Queenie

Queenie Candice Carty-Williams




Resenhas - Queenie


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limagovea 01/05/2022

um livro pra gente madura de estômago forte
É um livro extremamente honesto. Queenie trata da complexidade da construção de uma imagem própria para pessoas de grupos marginalizados.

Através de uma protagonista anglo-jamaicana com concepções amplamente distorcidas sobre si e sua relação com outros, a história é contada de modo a, muitas vezes, deixar o leitor exausto, assim como se sentia a personagem.

Pelas muitas contradições, atos de autossabotagem e incompreensões devido a baixa autoestima, é difícil de o leitor simpatizar ou se identificar com a Queenie.

Há discursos e realidades muito importantes tratadas no livro, como racismo, saúde mental, agressão psicológica e física, fetichismo, misoginia e a solidão da mulher preta.
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Vanessa 02/05/2022

Um dos melhores romances que já li
Um livro que ensina e nos relembra que mulheres negras são humanas, por mais que a sociedade dite para nós que somos fortes e invencíveis. Não somos, vocês que nos obrigam a sermos ?fortes?, quando queremos ser apenas humanizadas. Ter o direito de desmoronar, errar, aprender e viver. Acima de tudo viver. Esse livro é sobre isso.

E, Queenie, você me irritou muito. A ponto de me fazer acordar uns 40 minutos antes da minha rotina, e olha que eu já acordo no mínimo com uma hora de antecedência do meu expediente. Mas eu precisava saber o desenrolar da história, queria saber qual passo irritante você daria
durante a narrativa contada em primeira pessoa.

Foram passos tão burros que eu não conseguia acreditar que era possível, mas daí me vi em alguns pontos, percebi que amigas tomam as mesmas decisões, e que é fácil julgar a todos quando estamos em uma posição de conforto, não é mesmo?

Durante as mais de 300 páginas que estiver absorta por seus erros e trapalhadas eu descobri que você é humana e com recortes pesados de ser preterida, de violência, de depressão e ansiedade e, claro, de ser mulher negra em uma sociedade que criou mecanismos de exclusão para que sintamos todo o peso do mundo, para fazer com que trabalhamos o dobro para ganhar menos da metade do reconhecimento.
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Ferrante 03/05/2022

Livro extremamente necessário sobre cura. Sobre ter um momento para si e trabalhar em si mesma. Mostra o lindo, o feio e o porquê da personagem e as dificuldades sociais para uma mulher negra. Principalmente no quesito de relacionamentos. Leitura divina. Romance épico entre queenie, suas amigas e sua família.
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Lendocomamih 27/01/2022

Quote: ?O sofrimento lá faz distinção de tempo??
?
Queenie tem 25 anos e é a única mulher negra trabalhando em um grande jornal em Londres. Sua vida começa a desandar após o fim do seu relacionamento com Tom. Em busca de conforto, Queenie pula de uma decisão questionável a outra, enquanto enfrenta situações que despertam traumas adormecidos.

Opinião:

Aqui conheceremos Queenie uma mulher forte, porém ela demora um pouco para descobrir isso. Quando Tom termina o relacionando, Queenie acaba perdendo o controle da sua vida, deixando até sua vida profissional ir de mal a pior. Ela começa a tentar achar conforto em homens errados, abusivos e até mesmo racista. A sorte é que Queenie tem amigas sensacionais e eu amei elas, até mesmo Cassandra que é mais desbocada, mas convenhamos que Queenie tinha hora que precisava de um choque de realidade. Só depois que Queenie começa a fazer terapia e que vemos ela começar a ser reerguer aos poucos. O amadurecimento da personagem e a evolução dela é incrível de ver. A autora aborda temas como: violência, racismo, machismo, distúrbios psicológicos e um pouco de drama familiar. Porém tudo foi abordado com muita sensibilidade, além de nos mostrar a força de uma amizade e do amor familiar. Apenas leiam!
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Gabi 23/05/2022

Eu estava com altas expectativas para leitura de Queenie antes mesmo do livro vir para o Brasil. Já tinha ouvido muitos comentários positivos e fiquei super empolgada. Apesar do começo não ter me prendido e de inicialmente ter sido um pouco difícil me conectar com a história, acabei gostando muito do livro. Gostei de como a autora falou sobre autoestima e de como a criação/influência que temos na infância afeta diretamente a forma como nos vemos e nos relacionamos com outros. Recomendo.
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Francisco 28/05/2022

