Raka 05/07/2022
Talvez eu queira escrever cartas, assim como a Lua
É interessante ver livros que são de teor cristão e tomam esse rumo de ficção e fantasia, acredito que é uma forma leve e acessível de propagar lindas mensagens para muitas pessoas. Fiquei curiosa para ler mais da autora e com certeza tentarei ler outros trabalhos, aliás, apesar de não ter virado um favorito, esse livro foi bem apreciado pela minha criança interior, sei que ela adorou esse mundo e as histórias, talvez a sua goste também.
Eu confesso que esperava um pouco mais, algo bem mais maduro, conforme fui lendo, senti que estava acompanhando uma historinha para crianças (o que não significa que seja ruim). É fofinho, tem uma mensagem importante e bonita. Consideraria comprar a versão física especialmente pela arte que é graciosa.
A ideia é muito atraente, realmente. Amei o uso do sistema solar e a personificação dos astros, foi o que me chamou para a narrativa desde o começo. Talvez eu tenha criado expectativas demais e por isso me desapontei, quando li a sinopse e ouvi a autora falando sobre como surgiu o livro, pensei que iria se tornar um favorito kkk
De repente, o meu desencantamento seja por não ter uma visão afável do amor e achar tudo uma grande besteira (aí me pergunta, o que é que eu tô fazendo lendo isso? Pois é…) e daí vem a minha opinião de achar o desenvolvimento “tolo” em alguns pontos. Por isso, não posso dizer que é uma leitura ruim, só que não é o meu tipo de leitura.
Penso que a Cristina é muito boa nas conclusões, em trazer impacto e intensidade, vários dos versos que eu gostei são os finais. “Terra (o amor que sabotei)” foi o meu preferido de todos, e quero destacar, novamente: Que artes maravilhosas!
Ps.: A história do surgimento desse livro e o significado por trás dos personagens fez com que tudo fosse mais significativo, deixou esse coração frio aqui bem aquecido.