O Coronel  que raptava infâncias

O Coronel que raptava infâncias Matheus de Moura




Resenhas - O CORONEL QUE RAPTAVA INFÂNCIAS


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Thais126 04/02/2024

História chocante
Quando comprei não sabia que se tratava de jornalismo investigativo. Fui surpreendida positivamente! Muito bem feito e com escrita fluida, esse foi um dos melhores livros que li até o momento. O autor tem um cuidado muito grande em apresentar cada detalhe de uma história real brasileira.
Apesar de muito bem elaborada, acredito que nem todos tenham estômago para ler sobre o caso, pois pode gerar muito gatilhos pelos relatos de abuso sexual. Para quem conseguir e gostar de história brasileira, esse é o livro!
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Oliolioliver 02/02/2024

É meus amores
A grande pergunta que fica é: o que um homem branco NÃO pode fazer??

Como é fácil sair impune com uma dúzia de mentiras mal contatas, uma pouca vontade de investigar se é minimamente verosímil o que se diz e uma branquitude genética que te livra de tudo? ainda mais com um pezinho no cristianismo

Como diz o autor ?ao dono da casa tudo pertence?
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malu 24/01/2024

Eu já conhecia o caso, por ter visto algumas matérias/vídeos sobre, mas esse livro foi como reconhecer a história, uma pesquisa impecável do autor, com uma escrita incrível, que não foca só na figura do coronel e em narrar todas as violências cometidas por ele nos mínimos detalhes, mas demonstra com muita sensibilidade o modus operandi do criminoso e como isso tudo afetou e afeta as famílias até hoje
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Gabriela_Lima 24/01/2024

Náusea
Primeiro check do ano foi com esse querido que iniciei em 2023. A história do Chavarry é nauseante e toda a impunidade e indiferença dos outros ao redor mostra muito da estrutura política e militar do Rio de Janeiro.
Não dou ?? x5 porque em alguns momentos achei a escrita do Matheus meio falha, no sentido de uma falta de fluidez mesmo. Algumas frases eram tão grandes, com tantos períodos, que eu acabava me perdendo do foco principal. No mais, é um livro ótimo e vale a pena demais ler. Recomendo muito!
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Edison.Eduarddo 14/01/2024

O Coronel Pedófilo
Esse poderia ser o título deste livro que... Merece uma releitura... São tantas mães... Me perdi um pouco também nas idas e vindas do tempo... Mas o livro, no geral, é bom... Um excelente trabalho investigativo do autor, Matheus Moura... Recomendo muito!
https://www.youtube.com/watch?v=8d9cTQ_EGeg&t=13s
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CAMBARÃ 10/12/2023

O Coronel que Raptava Infância, escrito por Matheus Moura, é um livro que retrata a trajetória de um coronel poderoso que, por trás de sua aparente generosidade, esconde um passado sombrio.
A história se passa em uma cidade do interior, onde o coronel, conhecido por sua influência e riqueza, começa a ser questionado por um grupo de jovens que se unem para desvendar e expor os segredos por trás de suas ações.
A trama revela como o coronel controla a vida dos moradores, explorando e subjugando as crianças e adolescentes da região.
Os jovens protagonistas, movidos pela vontade de justiça, decidem enfrentar o protagonista e revelar a verdadeira face do coronel à população.
Ao longo da história, são desvendados os abusos e crimes cometidos pelo coronel, que também envolvem corrupção e violência.
A narrativa destaca a importância da união e da luta contra a opressão, mostrando a força dos jovens que enfrentam o sistema e lutam por um futuro melhor.
Com uma escrita envolvente e cheia de reviravoltas, "O Coronel que Raptava Infância" aborda temas como poder, corrupção, abuso de poder e a importância da resistência em busca da justiça.
O livro nos lembra da importância de valorizar e proteger a infância, além de questionar as estruturas de poder que permitem a existência de situções abusivas.
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lipelimma 16/10/2023

