (p. 94). Aquela insólita máquina que, aparentemente desligada, talvez já estivesse em funcionamento desde quando se extraviou -- se é que se extraviou.
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paraondealeiturameleva 10/03/2020

Não me cativou... gostei de 2 contos
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Cello 12/04/2020

Uma grata surpresa
Não sou muito fã de contos, mas confesso que fiquei muito surpreso com a beleza destes contos ambientados no interior de Goiás. Não conhecia este autor e quero lê-lo mais!
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Prof. Edivaldo 24/04/2020

A estranha máquina
Muitos bons e bem escritos os contos.
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Ester8 24/01/2021

Ótimo
Achei o livro muito bom,adorei cada conto em particular ??
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Star Blue 08/01/2022

Demorou, mas consegui :)
? Embora eu tenha achado dificuldade em me empenhar para terminar, não é leitura perdida!

A dificuldade era devido minha procura incessante por alegria em cada uma das pequenas histórias que o recheiam, já que a maioria possuía em comum: a tragédia.

Não o leria de novo, mas gostei! Me fez lembrar que, assim como na vida, nem sempre existe um final feliz... ?
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