Psicologia do Bolsonarismo

Psicologia do Bolsonarismo Diogo Bogéa




Resenhas - Psicologia do Bolsonarismo


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allanzanetti 14/10/2022

Bolsonarismo na cabeça
Independentemente do resultado final da eleição presidencial de 2022, o bolsonarismo chegou para ficar. O fenômeno, enraizado na sociedade brasileira, tem contornos psicológicos que preenchem as lacunas de indivíduos inseguros com a realidade à sua volta. É mais prazeroso acreditar em mitos do que se conformar com a própria mediocridade.
Way 14/10/2022minha estante
Tive uma conversa nesse contexto com meu professor de história, é mais fácil aceitar sua imagem suja e hipócrita quando vê ela refletida em alguém q pensa igual principalmente alguém q tem poder


allanzanetti 14/10/2022minha estante
O atual presidente está longe de ser um acidente de percurso. Ele representa o pensamento de grande parte da população, inclusive quando é preconceituoso.


Way 14/10/2022minha estante
Exatamente.


Way 14/10/2022minha estante
Felizmente está tudo sempre em constante mudança até às moléculas do nosso organismo, podemos fazer com q as pessoas sejam mais gentis e menos preconceituosas com ideais tão fúteis e utópicos


allanzanetti 14/10/2022minha estante
O fato de discordarmos do presente dá fôlego para continuar. Não perderemos a esperança.




Bookdreamer 06/04/2024

Uma obra curta que me fez refletir bastante, principalmente com diversos conceitos apresentados, os quais eu não tinha familiaridade, mas que conseguiram ser bem explicados e encaixados em toda a linha desenvolvida. Acho que li um pouco mais tarde, mas continua tendo seu simbolismo e sua importância. A seguir, encontram-se trechos destacados por mim que, apesar de lidos separadamente do pensamento desenvolvido possam ser confusos, me chamaram a atenção:

? Quando investigamos com atenção os traços psíquicos que compõem um determinado movimento? mesmo um movimento que nos pareça por alguma razão bizarro ou odioso?, não é raro encontrarmos muito desses traços funcionando também em nossas mentes, ainda que de maneiras diferentes;

? ?não rir, não deplorar, mas compreender?;

? Teoria dos cinco impérios (A Mãe, O Pai, o Filho, o Espírito e Amém;

? O fundamento psíquico de todo autoritarismo político é a projeção da fantasia de onipotência em um ser- humano supostamente especial;

? Segundo Safatle, seria necessário construir uma outra forma social, baseada não nos afetos do medo e da esperança, mas no afeto fundamental do desamparo, nossa condição originária, tal como descrita por Freud. Assim, poderíamos construir uma sociedade justa, igualitária e cooperativa;

? o regime mon-árquico, aquele cujo poder é de um, este um- outro no qual se projetam as fantasias de poder absoluto de muitos, mantém os homens enganados, iludidos, num sistema necessariamente ?religioso? de adoração a um poder absoluto. A adoração vem junto com o medo de que esse um- outro onipotente perca sua consideração por eles e volte contra eles o seu absoluto poder; ou com o medo de que a imagem hiperinflada do líder se quebre e que o véu de Maya, rasgado, revele a puerilidade da ilusão. A adoração também se faz acompanhar pela esperança de que ?o líder? os mantenha na mais alta consideração e satisfaça todos os seus desejos e necessidades, livrando- os de todo o mal e garantindo para eles um máximo de paz, estabilidade, segurança e controle. ? lutam por sua servidão como se fosse sua salvação;

? Como Deus, aos olhos de seus seguidores, Bolsonaro se tornou infalível. O que nos acontece de ruim? desemprego, pobreza, péssimas condições estruturais na saúde e na educação, fuga de capital, corrupção etc. - não são obra sua. São culpa de outros: das circunstâncias da realidade, da natureza, do STF, do congresso, dos governos passados, ?da esquerda? (capaz de incluir qualquer um que divirja minimamente da sua cartilha), da degeneração moral da sociedade etc., mas nunca dele, jamais dele. Tudo o que pode ocorrer de ?bom?, tenha mais ou menos elementos de realidade ou de delírio? auxílio emergencial, a vitória simbólica da moral cristã, a derrota dos inimigos corruptos e degenerados, a honestidade, a veracidade, a preparação para um futuro próspero etc. - tudo isso são obras exclusivamente suas e de mais ninguém;