E aí está. Finalizado. Um desfecho um tanto quanto inesperado para uma personagem em específico e que achei meio nada a ver. No geral, a jornada da Queenie, suas aventuras, desventuras, erros e acertos foram bem contadas. É um livro, sim, divertido, embora queira introduza assuntos muito sérios, e que nao são nada engraçados. Gostei muito de estar nos pensamentos da Queenie. Seu humor ácido, sua energia e brilho ao lidar com as mais inesperadas situações, e de ver seu relacionamento com as amigas e familiares. Maravilhosos. Uma família muito unida e tbm muito ouriçada, ja dizia dudu nobre...

Propõe reflexões, denúncia situações cotidianas na vida de uma mulher preta, nos faz pensar e se colocar em seu lugar. Como ela deveria reagir? Como eu reagiria? Esse é o tom do livro do início ao fim.

Indico bastante mas obviamente para o público adulto. Como já disse anteriormente, muitas cenas +18 aqui heim hahhah ?

acho que é isso, um abraço
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nayanebrito 29/05/2022

(Re)Construindo a vida
Aos 25 anos, Queenie está passando por um término de relacionamento doloroso com seu namorado de longa data Tom, e está prestes a deixar seu trabalho no jornal de Londres. As coisas não vão nada bem. Ela faz más escolhas, tem uma série de encontros ruins e se vê completamente perdida.

Por causa dessas situações, ela enfrenta sérios problemas de saúde, principalmente mentais, no entanto, não sabe o que poderia fazer diferente. As únicas coisas que ela tem certeza nessa fase da vida: que é jovem e almeja se adequar naquela sociedade. Queenie se vê diante de graves crises de ansiedade e escassa saúde mental por conta do passado, do presente e do futuro, já que tudo o que parecia ser certo, não é mais.

Morando na maior cidade do Reino Unido, fazendo um trabalho que ama, Queenie percebe que não consegue participar e ter sua voz ouvida, especialmente sendo uma mulher negra em um ambiente predominantemente branco e de classe média. O relacionamento dela com Tom, um cara branco que não entendia suas questões e vivia repreendendo tudo, seja sua família ou sua forma de se portar no mundo, finalmente teve seu fim, mas ela não se sente nada feliz. Tudo é demais para Queenie e por causa disso ela começa a se consultar com um psiquiatra para ajudá-la entender quem realmente é e o que ela quer da vida.

Houve momentos difíceis na trama e alguns que me fizeram querer abraçar a Queenie. Ao longo das páginas, percebi que ela parecia apenas uma garota confusa. Se eu não soubesse sua idade, daria em torno de 18-19 anos. Percebemos que o passado machucou muito e essa nova 'separação' a levou ao limite.

Se trata de um livro sobre a jornada de uma mulher que busca se encontrar, e para isso, ela conta com apoio de sua família e amigos. É comovente às vezes, alarmante em outros. Algumas cenas são bem difíceis de ler, especialmente as sexuais e isso não é por causa do sexo, mas porque na maioria das vezes Queenie não queria sexo, mas também não queria dizer não. Ela queria compaixão, alguém que estivesse lá para ela, mesmo que apenas por algumas horas, mas cedeu aos homens que só sabiam usá-la, infelizmente. Apesar desses temas, a trama possui o humor britânico característico, o que torna a obra bem equilibrada.

No geral, é uma ótima história que prendeu meu interesse. Por ser o debut da autora, acredito que ela começou super bem e já quero conferir os próximos trabalhos.
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Nany @pausaparaleitura 13/06/2022

Queenie
Queenie Jenkins, uma jovem jamaicana-britânica, é a única mulher negra trabalhando em um grande jornal de Londres. Em sua percepção, a vida está bem, mas quando seu relacionamento de três anos chega ao fim, as coisas começam a sair do controle.
Buscando conforto em todos os lugares possíveis, ela enfrenta várias situações que despertam traumas adormecidos.

Queenie não é uma história leve, é um livro adulto, que fala sobre sexo, sobre traumas, sobre você se descobrir.

site: https://www.instagram.com/p/CXru1jarl-v/?hl=pt-br
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Pipoca Nerd 25/06/2022

RESENHA Queenie
Salve, pipoqueiros!

