Lua de Sangue

Lua de Sangue N. K. Jemisin




Resenhas - Lua de sangue


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Jessica Moraes 05/03/2023

Sonhos
Demorei me situar, mas após alguns capítulos já estava acostumada com os termos (pra isso li o glossário antes).

Algumas entrelinhas de como funciona o processo dos coletores, etc, me incomodaram, da a entender coisas bem problemáticas.

É uma história que cresce, as coisas acontecem e não tem aquelas enrolações. Muita fofoca política e estratégias.
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Ariane / Goddess 02/03/2023

N.K. Jemisin rainha
Como não amar tudo que essa mulher escreve?

Personagens maravilhosos, uma construção de mundo impecável (como sempre), uma história encantadora e estimulante. Não sei se me apaixonei mais pelo Nijiri ou pelo Ehiru, talvez pelos dois igualmente.
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Zé Guilherme 23/02/2023

Lua de sonhos vs. Lua de ódio
Ah, Jemisin, como você é espetacular. Que livro incrível, que história viva. Como é bom pegar uma fantasia original com um universo tão cheio de possibilidades e um sistema de magia instigante o suficiente para você sonhar com a realização dos embates que são estruturados. Adorei os nossos protagonistas. Ehiru, Nijiri e Sunandi conseguiriam carregar histórias individuais sozinhos, mas a autora nos dá o presente de pontos de vista para cada um deles.

Nisso bem também os pontos de vistas dos antagonistas, e dos coadjuvantes e da criatura monstruosa e é tudo um desbunde narrativo. Rico em imagens assustadoras e instigantes. Essa mulher é um gênio.

LEIAM N.K. JEMISIN!!!!
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Mari Mirandinha 03/02/2023

Clichês ao contrário que são ótimos
E aí eu me pego completamente cansada dos clichês em algumas obras e desejando uma longa pausa deles. Quero material novo, novas ideias e a N.K. me entrega o clichê do povo bárbaro, do estrangeiro visto com desconfiança e de todo lance de castas e nobreza sendo definida pela cor da pele. Mas a diferença é que os bárbaros não são negros ou árabes e sim os "europeus" e os mais nobres têm a pele escura. E sim, se tem zilhoes de livros por aí com essss clichês, precisavamos de um clichê representativo. E somando isso à perícia da escrita da N.K, foi uma leitura revigorante.
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solandbooks 06/01/2023

?Os verdadeiros sonhadores são gênios e loucos?
?Aceite o amor enquanto tiver, sacerdote, de qualquer direção que vier, apropriado ou inapropriado, pelo tempo que durar. Porque ele sempre, sempre chega ao fim?


Eu gostei bastante do livro, apesar de não ter sido tão importante para mim quanto os da trilogia da Terra Partida. Um universo interessante de se mergulhar e ver como aN.K Jemisin trabalha temas como religião e amor de uma forma tão incrível- do jeitinho especial que só ela sabe fazer.
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Cristina117 29/12/2022

Pra começo de tudo: N.K. Jemisin sabe muito bem como construir um universo de fantasia. Cada detalhe desse universo, dessa cultura e desses personagens deixa a história mais completa e mais interessante. O começo da leitura foi bem lento, mas depois de uns 30, 40% do livro flui com mais constância, pois cada capítulo que termina você quer continuar lendo pra descobrir o que vai acontecer. Além disso, achei muito legal a autora colocar um glossário que nos ajuda a entender termos e nomes presentes na história. Enfim, é uma leitura que eu recomendo bastante pra quem gosta de fantasia!
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Rene Brito 26/12/2022

O livro é bom, talvez eu tenha lido ele no momento errado?

Os personagens não me agradaram, não consegui me conectar com eles, a trama política é maravilhosa e as motivações do Príncipe são completamente aceitáveis. Mas não consegui me conectar com os personagens como gostaria.
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Erwinnph 21/12/2022

Lua de sangues?
Ok? a princípio pensei são vampiros ? não ! Não são ! A história e bem encaixada o mundo e bem explicado ? gostei de tudo ? senti falta de mais ação, mas pensei !poxa eu só penso em porradaria e morte kkkk? enfim o livro e ótimo ? bom pra quem está saindo de uma ressaca ? não existe conceito de hétero sexual ou homosexual ou bisexual a sociedade e movida por amor e simples assim ? curti muito isso ?nota 10 neste ponto ..: se você espera clichês, não tem ! Bom; pelo menos não vi kkkk a autora fez a estória com conceitos egípicios e usando conceitos da mente coletiva de Jung ? nota 10 rsrs
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Queria Estar Lendo 17/12/2022

Resenha: Lua de Sangue
Lua de Sangue é mais um acerto fantástico da aclamada autora N.K. Jemisin. O primeiro volume dessa história publicada pela Editora Morro Branco fala sobre um mundo onde sonhos têm poder, e um pesadelo terrível parece estar nascendo nas ruas do berço desse poder.

Gujaareh é uma cidade-estado poderosa para o mundo todo. A paz reina em suas ruas; e, em seus telhados, Coletores atravessam a noite para garantir que essa paz resista. Os Coletores respondem à Deusa dos Sonhos, e colhem a magia dos sonhos das pessoas adormecidas. Às vezes, usam seus poderes para punir aqueles que foram julgados criminosos, tornando aquele o último sonho deles.

