Preferência do Sistema

Preferência do Sistema




Resenhas - Preferência do sistema


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Nanda Lima 10/11/2021

Top 3 do ano
Gibi maravilhoso, um dos melhores lançamentos do ano fácil... Com um traço único, que remete aos mestres clássicos e à linha clara, design de personagens e construção de mundo formidáveis, é um dos melhores sci-fi que já vi em qualquer mídia ever.
Dan 09/12/2021minha estante
Só por curiosidade, quais são os outros que fecham seu top 3 ?


Nanda Lima 10/12/2021minha estante
Opa
Lá vai: se eu for contar republicações, Incal e Miracleman (Palestina tmb é páreo duro)
Se for contar só lançamentos inéditos, Pinturas de Guerra e A casa. Lembrando que ainda não li todos os lançamentos relevantes deste ano.


Dan 10/12/2021minha estante
Eita, valeu. Aliás, terminei Preferência do Sistema há mais ou menos uma hora atrás e realmente é absurdo demais, uma das minhas melhores leituras do ano com ctz




Anselmo 28/12/2021

Um futuro não muito distante.
Essa hq, fantástica é basicamente sobre uma pessoa que é responsável por deletar ou preservar arquivos da central de arquivamento digital, que está abarrotada de informações diversas de anos e anos de história da vida humana. Levando em consideração que é totalmente proibido salvar informação que foram condenadas à ir pro lixo, para serem deletadas. Mas as coisas são mais complicadas doque aparentam. Por exemplo: O que é mais importante ser preservado, arquivos que explicam o comportamento de uma época mesmo que tenha poucas visualizacoes as fotos de uma celebridade , da atualidade, na piscina?, com muitos ... digamos "likes" ? Alguém lembrou do YouTube da vida? Aqui, também, entram em questionamento e criticas as facetas da sociedade do fututo, que facilmente se aplica nos dias de hoje. Além do mais, os robôs aqui tem uma papel fundamental de preservar a gestação humana. Achei isso bem esquisito e pra se pensar , e devo dizer que não entendi bem como isso funciona na hq, já que não é falado, mas que é uma coisa a ser questionada isso é. Afinal robô fazendo barriga de aluguel é a primeira vez que vi. Mas apesar disso não ter sido explicado ou explorado, talves pra não causar mais espantos, a hq é muito fluída e fácil de ler, não tem termos que dificulta os entendimento, mesmo do leitor mais desatento, como eu hahahahaha. Eu li em 30 minutos essa hq e fiquei muito satisfeito com a leitura. Vamos ver muita gente colocando do top 5 de leituras de 2021. Recomendo muito!
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DAN LIMA 15/01/2022

Uma HQ que peguei para ler sem expectativas. E me surpreendeu absurdamente. PQP!!!
Ela nos obriga a pensar fora da caixa e visualizar que não estamos muito longe dessa realidade que é, ao mesmo tempo, impressionante e assustadora. Estamos a caminho desse novo prisma guardadas às devidas proporções.
Os diálogos são de fácil compreensão. É quase que automático o entendimento no decorrer da história. Se encaixando perfeitamente. Impossível parar de ler quando se está envolvido nessa ótica singular.
Ameiiiiiiiiiiiiiiiiii...essa história com relação a mensagens subliminares de cunho filosófico, social e humano que se propôs a passar para o leitor. São enriquecedoras e necessárias. Super recomendo a aquisição. É excepcional!!!
;-)
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Henry 29/01/2022

A humanização da máquina ou a robotização do ser humano?
Num futuro não muito distante, o mundo passa por mudanças e o crescimento tecnológico é uma realidade rápida e transformadora. Yves trabalha numa espécie de empresa que gerencia dados gerais do mundo e ele é responsável por defender o mantimento de algumas lembranças que julga serem relevantes.

Essa é uma HQ extremamente imaginativa e bem construída que tece uma relação que diferencia o homem da máquina. O que os diferencia é a sensibilidade, ou seja, a forma da qual o ser humano toma decisões e age, sem a preocupação de realizar cálculos ou analisar estatísticas. Agir de forma instintiva e sensível.

Essa relação é trabalhada de uma forma inesperada. Se eu fosse descrever uma sinopse objetiva, eu passaria dos limites possíveis, pois há muito a ser falado e debatido quanto aos temas abordados nesse álbum incrível de estreia de Ugo Bienvenu.

A arte é maravilhosa, bem detalhada e com cores em tons que representam bem o distinto, o desconhecido.

Por fim, eu tive várias reações enquanto lia essa obra de arte: Por vezes, me senti sufocado, apreensivo; senti-me emocionado, com vontade de chorar; reflexivo em alguns momentos imaginando se esse futuro não está mais perto do que esperamos; mas sem dúvidas, essa leitura é CHOCANTE, em todos os sentidos, da forma mais positiva possível.

