Suíte Tóquio

Suíte Tóquio Giovana Madalosso




Resenhas - Suíte Tóquio


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AmandaRabelom 16/06/2024

Sobre mulheres
É um livro sobre duas mulheres muito diferentes uma da outra, cada uma com um conflito de vida que a atormenta e leva a tomar decisões erradas. Personagens complexos, que não te faz gostar deles, mas o ponto talvez seja justamente esse.
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Beatrix 16/06/2024

A mãe é uma PRAGA
O livro é incrível, mas vc perde a paciência com a mae quem que ta com a filha desaparecida e a preocupação é a amante???
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Aline Bento 16/06/2024

Legal
Gostei da experiência de leitura, sofri com as escolhas da autora mas a experiência foi boa, esperava um final mais trabalhado mas é isso ai.
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verAnica69 06/06/2024

Nota dó
Terminei o livro e ate agora to pensando nele, como pode fazer uma historia tão boa com ótimos personagens enredo maravilhoso, E CAGAR NO FINAL?
Na vdd cade o final do livro? Lamentável
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Faty. 05/06/2024

Na primeira linha lida já temos de cara o enredo central do livro: o sequestro de uma criança. Não é spoiler, tá na sinopse como na primeira página. A partir daí a trama se desenvolve durante um dia em que a ?babá? passa com a criança, tentando levá-la consigo. Um livro bem trabalhado que vai abordar temas delicados como desigualdade social, maternidades, questões de gênero e sexualidade, nos oferecendo muitas reflexões.

Suíte Tóquio é o nome dado a um ?quartinho de empregada?, em que Fernanda, a ?patroa?, destina à Maju, a ?babá? de sua filha Cora. Julgando estar lhe oferecendo excelentes condições de emprego, com um quarto bem equipado e um salário acima da média, Fernanda encarcera Maju numa rotina de trabalho extenuante, com direito a uma saída por mês, intitulada pela própria ?patroa? como visita íntima (pasmem!), única ocasião em que Maju, que tentava engravidar, tem para viver sua vida. Enquanto Maju perdeu a oportunidade de construir sua própria família para cuidar da filha de Fernanda, esta cuida da sua carreira terceirizando os cuidados de Cora à Maju.

Fernanda, que trabalha produzindo documentários sobre a vida animal, seleciona quais as humanidades são possíveis e, assim, exclui de Maju (e tudo o que ela representa enquanto ?babá?) a possibilidade de ser vista enquanto um ser humano portador não só do direito a uma vida (e, que dirá, de uma vida digna), como de subjetividades: sonhos, planos, desejos.

O livro escancara de forma brutal as desigualdades em que mulheres negras e/ou periféricas se encontram na pirâmide social: qual seja, abrindo mão de sua própria autonomia em prol de suas sobrevivências e também, em razão da independência de suas patroas.

Maju, por sua vez, é uma personagem fascinante, que me lembrou muito Macabeia de ?A hora da estrela? de Clarice, na sua solidão de mulher à margem, na sua singeleza e no seu humor ingênuo e peculiar.

Apesar dos temas difíceis, Suíte Tóquio é um livro que na mesma medida que nos deixa apreensivos, nos faz rir (ainda que de nervoso rs). Ponto pra autora. É um livro que entretém mas nos permite muito o pensar. Recomendo.
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danda 05/06/2024

Esse livro é simplesmente incrível, incrível, incrível.
A história é narrada por dois personagens através de capítulos alternados, o que deixa tudo ainda mais interessante. A leitura é envolvente e detalhista, não de uma forma cansativa, mas de uma forma que prende o leitor a descobrir os próximos passos. Comprei sem saber do que se tratava e me surpreendi positivamente.
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isabellebessaa 04/06/2024

Segundo livro que eu li da Giovana Maldonado. Esse já estava na minha lista há um tempo, pq gosto de acompanhar o que a literatura brasileira contemporânea nada lançando.

Pra quem gostou daquele filme "que horas ela volta" com certeza vai se divertir - e se indignar - com o que acontece nessa narrativa.

