Os reis do Wyld

Os reis do Wyld Nicholas Eames
Nicholas Eames




Resenhas - Os reis do Wyld


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Diego Lima 08/04/2022

A premissa é basicamente um ex mercenário chamado Gabe, ex-líder de um bando bastante famoso no passado, procura seu antigo companheiro Clay Cooper vulgo Mão lenta (saberemos da história na perspectiva dele) para uma missão de vida ou morte - The last dance? -, e além de Mão Lenta, ainda precisa encontrar e convencer os antigos membros a embarcar nessa jornada.

É uma aventura de fantasia medieval bem clichê em seus elementos, porém, com um diferencial na interação do antigo grupo de mercenários "Saga". A amizade, o relacionamento, companheirismo dos amigos são das coisas mais fabulosas e cômicas nas quais podemos imaginar. Apesar de estarem quase duas décadas sem se encontrarem, passa a impressão de terem estados juntos apenas alguns dias - quem não gostaria de amizades assim? E através dos diálogos ficamos sabendo dos grandes feitos do passado, o que aconteceu com eles nessa aposentadoria e somos levados a Grande Missão a qual os fez se reunirem novamente.

Mesmo sendo uma história bem genérica, você fica preso nela por ser bem divertida de acompanhar. Todavia, apesar das piadas, não tira o tom sério e até macabro em alguns momentos. Se você procura um livro para dar uma relaxada e desopilar de leituras densas, é uma boa pedida.
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Queria Estar Lendo 27/12/2021

Resenha: Os Reis do Wyld
Os Reis do Wyld é a estreia do autor Nicholas Eames, e uma estreia pra lá de carismática. Publicado aqui pela Editora Trama - que cedeu este livro em cortesia para a resenha - é uma aventura medieval que mescla bom humor e sarcasmo em uma jornada de resgate e desastres, reunindo um bando de guerreiros há muito tempo aposentados.

Clay está vivendo bem sua vida de casado; pai de uma garotinha que adora colecionar sapos, o uma vez grandioso guerreiro Mão Lenta se tornou uma figura doméstica. Pelo menos até um companheiro do seu antigo bando, o Saga, aparecer em sua porta pedindo ajuda.

A filha de Gabriel, uma mercenária destemida, está presa em um cerco a uma cidade impossível de alcançar. Mas só é impossível para quem não tenta, e o bando Saga foi conhecido, muito anos atrás, por tentar e ser bem sucedido em todas as missões impossíveis que aceitava realizar.

Para viajar até a cidade cercada e tentar resgatar a mercenária, no entanto, eles precisam reunir o bando todo. Isso significa: encontrar um rei que provavelmente não vai querer abandonar as riquezas pela incerteza da estrada; um mago surtado que perdeu o marido para a Podridão anos atrás, e pode estar um pouco mais surtado atualmente por isso; e um guerreiro preso em um lugar impossível de sair sem alguns acordos.

Os Reis do Wyld é, sem sombra de dúvidas, um dos livros mais engraçados e entusiasmantes que eu já li. Acompanha um grupo de aposentados e perigosos no que promete ser sua maior aventura.

A narrativa do Nicholas Eames te coloca na jornada tal como uma boa história tem que fazer; te apresenta ao universo cheio de perigos mortíferos e detalhes hilários, fala sobre os feitos épicos do antigo bando para depois mostrar os velhos aposentados que em muito precisam desenferrujar para enfrentar o que está por vir, e nos leva junto a esses personagens simpáticos para uma missão impossível.

Os Reis do Wyld me deu umas vibes de Monty Python nos momentos completamente absurdos de tão engraçados, principalmente aqueles que envolviam o mago Moog e suas magias fora de sentido, mas eficazes mesmo assim (uma vibe do Tim, o grande feiticeiro de Em Busca do Cálice Sagrado).

"Um dragão era capaz de planejar e engendrar; e falava, embora ninguém (nem mesmo Moog) fosse capaz de decifrar o idioma dracônico."

Ao mesmo tempo em que o humor é ótimo, sob medida e encaixa muito bem na história, usando os elementos clássicos das fantasias medievais justamente como parte da brincadeira, o autor também usa detalhes mais sérios para trabalhar seus personagens. Moog, de novo, é esse mago brincalhão e atrapalhado que tem muita dor em seu passado, tendo perdido o marido para a Podridão (uma doença vinda das florestas de Wyld que, uma vez pega, não pode ser curada), e agora carrega as cicatrizes disso.