Recomendo demais esse trabalho que é o casamento perfeito de arte e roteiro. Espero ansioso por mais trabalhos desse grande artista.
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bluemoon 19/03/2022

Incrível! Rápido
Gostei muito das críticas
Gostei da história e fiquei triste com o final mas achei bom demais
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Juliano.Berton 29/05/2022

Futuro não tão distante
Uma bela obra de ficção científica que nos leva a refletir muito sobre nosso momento atual e o que podemos nos transformar.
Me surpreendeu muito pelo tema, recomendo muito.
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Gabriel 25/08/2022

Ficção sobre memória
Muito interessante passar pelas inquietações que essa obra traz. Bom para refletirmos sobre memória, história, e o que nos identifica.
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Adriano 31/03/2023

Todo homem em sua vida assiste ao fim de um mundo
Fui surpreendido com o quão impactante foi ler "Preferência do Sistema". Escrita e desenhada por Ugo Bienvenu, essa HQ é uma ficção científica distópica, que aborda uma sociedade onde não há mais memória virtual disponível. É preciso liberar espaço, e quantidades gigantescas de gigas devem ser excluídas para que novos dados possam ocupar seu lugar. Para tanto, obras primas da humanidade podem ser deletadas completamente da existência se não houverem taxas consideráveis de visualização das mesmas. Yves é um arquivista cuja função é tentar defender certos lotes de dados perante os "profetas", aqueles que decidem o que é ou não apagado. Inconformado com a perda de algumas das maiores obras já produzidas pelo ser humano, Yves ilegalmente as armazena em um robô doméstico de nome Mikki , que também é responsável por carregar em seu interior a filha não nascida de Yves.
Com essa premissa instigante, e uma arte igualmente impressionante, Ugo Bienvenu aborda temas que nos fazem refletir, e é fácil se emocionar ao final.
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Djeison.Hoerlle 12/05/2023

Vez ou outra um colecionador descobre que vai virar pai, decide que vai se mudar para outro país ou simplesmente percebe que a vida de acúmulo de papel não é mais a vida que quer para si, restando então anunciar a coleção. É aí que eu entro. Gosto muito de comprar lotes de quadrinhos, sobretudo pelo fato de que comprando vários materiais de uma vez, os preços costumam ser muito mais atrativos.

Quando se adquire um lote, no geral ele é composto por 4 tipos de materiais: os gibis que já tenho, os que eu não tenho e queria ter, ou que eu não queria e aqueles que eu nunca nem ouvi falar em toda minha vida. Preferência do Sistema fazia parte desse último grupo.

E mesmo depois de adquirido, transcorreu-se mais de meio ano até que eu me animasse a ler a obra. Também pudera, mesmo tendo tido boas experiências com Philipe K. Dick e algumas distopias, nunca fui um leitor realmente interassado em ficção científica. A premissa de criar analogias para falar dos tempos que vivemos por meio de um mundo futurista é o tipo de macete que me faz no máximo suspirar e soltar um "legal, eu entendi o que você fez aqui" e então seguir adiante com minha vida.

Só que o quadrinho de Ugo Bienvenu não fala somente sobre os tempos que vivemos. Ele fala sobre a nossa relação com a arte. Na minha perspetiva, essa paixão por músicas, filmes e poesias que acomete tantos de nós sem sequer entendermos direito o porquê é talvez a coisa mais fascinante e atemporal que existe.

Preferência do Sistema sabe do poder da arte e o discute na mesma medida em que, sendo ela própria uma peça artística, o expõe ao leitor por meio de sua própria magistralidade. É também o tipo de obra que nos convida a olhar com mais calma todas aquelas obras que já passaram pela nossa vida e aquelas que ainda passarão, pois cada uma dessas "coisas que achamos bonitas", mais do que beleza, carregam consigo o poder de ressignificar a nossa visão de mundo. Em alguns casos, a ponto de acharmos que vale a pena arriscar tudo por elas.

E bom, eu sou um jovem que dedica meu tempo e dinheiro à arte. A filmes, livros, quadrinhos, a música, e a tudo mais que eu conseguir produzir. Às vezes tudo que eu preciso é de alguém que me diga que existe um sentido nisso. Precisa existir. E nessa noite, foi um sujeito francês que eu nunca tinha ouvido falar. Mas que bom que ele disse.

