Ana Júlia Coelho
16/11/2022Wolf volta para os holofotes depois de passar um tempo fora, para investigar o suposto suicídio de Finley, policial aposentado e velho amigo. Mas o prazo está correndo: por conta de seu passado, Wolf fez um acordo para postergarem sua prisão até ele resolver esse caso.
Finley foi encontrado morto em um quarto trancado pelo lado de dentro, e nenhuma evidência foi deixada para trás. Todos os envolvidos no caso acham que Wolf está ficando doido por querer investigar esse caso e tratá-lo como homicídio, mas ele mantém suas convicções e vai até o fim.
E não é que o miserável estava certo? O assassino já é desmascarado logo cedo, e o restante do livro foca nas artimanhas para conseguir prendê-lo.
A história é, com certeza, bem mais parada que as outras. Às vezes até parece que o autor esqueceu que tem um “mistério” para resolver, porque desenrola muito sobre a vida particular dos personagens. O bandido e a motivação já ficam na cara logo no início, mas achei que ficou mal explicado como tudo isso se deu. E a história tem uns flashbacks da época que Finely começou na polícia.
Acho que minha percepção acerca da narrativa pode ter ficado um pouco prejudicada pelo tempo que demorei para finalizar o livro e pelo tempo que passou entre eu finalizar Marionete e conseguir iniciar esse. Talvez, em um futuro bem distante, eu queira reler para ver se mudo de opinião, mas já peguei ranço do autor por, no início, falar que pretende seguir com esse universo. CHEEEGAAAAA!!! PAREM DE FAZER SÉRIE, PELO AMOR DE DEUUSSSS!!!!
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