Finalizei 2022 com a leitura mega surpreendente de Queenie. Eu amei tanto esse livro que nem sei apontar nessa resenha qual foi o momento que mais me marcou.

Ficamos sabendo logo no primeiro capítulo que Queenie está passando por um momento bem complicado. Seu namoro está por um fio e agora ela se encontra em uma clínica recebendo a notícia de que sofreu um aborto espontâneo.

Queenie é uma jovem de 25 anos que trabalha em um grande jornal em Londres. Se já não bastasse ser a única mulher negra a trabalhar no escritório, ela agora se vê com mais um desafio pela frente: recuperar a sua autoconfiança.

Com o término, nossa protagonista busca em diversos encontros um conforto e a segurança que tanto almeja. Suas amigas estão sempre ao seu lado, mas Queenie deseja de alguma forma se reconectar e não pensar vinte e quatro horas por dia no seu ex.

Esse livro mostra muito sobre o poder da amizade e autoaceitação. Queenie é o retrato de muitas mulheres em apenas uma. É fácil de encontrar qualidades e defeitos em situações corriqueiras que a personagem se encontra.

Muitas pautas raciais são levantadas e debates super atuais estão em evidência nessa leitura. Um destaque especial que posso fazer são as amigas de Queenie. Além de serem MUITO engraçadas, elas apoiam e puxam a orelha quando ela precisa.

É uma história gostosa de ler que vai te emocionar e ao mesmo tempo arrancar risadas nas situações mais inusitadas. Uma menção honrosa a matriarca da família de Queenie: Que mulher fantástica!

A Editora Astral Cultural precisa trazer mais da Candice.

site: https://www.instagram.com/p/CYM-Zhprbc6/
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sarah 31/07/2022

queenie
até hoje não sei opinar. apesar de ter gostado, a protagonista me irritou MUITO. o livro não me prendeu, tanto que demorei muito pra ler
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Coisas de Mineira 25/08/2022

“QUEENIE”: UM LIVRO QUE ME SURPREENDEU!
“Queenie” é uma leitura forte que fala sobre racismo, a baixa autoestima e como nunca podemos minimizar os nossos sentimentos.

Vamos falar de “Queenie”? Best-seller do The Sunday Times e escrito por Candice Carty-Williams, o livro foi lançado em 2021 pela Astral Cultural. Então vamos para a sinopse?

Queenie Jenkins, uma jovem jamaicana-britânica, tem 25 anos e é a única negra trabalhando em um grande jornal de Londres. Sofrendo com a baixa autoestima e passando por dificuldades em seu relacionamento de três anos, com um homem branco, que decidiu pedir um tempo, Queenie busca conforto em relações com outros homens que a fazem relembrar traumas de infância.

Essa é uma sinopse resumida de “Queenie”, agora vamos para as minhas impressões?

“Tudo bem ser rejeitada, rejeição era uma grande parte da vida, mas eu tinha sido humilhada duas vezes no mesmo dia por dois homens que realmente haviam se esforçado para se certificar de que conseguiriam transar comigo.”

Resenha do livro "Queenie" de Candice Carty-Williams

Antes de mais nada, preciso dizer que “Queenie” me surpreendeu. Quando peguei o livro, pensei que não fosse uma leitura que iria me prender, mas me enganei. Com uma escrita bem fluida a autora faz com que a personagem, bem humana, prenda o leitor com seus dilemas, erros e acertos.

Enquanto estamos vivendo o dia a dia de Queenie, temos algumas lembranças da própria em relação ao passado, ao início do namoro e até mesmo algumas coisas relacionadas à infância. Todas essas lembranças são ligadas aos dilemas que a personagem vive, e que não são poucos.

“Ao que tudo indica, a tristeza que o silêncio da pessoa que você ama traz pode ser temporariamente removida pela emoção monótona da atenção de estranhos.”

Os dilemas de Queenie

A protagonista passa por poucas e boas. Quando vê que tem a atenção de outros homens, ela acaba usando essa atenção para afastar a tristeza que o tempo no relacionamento trouxe para a sua vida. Essa atenção também acaba servindo para aumentar a autoestima da jovem.