O livro tbm traz um pouco da vida paulistana, trabalhando aqui com dois espectros - a classe média e a classe baixa. Esse tbm você lê numa sentada, pq fica já curiosidade de saber o que vai acontecer. Recomendo
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mariaemebe 03/06/2024

Interessante, mas..
O livro começou dinâmico e super interessante, uma leitura fluida e cativante, me deixando curiosa a cada página, mas acho que do meio pro final a narrativa perdeu um pouco a força, ficou um pouco mais arrastada. Senti falta de entrar mais no conflito existencial de fernanda no lugar de mãe (a culpa materna que existe, mesmo quando parece que não), assim como achei que a narrativa na voz de Maju acaba se repetindo um pouco no final - e nos deixa meio sem saber a real motivação do que ela faz, a explicação parece meio rasa, frágil.

Mas gostei de ouvir a voz dessas mulheres falando de suas vivências de mulheres e com mulheres. A relação da trabalhadora doméstica com a patroa também é dura e real.

É um livro interessante, mas eu queria um pouco mais. Mas valeu a leitura, é claro.
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AliJu 23/05/2024

Estou resenhando para que ele conte no desafio ?
Eu peguei este sem muita expectativa, achei a capa psicodélica e pensei: por quê não?
E a resposta é simples, eu não tenho LSD ou os alucinógenos da Fernanda (a mãe) para quem sabe me divertir com este livro, já que sóbria eu fiquei entediada kkkkkk

Suite Tóquio comprova o fato de que a leitura fluir bem, e até rapidamente, nem sempre é sinônimo de que a história está sendo interessante.
Mas ainda conto isso como um ponto positivo, a autora escreve muito bem para um primeiro livro publicado, então no futuro quem sabe eu até leia outras obras dela.

Mas ela perde chance de aprofundar em muitas coisas interessantes, como o relacionamento do casal, os papéis de gênero invertidos na dinâmica financeira deles, os problemas na maternidade, a desigualdade social, e especialmente a questão classe média burguesa de ter uma babá/empregada vivendo em um quartinho e assim se acharem donos dessa pessoa. Eu fiquei esperando que algo assim fosse ser explorado, mas infelizmente não foi.

O final fica aberto, e às vezes eu gosto disso, mas nesse caso a história andou, andou, e não foi a lugar algum. No geral sequer me deixou curiosa.

Sinto que este livro não é nem como os que por muitas vezes me divirto reclamando, e não os esqueço pois eles me fazem sentir algo. Infelizmente este aqui é mais um que seria facilmente esquecido, pois não me despertou nenhum tipo de sentimento, e no fim isso pode até ser pior.
stephany :) 23/05/2024minha estante
amo suas resenhas reclamando KKKKKK, realmente me diverte, nunca pare de publicar elas aqui ?? e sobre esse livro, eu vou te dizer que eu genuinamente achei essa capa boa KKKKKKKKKK tipo tem um conceito sabe, eu super leria.


Kittenszj 23/05/2024minha estante
Resumindo: não leiam crianças, pois para isso precisam de drogas kkkkkkk


NinaeraiosdeSol 24/05/2024minha estante
Amiga, conta pra gente como que você lê tão rápido. Fico bobaa


Jeff_Rodrigo 24/05/2024minha estante
Caraca! Acabei de me livrar de mais uma! Kkkk Daqui há 20 anos, se eu tiver tempo, quem sabe eu leia.


supostaleitora 24/05/2024minha estante
Isso da leitura ser fluída não significar que o livro vai ser bom é tão real! Passei por uma experiência parecida esse ano ?


AliJu 24/05/2024minha estante
Obrigada, Ste querida! ? Vou tentar, apesar de que muitas pessoas ficam me falando para ler mais coisas boas, mas aí como vou reclamar? ?? kkkkkk
Quem sabe você goste dele, amiga, pelo menos é mega rápido de ler.


AliJu 24/05/2024minha estante
Exatamente, amiga Kitten! Só recomendado a quem conseguir ler lá pelas 4:20 kkkkkkk


AliJu 24/05/2024minha estante
Obrigada, Nina querida! Este aqui foi muito rápido mesmo, ele é curtinho e os capítulos também são, viu?! Bom para contagem do Desafio aqui do Skoob ?


AliJu 24/05/2024minha estante
Amigo Jeff, quem sabe funciona melhor para você... Mas eu achei que foi bem raso no que teria me interessado e ficou só enrolando, uma pena...