Também tem a tensão de não saber o destino da filha de Gabriel, que é o ponto principal da missão de resgate. Tudo que se fala sobre o cerco à Castia, a cidade onde ela está presa, é mais e mais terrível, e a gente, juntos aos personagens, fica nessa incerteza sobre o destino da cidade e da mercenária.

"Clay havia muito desconfiava que a história era só isso: uma história. Um jeito de dar sentido a um mundo sem sentido."

Em relação ao bando, é de uma simpatia tão exagerada que não tem como não amar cada um deles. Clay é obviamente a figura mais contida; o grandalhão com coração de ouro. Gabriel costumava ser o líder, o cavaleiro de ouro em que as pessoas se inspiravam, que gerava canções e contos épicos aos bardos; agora, ele está marcado pela solidão e pela culpa de não ter ajudado a filha quando podia.

Moog, como eu mencionei, foi meu favorito porque era mistura perfeita de estabanado com velhinho precioso que dá vontade de abraçar. Matrick, o rei, é uma surpresa bem-vinda; apaixonado pela vida, pela liberdade e por bebidas, ele entrega momentos engraçados junto a Moog. E, por fim, Ganelon, o ponto sério do bando, mas que acaba se metendo numas situações sem pé nem cabeça que também arrancam boas gargalhadas.

Os Reis do Wyld é uma fantasia medieval perfeita para fãs de RPG e de boas aventuras, e com certeza vai agradar pela sensação de irmandade do bando e também pelas imperfeições que cada um dos membros carrega. Com o tempo, o Saga se torna querido para quem está lendo; com o tempo, você cresce em preocupação e emoção com o que cada um deles está vivendo.

"- Nós já fomos gigantes, lembra? Os Reis do Wyld."

Os cenários têm mínimos - e, portanto, imensos - detalhes que tornam toda cena uma experiência para a imaginação. Das tavernas que o bando visita aos navios voadores, arenas de batalha, monstros terríveis e monstros não tão terríveis, mas muito civilizados; das cidadezinhas à grandiosidade sombria no coração do Wyld. A narrativa do Nicholas Eames te faz embarcar no resgate e te faz parte do Saga e das histórias individuais de cada personagem.

E, de novo, como esse livro é engraçado. É debochado e natural como o bom humor tem que ser. Eu me vi gargalhando com os trechos que enfiavam personagens em situações absurdas; viagra mágico, bandos de guerreiros que em muito se parecem com influencers da nossa realidade, zumbis que cantam e compõem lindas melodias.

Outro detalhe que eu adorei: não é um livro masculino e macho como muitas fantasias como essa costumam ser. Além da surpresa muito bem-vinda e bem explorada de ter um dos protagonistas gay o autor brinca com os detalhes bastante comuns em fantasias medievais. Personagens femininas enchem as páginas em diferentes papéis nessa sociedade, criando famílias, assaltando idosos, caçando monstros ou se tornando eles.

"- Almoço com canibais? Só por cima do meu cadáver.
- Acho que a ideia é essa mesmo."

A edição de Os Reis do Wyld segue o estilo dos outros livros da Trama: é linda, bem feita, com um papel de alta qualidade e tradução impecável (da Regiane Winarski). Os capítulos são divididos por folhas pretas, tem um MAPA na abertura (nunca fui triste!); também curti a adaptação da capa que trouxeram pra cá, com ilustração de Amaury Filho. É perfeita para a vibe que a história desses vovôs rock & roll com dor nas costas passa.

Do começo ao fim, eu ri e me emocionei com a missão impossível, familiar e estupidamente heroica que esses não-tão-jovens viveram.

Vale lembrar que é livro único! Os outros da série são independentes; se passam no mesmo universo, mas exploram aventuras de outros bandos.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2021/12/resenha-os-reis-do-wyld-nicholas-eames.html
Nara_Thais 30/04/2024minha estante
Que legal! Fiquem bem interessada. Adoro esse tipo de fantasia, apesar de nunca ter aprendido a jogar RPG kkkkk fiquei na dúvida se é uma HQ, mas acho que não né?