? Poucas vezes na nossa história o povo brasileiro esteve tão bem representado por seus governantes. Por isso não basta perguntar como é possível que um Presidente da República consiga ser tão indigno do cargo e ainda assim manter o apoio incondicional de um terço da população. A questão a ser respondida é como milhões de brasileiros mantêm vivos padrões tão altos de mediocridade, intolerância, preconceito e falta de senso crítico ao ponto de sentirem- se representados por tal governo;

? Juntando Ivann Lago com Freud temos de compreender que Bolsonaro não está lá "apesar" de todas as atrocidades que diz e representa. Ele está lá por causa de todas as atrocidades que diz e representa. Está lá porque soube? ou souberam para ele? capturar e capitalizar em cima das forças agressivas e violentas que, por um lado, construíram a história extremamente agressiva e violenta do nosso país. As mesmas forças agressivas e violentas que, por outro lado, pelo cultivo de uma imagem idealizada e ilusória de humano associada a uma educação baseada em repressão, seguiram "proliferando no escuro", famintas por expressão. Ele é a voz dessas forças. Seja pelo sadismo ou pelo masoquismo. E enquanto for esse o tesão, será difícil nos livrarmos do bolsonarismo;

? Por isso o moralismo bolsonarista persegue tão violentamente todos aqueles que, com sua mera existência, sua forma de vida ou suas palavras, ameaçam revelar a falsidade das proibições/ repressões e ameaçam, por isso mesmo, provocar o choque de cada um com a realidade de um mundo (interno e externo) muito mais aberto, caótico e complexo do que poderiam suportar;

? Estamos também sob pressões ?etológicas?. Temos uma programação biológica que exige nutrição, respiração, sono e que impulsiona comportamentos de cortejo, exibição, competição, hierarquização e agressividade;

? Cada vez que comparece crença numa construção ficcional secundária, ela assume o peso de uma necessidade, se torna uma programação cultural, uma programação secundária que começa a valer para nós como se fosse uma programação biológica primária. Está constituído assim o reino daquilo que MD Magno chama de neo-etologia. Os símbolos, metáforas e ideias que talvez até nos tenham garantido uma certa maleabilidade frente às programações biológicas se tornam eles mesmos rígidas programações secundárias e nos tornamos novamente ?animais?. Animais secundários organizados em ?espécies? diferentes segundo sua própria ?tribo? cultural;

? O bolsonarismo assume feições rigidamente neo-etológicas. Não à toa parece cair tão bem aos bolsonaristas a metáfora do ?gado?. A crença numa rígida ordem moral do mundo, a crença numa certa configuração de família como ?natural? e ?correta?, a crença em papéis sociais bem definidos para homens e mulheres como ?naturais? e ?verdadeiros?, a crença em hierarquias socialmente construídas como igualmente ?naturais? e ?verdadeiras?, a crença em conspirações nacionais e internacional envolvendo planos e ações do amplo espectro daquilo que chamam de ?esquerda? para solapar essa ordem social ?natural? e ?verdadeira?, bem como a adoração a um ?líder supremo? envolvido por uma aura de divindade e infalibilidade;

? desejo de poder- prazer ou de gozar- poder, ou, numa palavra, como pulsão de onipotência;

? Em cada uma dessas vivências tribais há uma forte tendência à constituição de uma neo-etologia: a crença na ?naturalidade?, ?veracidade? e ?correção? de uma forma de vida e avaliação específica que faz com que passemos a viver quase inteiramente ?programados? por seus algoritmos, nos tornando meros reprodutores de programações pré- estabelecidas;

? Mas mesmo isso não deve ainda nos animar excessivamente. Mesmo que poderes superiores nos livrem de Bolsonaro, estaremos ainda muito longe de nos livrarmos do bolsonarismo e de tudo o que ele representa. A educação? não a formal, mas a real?, boa parte das mídias, a atuação micropolítica e, consequentemente, a política institucional estão nas mãos das igrejas cristãs. Vejam os concorrentes de Bolsonaro correndo atrás do público religioso;

