Cometerra

Cometerra Dolores Reyes




Resenhas - Cometerra


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Luciana 11/08/2022

Ao comer terra a menina Cometerra consegue ver como as pessoas morreram, quem matou e onde estão, e consegue ver também as que ainda estão vivas e desaparecidas. Isso acaba atraindo pessoas desesperadas, gerando um certo preconceito por aqueles que não entendem ou não querem entender.
Numa narrativa crua e ao mesmo tempo sensível, acompanhamos os casos e o passar dos anos de Cometerra e seu irmão Walter. Gostei bastante.
Joelma 18/08/2022minha estante
Está na lista do Buzz Lightyear rs


Luciana 18/08/2022minha estante
Vale a pena, é interessante.




Mari Pereira 21/06/2022

Cometerra é um livro que eu devorei com a mesma ânsia que a personagem principal come a terra ao seu redor. E assim como ela, me vi entrando num mundo de escuridão, de muito sofrimento e de uma angústia sem tamanho.
Ainda não consegui processar o que foi essa experiência.
Amei? Sim.
Consegui entender tudo que o livro trouxe a tona? Não.
Uma releitura será necessária.
Mas, mesmo confusa, achei fantástico.
Erica.Barone 21/06/2022minha estante
Na feira do livro, vi que ele foi indicado pela clube de leitura Dois Pontos, achei estranha a sinopse, mas ele está sendo muito bem falado.




Inspirações Literárias 17/05/2022

Uma bela surpresa
Um livro que apresenta uma personagem singular que ao comer terra se torna capaz de revelar onde estão as pessoas desaparecidas sejam vivas ou mortas.
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Toni 26/05/2022

Leituras de 2022 | Cortesia da editora

Cometerra [2019]
Dolores Reyes (Argentina, 1978-)
Moinhos, 2022, 104 pág.
Trad. Elisa Menezes

“Terra” e “poesia” guardam fortes semelhanças simbólicas: nelas, em tudo se plantando, dá. Reinos podem ser erguidos sobre qualquer uma das duas, ambas testemunham sonhos e barbárie. No entanto, quando a terra é transformada em sumidouro de pessoas, como fizeram as ditaduras do Cone Sul, o que a poesia pode, como toda arte, é fazer o silêncio falar. Nesses momentos, seguem caminhos distintos os veios da terra e os versos da poesia: o que uma esconde, a outra revela.

Cometerra, primeiro romance da argentina Dolores Reyes, reaproxima terra e poesia exatamente naquilo que as separa. Aqui, uma jovem negra recebe visões de pessoas desaparecidas e mortas ao comer a terra que aquelas pessoas pisaram. Frente ao descaso, incompetência ou má vontade da polícia em resolver os inúmeros casos que despontam a cada novo dia, familiares de uma cidadezinha recorrem ao dom de Cometerra para encontrar seus mortos e desaparecidos, salvando-os do perigo iminente ou dando início a um trabalho de luto que, como sabemos, permanece em suspenso sem um corpo a ser velado. Mas comer terra para a protagonista não é um trabalho isento de riscos: a cada punhado ela também ingere o medo, a angústia, a dor e o sofrimento daqueles que suas visões revelam.

Apesar da linguagem seca (ou mesmo por conta dela) o ritmo do romance é veloz sem perder, com isso, as camadas de sujidade social que a prosa de Reyes evidencia. Chega a ser impossível não apontar aqui sua metáfora mais evidente, sobre “comer a terra” (ou seja: a terra como “lar”, como “história” e nossa “pátria”) e perceber nesse gesto as violências estruturais que nos compõem (a colonização, o racismo, o machismo, o classismo, a subserviência...).

Um romance luminoso que nos faz ver formas nascidas da escuridão — tanto aquela que carregamos dentro de nós quanto a outra que nos aguarda no fim de todas as coisas.

#doloresreyes #cometerra #romance #editoramoinhos #literaturaargentina #leiamulheres #resenhas #literatura #livros #adoroler
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Janise Martins 31/08/2022

Cometerra

Com a escrita ruim a autora conta uma história interessante. Um desenvolvimento confuso, mas que nos prende na leitura (incrível!).