Queria Estar Lendo 30/04/2024minha estante
Não é não! E é só a vibe de RPG, mas não precisa saber jogar pra ler não, o livro é bem explicadinho no universo dele.


Nara_Thais 01/05/2024minha estante
Oba! Valeu pela dica e pela resenha . Me animei pra ler.




alice 18/11/2023

"A vida era engraçada, frágil e muitas vezes cruel."
O saga foi um grupo de mercenários reconhecido no heartwyld como o melhor, a fama que acompanhou o quinteto era carregada de glória e da morte de monstros temidos. Eles foram por muito tempo os protagonistas das melhores canções e das melhores histórias.

O problema é que isso aconteceu há quase 20 anos atrás e o saga que antes era temido e reverenciado por onde passava, passou duas décadas vivendo no anonimato, cada um em uma jornada própria: Clay cuidando da família, Moog em busca da cura de uma doença terrível, Matty reinando e bebendo, Gabriel remoendo o passado e as escolhas que fez e Ganelon preso na forma de uma estátua de pedra.

Gabriel decide reunir o bando quando sua filha Rose vai parar no cerco de Castia, a cidade está fervilhando com todos os tipos de monstros e essas criaturas estão sendo comandadas por um Druin sedento por vingança. A jornada parece suicida, até porque os integrantes do Saga possuem mais dores nas costas e nos joelhos do que disposição para lutar, mas a amizade é algo que prevaleceu apesar dos anos e os cinco partem nessa busca insana pela filha de Gabriel.

Esse livro não tem uma trama original, os problemas na maioria das vezes são resolvidos por uma jogada de sorte, os personagens passam muito tempo relembrando o fato de que estão velhos e não são mais os mesmos mas, na hora que precisam lutar, eles mostram que ainda são merecedores da fama que os acompanha.

A história é cheia de cenas de lutas, ação do início ao fim e as motivações do vilão são válidas, Lastleaf assistiu o seu povo ser massacrado e como ele mesmo disse: "Nós somos o que o passado fez de nós." O desfecho dele foi decepcionante, até porque a força de Lastleaf era milenar.

Reconheço as falhas na narrativa mas dei tanta risada enquanto lia, me emocionei e fiquei apegada aos personagens que no fim foi o que valeu. É um livro com um humor escrachado e personagens cativantes, situações absurdas e criaturas cruéis, no meio disso tudo, um bando de mercenários aposentados prontos para qualquer coisa em prol da amizade e do amor que sentem um pelo outro.

A amizade deles e a felicidade que compartilham durante as vitórias e as derrotas também, é uma das partes mais bonitas e bem desenvolvidas da história.

"? Amo vocês, caras ? disse ele, e pelos malditos deuses a voz o entregou no final e falhou como a de um garoto de doze verões.
Moog quase engasgou com um soluço.
? Eu também amo vocês ? disse ele, sem vergonha nenhuma das lágrimas descendo pelo rosto.
? Eu também ? declaro Matty.
? Eu amo vocês ? disse Gabriel, encarando um de cada vez. ? Todos vocês.
Ganelon ficou em silêncio, mas quando todo mundo olhou para ele, ele revirou os olhos e soltou um grunhido solidário.
? Tá, tudo bem. Vocês são as últimas quatro pessoas que eu mataria na vida."

No final, também estava amando esses mercenários que com certeza chorariam assistindo novela.
Morgoth Bauglir 18/11/2023minha estante
Faz tempo que quero ler esse livro, após ler sua resenha deu mais vontade ainda. Já leu estilha de cristal? Dois primeiros livros são muito bons, tipo aqueles filmes de fantasia seção da tarde! Rsrs


alice 19/11/2023minha estante
É uma leitura divertida, espero que goste!
Ainda não li, mas muito obrigada pela dica :)


Fabio 21/11/2023minha estante
Belíssima resenha!???


alice 25/11/2023minha estante
Obrigada, Fabio ?




@lendocomjulian 02/09/2023

Divertido e grandioso
A premissa da história é "simples". Reunir o bando para salvar a filha do Gabe de uma enrascada, mas o jeito que isso é contado é INCRIVEL!

O livro grande e você não repara isso. A leitura é muito fluida e divertida.