AliJu 24/05/2024minha estante
Qual livro te deu essa experiência, amiga @supostaleitora? Esse aqui é o oposto do que eu estava lendo essa semana, o da empregada, aquele ali é fluidez e diversão sem qualidade kkkkkk


Katharine16 24/05/2024minha estante
Kkkkkkk
Morri no " não tenho LSD"


Duda.bae 24/05/2024minha estante
Suas resenhas são uma melhor que a outra, amg, não pare nunca por favor, além de nos divertir você escreve muito bem! ?
Não tenho LSD em casa, vou passar longe desse ?


supostaleitora 24/05/2024minha estante
Ali, foi o livro As Sete Mentiras. Escrita ok, mas o conteúdo só Deus na causa kkkkkk


Josiane211 28/05/2024minha estante
Já te falei que amo as suas resenhas? São incríveis, tenho até vergonha de vc ler as minhas. Quando crescer quero escrever tão bem quanto você!




Marcela 23/05/2024

Alugou um triplex na minha cabeça
Ainda sem saber dizer sobre o final, mas esse livro me fez refletir TANTO sobre vida, maternidade e a nossa sociedade que valeu muito a pena a leitura.

Confesso que eu gostaria de ter visto mais sobre o Caca, senti que ele era um personagem que poderia ser explorado e que ia deixar o livro mais interessante.

Os últimos capítulos me deixaram angustiada querendo saber qual ia ser o desfecho e confesso que fui surpreendida, pensei em muitas coisas e no fim aconteceu algo que eu não esperava.

Mais um livro nacional pra lista de queridinhos, recomendo!
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Raquel Souza 22/05/2024

?Eu bem que tentei dar meu voo, mas parece que quem nasce pra fiadeira não usa seda, usa poliéster e viscose.?

Descobri esse livro por acaso, zapeando pelas páginas de e-books, a capa de cara me chamou a atenção e em seguida o título. É uma leitura simples e fluida porém com bastante reflexões a serem feitas.

A história é contada do ponto de vista da Maju e de sua patroa Fernanda. Maju é uma mulher de origem humilde, solteira, que trabalha há alguns anos como babá de Cora, filha de Fernanda. Fernanda por sua vez, é casada, tem uma profissão que lhe demanda muito do seu tempo mas que lhe recompensa com tudo que o dinheiro pode comprar. Workaholic, Fernanda passa mais tempo no trabalho, até arranja brecha pra ter um casinho fora do casamento, mas praticamente não vê a filha, que é criada pelo pai e pela babá, e é totalmente alheia aos acontecimentos dentro de sua própria casa. A vida aparentemente perfeita de Fernanda se desestabiliza por completo quando ela percebe que sua filha e sua babá estão desaparecidas.

Em contrapartida, Maju, sob a ameaça de ser demitida e ter que se afastar de Cora, acha que a melhor forma de ficar com a criança é sequestrando ela e embarcando numa jornada digna do quadro ?de volta para minha terra?, mas ela não contava que essa jornada seria tão difícil.

Como disse, é uma leitura rápida e em alguns momentos bem divertida. Maju é muito engraçada, passa por cada situação que só rindo pra não chorar. O que não justifica sua atitude errônea e para não dizer criminosa. O final fica meio em aberto mas penso que foi uma boa solução da autora para não prolongar tanto a história. Não foi minha melhor leitura do ano porém vale a recomendação.
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yaspery 21/05/2024

Uma Reflexão Materna
A trama se desenrola em uma manhã comum, quando Maju, a babá de Cora, desaparece repentinamente com a menina. O ato impetuoso de Maju obriga Fernanda, mãe de Cora, a enfrentar não apenas a ausência física de sua filha, mas também a ausência emocional que permeia sua relação com ela. Afundada em suas próprias preocupações e crises pessoais, Fernanda demora a perceber o desaparecimento e, quando finalmente o faz, é forçada a confrontar suas próprias falhas como mãe e como indivíduo.

A habilidade de Madalosso em explorar temas complexos de maternidade, identidade e relacionamentos familiares é impressionante, e sua escrita envolvente cativa os leitores desde as primeiras páginas.
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