O coronel que raptava infâncias - Matheus de Moura
Lido 16/10/2023 📖
Nota: 5.0 ⭐
⭐⭐⭐⭐⭐ Premissa ou Primeiras Impressões
⭐⭐⭐⭐⭐ Interesse pela História
⭐⭐⭐⭐⭐ Page-Turner
⭐⭐⭐⭐⭐ Temas importantes ou Representatividade
⭐⭐⭐⭐ Universo ou Ambiente
⭐⭐⭐⭐ Elemento Surpresa ou Plot Twist ou Final
⭐⭐⭐⭐⭐ Escrita ou Narrativa
⭐⭐⭐⭐⭐ Frases ou Citações
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babycherin 17/09/2023

Não tenho palavras pra descrever essa leitura além de que é forte. trabalho impecável do Matheus de Moura, é tudo que consigo dizer, perfeito!
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Alexia192 04/08/2023

Indescritível! Visceral!
Este livro me prendeu completamente, enquanto a rotina infelizmente me impedia de prosseguir com a leitura, meu pensamentos me cercavam sobre o que ocorreria.

A tensão que determinado capítulo me entregou foi descomunal. Em determinado momento da narração, minhas mãos ficaram gélidas, prendi a respiração torcendo para que a situação a seguir não fosse narrada, devido ao quanto delicada era.
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Thales.Santos 29/07/2023

Isso aqui não é true crime...
Li esse livro ano passado, mas resolvi escrever só agora devido a umas resenhas escritas recentemente que eu acho, no mínimo, um tanto quanto descabida. Explico melhor adiante

A começar, Matheus Moura é um querido amigo íntimo meu. Inclusive, recebi este livro diretamente de suas mãos como presente. Nossa amizade se inicia pelo fato de compartilharmos uma paixão em comum: os estudos sobre segurança pública. Eu estava no segundo período do curso de Segurança Pública e Social na UFF, quando em uma ocupação realizada pelo MLB (Movimento de Lutas nos Bairros, Vila e Favelas), nos esbarramos e começamos a conversar sobre polícia e tínhamos uma visão bem similar sobre o tema.

O que quero dizer com isso tudo é que por conta dessa nossa amizade, consegui acessar certas partes do livro justamente por conhecer de perto a visão do autor. Bom, essa investigação foi feita quando o Matheus estava concluindo o curso de Jornalismo e é fato que a formação do jornalista em áreas como sociologia, uma das grandes áreas do autor, não é tão forte como em outros cursos da ciências sociais, é claro. Então, a primeira coisa que se deve ter em mente em relação a esse livro, é que ele não é uma mera investigação true crime, que irá focar nas ações dos criminosos e todo aquele sensacionalismo característico do gênero e eu acho que é daí que reside a grande frustração por parte de algumas pessoas, que começaram a ler esse livro esperando isso. E muito provavelmente chegaram aqui através de indicações de influencers famosos nesse meio do mundo true crime que indicaram o livro do Matheus, eu mesmo acompanhei alguns.

É justamente por esse fato que em muitas partes o autor passa mais tempo descrevendo personagens que estão ali orbitando o Coronel e até mesmo a cidade do que propriamente o crime. O que se está em jogo é um olhar sociológico dessa cidade tão singular e contraditória que é o Rio de Janeiro: ao mesmo tempo que contém em si tanta vida e beleza, é ao mesmo tempo a que abriga a PMERJ, essa máquina de matar preto, pobre e favelado. De toda a PM espalhada pelos estados, é a PMERJ que mais mata e fere.

E é interessante que essa análise geográfica seja feito justamente por uma pessoa que venha de Santa Catarina. Seu olhar aguçado, somado ao fato de por ser um outsider (nos termos de Howard Becker) ele consegue desnaturalizar aquilo que pra nós, cariocas e fluminenses, é tão normal para nos mostrar essa enorme compartimentalização que há: percebam a descrição inicial do bairro da Tijuca em contraposição com o complexo da maré. A geografia descrita entrega o cruel tratamento que o poder público decidiu relegar à sua população negra.

