As últimas crianças de Tóquio

As últimas crianças de Tóquio Yoko Tawada
Yoko Tawada




Resenhas - The Las Children of Tokyo


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Mike27 10/09/2023

"As últimas crianças de Tóquio", escrito por Yoko Tawada, é uma obra literária que retrata um futuro sombrio e desolador, onde a juventude se tornou uma raridade e a cidade de Tóquio está em estado avançado de decadência.

A história se passa em um mundo pós-apocalíptico, onde a população jovem está quase extinta, restando apenas algumas crianças que lutam para sobreviver em meio a um ambiente hostil e estranho. O livro aborda de forma impactante as consequências de um futuro sem esperança, onde o presente se torna um fardo quase insuportável de se carregar.

"As últimas crianças de Tóquio" é uma obra literária densa e melancólica, que nos convida a refletir sobre a importância da juventude e sobre as consequências de um futuro sem esperança. Yoko Tawada nos transporta para um mundo frio e desolador, onde as últimas crianças de Tóquio se tornam símbolos de uma humanidade em colapso.
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Vênus_Alice 21/09/2023

As últimas crianças de Tóquio
Esse era um livro que eu estava muito ansiosa para ler, por causa do título e de uma frase que vi a muito tempo.
Agora que acabei a leitura eu gostei e desgostei da experiência. De modo geral, frustrou as minhas expectativas.
O livro promete muito desenvolvimento e se foca muito em fatos, curiosidades e cultura de Tóquio e da mudança social e cultural.
Fiquei muito conectada com o avô e depois achei muito interessante e simbólica a relação dele com o neto.
Queria muito mais disso.
E o final me quebrou.
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Nadine 16/12/2021

Este foi o primeiro livro que eu li da Yoko Tawada, entonces eu entrei no trabalho dela sem esperar por alguma coisa em especial. A história deste livro é curta e simples, porém extremamente profunda e muito interessante também, a premissa do livro é uma distopia onde não é o mundo que se volta contra nós como consequência dos nossos atos, mas nossos próprios corpos. A autora segue a tradição oriental de escrever narrativas centradas nos personagens, ou seja, a história acontece dentro dos dois protagonisas, Yoshiro e seu tataraneto Mumei e é incrível como ela consegue desenvolver a narrativa dentro de duas pessoas distantes por duas gerações chegar tão perto de nós e nos fazer refletir no tipo de mundo que estamos deixando e para quem.
Com certeza vou ler mais da autora.
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Lucas990 13/08/2023

Mumei é bisneto de Yoshirô, e ambos vivem em um futuro distópico onde os idosos vivem quase para sempre e as outras pessoas morrem mais jovens. Yoshirô não suporta a ideia de um dia perder Mumei, mas será possível lutar contra esse ?novo curso natural? da vida?
Não chega a ser um livro que te faz chorar, mas ele pode te emocionar de diversas maneiras diferentes.
Particularmente eu não gostei muito da escrita da autora, achei um pouco arrastada em alguns momentos, mas se não fosse assim talvez o livro ficaria mais curto do que já é, então é perdoável.
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pollyana27 03/08/2023

Em The Last Children of Tokyo, o Japão vive em uma situação de isolamento após uma catástrofe mudar completamente o modo de vida de toda a população. A terra, a água e o ar estão contaminados. A Lua e o sol não respeitam o ritmo usual, os idosos são as pessoas mais resistentes (com a capacidade de viver para sempre), enquanto as gerações mais novas vão ficando cada vez mais frágeis e dependentes.

A Yoko Tawada, descreve o mundo através da relação de Yoshiro e Mumei, seu tataraneto. Eu acho que a autora te faz acompanhar o dia a dia e os sentimentos íntimos de cada personagem como forma de apresentar todo o cenário, fugindo de descrições cansativas que podem ser encontrados em livros que tentam descrever espaços e tempos distópicos. O sentimento que tive durante a leitura, é que sempre que penso em um mundo destruído por catástrofes que poderiam ser evitadas, pensamos em como as gerações futuras terão que lidar com as consequências de nossos atos, entretanto, vemos na narrativa, que a geração causadora de tudo isso é forçada a viver com a consequência de seus atos (para sempre!), enquanto observa seus familiares mais novos sofrerem com corpos extremamente frágeis, como pássaros em uma gaiola.
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Wellington.Pimente 16/10/2023