A protagonista depois da morte de sua mãe, quando ainda menina - as datas aqui são pessimamente marcadas – passou a ter conhecimento, por visões e sonhos, de coisas que aconteciam com pessoas que sumiam ou morriam. No entanto, para que isso ocorresse ela tinha que comer terra, literalmente. Assim, ela ajudou muita gente, porém isso acarretava um peso para ela.

Mas a protagonista é muito estranha, parece ser uma pessoa grosseira, meio ignorante. O ambiente em que ela vive com seu irmão dá a impressão de ser um lugar muito pobre e sem recursos. Nada é bem descrito.

O final é uma porcaria e dá a impressão de que tem continuação.

E foi isso.
Bjoo.



site: https://janiselendo.blogspot.com/2022/08/cometerra.html
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giovanna1975 06/09/2022

.
a história tem um potencial enorme mas foi conduzida de forma tosca. achei a personagem principal chata, a escrita bem ruim e fiquei bem perdida com a temporalidade. pra um livro cuja dedicatória é pra vítimas de feminicidio, um dos crimes mais comuns na america latina, a narrativa não consegue fazer uma reflexão sólida. não se mantém, não desenvolve o suficiente pra isso. uma pena.
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Daniela 11/02/2023

Surpreendente
Gostei muito como foi escrita essa ficção, é muito envolvente e acontecem muitas reviravoltas.
Eu adorei a forma simples e direta com que é escrito.
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Pamela.Nogarotto 02/03/2023

Cometerra
É incrível testemunhar o que tem acontecido na literatura latino-americana escrita por mulheres nos últimos anos. Mónica Ojeda e Dolores Reyes estão escrevendo essa história.
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Luisa 11/04/2023

Uma história interessante que se passa nos arredores de Buenos Aires sobre a filha de uma vítima de um feminicídio. É com a morte da mãe que a 'Cometierra' entende que comer terra faz com que ela tenha visões sobre o que aconteceu com pessoas que foram mortas ou estão desaparecidas. A notícia se espalha e ela acaba virando uma referência para quem não sabe mais onde procurar ajuda (principalmente mães procurando filhos desaparecidos).

A figura da 'Cometierra' funciona bem para se falar sobre feminicídios e como, muitas vezes, esses casos não solucionados são deixados de lado quando não se tornam fatos midiáticos. Também aborda temas como o abandono de crianças em famílias desestruturadas pelos crimes. Mas algo na linguagem (distanciada, um pouco seca) acabou me afastando da história. Isso me impediu de me relacionar com os personagens e ter mais interesse no andamento da história. Como se estivéssemos lendo um relato anestesiado mesmo.

site: https://dosesdetiquira.substack.com/
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lipelimma 27/04/2023

Livro Cometerra - Dolores Reyes
Nota: 3.5 ⭐
⭐⭐⭐⭐⭐ Premissa ou Primeiras Impressões
⭐⭐⭐⭐ Protagonista(s)
⭐⭐⭐ Personagens secundários
⭐⭐⭐ Conexão com a História
⭐⭐⭐ Page-Turner
⭐⭐⭐⭐ Temas importantes ou Representatividade
⭐⭐⭐⭐ Universo ou Ambiente
⭐⭐ Elemento Surpresa ou Plot Twist ou Final
⭐⭐⭐⭐ Escrita ou Narrativa
⭐⭐⭐⭐⭐ Frases ou Citações
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Lurdes 10/05/2023

Cometerra é o título do livro e também o apelido dado à protagonista que, literalmente, come terra.

Mas ela não come por um capricho e sim para se conectar com quem pisou nesta terra e morreu ou desapareceu.

Sua primeira tentativa de conexão foi com a mãe, brutalmente assassinada pelo seu pai, que desaparece após o crime. Ela tem cerca de 11 anos e seu irmão, Walter, é um pouco mais velho.
Órfãos do feminicídio como tantas crianças.
A estória se passa na Argentina, que já tem um triste histórico de desaparecidos políticos, mas também poderia se passar no Mexico, no Chile, no Brasil...
A terra que recebe os mortos pode contar como desapareceram e morreram.
A terra carrega histórias.

