A noite tem mil olhos

A noite tem mil olhos Alec Silva




Resenhas - A noite tem mil olhos


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@juliusverse 30/10/2020

Bom demais!
Já estava há muito tempo querendo ler esse conto, porque acho essa capa incrível e a narrativa não decepcionou. Todo o contexto da história, o desenrolar, a fluidez dos acontecimentos deixa a gente querendo ler mais desse universo Sertãopunk e desse autor.
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Luna 28/10/2020

Eu adorei esse conto! Em poucas páginas ele me prendeu e conseguiu contar uma história muito interessante tanto da parte mística quanto da parte política. Eu fiquei com muita vontade de ler mais sobre esse Brasil distópico onde o Nordeste se separou do resto do país e ainda existe uma guerra sendo travada e onde seres misteriosos existem.
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Franciele 27/10/2020

Um conto curto, bem escrito e que renderia uma história incrível, vale a pena conferir. 
O problema dos contos é que acabam rápido demais. 
Eu não fazia a menor ideia da existência desses contos,que projeto legal desse autor.
Adorei o conto,esse foi o meu primeiro contato com o autor.
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Larissa3666 25/10/2020

Entrega tudo em poucas páginas
Gostei muito dessa história, que apesar de ser curtinha têm umas reviravoltas muito legais e um clima de mistério muito interessante, além de ser bem escrita, tanto que a leitura passa muito rápido, recomendo demais.
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Renato Berlim 25/10/2020

Instigante
Uma excelente amostra do sertãopunk, com doses de fantasia, distopia e folclore brasileiro temperado com uma dose de cinismo. O defeito? Ser curto.
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Matheus Monteiro 24/10/2020

Tenso e politicamente fascinante
"A noite tem Mil Olhos" é um conto surpreendente. Não apenas por sua tensão muito bem construída, o que garante momentos de suspense e horror muito bem descritos como o cenário político que a história se passa. É fascinante imaginar o impacto de uma separação política dentro do Brasil e assustador também ver os tensionamentos que isso pode gerar em diferentes camadas sociais. Há também um elemento steampunk muito interessante na história misturado com o fantástico. Minha única ressalva acaba sendo com o uso do termo índio que pode ser um pouco ofensivo para alguém de alguma etnia que tenha lido o livro.
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Oceano 23/10/2020

A Noite Tem Mil Olhos marca o talento de Alec Silva
Na atmosfera misteriosa dessa história, somos apresentados a personagens no meio de uma guerra separatista entre nordeste e sudeste que é marcada pelo coronelismo pelo poder. O conto flutua muito bem entre o terror e a ficção distópica, nos entregando uma ficção especulativa que com certeza põe Alec Silva como um talento em ascensão. Recomendo muito!
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Renan GM 15/11/2020

O simples com boa cenarização
Interessante a estrutura narrativa que o autor criou. Foi bom conhecer um pouco sobre as lendas e medos do nordestino nessa breve noveleta de terror do sertãopunk.

Recomendo a leitura
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Yas (@vestigiosdesolitude) 12/10/2020

Amei
Tinha curiosidade sobre o movimento do Sertão punk, mas não tinha tido nenhum contato com as obras ainda! esse foi o meu primeiro contato e tenho que confessar que amei demais e pretendo ler mais!!!
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arthur 09/10/2020

Um conto rápido e interessante
Li duas vezes para entender melhor os acontecimentos e as críticas que o conto faz.

Os diálogos e a história em geral são, realmente, bem interessantes e eu gostei muito da escrita do autor e como ele faz suas críticas em "A noite tem mil olhos".

Fiquei muito em dúvida sobre que avaliação dar, por isso acho que vou esperar mais um pouco para colocar a nota final, mas a leitura é rápida, embora, na minha opinião, exige um pouco mais de atenção para as frases, e muito interessante, além de ter despertado minha vontade de ler os outros livros da coleção.
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Brenda.Cardoso 06/10/2020

Essa coleção Carcarás é muito boa, adorei tds
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Toca do Coelho 29/09/2020

Uma mistura linguística de não-ditos
“(...) A ciência adora se desfazer de velhas crenças, mas não pode matá-las.”

Se eu pudesse sintetizar A noite tem mil olhos em uma única frase, seria essa da página 8, mais um aviso ao leitor que ao personagem que a escuta na história. O conto curto escrito por Alec Silva é ambientado em um futuro distópico onde o nordeste se separou do restante do Brasil e bem no interior desse novo país velho e novo se encontram, resultando numa carnificina que poderia ser evitada caso existisse uma única bússola moral: o respeito.
É um conto fácil e rápido de ser lido, nem por tal menos importante ou bem feito, os personagens são bem amarrados a trama e essa não tem nada de simples, o mais importante na história está no não-dito que levou aos acontecimentos na região interiorana desse nordeste novo, onde todos os cursos levaram a noite fatídica no bar de estrada de Jeremias.

Quem for ler – e for do nordeste – vai se deparar com situações bem familiares, tanta na construção dos personagens quanto na história, pois esta é sobre aparições e crendices, quem é do interior sabe que a gente se junta na porta do bar – frequentado pela família toda – pra contar o que viu e o que deixou de ver. A figura clássica do conspiracionista é dada a Estevão, caminhoneiro que vê tudo e sabe tudo e seu comprade Jeremias, que dúvida de tudo e não acredita em nada é o descrente, os dois são colocados dentro de uma noite de sangue com a chegada de sudestinos arrogantes que não escutam o aviso do velho Estevão, os forasteiros que fazem merda.