Interessante
O Sr. Yoshiro, um centenário (com mais de 100 anos) vive numa Tóquio diferente dos dias atuais, com seu bisneto Mumei. Ele alugava todo dia um cão para fazer caminhada diária com ele. Mumei que nunca havia brincado em um campo de verdade, nem sequer uma vez, se a ideia de prisão domiciliar não afligia o coração de Mumei, Yoshiro não pretendia retirá-lo desse estado de inocência, afinal como a maioria das crianças, Mumei não conseguia absorver cálcio, 90% das crianças tinham febres baixas como companhia constante e portanto, viviam em constante estado febril. Yoshiro, um escritor, que veio de um mundo totalmente diferente do tempo que perpassa o livro, vai recordando de situações de suas memórias como, a sua filha Amana, a sua esposa Marika, que abandona a casa na parte central de Tóquio por medo de exposição ao uso das condições ambientais. O seu neto Tomo, pai de Mumei e a mãe do bisneto que morreu no parto.

Acompanhamos também as interações com as vizinhas da casa do Sr. Yoshiro, a senhora Nemoto e sua filha Suiren. Dentro dessa trágica realidade imposta, o livro nos leva para um local desconfortável, vamos acompanhando um mundo em verdadeira destruição, as pessoas resilientes buscam viver mesmo nessa situação difícil. A força da obra é nos mostrar como o meio ambiente negligenciado pode levar a nossa destruição e como as nossas referências ao controle de tudo começa a perder sentido num mundo hostil.
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Sobre Livros 14/11/2023

Uma prosa poética de cultura japonesa
‘As Últimas Crianças de Tóquio’ é um belíssimo livro de literatura contemporânea japonesa. Descobri-o durante um dos passeios pela Livraria Travessa do Shopping Leblon. Lembro de ler a sinopse e ficar encucado com os impactos da premissa principal do livro. Antecipei sua leitura, porque me inscrevi no Clube de Leitura do Japan House SP há dois meses atrás.

Um breve sinopse: Japão, um futuro esquisito onde idosos vivem por quase todo o sempre e jovens morrem cedo. Nesse cenário, Yoshiro luta com todas suas forças para que seu bisneto, Mumei, sobreviva além da expectativa de vida dos jovens. Acompanhamos seu cotidiano complicado e através dele, vamos descobrindo, de forma difusa, o que aconteceu com o Japão.

O personagem principal, Yoshiro, e sua história são super interessantes. Você quer sempre saber mais como ele terminou sozinho com o bisneto e o que ele pensa sobre a situação atual do Japão. Essas reflexões pessoais dele ajudam a construir, além da história, um juízo de valor sobre tudo o que está acontecendo no mundo. Escrevo mundo aqui, mas o livro fala muito pouco de outros lugares que não sejam o Japão, o que não impacta de forma alguma a especulação distópica.

E a imortalidade? Será que é bom viver pra sempre? No mundo de ‘As Últimas Crianças de Tóquio’, parece que não. Viver para sempre pode resultar na perda de perspectiva e propósito a nível individual. As pessoas podem acabar se dedicando excessivamente ao trabalho e sua individualidade pode se resumir apenas ao acúmulo de anos vividos, em vez de um conjunto diversificado de gostos e preferências. Além disso, a combinação de uma vida eterna com a alta taxa de mortalidade entre os jovens tem consequências negativas para a sociedade. Isso leva à falta de renovação, tornando a sociedade cada vez mais retrógrada e conservadora.

Além da imortalidade, o livro traz temas como:

- Tecnologia e Meio Ambiente - ele traz uma visão super pessimista da tecnologia e dos seus impactos ambientais. Foi alguma coisa tecnológica, nuclear, atômica, humana que tornou o centro de Tóquio inabitável. Foi efeito das ações humanas a extinção de quase todos os animais. Foi a tecnologia que nos adoeceu de males modernos como a Síndrome do Smartphone (acho que já começamos a viver um pouco disso). Por causa de tudo isso, eles percebem que a melhor forma de viver é abandonando a maior parte das tecnologias.

- Política - ele traz novamente uma visão pessimista (ou realista) de uma política em que poucos governam para si, de forma não transparente, e para oprimir a maioria da população, que segue ignorante de suas leis. Lá, as leis mudam a qualquer momento e você não sabe nem quem, nem o que, nem o porquê delas terem mudado. Num mundo de leis aleatórias e arbitrárias, a melhor forma de viver é contido e com medo.