A história tem umas sacadas muito boas e é cheio de reviravoltas. Toda hora o bando apronta mais uma coisa.

A história fecha, mas deixa um gostinho de quero mais (tomara que o próximo venha logo)

Quer um livro de fantasia divertido e com uma excelente história? Acredito que encontrou o que estava procurando!
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MWeirich 01/08/2023

A leitura do ano
Ler os Reus da Wyld foi um presente extremamente importante para mim este ano, que tem sido de tantos desafios.

Ri e me emocionei com Clay Cooper e o Bando do Saga! Um livro simples, com uma história simples, mas incrível em seus pequenos detalhes.

Não tenho palavras para descrever o quando quero mais desse livro. Simplesmente perfeito.
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Bastos 21/02/2023

Um livro muito bom sobre uma jornada de um grupo de amigos aposentados que se reúnem para salvar a filha de um deles. Totalmente inspirado no universo de Dungeons & Dragons, com as mais diversas criaturas imagináveis.
O melhor do livro é a relação entre os membros do grupo, aquela grande amizade que mantem mesmo após tantos anos, relembrando as aventuras e zombando da aparência de cada um.
Única coisa que não gostei tanto foi o final, achei que acabou muito de repente, sem nem mesmo uma cena de despedida.
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Alice 24/08/2023

Maravilhoso!
Provavelmente uma das melhores fantasias épicas que eu já li. Personagens divertidos e complexos, ótima construção de mundo, trama frenética e muita baixaria kkkkkkkkkk
Moog de longe foi meu personagem favorito, mas no fim eu já estava apegada a todos eles.
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Amanda.Moura-@vidadebookstan 25/02/2022

Resenha Vida de Bookstan
#resenhaVDB #trameroficial2022
544 páginas
Fantasia Épica
Editora Trama

Oii, meus amores! Hoje venho trazer as minhas considerações sobre o livro ?Os Reis do Wyld?. Essa obra foi cedida gentilmente pela Editora Trama, através de uma parceria.

Trata-se de uma fantasia épica de estreia, escrita pelo autor Nicholas Eames e publicada pela Trama. Esse volume dá início à série ?Os Guerreiros do Wyld''.

A narrativa mostra um grupo de mercenários aposentados, temidos e conhecidos por suas aventuras no passado.

Clay Cooper, um dos integrantes do Bando Saga, leva uma vida pacata com sua família. Mas esse cenário muda completamente quando Gabriel, ex-companheiro de Clay e líder do grupo, aparece em sua porta implorando por ajuda.

Sua filha, Rose, estava presa em uma cidade sitiada por monstros. Para resgatá-la, Gabriel suplica para que o bando Saga volte à ativa e o ajude. Apesar de hesitar, Clay compreende a dor do amigo e resolve auxiliá-lo.

Dessa forma, os amigos partem em busca de unir os outros ex-companheiros do famoso Bando Saga: o mago Moog, inimigo da incurável podridão, Matrick, rei renegado e Ganelon, guerreiro de nascimento.

Confesso que nunca li nenhuma fantasia protagonizada por personagens com idade mais avançada. Quando leio fantasias, nunca parei para refletir sobre o futuro dos heróis representados. Será que eles aceitariam bem o preço que a idade cobra?

É uma história que fala sobre amizade, perdão, superação e força. Em diversos momentos, me emocionei bastante. Até os personagens secundários são cativantes, do tipo que fascina o leitor.

É uma narrativa rica em detalhes, com vários cenários diferentes. Foi perceptível como Nicholas Eames não teve receio de trabalhar com todo o universo criado na obra. Por conta disso, senti que a leitura deixou de fluir em alguns pontos, com tanta descrição detalhada. Esse foi o único ponto negativo que encontrei.

Fala sério, são heróis que fogem bastante do comum: caráter duvidoso, idade mais avançada e péssimos hábitos. Suas aventuras são tão divertidas que é impossível não gargalhar com alguns acontecimentos.

Vocês perderiam as contas de quantas vezes o grupo encarou a morte nessas 544 páginas! Em alguns momentos, só conseguia pensar: acabou, morreram. A perseverança desses guerreiros é admirável.