Quando se espalha a notícia de que ela tem visões, muitos que a tripudiavam agora a procuram implorando que ela ajude a localizar seus desaparecidos, em sua maioria mulheres, mas também crianças e desvalidos, cuja vida e paradeiro importam apenas às suas familias, já que a polícia, a mídia e a sociedade em geral já banalizaram estas perdas e não se importam mais.

Sua estória, junto ao irmão, com quem tem uma troca linda, é permeada pelas estórias paralelas destas outras perdas, a começar pela professora Ana, com quem Cometerra vai dialogar inúmeras vezes ao passar dos anos.

A autora tem uma escrita poética e isto faz com que a narrativa, cheia de estórias tão duras, possam ser vistas com delicadeza e respeito.
O mesmo respeito e cuidado que Cometerra tem ao contar o que vê aos parentes que levam garrafinhas com terra para que ela coma.

Um livro sensível, que flerta com a fantasia e a magia e usa de muitas metáforas pois só assim é possível enfrentar certas verdades.

Me emocionei muito e recomendo.
Tente ver também o que acontece à nossa volta.
Somente abrindo os olhos para injustiças e feminicídios podemos lutar por justiça.

Às vezes dá tempo de salvar.

(Se você presenciar violência contra Mulher, disque 180)
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Emi 19/05/2023

Não esperava absolutamente nada do que o livro propôs, o que me surpreendeu positivamente. Uma história única, pelo menos a ideia da "Cometierra", no começo causa um estranhamento é algo que você não consegue imaginar facilmente e aos poucos vai entendendo o intuito e o por que de tudo aquilo.
A autora Dolores Reys é da Argentina, e me coloquei o desafio de iniciar e conhecer novas autoras dentro da América Latina.
História essa que retrata os subúrbios da Argentina, e como os corpos relatados são corpos marginalizados e esquecidos.
Dei 4 estrelas por que não gostei de como a história foi sendo finalizada, seu desfecho e o que pretendia ser um plot acabou ficando raso, superficial e sem pé nem cabeça, tendo a história um fundo tão político, mencionando casos tão importantes como feminicidio, racismo, crianças abandonadas, acredito que algo se perdeu ou não entendi a mensagem, apesar de sabermos a realidade é meio doloroso de ver um final aberto pois conclui-se que é isso, é algo que não tem fim.
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Carla Maria 05/06/2023

Um dom ou um fardo?
Cometerra é um livro envolvente (escritora Argentina), cuja história é bastante peculiar. Sua protagonista, uma jovem nada comum, possui visões ao ingerir terra. Esse dom adquirido desde criança, desperta olhares não apenas dos curiosos e aflitos, mas também daqueles que repudiam tal sina. E nesse universo ambíguo, nossa querida cometerra vai ter que enfrentar não apenas os seus medos e inseguranças, mas terá que decidir entre ajudar os outros ou a si mesma.

Livro para ser apreciado de várias maneiras e formas.
Super Indico para quem gosta de histórias diferentes, com pitadas de drama, romance e policial.
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Agatha Cristine @pg.estrelas 10/07/2023

Um livro muito impressionante.
Amo a abordagem diferente dessa leitura, afinal de contas, uma menina que come terra para ter visões sobre pessoas desaparecidas é bem fora da curva. Uma linha tênue entre o mistico e o real, não é apenas puramente fantasia. A critica que esse livro trás é muito boa, crua, e sincera. As diferenças sociais, a força das mulheres, os feminicidios, as investigações sobre os desaparecimentos, os problemas sociais que são bem explorados. A dor da protagonista sempre que precisa comer terra chega a ser palpável, os sentimentos que esse livro trás são fortes, bem expressados. A autora brilha muito nesse livro. Eu fiquei super curiosa com a narrativa, com os personagens e seus desfechos.
Amei demais essa experiências. Recomendo demais.
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