Mas como este texto não é só sobre a discussão proposta, mas também sobre a forma como esta discussão é apresentada, preciso tecer uma crítica: o final, tecido por meio de uma rima com a abertura do quadrinho, é abrupto e carente da relevância que o restante do enredo carrega. Sinto que a história poderia continuar por pelo menos mais 60 páginas. Ou talvez seja só minha vontade de acompanhar Mikki e Isi por mais um tempo e descobrir a mulher que aquela menina um dia se tornaria.

Mas não sendo possível, me resta voltar ao meu mundo, mesmo que com as imagens e falas de outros reverberando em minha mente.

Fantástico.
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Yuri93 11/06/2023

Premissa Ótima, já o desenvolvimento?
Trata-se de uma distopia que acontece num futuro não tão distante. Não a toa ela começa com um enterro, um enterro daquilo que foi passado, que não é mais útil, que é obsoleto e dá lugar ao novo ?é como se não quisessem que eles (os mortos) voltassem?.

Não duvido que muito em breve nos relacionaremos com robôs, e esse quadrinho exemplifica isso muito bem quando uma família é composta por uma mãe, um pai, uma filha e uma máquina, não só isso, como também a mesma serve de incubadora para o bebê do casal.

Nele há também uma crítica muito bem feita às superproduções, a indústria massiva que produz cada dia mais ?Antes éramos definidos pelo que conhecíamos, hoje somos definidos pelo que não sabemos?.

A história se desenrola em meio a uma crise de dados, onde o antigo deve ser ENTERRADO, apagado e destruído, mesmo que tenha seu valor histórico inegável. Agora o que importa é o fútil, o supérfluo que é fabricado nos dias atuais deve ser mantido, afinal isso sim é moderno.

Ao meu ver, a partir da sua metade ela se perde, explorando pouquíssimo as questões levantadas no seu início. Tinha potencial de ser muito mais, mas não deixa de ser uma boa hq.
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Lucas1659 02/07/2023

Um imenso talvez, uma grande possibilidade
O quadrinho abre já com uma proposta muito interessante. O espaço de armazenamento do mundo está acabando — nesse cenário em que a armazenação se encontra na mão de funcionários do povo, em primeira instância isso me deixou "bi-curioso". Primeiro por ser uma premissa interessante de distopia em que nossa evolução e capacidade de produção de conteúdo está pesando nossa memória — uma realidade em que o virtual, digital e humana é uma coisa só de certa forma, que o tecido das redes virtuais não aguenta mais armazenar nada e então as perguntas: "o que jogaríamos fora?"; a outra foi necessário dar um salto: como a humanidade deixaria na mão de poucas pessoas (três) o destino daquilo que elas tem de mais precioso: sua memória, sua história. Não me parecia provável, até que pareceu ser: a imagem do grande descaso e o egocentrismo individual, qual aparece uma série de vezes na obra, em que um dos personagens diz que tem que apagar tais obras pois como fulano de tal vai ficar sem conseguir postar suas fotos na praia ou de seu café expresso que ele toma todo dia. Qual é mais importante? Qual tem mais peso?

Nessa balança sinistra, o que soma o peso de um objeto é de uma elaboração vil. Obras como [[2001 - Uma Odisséia no Espaço (1968)]] — e todas as informações inerente a essa obra serão apagadas da memória da humanidade, a balança que é composta por uma pessoa que ataca e outra que defende, nos revela como a condenação a uma evolução rápida nos levou. [[Slavoj Zizek]] nos aponta esse temor, desse crescimento desenfreado não só como catástrofe ecológica, mas humana.

Então temos esse exercício imaginativo especulativo, que é muito, muito bem dinamizado e serve como uma extensão critica para o desastre que tecnocracia pode nos levar, em que a tecnologia prevalece diante do resto das produções humanas. Sendo a produção de conteúdos vazios de significado uma fonte inesgotável e crescente que avassala todo o resto.

Um dilema interessante surge quando a preservação de algum conteúdo não autorizado é dado como ilegal e as pessoas são investigadas e punidas por isso, no maior estilo [[1984 - George Orwell]]. Temos duas linhas interessantes aqui. Há dentro da instituição esses investigadores que sabem que alguém anda preservando arquivos de forma ilegais. Nosso herói encontra um confessor, um homem que está preocupado com os fatos históricos, principalmente aqueles políticos que apontam para os malfeitores da humanidade e que as pessoas tem o direito de saber essa história, de saber o que fizerem e da luta, das conquistas, das derrotas, do horror e da glória. O herói por outro lado tem outra preocupação, menos nobre — alguns poderiam dizer e talvez com fragmentos de razão, mas é justamente aqui o diferencial da obra que destoa do caminho comum em outras distopias.