Indico essa leitura para todos os apreciadores de fantasia, principalmente dos subgêneros medieval e épico. Para além, tenho certeza de que é uma experiência literária capaz de envolver os amantes de RPG.
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Felipi Fraga 21/01/2024

#Livro LIDO 02 de 2024:
Livro indicado pelo Nicássio.Martins, fazia tempo que não me divertia tanto com uma leitura. Escrito como uma campanha de RPG entre amigos usa todas as dinâmicas de uma partida entre um grupo de jogadores de forma bastante criativa e engraçada. Cheio de referências musicais do Rock and Roll seja de artistas como Black Sabbath e David Bowie ou ainda de ícones musicais como as guitarras Fender, premia os leitores com easter eggs para quem ler atentamente. Para quem gosta de literatura fantástica, não faltam os clichês, aqui bem utilizados, como dragões, magos, bardos, guerreiros, entre outros. Mesmo que você nunca tenha jogado RPGs como D&D, se gostou do recente filme Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes de 2023, este livro vai te trazer a mesma diversão, durante muitas horas a mais.
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Fabio Pedreira 12/04/2022

Um dos livros mais divertidos que já li
Nos tempos de glória, Clay Cooper fazia parte do Saga, o maior bando que existiu. Os melhores guerreiros, se envolvendo nas maiores aventuras e confusões, onde tudo parecia possível. Mas, tem uma coisa que não importa o quão bons eles sejam, não tem como derrotar... o tempo.

A idade chegou para todo mundo, o bando se desfez e agora Clay está casado, com uma filha, um cachorro que só faz dormir e trabalhando de vigia na muralha de uma cidadezinha onde o máximo que acontece é uma briga de uma esposa indo buscar um marido bêbado no bar.

Os tempos do Saga acabaram, ou era o que Clay pensava, até Gabe, seu antigo parceiro de bando, aparecer na sua porta informando que sua filha estava em perigo e que a única forma de resgatá-la seria reunindo o bando outra vez.

É assim que começa um dos livros mais divertidos que eu já li. Os Reis do Wyld é uma alta fantasia, que reúne tudo o que o gênero tem de bom, mistura com uma dose perfeita de humor e tira sarro da própria fantasia, sem deixar os momentos épicos para trás.

O equilíbrio do livro é incrível, começando pelos personagens, que como eles mesmo dizem, são muito bons separados, mas juntos, são perfeitos. A química deles é inegável.

Apesar de ter um estereótipo de personagens do tipo, como guerreiro, mago, bárbaro e etc, esse estereótipo fica só na aparência. Os personagens (talvez tirando o Ganelon), são muito mais do que aparentam, com personalidades que vocês nem esperam. O destaque pra mim é a dupla Clay e Moog, que roubam a cena.

Aliás, ponto positivo para o autor, ao colocar representatividade no livro de forma natural, através do Moog. E se você se pergunta sobre personagens femininas, existem sim, personagens fortes e muito boas, que talvez não sejam o foco aqui, mas que com certeza estarão no segundo volume.

Além disso, tem toda a construção de mundo, que tem tudo que você espera e até muito mais, com criaturas diversas, locais inusitados e até mesmo navios voadores.

Os Reis do Wyld vai agradar todo mundo que se disponibilizar a ler, não só amantes do gênero (que vão encontrar novos ares do que estão acostumados), assim como pessoas que não são chegadas em fantasia, mas que gostam de rir e se emocionar na mesma medida. Ah, e o melhor, pode ser lido como livro único.

Então, que venha Bloody Rose (a continuação) e fiquem atentos caso vejam algum Urso Coruja por aí.
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Nina 28/08/2022

