O Último Ancestral

O Último Ancestral Ale Santos




Resenhas - O Ultimo Ancestral


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Samuel 30/08/2022

Eletrizante
Uma História super eletrizante e de tirar o fôlego!
Gostei bastante de todas as referências do passado e do futuro.
Lembrei muito do que a Katiuscia Ribeiro falou em uma das entrevistas: ?Conhecer o passado, imaginar o futuro e ter as estratégias pra modificar o presente.?
Acredito que leituras como o Ultimo Ancestral nos ajudam nessa jornada.
Valeu, Alê Santos!
Vida longa a tua obra!
Savagefiction 31/08/2022minha estante
Obrigado




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Maisa @porqueleio 21/08/2022

Resenha / O Ultimo Ancestral /@porqueleio
Em um mundo distópico, uma tecnologia de ponta convive com o racismo, e acompanha Eliah, um jovem da favela de Obambo e sua irmã Hanna. Obambo é onde as pessoas pretas são segredadas na cidade de Nagast. Por lá, o controle está nas mãos de Cygens, híbridos de humanos com máquinas, e que são extremamente fortes.
Para sobreviver e garantir o sustento da irmã, Eliah cai no mundo do crime. Mas, ao beijar uma garota em uma balada, tem uma visão, onde um espírito ancestral diz que ele tem a missão de libertar seu povo, e resgatar sua cultura ancestral.
Claro que ele não acredita nessas visões, já que seu povo foi massacrado pelos Cygens, mas um outro ser mitológico percebe o surgimento dos poderes do Eliah, e quer derrotá-lo, pois sabe que precisa acabar com qualquer possibilidade do povo de Obambo se rebelar. Será Eliah o último Ancestral?
O Último Ancestral é necessário e atual, traz o grito dos excluídos, e deixa aquela ponta de esperança. Costumamos dizer que no Brasil tudo termina em Carnaval, não? Pois bem, o autor se apropria dessa ideia, mas o carnaval dele é aquele respiro, um momento de alegria sem deixar de entender que a guerra ainda não acabou!
Quer um último motivo para se render? O Último Ancestral ganhará uma adaptação para as telas. A HarperCollins fechou com a RT Features um acordo para o desenvolvimento de uma produção audiovisual baseada no livro.

site: https://www.coisasdemineira.com/2022/08/livro-ultimo-ancestral-resenha/?swcfpc=1
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Jhennyfher.Pecanha 16/08/2022

Icone do afrofuturismo
Eu já amo distopias, cyberpunk e fantasia. Agora uma distopia afrofuturista brasileira superou muito às expectativas. A escrita é muito popular, fácil e imersiva. A história é gradativa e leva a momentos de tensão.
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Coisas de Mineira 16/08/2022

O ÚLTIMO ANCESTRAL : AFROFUTURISMO BRASILEIRO
O Último Ancestral é um livro de ficção científica afrofuturista do autor brasileiro Ale Santos (compre seu exemplar) , foi finalista do primeiro CCXP Award na categoria ficção. Publicado no Brasil pela Harper Collins numa edição caprichada em capa dura, O Último Ancestral ganhará uma adaptação para as telas. A Harper Collins fechou com a RT Features um acordo para o desenvolvimento de uma produção audiovisual baseada no livro.

A trama traz um mundo distópico, com uma tecnologia de ponta convivendo com o racismo. Acompanha Eliah, um jovem da favela de Obambo, e sua irmã Hanna, que se mostrará talentosa com tecnologia. Obambo é onde as pessoas pretas são segredadas na cidade de Nagast. Por lá, o controle está nas mãos de Cygens, híbridos de humanos com máquinas, e que são extremamente fortes.

Para sobreviver e garantir o sustento da irmã, Eliah cai no mundo do crime. Acontece que, ao beijar uma garota em uma balada, tem uma visão, onde um espírito ancestral diz que ele tem a missão de libertar seu povo, e resgatar sua cultura, pois é o Último Ancestral.

Seja como for, ele não acredita nessas visões, uma vez que suas crenças foram massacradas pelos Cygens. Ainda, um outro ser mitológico percebe o surgimento dos poderes do Eliah, e quer derrotá-lo, pois sabe que precisa acabar com qualquer possibilidade do povo de Obambo se rebelar. Será Eliah o último Ancestral?

“Malandro, que sensação doida. É como se eu tivesse acordado de um sonho bizarro. Lembro coisas que não vivi, não nesse tempo nem com esse corpo.”