Outro aspecto a ser considerado é a relação da polícia com a política. O que grande parte das pessoas ignoram, seja por negligência ou por mau-caratismo, é a relação simbiótica entre eles. Ora, vemos em 2018 um candidato que não tinha nem 1% da intenção de votos ser eleito governador com um discurso pautado na necessidade de uma polícia violenta, pois só o uso de todos os meios necessários, traduzindo: necessidade de uma maior letalidade, que seria possível acabar ou reduzir o crime. O que vimos, na verdade, foi uma intensificação no genocídio negro, que no Rio de Janeiro sempre existiu, mas que ao longo dos últimos anos ganhou cada vez mais roupagens. Dessa forma, quanto mais alimentado é o sentimento de insegurança na população, mais é esperado dos mesmo uma resposta e soluções rápidas, que na prática vai significar um cheque em branco na mão da polícia que terá seu poder ampliado irrestritamente. Acontece que isso é apenas um discurso puramente populista. Em um ano de governo Cláudio Castro, tivemos três das cinco maiores chacinas da história do estado, que morreram ao mínimo 80 pessoas (lidas como traficantes e criminosos). A pergunta que fica: você, que está lendo essa imensa resenha, se sentiu mais seguro depois disso? Se sente mais confiante de andar na rua a noite? Todo esse extermínio, no final, adianta de que? Te respondo: nada além de de uma política para justificar o extermínio...

Trouxe isso justamente para uma reflexão: se isso ocorre hoje, em um momento onde o debate dos direitos humanos está bem mais avançado e difundido, imagina o que não era nesse período entre e pós ditadura? É assim que Matheus vai pincelando as tentativas inúteis de certas figuras ditas como progressistas de tentarem limpar a imagem da polícia. Chavarry, muito sagaz, irá se aproveitar dessa ala e vai colar com essa galera para tentar sempre melhorar sua imagem, promoções etc. Por fim, fica evidente que por mais que haja nomes de peso nessa tentativa de reformar a PM, ela jamais deixará de ser essa máquina assassina. Ela ser assim não é um erro de comando ou por falhas individuais... Ela é assim pois foi criada para desempenhar esse papel.

E é interessante notar o papel de influência e peso que a polícia exerce na sociedade que até mesmo um governo de um homem como Brizola, que pra mim um dos maiores políticos do século passado, vai precisar se submeter aos caprichos e demandas dessa corporação.

Por fim, como sempre, resta ao povo se organizar e lutar pelas suas demandas, A descrição da atuação da associação de moradores é só mais um reflexo do papel fundamental que os movimentos sociais desempenham no Brasil.

Acho que alguns pontos que mais são passíveis de críticas seriam a utilização dessa narrativa "zig-zag" que às vezes deixa o texto um pouco confuso de se situar, porque o autor tenta o tempo todo vincular a história do Chavarry ao contexto socio-político da época que se encontrava em um período extremamente confuso e conturbado, trazendo uma natural dificuldade de fazer essa costura com a narrativa. Eu particularmente acho que foi feito de forma criativa, mas é de se pensar outras formas para se conseguir isso, afinal, em algumas vezes só no final do cap que você passava a entender a razão daquilo ali ser descrito e qual sua ligação com o Chavarry, demorando a engatar.

Há mais coisas a serem desdobradas, mas irei finalizar porque já está muito extenso. Como disse no início, conheço o autor intimamente e obviamente tenho noção que isso é uma singularidade e que não posso esperar que os leitores cheguem a essas conclusões, afinal nem todo mundo vai poder mandar um zap pra ele no meio da tarde para perguntar como ele conseguiu acessar aquela informação, qual o motivo dele descrever aquilo etc. Mas achei interessante de compartilhar com vocês esse lugar.

Por fim, deixo aqui também um link de um ensaio em que eu e Matheus escrevemos para o Le Monde Diplomatique falando sobre como a polícia utiliza a Fé Pública para usos pessoais:
https://diplomatique.org.br/como-a-policia-utiliza-a-fe-publica-para-matar-e-lucrar/
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RafaPB0 21/07/2023

Esperava mais
Esse era um livro que eu estava muito ansiosa para ler, por ter acompanhado algumas notícias em 2016 sobre o Coronel.