? Esse tipo de tecnologia algorítmica torna completamente obsoletas as fantasias paranoicas noventistas sobre governos, alienígenas ou empresas multinacionais que pudessem ter o interesse de instalar ?chips? em nossos corpos ou em nossos cérebros para fins de vigilância e controle. Hoje cada um de nós compra o próprio chip, não desgruda dele nem por um segundo e passa o dia inteiro, desde o primeiro despertar até o último sono do dia, o alimentando com dados pessoais ininterruptamente. Cada teste divertido, cada foto postada, cada curtida e comentário revelam detalhes pessoais de nossas vidas, de modo que hoje, para monitorar minuciosamente a vida de qualquer cidadão, não é preciso ser um hacker, e nem muito menos um alienígena;

? (Por isso me agrada o termo ?ações afirmativas?. Não sei quão proveitosos podem ser os conceitos de ?reparação? ou ?dívida?. Trata-se de encarar realisticamente um passado que é de exclusão, marginalização e violência não para ?consertá-lo? [o que é impossível!], mas para a implementação de políticas eficazes para a construir afirmativamente um presente e um futuro para aqueles que ainda hoje sofrem os efeitos dessa nossa história);

? Não é possível ?se livrar? da pulsão de onipotência. É ela que faz o workaholic virar noites, é ela que mantém o depressivo em sua prostração, é ela que sustenta tiranias, é ela que provoca revoluções, é ela que nos leva à embriaguez alcoólica, é ela que leva o monge à castidade e à pobreza material. As religiões e os autoritarismos políticos operam uma tentativa de massificar e homogeneizar as fantasias de onipotência e fazem de tudo para obrigar a totalidade de um grupo humano a acreditar nos mesmos ?mitos?;

? Felizmente, a mesma pulsão de onipotência pode também se manifestar como desejo de libertação em relação a esses padrões de delírios sociais cristalizados;

? A libertação em relação às fantasias de onipotência socioculturalmente estabelecidas como hegemônicas exige que se assuma e se encare a experiência de desamparo, isto é, o saber ? já sabido por cada um de nós no percurso de aprendizado da pedagogia existencial da frustração ? que a onipotência desejada é absolutamente impossível. Eu não sou e não serei onipotente. Nenhum ?outro? é ou será onipotente a ponto de me presentear com a onipotência por mim desejada. Isso não significa que abriremos mão da pulsão de onipotência. Significa apenas que teremos a chance de nos libertar das fantasias de onipotência socioculturalmente estabelecidas como hegemônicas. Assim, abre-se para nós a possibilidade de criar meios de expressão singulares das nossas próprias fantasias de onipotência;

? Abre-se a possibilidade de assumirmos nossa absoluta singularidade;

? Isso é o que caracteriza a postura forte: a celebração da própria singularidade ? e não por ser ?moralmente boa?;

? Assumir a própria singularidade e aprender a expressar singularmente nossas fantasias de onipotência é a tarefa de uma vida, é toda a arte de viver. É preciso criar! Embarcar criativamente no movimento da pulsão;

? Como dizia Hegel, quem não gosta de senhores deve cuidar para também não escravizar ninguém.
AliJu 06/04/2024minha estante
Que resenha bem completa! ?


Bookdreamer 06/04/2024minha estante
Obrigada, haha ?




Rhuan34 06/11/2022

Análise carregada de ódio.
Esse livreto é Teologicamente porco e de uma desonestidade intelectual grotesca. Não é um livro pra tentar refletir a causa da alienação e fanatismo bolsonarista, como se propõe, mas é um livro pra falar mal do Cristianismo e criticar os cristãos baseado na psicanálise de Freud.
Podem ler, é interessante quando ele raramente analisa o efeito do autoritarismo político de Bolsonaro, mas é horrível quando abomina o Deus do cristianismo. Tratando-se de um Doutor em Filosofia, esperava honestidade intelectual e conhecimento teológico. Ao citar Richard Dawkins, declara que o ódio pelo Bolsonarismo é o ódio pela religião e, especificamente, pelos cristãos. A analogia poderia ter sido boa se a teologia não fosse superficial.

