Resenhas - Messias de Duna

@ruthlunang 08/12/2022

O messias de Duna
Não sei se eu seria massacrada por dizer que gostei mais desse livro do que do anterior, mas foi o que aconteceu.

Eu achei o desenrolar da história muito apropriado e fiquei querendo saber como tudo ia terminar. De fato o que mais me chama atenção nesse série, até agora, é a trama política, e nesse livro é só o que tem. Por isso gostei tanto.

Super recomendado.

Nicole 06/12/2022

Seguindo a mesma lógica do primeiro livro, a história começa devagar e da uma guinada na metade pro final. Não superou o primeiro livro, mas ainda assim muito bom.
Acho que a melhor parte é a questão do ghola, ele é quem ele era antes ou ele é Duncan? Ou uma mistura dos dois? Achei as partes que ele narrava bem interessantes

Taty Lima 08/02/2023

Gostei, porém o primeiro livro foi mais emocionante. Esse livro mostrou como a vida política é trabalhosa e que pessoas que se dizem aliados conspiram nas suas costas, tudo por causa de poder

Marcelo Arieugon 08/11/2022

Uma boa viagem de LSD
Eu achei esse livro completamente viajoso. Adorei! Gostei dos personagens adicionados e das milhares de tramas políticas, não senti falta de ação - o que foi ótimo, pq não tem -. O é muito muito contemplativo, mais que o primeiro. Alguns capítulos em que os personagens estão dopados de especiaria eu precisei reler pra pegar tudo direitinho. Gosto muito de acompanhar a leitura com os episódios do Dunacast mas infelizmente dessa vez eu peguei um SUPER spoiler do final do livro numa discussão dos primeiros episódios (?¿). Juntando isso com a ausência total da Lady Jessica, fecho minha avaliação com 4 estrelas. Teria um favoritado se não fosse o spoiler. Fica pro próximo, talvez.

Alini10 10/06/2024

Livro que aprofunda nas questões policiais da história. Demorei bastante para terminar porque achei um pouco arrastado. Mas é bem interessante o desenvolvimento dos personagens.

Manu 20/02/2022

2? livro de Duna
Eu simplesmente não sei o que escrever, isso é uma obra incrivel, com muitos pontos altos, plots magnificos, e principalmente personagens maravilhos e apaixonantes, chorei muito com esse final, mesmo já sabendo o que aconteceria.

Prico 07/05/2022

Fim de uma era
Achei esse segundo livro triste, Paul não conseguiu fugir da sua Jihad se distanciando dos amados pela necessidade de estar sempre um passo a frente das armações.
Alia não conseguiu a paz, coisa que saberíamos que não conseguiria pela sua estranha condição.
As Bene Gesseret na figura da Madre suprema ainda amargurada por seus planos genéticos darem errado, trama conta Paul cega em sua própria arrogância.
Enfim e um livro que mostra que a ambição causa o erro e o amor também, dando curso as consequências lançadas pelas ações do primeiro livro.
Agora vamos ao terceiro livro ver o andamento sem Paul e Chani e seu amor sincero.

Juddy.Garcez 02/06/2022

Um livro parado no início, principalmente após o alvoroço que é Duna, mas que passa a nos surpreender mais e mais pelas sutilezas das tramas intrincadas. Enquanto cientista política fiquei fascinada com a lógica por trás das decisões narrativas e principalmente pelo desenvolvimento genial de temas como governo, soberania, autodeterminação e religião. Ainda assim, sempre fica um quê de crítica à forma como o autor fetichiza as religiões orientais e se utiliza de dogmas e nomenclaturas locais para criar a narrativa. No geral, contudo, é uma leitura muito boa. Não sei nem o que esperar dos próximos quatro livros.

Cachamorra 18/06/2022

Uma continuação empolgante do Duna
Resolvi reler os primeiros livros. Messias de Duna é sensacional, toda a trama (dentro de tramas, dentro de tramas...rs!) dos opositores ao Imperador Muadib deixa vc sem fôlego, duvidando da presciência até o final, que é perfeito. Os personagens estão mais maduros e você se conecta ainda mais a eles, de maneira que cada momento te deixa sem chão. O livro é uma ótima continuação.

Driely 17/07/2022

A trajetória de Paul
Diferentemente dos acontecimentos rápidos e progressivos do primeiro livro, a continuação retrata com cautela a influência política do país. O que apenas ressalta a grandiosidade e diversidade de camadas da obra.