E onde ta o não-dito? Ora, não por acaso os sudestinos são os causadores da desgraça anunciada, a escolha deles não foi aleatória, se este é um conto sobre o nordeste que melhor vilão que o sudeste? Aqui representado por pessoas que desconhecendo e desrespeitando a cultura local precisam enfrentar a ira dos protetores da região, se não fossem arrogantes acreditando que tecnologia e uma superioridade (juram eles) é o suficiente para enfrentar as lendas locais, tudo poderia ter sido evitado.

As palavras de Jeremias são outro anuncio do que aconteceria:

“(...) o desespero dos sudestinos e sulistas com a fome e o caos econômico...”

Um ponto que muito me chamou atenção foi a independência do nordeste ter acontecido pelas mãos dos coronéis e pensando no cenário político faz muito sentido. O nordeste é majoritariamente agrário e as antigas famílias oligárquicas ainda detêm um grande poder político, o que também explica porque as capitais funcionam como pólos industriais, mas os interiores ficam desprotegidos. O autor amarrou muito bem a dinâmica do passado e futuro ao colocar o nordeste avançando sob as mãos das mesmas famílias, o que tem de não-dito aqui? Os coronéis não se importam com o povo, prejudicar outras regiões e pessoas em detrimento da que governa tem como objetivo apenas o crescimento econômico deles.

Na estrutura narrativa o autor faz uso de certa exposição para explicar a situação acima, não acredito que isso prejudique a leitura, encaro mais como um recurso para não afastar leitores mais iniciantes acostumados à superexposição de assuntos e que poderiam sentir certa incompletude ao ler um conto menos detalhado no seu cenário de base. Linguisticamente me diverti muito na história, como Alec é nordestino – esqueci de perguntar o estado a ele – sabe bem como a estrutura da nossa fala é estigmatizada e, se por um lado seria bom ter frases com idioletos bem marcados, por outro poderia cair na fetichização da fala, então o autor recorre a estruturas sintáticas regionais.

Vocativo no final da frase e a ausência de marcadores na voz que indique uma pergunta, pois a retórica já está implícita:

“ – Toda semana essa mesma história, homem? Não cansa...” (pág. 6)

Variação regional marcada pela subtração do m que torna o e uma semivogal i:

“(...)homi (...) mas eu vi... com esses olhos aqui, que agora estão vendo você... eu vi.”

No final dessa frase além da estrutura sintática também temos a repetição do pronome pessoal reto que marca a norma padrão de uso do português brasileiro já que não somos uma língua de sujeito oculto, chocando a gramática normativa irreal.

Eu poderia discorrer durante várias páginas sobre a linguística presente no conto de Alec, mas encerro aqui dizendo que é uma obra é agradável e que merece mais de uma olhadela ao ser lida, analise as conversas de Estevão e Jeremias, preste atenção em como o autor tece a crítica as atitudes sudestinas sobre o nordeste e principalmente, não cruze o caminho de um capelobo.
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Bruno1041 20/09/2020

Alec Silva bem poderia ser nosso Stephen King facilmente
Um dos últimos contos de autoria do Alec (que tem uma bagagem de mais de quinze contos publicados), A NOITE TEM MIL OLHOS apresenta uma distopia onde o Brasil finalmente foi dividido, mas isso não se deu de forma pacifica.

Essa parte política é lapidada pelo autor, mas o foco mesmo é nas lendas folclóricas locais que vem para trazer terror e medo à população através de desaparecimentos logo durante as batalhas entre as regiões Sul e Nordeste, e os Coronéis que tomaram conta do Sertão.

Alec tem uma escrita fluída que te ajuda a ficar melhor ambientada no universo que ele criou. Você realmente crê que essa divisão territorialmente aconteceu. Sempre imaginei que ela deveria acontecer e ver um autor finalmente mencionar em seu enredo me deixou encantado!

Você termina o conto já frustrado por não ter um livro completo desse cenário. E me peguei pensando que o Alec Silva bem poderia ser nosso Stephen King facilmente.

#umcontopordia #comecealercomcontos

site: https://www.instagram.com/p/CFX-hXwDnZ-/
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Mari 02/09/2020

Adorei!!
Esse conto se passa num futuro distópico em que o Nordeste se separa do restante do Brasil, tornando-se um país independente - mas ainda tendo que lidar com confrontos e mortes em suas fronteiras. Além disso, criaturas do folclore local, antes presentes apenas nas histórias e no imaginário da população, começam a ganhar vida; o cenário é de completo medo.

É sobre o novo cenário político e os acontecimentos tão estranhos que assolam o país que dois amigos, Estevão e Jeremias, conversam numa mesa de bar, onde toda a história se desenvolve. Mas o que era pra ser um simples bate-papo num lugar tranquilo se transforma em algo mais, uma cena brutal e assustadora.

Essa premissa me deixou muito curiosa; é uma mescla de dois estilos de leitura que ainda são novos pra mim, os contos e as histórias de terror. Mas eu definitivamente ADOREI a experiência. A escrita do autor é maravilhosa: descreve muito bem esse novo cenário, de forma que tudo fica claro; também traz ótimos debates sobre a realidade brasileira; além de descrições bem elaboradas sobre os seres fantásticos em questão, o que me fez sentir como se estivesse de fato vendo a cena.

Só posso dizer que me surpreendi com a história e que a devorei.
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