Bolsonaro manchou a imagem dos cristãos brasileiros e os que defendem ele deveriam sentir vergonha. Vocês não são mais cristãos aos olhos dos que são contrários ao governo, vocês são bolsonaristas pra eles. Vejam o nível da mancha. Isso não justifica o ódio. Quem é contra cristão por causa de Bolsonaro é um alienado tal qual os "gados" dele.
Jadna 07/11/2022minha estante
Lê A Religião do Bolsonarismo do Yago Martins pra fazer um contraponto.


Samuel 11/11/2022minha estante
Exatamente isso! Pensei, é sério que o ateu pensa isso dos cristãos?




Felipe.Camargo 10/10/2021

119°Livro: A psicologia do bolsonarismo, Diogo Bogea

Entender a loucura que virou o bolsonarismo, irá render centenas e mais centenas de teses...na tentativa de ampliar minha reflexão sobre o triste fenômeno social, encontrei essa leitura na Amazon e fiquei bastante surpreso. Autor, como previsto, começou fazendo uma análise a partir da da psicanálise de grupo desenvolvida por Freud, entretanto ele não fica só nisso. Usando historiadores e filósofos, vai buscando elencar diversos pontos que possibilitaram uma verdadeira devoção religiosa a figura do presidente.
Como livro demonstra, indiscutivelmente Jair bolsonaro supera a imagem do humano, invocando arquétipos que deixarão historiadores e psicólogos sociais cheio das mais profundas dúvidas.
JurúMontalvao 11/10/2021minha estante
bem por aí mesmo




Helo 25/11/2021

Inteligente demais!
Logo quando me deparei com esse livro surgiu-me um grande interesse em lê-lo, não só por sempre querer saber mais sobre como funciona isso tudo, mas também por ser uma obra brasileira.
O livro é incrível! Traz pensamentos de filósofos de uma forma análoga com a atualidade e o comportamento humano contemporâneo. É incrível perceber coisas que sempre estiveram conosco mas nunca demos ouvidos à elas.
Sobre a análise dos seguidores do atual presidente, agora que li isso tudo entendo MUITO melhor diversas coisas que nunca entraram em minha mente. O livro traz fatos da realidade comportamental humana, que não só desvenda mistérios dessa idolatria repugnante, como também esclarece pontos que estão intrinsecamente interligados com essa submissão e que antes estavam invisíveis para mim.
Jansen 12/01/2022minha estante
Concordo. Custa a crer que pessoas que conhecemos e que consideramos inteligentes e comprometidas continuem a defender o "Mito". Que tenham votado nele, até concordo. Mas com poucos meses deu pra se ver que não estava preparado para dirigir um país, para liderar uma nação. É um ignorante que custa a crer que tenha sido reeleito várias vezes como deputado. Este é o nosso povo. Morro de medo de tornar a ser reeleito. Este será o nosso fim.




Euller 08/09/2022

Muito bom
"Bolsonaro não é um ?polo? em relação a coisa alguma. Bolsonaro é uma força destrutiva que vem de cima para baixo arrasando todas as conquistas e possibilidades do Brasil contemporâneo. Nem Lula, nem PT nem PSOL constituem ?polos? em relação a Bolsonaro. São partidos que jogam o jogo das instituições. Para que houvesse um ?polo? oposto a Bolsonaro, seria preciso que houvesse uma esquerda extremamente radical e fortemente militarizada com projetos concretos para eliminar uma ampla parcela da população ao mesmo tempo em que emprega todas as forças? físicas e ideológicas? para submeter a totalidade dos brasileiros ao seu poder. Isso não existe no Brasil. Situar esse ?polo? no PT ou em Lula chega a ser patético, afinal, o partido governou o país por 14 anos, sem jamais flertar com qualquer ditadurização da política interna."
Yasmin 08/09/2022minha estante
Nossa, não sabia que esse livro existia. Que maravilha.