Resenha do livro O Último Ancestral, de Ale Santos

Sabe quando a gente está passeando pela livraria, e um livro chama a atenção pela capa? Pois foi assim que me rendi à O Último Ancestral. A capa é belíssima, e conta com uma edição especial com o mapa de Nagast. Com toda a certeza, o que me pegou em seguida foi encontrar um livro afrofuturista que se passa em um lugar fictício, que tem um sambódromo e a Basílica de São Jorge. Já te convenci?

Pois bem, a trama é cheia de ação, com muitas cenas gráficas e um desenrolar que me fez sentir como se estivesse em um tabuleiro de RPG; descobri depois que o autor é consultor de gamificação.

Outro ponto diferente é que, como toda a estória se passa em uma favela, a linguagem dos personagens reflete o ambiente. Mesmo perdida em algumas situações, achei perfeito, só imaginando uma garota de alguma comunidade lendo as palavras que ela usa no dia a dia.

“Quem via de fora chamava de bala perdida, mas quem vivia na favela chamava de chacina.”

O Último Ancestral: Uma mistura ousada

Entretanto, apesar de achar ousado a mistura de tecnologia com orixás, em alguns momentos eu fiquei perdida. O autor traz muito da cultura africana, e senti falta de um glossário. Claro que, vivendo num país com o sincretismo religioso como o Brasil, conhecia muitos dos termos e da cultura. Senti dificuldade mesmo foi na junção dos dois.

Em relação aos personagens, vale mencionar o crescimento do Eliah, que demora um pouco a assimilar seu papel na trama, o que é absolutamente crível – como entender que pode ser uma pessoa com a missão de salvar seu povo? Ele trabalhava para Zero, um personagem bem complexo, o chefe do morro, daqueles que a gente ama e odeia. Ele é importante para os acontecimentos em Obambo, mas nunca entendemos bem seus objetivos e suas escolhas.

Todavia, a irmã de Eliah – Hanna, é quem rouba as cenas, e apresenta um amadurecimento incrível. Ela é decisiva em muitos momentos na guerra que está por vir. E ainda temos Selci, uma personagem que traz para Eliah a oportunidade de se reconectar com sua cultura. Eu não gostei muito dela, e ainda achei que o interesse romântico foi muito rápido. Entendo que estamos no meio de uma guerra civil, mas ela era em muitos momentos arrogante demais. O Eliah não concordaria comigo…

“A sobrevivência é uma arte ancestral adormecida em sua alma. O mundo faz de tudo para ela ficar ali, parada, e mesmo assim ela dá sinais no dia a dia.”

Um grito que não vai se calar

Finalmente chegamos próximos ao confronto final. Pois o vilão foi bem construído, e parecia que algumas explicações ainda surgiriam, ainda assim achei que a batalha final foi rápida demais. Ainda que bem construída, teve uma conclusão rápida, deixando algumas questões para o próximo livro – que já tem o título definido: A Divindade Digital, ainda sem data de lançamento.

Em suma, o que fica mesmo é o racismo estrutural, com uma sociedade baseada na divisão, com uma população marginalizada e esquecida, que teve sua ancestralidade arrancada, mas que resiste da forma como consegue. Também deixa claro que não existe uma linha definida entre bem e mal, e que os heróis não são necessariamente perfeitos, e que essa ambiguidade é o que os torna humanos.

O Último Ancestral é necessário e atual, traz o grito dos excluídos, e deixa aquela ponta de esperança. Costumamos dizer que no Brasil tudo termina em Carnaval, não? Dessa forma, o autor se apropria dessa ideia, ainda que o carnaval dele é aquele respiro, um momento de alegria sem deixar de entender que a guerra ainda não acabou!

“Lutar sozinho é um ato legítimo de sobrevivência, mas, quando nos unimos às lutas de outros que tem o mesmo desejo de viver, esse ato se torna uma revolução.”

O que é o Afrofuturismo?

O Último Ancestral é uma obra afrofuturista, um movimento cultural, estético e político que se manifesta em vários movimentos culturais a partir da perspectiva do povo preto e utiliza elementos da ficção científica e da fantasia para criar narrativas de protagonismo preto, por meio da celebração de sua identidade, ancestralidade e história.


O autor Ale Santos é formado em Publicidade e Propaganda, especialista em storytelling e professor de Gamificação na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Ainda, é colunista de sites como The Intercept Brasil, além de ter sido escolhido como um dos Top Voices 2019 do LinkedIn. O livro tem arte de Rafael Albuquerque, quadrinista conhecido por seus trabalhos na DC Comics, como Batman e Vampiro Americano; e Douglas Lopes, ilustrador do Infiltrados no Cast.

Por: Maísa Carvalho
Site: www.coisasdemineira.com/2022/08/livro-ultimo-ancestral-resenha/
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Rayanne0 14/08/2022

Nacional lindo, não há explicação na beldade desse livro, ação, política, preconceito, humor. Enfim não tenho palavras pra essa beldade
Savagefiction 31/08/2022minha estante
????




