Vivi 03/10/2021
Após encontrarem V. e acabar levando os acólitos até ela, causando sua morte, Jacob e Noor são expulsos da fenda retornando à casa do avô de Jacob, na Florida, sem entender o que aconteceu, mas com uma certeza, Caul retornou e está mais forte do que nunca. Ao voltar ao Recanto do Demônio, descobrem que o local está assolado por desolações, chuva de ossos, sangue e cinzas, que significam que a fenda está próxima de colapsar, demostrando a força do vilão.
Com o ressurgimento do acólito, a única esperança de enfrentá-lo e impedi-lo é descobrir mais sobre a profecia, reunindo os sete capazes de prevenir o apocalipse. Os peculiares precisam descobrir o ponto de encontro dos escolhidos, ainda que não entendam como e o que eles podem ajudar.
A aventura se concentra na profecia, a interpretação por trás de suas palavras, o entendimento do que precisa ser feito e o esforço empenhado para descobrir algo mais sobre.
Novamente a narrativa deixa claro que a organização que caça peculiares foi uma ideia descartada, jamais se quer comentada novamente, o que deixa esse ponto em aberto após finalização da história.
A obra apresenta um final épico para uma história épica, recheado de aventuras durante todo o livro. A narrativa está toda inclinada a dar errado até o último momento, deixando o leitor nervoso, quando os peculiares da Srta. Peregrine salvam o mundo novamente. Entre a tensão e a curiosidade, o passar de página não é sentido.
A narrativa deixa um espaço para uma continuação, talvez mais uma trilogia, se assim quiser o autor. A organização que não é mais citada, deixada em aberto, aliado ao fato de os peculiares serem novamente descoberto pelos normais, abre caminho para mais uma história a ser contada, colocando no centro o conflito dos peculiares versus normais, o que foi o motivo para as fendas temporais no inicio dos tempos.
Se haverá uma nova saga ou não, não há como saber, mas com certeza há espaço para isso, inclusive no coração dos leitores.