Leandro.Gusman 20/09/2022

Caiu bastante o nível do primeiro para o segundo livro, porém continua mt bom, somente achei mt bla bla bla e pouca ação, tem um final mt bom

Clara.Toledo 27/06/2023

Difícil
Apesar de ser o livro mais curto da saga, achei muito complicada a leitura. Demorei o dobro do tempo que levei com Duna, simplesmente porque me perdia nos pensamentos filosóficos dos personagens e no time skip do livro. Quando me situei do que estava rolando já estava na metade do livro, mas de forma geral tem muitos momentos chocantes e novas portas foram abertas pro futuro da história

Gabriella188 15/11/2022

Paul Atreides vingou a morte de seu pai. Destronou o imperador e massacrou a família Harkonnen. Agora, ele como novo e único Imperador comanda com mão de ferro todo o Imperium. Ao seu lado está o líder e guerreiro do povo Fremen, Stilgar, que ficou encarregado de espalhar por todos os lugares a boa-nova do seu novo mestre, o profetizado Muad?Dib. Porém, uma transição social e política dessa magnitude não aconteceria sem incomodar muita gente.

Continuando a jornada de Paul ?Muad?Dib? Atreides 12 anos depois dos eventos abordados na obra anterior que o colocaram como Imperador do Universo. Messias de Duna é a obra mais curta da hexalogia do autor e funciona ao mesmo tempo como epílogo de Duna e ponto de partida para Filhos de Duna, terceiro capítulo que seria lançado somente em 1976.
Essa característica transicional de Messias de Duna curiosamente dialoga muito bem com o status de Muad?Dib, que tomou o poder no que foi essencialmente um golpe de estado e, nesse interregno, aceitou também seu papel de Messias, trazendo a mistura entre Estado e Religião e colocando os Fremen, nativos de Arrakis, o planeta Duna, em um sangrento jihad pelas galáxias em seu nome. Paul tem plena ciência do fanatismo religioso ao seu redor, mas seus poderes prescientes adquiridos quando ingeriu Água da Vida em um ritual Bene Gesserit no primeiro capítulo da saga indicam muito claramente que este é o caminho menos gravoso. Os bilhões de mortes impostas pelo jihad, portanto, fazem parte de um plano maior em busca de uma espécie de equilíbrio universal.
Herbert é inclemente com seu herói. Paul Atreides nunca foi um personagem fácil de o leitor identificar-se ou até mesmo torcer. Sim, ao colocá-lo em oposição ao Barão Vladimir Harkonnen, a escolha torna-se clara, mas Paul nunca foi um herói típico, apesar de muito de Duna beber das fontes gregas que estabeleceram a chamada Jornada do Herói. Paul faz o que precisa ser feito pensando no longo prazo e, em Messias de Duna, esse longo prazo é a perder de vista e, em perspectiva, pode realmente significar que o sacrifício de bilhões agora é apenas um grão de areia no grande esquema das coisas. Além disso, e isso é ainda mais perturbador, nós, leitores, precisamos acreditar na palavra do Messias: é ele quem afirma que o caminho sendo seguido é o melhor ou, pelo menos, o menos pior. É ele quem tem o poder da presciência e também a vida de seus antepassados em sua mente coletiva e não há nenhum fator exterior que coloque em xeque essa sua narrativa. Mas, com isso, voltamos ao começo. Paul é o Messias ou pelo menos somos levados a acreditar que ele o é. O que exatamente isso significa? O que seus poderes que lhe dão uma espécie de onisciência permitem de ?espaço de manobra? para planos contra sua pessoa? Ou será que tudo não faz parte das idealizações maiores de Paul que nos faz acreditar que um jihad genocida pelas galáxias é um caminho comparativamente bom a ser escolhido? Herbert, de cer ta forma, indaga se não faria parte da natureza humana abrir mão de nosso livre arbítrio quando alguém particularmente convincente aparece para nos guiar. Uma preguiça latente em liderar ou talvez, uma vontade latente em seguir, não sei. E, com isso, podemos entrever o nascimento de ditadores, de tiranos, de líderes de culto. Paul Atreides, mesmo sendo o protagonista e, em tese, aquele por quem temos que ?torcer?, reúne as piores características do tipo de gente que queremos distância. Mas ? e aí é que a coisa complica ? será que queremos mesmo?
Nessa estrutura, Alia, a irmã ?pré-nascida? de Paul também tem sua função, com poderes em tese ainda maiores do que o do irmão, com Lady Jessica ainda atuando por trás, além de Chani sendo a consorte de Paul e, lá no fundo, apesar de ele pouco demonstrar, seu verdadeiro amor. Nada é esquecido por Herbert e ele costura uma narrativa que forma o tecido para suas obras futuras nesse universo.

Lulis 30/12/2022

Esse livro quase não tem minhocas
Messias de Duna é tudo o que eu não esperava de uma continuação de Duna, e digo isso no melhor sentido possível. Passamos muito tempo na cabeça de Paul, agora lidando com seus processos mentais de Kwisatz Haderach. É mais psicodélico, tive que reler várias vezes algumas partes pra entender o que estava rolando. Também é uma desconstrução interessante do conceito do White Savior.

Pedro 08/01/2023

Boa sequência
Uma boa sequência, um pouco arrastada e a escrita aqui não ajudou no plot, que não é tão empolgante quanto o primeiro. Talvez seja um ponto necessário para que o terceiro possa ser melhor, porém, merece 3.5 mesmo.