Maria V 01/08/2022

Que surpresa!!
?O Último Ancestral? de Alê Santos foi uma grande surpresa para mim nesse ano (e olha que ele ainda nem começou). Eu nunca tinha lido um livro de ficção científica brasileira e ver todos os elementos futuristas desse tipo de narrativa misturados com a nossa cultura trazendo referências a nossa sociedade atual foi incrível!!

Como a própria sinopse já sinaliza, o livro aborda diversas questões sobre segregação racial e resistência negra fazendo muitas críticas sociais e referenciando violências vividas diariamente pela população negra brasileira.

Apesar de mostrar uma dura realidade o livro é muito divertido e o uso de diversas gírias te aproxima mais ainda da leitura, o que é maravilhoso!! Recomendo a todos que leiam esse livro!!
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docxo 20/07/2022

Literatura nacional que deve ser lida!
Realmente uma história incrível. Personagens cativantes e que a gente se identifica, pessoas reais, com poderes fantásticos, uma mistura ótima de crenças com ficção cientifica aliados a cultura do povo. Que venha a continuação!
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Fabricio.Campelo 20/07/2022

Me surpreendeu!
Li a sinopse achando que iria por um caminho, porém foi por outro muito mais legal.
A Leitura é leve e fácil de entender, principalmente os nomes difíceis que a gente às vezes ignora.
Muitas referências a religião afro-brasileira, e nossa cultura.

Amei!!
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Savagefiction 19/07/2022minha estante
Lisonjeado pela resenha, a obra vai ganhar adaptação pra tela, imagina as cenas. Enquanto isso a continuação se chamará , A Divindade Digital


Kaori 25/07/2022minha estante
Estou muito animada para a adaptação! Enquanto eu lia era nítido que essa história é perfeita para as telas. Estou muito animada por ela estar ganhando todo o reconhecimento que merece




Domingas.Beatriz 08/07/2022

Clube Mais Sci-fi
O livro é muito bom, fiquei apaixonada pelo universo criado pelo autor, as características dos personagens, o propósito da história, confesso que me perdi algumas vezes e tinha que voltar alguns diálogos.
É um dos primeiros livro que leio do gênero sci-fi e tô me apaixonando pelo universo.
Foi uma leitura muito gostosa e ter "conhecido" (tivemos um encontro virtual do clube do livro e ele marcou presença) o autor tornou essa leitura ainda mais especial.
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stella87 22/06/2022

variedade nacional
um livro que não faz ?meu tipo? de leitura, mas ainda sim proporciona uma experiência interessante?e mesmo que não tenha sido uma leitura marcante para mim é positivo que a literatura nacional apresente esse tipo de variedade!
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Iara.Borges 12/06/2022

O livro melhora consideravelmente do meio pro final. A história é boa, mas parece que não foi bem desenvolvida, vários elementos poderiam ter sido melhor trabalhados. O final dica mais envolvente pq fica mais corrido também e aí ao mesmo tempo temos a sensação de "tá, mas é aquela outra coisa?" . Além disso, as batalhas em geral descritas no livro acabam sendo meio sem graça. Mas apesar disso, o livro é bom, é uma história boa, que mistura de uma forma muito interessante a religião com tecnologia, vale a pena.
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Abraão 02/06/2022

Impossível não ter nuances com a realidade ainda mais no aspecto geral da narrativa com a ditadura da ordem social. Toda a narrativa que segue nos faz pensar em nossos antepassados , em nossas raizes e origens , que por séculos , perdida e aos poucos tem mobilizado mais pessoas a aprender e/ou cultuar. Sigo pu*o com Zero ainda, uma figura que representa a ganância de forma ímpar e sem ímpeto nenhum ? Esse primeiro desfecho nos faz pensar que todos somos meros peões do destino , num jogo que ninguém domina em sua totalidade.
Savagefiction 03/06/2022minha estante
Você entendeu totalmente a mensagem mano




Rafael.Tadeu 31/05/2022

E mais uma decepção pra lista de lidos

Eu admito que comprei o livro pela capa e pelo que li na sinopse me agradou muito

Mas o livro em si achei muito confuso,difícil de visualizar o que foi proposto,a história de forma geral tem muito potencial,mas foi extremamente corrida,o desenvolvimento do herói foi muito rápido e N conseguiu me convencer,e o a confronto final,que poderia ter sido épico,acaba em duas páginas.

Premissa e critica social muito boas,mas que pra conseguir desenvolver bem precisaria de mais volumes.

Infelizmente não gostei
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