- Questões de Gênero - para mim, uma das melhores passagens do livro, apesar de curta, é quando ele fala como foi resolvido o problema da desigualdade entre homens e mulheres. Ele explica que sociedades misóginas foram punidas com uma característica nova: as pessoas transmutam de gênero aleatoriamente várias vezes durante a vida. Assim, o homem, por medo de acordar mulher, promove uma sociedade mais igualitária.

O livro realmente é muito bonito na história, na mensagem e na linguagem. Uma prosa metafórica, super poética, que não afirma, mas sugere e, na sugestão, te captura para reflexões super profundas sobre individualidade, nossa relação com o trabalho e com a família e nosso impacto na natureza.

Recomendo esse livro para quem gosta de ler ficção especulativa, quem quer conhecer outras culturas através da literatura, quem se interessa por refletir sobre o impacto da ação do homem na natureza e para quem gosta de poesia e tem dificuldade de encontrar uma prosa.

Minha nota para ele é 4/5, porque, às vezes, me sentia perdido com a linguagem sugestiva. Entendo a estratégia adotada, inclusive gosto dela, mas acho que meu lado engenheiro pede um pouco mais de denotação. De toda forma, recomendo muito a leitura!

Se quiser saber mais da nossa opinião sobre ‘As Últimas Crianças de Tóquio, veja nosso vídeo de resenha.

site: https://youtu.be/TWFQN3DM_hE
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Luciana 01/08/2023

Tinha tudo para ser interessante. Não desenvolve bem o mundo distópico e acaba focando mais no drama familiar e na relação avô e neto. Além disso tem uma passagem de tempo na vida de Mumei que não sabemos o que aconteceu e fica por isso mesmo e para finalizar acaba de forma abrupta.

O que fica de bom para mim é a relação entre os dois e algumas partes reflexivas.
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Ellie 29/02/2024

Distopia
Me apeguei muito ao avô e ao bisneto e como a história trata da individualidade das pessoas, cada um cuidando de si sem se preocupar com o outro. Confesso que algumas vezes me senti confusa mas depois tudo fazia sentido.
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Cams 15/04/2023

Eu achei um pouco perturbador o fato que essa distopia (na minha opinião) foi a mais próxima de algo que poderia realmente acontecer num futuro

fora isso o livro é uma grande viagem kkkk foi bom refletir sobre a situação do mundo atual e a que ponto ele pode chegar mas de resto eu acho que nao entendi metade

eu amei os personagens e a escrita
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MLuíza 07/08/2023

As últimas crianças de Tóquio
O maior problema que tive com esse livro foi por causa de minhas expectativas, eu esperava um livro com mais que 300 páginas, que fosse expor o mundo distópico mais claramente e ele não é isso, acho que se você encarar como um conto e ir sem esperar nada funciona mais.

Enfim, tem uma beleza em si, talvez eu releia um dia e converse mais comigo, tem uns trechos que gostei bastante, a relação do bisneto e bisavô é bonita.
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Lara BL 19/09/2023

O trabalho de tradução desse livro é espetacular. Quanto à história, fiquei um pouco frustrada com a falta de desenvolvimento de aspectos importantes para a narrativa. A sensação que tive é que 90% do livro parece uma introdução a esclarecimentos que nunca chegaram. Que pena, pois tinha potencial?
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Luciane.Gunji 07/05/2024

É interessante perceber que a literatura japonesa tem uma leveza que é bem característica.

Não me conectei com a proposta do livro, mas me transportei um pouco para minha cultura.
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lamarchatropical 29/12/2023

Uma distopia muito diferente em relação às demais que tive chance de ler. É bastante descritiva e, de modo geral, parada, mas não pontuo essa característica como um defeito, é o estilo da escrita mesmo.

Senti falta de alguns porquês (não serei mais detalhista para não entrar em spoilers), mas gostei da maneira como Yoshiro e Mumei foram retratados, especialmente nas contradições entre mente e corpo de ambos.
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brunin 18/11/2023

Eu curto muito esses livros mais curtinhos e distópicos, bem estilo do Murakami. e confesso que comecei essa leitura esperando algo assim, mas fiquei na espectativa mesmo.

achei os personagens interessantes, mas sinto que alguns tópicos poderiam ser mais bem trabalhados.

me apeguei ao Mumei e passei toda a história com o sentimento entalado na garganta, igual ao avô, esperando o grande momento, mas, quando chegou, foi tudo tão repentino que terminei a leitura sem conseguir digerir de fato.
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