Nathy215 25/07/2022Achei que era coach, mas não éO livro trata de uma transcrição de conferências realizadas por Viktor e. Frankl em 1946, que são muito atuais até hoje. Na época ele tinha 41 anos, sofreu as mazelas do nazismo, passando por inúmeros campos de concentração.
"A felicidade não pode nem deve nunca ser um objeto, mas apenas o resultado"
Victor então desenvolve o pensamento decisivo que constitui o núcleo do conceito de filosofia existencial por ele desenvolvido 'A questão não (pode) mais ser a seguinte : "O que devo esperar da vida', mas dever ser apenas a seguinte: 'O que a vida espera de mim?' "
Ele questiona se seu sofrimento tem um sentido ou não. É necessário olhar para os outros, para a natureza, se importar com as coisas ao seu redor.
Ele fala muito sobre a relação-médico-paciente e discorda da medicina moderna que trata o paciente como "material colaborador", pois o médico não deve se distanciar do paciente.
Viktor Frankl já era especialista em neurologia antes de ser preso e encarcerado pelos nazista.
O livro foi publicado originalmente com o nome "Dizer sim à vida, apesar de tudo. Três conferências".
Viktor afima que "através do niilismo, do pessimismo e do ceticismo, através da "sobriedade de uma objetividade" que já não era mais "nova", que atualmente temos que nos impor para construir uma nova humanidade. Pois os últimos anos (nazismo) nos mostrou que o ser humano tem valor, o importante é o ser humano."
O palestrante defende que "todo nosso ser nada mais é que um responder - um responder e responsabilizar-se pela vida" ou seja, que nós precisamos cumprir nossas obrigações com ela, pois cada ser humano é único e tem seu valor.
"A condição humana nada mais é do que ser consciente e ser responsável!"
Por isso o suicídio é desprovido de sentido, jamais resolverá uma problema existencial
Todos somos imperfeitos de um jeito único.
"A vida em si significa ser indagado, significa responder - justificar sua própria existência"
"A vida não é algo; é a oportunidade para algo!"
Não se pode deixar adoecer o espírito, pois sem ele o corpo morre. Como já disse Nietzsche "Quem tem um porquê parar viver pode suprotar quase qualquer como".