O livro originou-se do TCC do curso de jornalismo do autor, mas deveria ter parado por aí. Na metade do livro a leitura fica arrastada, porque a história passa a retratar muito mais o contexto histórico do que o próprio caso.

Muito se falou sobre as favelas e bairros de luxo do Rio de Janeiro e pouco sobre o caso em si. O livro continuou na linguagem cansativa de um TCC e não teve uma devida conclusão. A história quase não relatou sobre os julgamentos e processos de Chavarry, sobre as prisões e a conclusão do caso.

Não se parece em nada como um livro de jornalismo investigativo e é até uma ofensa o autor ter se comparado à Truman Capote.
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eliazevedo 18/07/2023

O pedófilo escondido sob a máscara de benfeitor. Os "deslizes" suspeitos acobertados pelo cargo. A impunidade oferecida pelos amigos influentes. E assim, por anos o coronel pode manter suas rotinas de abusos e pedofilia. Somente qdo o abusador foi preso com uma criança nua dentro de um carro, no estacionamento de um fast food, seus crimes vieram à tona.
Um belo trabalho de pesquisa a respeito desse caso tão terrível.
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Endara 29/06/2023

O coronel que raptada infâncias
O autor trás a história de um coronel do Rio de Janeiro que abusava de crianças de menos de 5 anos,usando de ajuda financeira e lábia com pessoas mais pobres.
No começo a leitura não me prendeu,achei meio lento porém depois fluiu melhor.
A escrita intercala mostrando o crescimento das favelas e das pessoas envolvidas na história no decorrer dos anos.
Tudo relatado é um absurdo ! O descaso,o "não sei" ou "prefiro não saber " de todos é gritante e da raiva.
O autor buscou demonstrar a vulnerabilidade das famílias, o que de fato existe e existiu porém ele, aos meus olhos "diminuiu" a parcela de culpa delas que em muitas vezes estavam deliberadamente vendendo seus filhos,aceitando os "passeios" deles com o coronel em troca de comida e dinheiro.
Ouve situações que realmente as crianças eram roubadas ou aliciadas por pessoas próximas em que a família confiava e nem imaginava o que estava ocorrendo, ou que realmente confiava nele, mas em diversos outros casos havia suspeitas mas se escolhia fechar os olhos.
A leitura em si é pesada,mas nos trás uma parcela da história e do crescimento do Brasil que de fato não conhecemos muito bem.
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Edi 26/06/2023

Bom, mas nem tanto
Eu gostei do início da leitura?me prendeu muito por ter uma escrita diferente da que estou acostumado. No entanto a leitura foi deixando de ser fluida. A partir da metade do livro eu precisei fazer um certo esforço pra terminar. Não deixa de ser uma no leitura, mas fiquei um pouco decepcionado com o desenrolar, não pela história em si, mas pela forma como foi contada.
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Jennifer.Castro 09/05/2023

Tem que ter estomago
"O que ninguém entendia era que Chavarry não caía, nem nunca cairia, pois sua casa não tava na Barra da Tijuca nem em Bonsucesso - sua casa era o Rio de Janeiro. Branco, bem afortunado e hábil navegador do sistema em que vive, Chavarry é carioca no sentido original da palavra, de "casa de branco". Chavarry tem poder; ele é o dono da "casa de branco". ´o dono da "casa de branco" porque tem poder. Somente na terra da "casa do branco" um homem como ele pode permanecer impune, porque, no final, ao dono da casa tudo pertence."

Só por esse trecho do livro você percebe que ele se trata de um tema delicado, onde é abordada a corrupção e o mal carátismo existente na policia militar do Rio de Janeiro. E o mais importante, ele aborda o privilégio de ser Branco, hetero cis nessa sociedade, onde você pode cometer os crimes mais hediondos do mundo, mas se estiver dentro dos padrões patriarcais, sai ileso.
Para ler esse livro tem que ter estomago, e muita resiliência pois terminará com um sentimento de impunidade, fraqueza e tristeza por não conseguir fazer nada a respeito. Por isso se tornou um dos meus favoritos, pois além de demonstrar a realidade ele desperta algum sentimento no leitor, mesmo que seja só o de pura revolta.
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