Por isso, ela entra em encontro atrás de encontro, apenas para relações casuais e satisfação momentânea, já que logo em seguida, ela descobre que os homens apenas a veem como algo de momento. Em diversas partes da história, sofri junto com Queenie, enquanto ela queria ser amada e só era rejeitada.

O fato de Queenie não gostar de falar muito sobre o que sente é algo que é relatado durante toda a história. A garota acaba guardando tudo para si, tanto as coisas do passado, quanto o que acontece no presente, minimizando o que está sentindo. Minimizar o que se sente, é uma parte crucial da história. Com uma família orgulhosa de ser forte, ela vê em pedidos de ajuda, sinais de fraqueza.

Com todos os problemas no âmbito pessoal, a carreira acaba ficando em segundo plano e entrando em colapso também. Queenie entra em uma queda livre de problemas mas conta com a ajuda da família e dos amigos!

“Olhei para as minhas três amigas, as luzes explodindo no céu e iluminando seus lindos rostos. Cada uma representava uma parte diferente da minha vida e tinha surgido em momentos diferentes; e eu estava sempre tentando entender por que elas continuavam ao meu lado.”

Amigos e família são importantes na história!

Queenie tem avós jamaicanos, uma família que é muito orgulhosa de suas raízes e da força que tem. Apesar do exterior duro, com as críticas e a ordem que é colocada, podemos ver o quanto todos eles amam a personagem.

Outro elemento importante, são os amigos. Queenie tem três amigas mais próximas, cada amiga, à sua maneira, consegue ajudar a personagem a passar pelas adversidades que vai enfrentando. É bonito ver a relação delas e como essa relação vai ajudando a nossa personagem, apesar de que há provações para essas amizades também!

“Porque Tom nunca me defendia? E como seria dali a dez anos, quando o tio dele diria aquela palavra, fazendo piadas racistas com os nossos filhos? Será que ele os defenderia ou eles cresceriam sendo atacados pela própria família? Gostaria que houvesse algum manual de namoro inter-racial que eu pudesse consultar quando essas coisas acontecessem.”

Racismo está presente na história!

Temos algumas discussões bem importantes sobre racismo ao longo de “Queenie”. Inclusive temos menção ao movimento “Black lives matter”, com a personagem buscando formas de falar sobre isso no jornal em que trabalha. Mas não fica apenas na discussão. Logo no início, vemos que o relacionamento da personagem que é inter-racial acaba sofrendo grandes choques de realidade.

Vindo de uma família branca e tradicional, Tom não consegue entender muitas das coisas pelas quais Queenie sofre e me cortou o coração vendo ele minimizar algumas coisas. Mas, não irei falar muito para não dar spoiler. Mas o racismo e preconceitos presentes em “Queenie” não ficam apenas nesse âmbito, vemos a personagem passar por muita coisa ao longo das páginas.

“Olhe pra todas aquelas pessoas que amam você. Você é digna de ser amada, e eles são a prova disso. Eles sempre estarão ao seu lado como estiveram quando você mais precisou.”

Sobre a autora

Candice Carty-Williams é autora, jornalista e executiva de marketing. Em 2016, Candice criou e lançou o Guardian and 4th Estate BAME Short Story Prize, um concurso aberto a escritores negros, asiáticos e de minorias étnicas que vivem no Reino Unido ou na Irlanda.

“Queenie” é sua primeira publicação e foi eleito um dos 100 melhores livros de 2019 pela Time, além de ser um dos livros mais esperados de 2019 de acordo com a Woman’s Day, Newsday, Publisher Weekly e Bustle.

Em seu site, vi que a edição foi lançada nas cores: dourada, azul, rosa e laranja. Sinceramente? A capa dourada para mim é a que melhor combina com a combinação, afinal, Queenie é uma rainha!

E aí, já conhece essa história?

“Duas horas. Nós debatemos por duas horas sem parar. E eu de casaco, pronta para ir embora. Cento e vinte minutos em que tive que explicar porque a definição de ‘racismo’ do dicionário de Oxford que ele teimava em me mostrar era antiquada, como o racismo é estrutural, como racismo reverso NÃO existe, porque ele não podia se referir ao amigo senegalês, chamado Toby, como ‘tão preto quanto o ás de paus’, enquanto ele tentava contrariar e manipular todos os meus pontos e dizer, no fim de cada frase ‘não me leva tão a sério, eu gosto de provocar.’”