Não acompanhamos o guerrilheiro — no sentido tradicional do revolucionário político — mas é sempre bom lembrar que a luta política é para o além de pegar em armas: o lazer é não só um espaço de saúde poderosa, como, e por causa disso, uma ferramenta de controle com capacidades sinistras. E é nessa vertente que o livro aposta, o lazer (e a arte), o hedonismo como objetivo máximo da humanidade é uma forma surreal de controle. Ao optar for salvar filmes obra de artes, nosso herói almeja estabelecer-se um herói dos sonhos distópicos de cinéfilos? Não! A arte como lazer, como produto em si, é ignorar o poder avassalador da arte. Ela nos coloca em confronto com a nossa própria realidade, nossos medos e desejos mais profundos e os mais emergentes. Zizek no documentário [[O guia pervertido do cinema (2006)]] nos diz " É apenas no cinema que encontramos aquela dimensão crucial que não estamos prontos para confrontar em nossa realidade. Se você está procurando pelo que na realidade que é mais real que a realidade, procure na ficção cinematográfica". A ficção, a fantasia, é um dos subprodutos mais honestos que temos da nossa realidade, pois por ser uma fantasia, por ser uma ilusão que não tenta se esconder como (estamos falando de diegése e não mimése) que podemos entender a verdade que produz essa ilusão.

E é essa dimensão que não é considerada como importante pelos carrascos de dados. São levada em contas só aquelas informações que condizem justamente com aquilo que condena a humanidade na distopia guiada pela inteligência artificial que vem para agilizar nossa vida. E nesse tentativa desesperada de transcender o tempo como sinônimo de humanidade nos condenamos a ver o mundo através de representações vazias e superficiais, aquilo que não da para ser aproveitado em um relance é descartado, aquilo que não é raso, que não cabe em no pires de uma xícara, será descartado. Nada cria raiz, tudo some na velocidade de um pensamento. Nesse ponto, [[2001 - Uma Odisséia no Espaço (1968)]] representa a antítese descartada: um filme longo, sonolento qual o protagonista tentou ver por mais de duas vezes até por fim conseguir. Então a obra parece apressar-se e parece abandonar a própria premissa.

Talvez eu esteja perdendo algo — talvez não tenha dado tempo para essa segunda metade do livro se enraizar e produzir sentido em mim, talvez o tédio seja o desafio imposto para encobrir uma verdade profunda que nos apresenta como aparência de algo a ser refletido, talvez seja o caso de tentar ler de novo — talvez a história tenha se perdido, mas o que me é de fato é que meu me perdi da história junto com os corpos dos genitores. Talvez a mensagem esteja muito profunda ali e talvez eu nunca ache. Talvez, talvez. Só em uma sociedade em que a corrida tecnológica não é uma prioridade que o talvez senha sorte de ser outra coisa, de verdadeiramente crescer e evoluir.
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Nane 26/07/2023

Gostei demais!!!
Essa HQ me lembrou muito Farenheit 451. Gostei demais da história e muita coisa faz a gente lembrar o que estamos vivendo, não muito longe dessa realidade distópica.

" Todo homem em sua vida assiste ao fim de um mundo".

"A sensibilidade é o que permite a vocês tomarem uma decisão sem efetuar todos os cálculos, ao contrário de nós. É um acelerador que permite a vocês enxergarem o mundo de outro jeito, que não um simples amontoado de informações".
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MarianneS2 25/10/2023

Impecável- preferência do sistema
Hq que simplesmente te prende na história,você consegue terminar muito rápido. A história abrange diversos temas já que se passa num futuro altamente tecnológico com a presença de ias. Aborda questões filosóficas para além da tecnologia,a humanidade não existe sem história,não tem passado e nem presente e essa a uns dos problemas. Os conteúdos culturais são constantemente apagados e como propriamente é citado que os mesmos não conseguem se fixar pela alta quantidade de informações que ali chegam. Também achei importante ressaltar a demonstração da tecnologia como substituta do humano,outra reflexão também interessante.
- Não imaginei que fosse gostar tanto
Da hq,mas me surpreendeu,recomendo a leitura ;)
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Guilherme.Lefort 25/10/2023

Excelente!
Uma história com uma premissa que ao mesmo tempo parece distante e está muito perto de acontecer, com cada vez mais conteúdo sendo produzido e já vermos uma seleção do que é consumido ou não. Na história isso é levado ao extremo, mas a HQ traz uma reflexão incrível, com uma sensibilidade muito bonita.
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Samuel Simões 02/11/2023

Preferência do Sistema surpreende e erra na mesma medida.
Um quadrinho mediano pra fraco. Existe um Plot no meio da narrativa que surpreende de certo modo (eu não esperava mesmo) mas depois que acontece, se torna extremamente ÓBVIO o caminho que vai se tomar. Pra quem leu, sabe exatamente do que estou dizendo.
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