"Nós somos o que o passado fez de nós"
Merece, com certeza, bem mais que cinco estrelas.
Esse livro estava na minha lista há tempos e não acredito que adiei tanto para ler.
Simplesmente sensacional! Se você curte RPG de mesa, The Witcher e livros com essa pegada, com certeza vai amar Os reis do Wyld.
Entrei nessa leitura sem expectativa nenhuma e fui surpreendida de uma forma muito positiva.
A história é uma grande farofa clichê de livros fantasia que resultou em uma aventura épica e incrível.
O melhor de tudo, é um livro simples de ser lido. Ele não exige que você pense muito. A única coisa a se fazer é desligar seu botão de descrença e aceitar essa aventura.
Não tenho nenhuma reclamação. A escrita é fluída, e a narrativa, na maior parte do tempo é frenética. A cada capítulo tem uma surpresa e um plot twist.
A ambientação é incrível, a construção do universo é ótima, o sistema de magia bem explicado, o timing cômico impecável e os personagens são muito legais. Impossível não se apegar a eles.
Achei um acerto incrível do autor esfregar na nossa cara personagens super caricatos que são o puro suco do clichê de fantasia. E o melhor de tudo, é que parece quase proposital, pois o autor trabalha os clichês dentro da obra muito bem e de uma forma super cômica.
A história é muito bem amarrada e redondinha, o que foi um deleite!
Demorei horrores para finalizar essa leitura porque não queria me despedir do Saga e dessa aventura. Com certeza um dos favoritos do ano.
Pedro 28/08/2022minha estante
Excelente resenha!


Daocalia 06/10/2022minha estante
Resenha perfeita!




Vhaz 09/01/2023

Eu faria parte desse bando fácil!
Como o título diz, eu entraria pra esse bando fácil... A amizade deles é algo incrível! O desenvolvimento dos personagens é algo prazeroso de acompanhar e o jeito de cada um conquista a gente enquanto leitores...

Clay cooper é um personagem com bastante profundidade, e os demais não ficam para trás.

As aventuras vividas pelo bando na juventude, eu leria facilmente!

*Moog é o melhor personagem*
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John 02/07/2023

Saudosismo em alta
Quem viveu a experiência de ser nerd nos anos 90, com certeza teve contato com os RPGs da época e eram a coisa mais diferente e legal que se podia ter.
Esse livro nos leva de volta àquela época e ainda mais, pois ele se trata de velhos heróis que precisam embarcar em uma nova jornada (quest).

E como leitor acabamos mergulhando de volta a nossas antigas aventuras em cima de uma ficha de papel, lápis e dados.

O livro é muito bem escrito e fluído, deixando a mente do leitor viajar ao vivenciar as dificuldades e desafios que os protagonistas enfrentam. As cenas de batalhas são detalhadas a ponto de você se sentir dentro da luta, mas não ultrapassa o ponto de ficar chata e enrolada.
Existem exageros, claro, mas como um livro de fantasia claramente baseado em RPG quem não estiver esperando por isso escolheu o livro errado pra ler.
Todas as personagens aqui tem seu carisma, cativam e fazem o leitor querer torcer por eles, rir por eles, sentir as dores deles... é algo muito bem escrito.

É divertido, e com uma razoável dose de emoção. Como ponto negativo tem a simplicidade da história e alguns clichês muito óbvios que qualquer um com experiência em livros de fantasia vai adivinhar logo na primeira passagem.
Entretanto isso não tira a diversão da experiência de ler essa incrível aventura.

Espero pelo segundo livro em breve. E parabéns pro autor em nos trazer de volta o mundo que guardamos com tanto carinho nas nossas lembranças da juventude.
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Iasmyn 03/04/2022

Os Reis do Wyld!
Fantástico!
Incrível como o autor conseguiu misturar fantasia em uma batalha épica recheada de humor e personagens cativantes e uma narrativa de tirar o folego! O bando é o melhor, Saga mostra a lealdade acima de tudo, e até onde podemos para ajudar quem amamos.

Saga vai deixar saudades!
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Felipe.Bueno 31/12/2021

Uma campanha de RPG entre velhos amigos boca suja.
Se você gosta de fantasia, esse é um livro que você vai gostar. Mas, se você gostar de fantasia e joga D&D nos finais de semana, você vai amar. Todo livro é uma campanha de RPG, com os amigos que gastaram semanas ou meses para matar aquele bruxo louco, aquele troll alucinado ou aquele dragão amaldiçoado.
Amigos que você conhece intimamente, amigos que já passaram juntos por perdas e glórias, na campanha e na vida real. Amigos que a vida separou, sobre o reencontro e breve pausa da vida mundana para voltar ao mundo fantástico.
É um livro que me afetou mais do que deveria. Um livro que me deu vontade de ligar para os velhos amigos e combinar aquela velha partida regada a cerveja e Doritos.
É um livro nostálgico, mas que lembra que a jornada é bem mais divertida que o destino.
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