Por: Ana Elisa Monteiro
Site: www.coisasdemineira.com/2022/08/queenie-resenha-do-livro/
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Dondoca Literária 10/12/2021

Surpreendente!
#DondocaResenha.

Queenie é uma jovem que está tentando se encontrar. Aos 25 anos, ela tem sua rotina transformada, quando o namorado, com quem ela vivia a três anos, pede um tempo no relacionamento.

O rompimento, veio num momento doloroso e, de forma devastadora, Queenie, passa a se relacionar com outros homens, na esperança de quê, o tempo pedido pelo namorado, chegue ao fim e eles possam recomeçar de onde parou.

Contudo, a única coisa que ela consegue, é se autodestruir. Esses relacionamentos momentâneos, desencadearam uma série de problemas e lembranças do passado que, foram fundamentais para torná-la uma pessoa fechada.

Agora, amargando o resultado de suas escolhas, Queenie, vai precisar de ajuda, não só profissional, mas também familiar, para quem sabe assim, prosseguir de onde parou.

Meus amigos, que livro!

Surpreendente, é pouco para falar como este primeiro contato com a autora foi promissor.
Sua obra é clara e objetiva, com uma personagem que é forte por suas crenças, mas, sobretudo, é um ser humano repleto de falhas.

Queenie me mercou e trouxe muitas reflexões, ela é uma mulher jamaicana-britânica, que precisa enfrentar os fantasmas da infância, o relacionamento conturbado coma mãe e, o fracasso de escolhas ruins.

Eu amei, tive raiva, senti pena, e, até mesmo, nojo, por seu modo de lidar com o termino do namoro; mas, no decorrer da trama, compreendi, como ela sabotou o próprio relacionamento sem perceber.

Por tanto, recomeçar é palavra de ordem desta obra, que nos mostra a importância do apoio psicológico e familiar durante o processo. Ter a nossa volta, pessoas que realmente importam, mesmo que a contragosto é fundamental, e Queenie teve isso.

A obra contém temas sensíveis, mas que fazem parte da história de Queenie e seu recomeço, e precisa ser apreciada por todos, pois, tenho certeza, será um grande aprendizado para todos.

Alda!
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Irá Leite 05/09/2022

Queenie - Leitura que te faz sentir
O livro conta a história de Queenie Jenkins, uma jovem jamaicana de 25 anos que atravessa momentos desafiadores na vida.

O livro aborda relacionamentos inter-racial, racismo estrutural, objeticação do corpo preto, baixa autoestima, saúde mental (crises de pânico e ansiedade), traumas da infância?.

Em que pese os assuntos serem incômodos de conviver através da leitura, a escrita da autora é uma narrativa fluida e real. Tão real que te arremessa para dentro da história.

A história é narrada por Queenie, e ver o mundo através dos olhos dela me despertou sensações.

É um livro para ler e sentir, e talvez, sentir o que Queenie sente pode não ser gostoso.

E aí é que está a grandiosidade desse livro!

Justificado ser um livro tão bem avaliado.

P.s: deixo aqui um alerta par quem é sensível a conteúdo de crises de pânico, ansiedade e abuso sexual.
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Anna 16/01/2022

Ai Queenie....
Que resenha difícil essa... O livro surgiu como "sugestão" na página de um livro com temática "Black Lives Matter", então eu esperava um livro mais denso. E não foi, ele é uma grata surpresa até uns 70% do livro, porque apesar de demonstrar situações que uma mulher negra pode vivenciar, não foca diretamente nesta questão (pelo menos até esse ponto).

O que posso dizer sobre a "Queenie"? É tipo ladeira abaixo, a história dela descarrilha no começo e vai, vai... a gente se sente como aquela amiga que está vendo alguém se afundar e não consegue fazer nada. Sinceramente, só piora e piora e você não consegue largar, precisa saber se ela vai conseguir sair desse buraco.

Só que daí tem os 30% finais do livro, que aparecem várias questões para lidar/explicar ao mesmo tempo, tanta coisa de uma tacada só que... até cansa um pouco, não sei se precisava, pareceu para mim que ela não tinha nenhuma responsabilidade.
Apesar disso, o final termina bonitinho, não é 100%, mas mostra um caminho para a Queenie.
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