Vini 27/12/2022

Se perdeu no decorrer das páginas
Começou bem, apesar das fugidas do assunto principal, mas o autor se mostrou muito certo falando sobre coisas as quais ele não tem conhecimento, como colocando comunismo no mesmo balaio do fascismo ou dizendo que não faz sentido criticar a individualidade já que não é incentivado o desenvolvimento pessoal de cada um (que é o problema de fato), além é claro dele parecer ser o típico ateu ressentido (ressentimento esse inclusive definindo no livro) que, sofreu algum tipo de trauma em relação a religião e colocou a culpa em Deus e agora odeia ele com todas as forças, não se baseia em nenhum motivo lógico mas sim sentimental de ressentimento.
Paty AZ 04/01/2023minha estante
Concordo plenamente.




May 02/06/2022

livro pobre
pobre em análise, em conteúdo, fantioso em algumas partes. parece que o autor estudou cristianismo com uma bruxa de séculos passados. achei uma perca de tempo. quase não consegui finalizar de tão enfadonho. leiam "a religião do bolsonarismo" por yago martins, é muito melhor que esse.
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Nic 20/06/2022

Desvendando o coiso
"Bolsonaro não está lá "apesar" de todas as atrocidades que diz e representa. Ele está lá por causa de todas as atrocidades que diz e representa" (pág 19).
Muito bom livro, curto, fluído e o melhor, grátis para quem tem assinatura Prime.
De forma simples e trazendo alguns conceitos da psicologia e análises do comportamento humano contemporâneo o autor consegue desvendar um pouco sobre o que passa na mente daqueles que idolatram o "mito".
Vele a pena a leitura.
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Davi.Aquino 23/07/2022

Vago e decepcionante
Há muito mais de "psicologia" que "do bolsonarismo", o que torna a análise muito rasa. Acredito até numa fuga do tema/título pq o autor se divaga em suas próprias crenças e teorias (como a pulsão da onipotência). Há alguns erros de concordância verbal e de conceitos de áreas que o autor não tem conhecimento. Ao me deparar com o título e com a sinopse, fiquei muito empolgado, mas os 17 capítulos do livro se resumem em decepção, pois fica a impressão que tinha tudo para ser uma ótima obra, mas o autor falhou quase que miseravelmente. Pelo menos ele não é bolsominion.
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joaoaranha 24/07/2022

Bom mergulho
Em tempos onde o termo "Bolsonarismo" foi cunhado e causa arrepios só de ser escrito e incompreensão sobre quem abraça essa linha ideológica, o livro "Psicologia do Bolsonarismo: por que tantas pessoas se curvam ao mito?", de Diogo Bogéa, da Editora Oficina de Filosofia é um ótimo ferramental pra nos ajudar a entender melhor esse olhar sobre o mundo.

De linha freudiana, o autor mergulha em muitos porquês que temos quando observamos esse tipo de ideologia nefasta ganhar as mentes e corações de muitas pessoas (inclusive de nossa convivência). Se tem curiosidade sobre o tema, leia e terá uma ótima reflexão. Recomendado.
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Amanda.Ferreira 02/10/2022

Refletir o movimento das massas, buscar explicações para o, até então, inexplicável e tentar compreender atitudes absurdas. Claro que é só um começo de um estudo muito mais amplo, mas já ajuda nos primeiros passos para responder a minha pergunta frequente: "como assim???".
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Camila 17/10/2022

" O fundamento psíquico de todo autoritarismo político é a projeção da fantasia da onipotência em um ser humano supostamente especial" . Livro completamente cirúrgico, claro em todas as colocações e faz entender exatamente o porquê da crença no bolsonarismo .
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Junior.Dias 18/10/2022

Foge do título.
O autor utiliza-se de um título chamativo para angariar leitores e expor sua filosofia através de uma pseudo análise dos seguidores de Bolsonaro, o pano de fundo, porém não está explorado de maneira profunda.
A leitura, em si, é muito boa. Abre-se a mente como uma obra de filosofia deve fazer.
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Rodrigo Leão 20/10/2022

Muito bom
Livro muito explicativo , inclusive de firmas bem profundas me surpreendeu, até mesmo pela escrita , recomendo muito pra.quem quer entender nossa atual situação.
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