Mas uma conspiração parece estar nascendo nas imaculadas ruas desse lugar. Uma criatura sombria parece estar espalhando caos, assassinando sonhadores inocentes em nome da Deusa. Ehiru, o Coletor mais famoso de Gujaareh, o mais fiel à causa e à sua doutrina, passa a questionar tudo em que sempre acreditou. E decide investigar para tentar salvar o que resta do lugar que ama.

Lua de Sangue é um livro de fantasia extremamente criativo e cativante. Fala sobre o lírico dos sonhos de maneira palpável, porque os sonhos são fontes de poder, de cura e de renascimento nesse mundo. N.K. Jemisin faz um trabalho primoroso, mais uma vez, em escrever uma história brilhante, explorando o que é conhecido da maneira mais inesperada possível.

A inspiração dessa história, conforme a própria autora comenta, veio do Egito Antigo. Dá para notar isso na ambientação dos lugares, como Gujaareh e Kisua, nos nomes dos personagens, e nos detalhes mais minuciosos da própria trama. A arquitetura, o modo como a sociedade se comporta, a adoração ao divino e a figura de poder que é a do Príncipe, representando esse divino - tal como acontecia com os faraós.

As primeiras 100 páginas, assim como acontece em Nós Somos a Cidade, te deixam em completa confusão. A Jemisin não se estende em grandes explicações, só te dá a mão e te leva pra esse universo completamente bizarro e fantástico.

Recontamos as histórias porque sabemos: a pedra não é eterna. Mas as palavras podem ser.A inspiração dessa história, conforme a própria autora comenta, veio do Egito Antigo. Dá para notar isso na ambientação dos lugares, como Gujaareh e Kisua, nos nomes dos personagens, e nos detalhes mais minuciosos da própria trama. A arquitetura, o modo como a sociedade se comporta, a adoração ao divino e a figura de poder que é a do Príncipe, representando esse divino - tal como acontecia com os faraós.

As primeiras 100 páginas, assim como acontece em Nós Somos a Cidade, te deixam em completa confusão. A Jemisin não se estende em grandes explicações, só te dá a mão e te leva pra esse universo completamente bizarro e fantástico.

"Recontamos as histórias porque sabemos: a pedra não é eterna. Mas as palavras podem ser."

O desenvolvimento desse início é lento, mas, quando engata, é uma reviravolta no emocional. Quando o livro finalmente explica o que está acontecendo, e as peças se encaixam, é só surto.

Lua de Sangue segue os moldes de plot twists e personagens de moral cinzenta que eu amo tanto na Jemisin. Também é uma história que apresenta um mundo onde o amor queer é normalizado; há uma diversidade entre os três protagonistas. Não apenas queer, mas também, como sempre, a questão de ter pessoas pretas no comando da história. O mundo é diverso.

É uma fantasia que aborda toda a questão onírica dos sonhos. O por que de eles serem tão poderosos, a maneira com que move a trama principal, como se entrelaça às lendas da criação desse universo, é tudo muito genial.

Apesar de curto, Lua de Sangue é um primeiro livro muito completo. Intenso em tudo que propõe; discute sobre fanatismo religioso, tirania, opressão. Fala muito, de maneira explícita, sobre as diferenças entre as camadas subjugadas pela sociedade e o privilégio da elite e da nobreza. Também discute a questão de corrupção de poder, e como ela se infiltra lentamente nas camadas que deveriam proteger e cuidar do povo.

"Existe poder nos sonhos. Use-o e ali está a magia."

Tem ação, política e reviravoltas na medida perfeita que apenas N.K. Jemisin consegue construir.

Quanto aos personagens, o trio principal oferece ótimas tramas e desenvolvimentos. Ehiru, Nijiri e Sunandi são opostos em quase tudo. Ehiru é um Coletor, treinado desde pequeno na arte de encontrar sonhadores para abastecer sua Deusa dos Sonhos com oferendas - e a punir aqueles que, despertos, causaram horror. Por acidente, Ehiru acaba se envolvendo em meio a uma situação política e monstruosa. Uma situação que envolve desafiá-lo a questionar tudo em que acreditou.

Nijiri é seu aprendiz. Ele é fiel a Ehiru em todos os aspectos; essa lealdade é o que move Nijiri, muito mais do que a fé e sua condição como futuro Coletor. Diferente do mestre, Nijiri é um personagem marcado pela juventude. Ele é rebelde e desafiador, é questionador e ansioso. Onde Ehiru é calmaria, Nijiri é uma tempestade.

E Sunandi, por fim, é um contraponto aos dois. Ela veio de outro reino, de um lugar onde esse culto aos sonhos e ao poder deles não existe. Ela está ali para encontrar corrupção, e acaba se infiltrando no meio de uma conspiração muito mais complicada do que imaginava. Sua visão dos Coletores não é diferente da visão de um monstro; para Sunandi, eles não passam disso.

"Mas é da natureza do mundo que alguns tenham que morrer para que outros possam viver."

As relações entre os três foram muito bem trabalhadas. Houve conflitos, houve momentos de aliança, houve momentos de entrega emocional. Lua de Sangue é movido por sonhos e por seus personagens.

A edição da Morro Branco é linda demais. Eu adorei a nova capa que trouxeram pra cá, adorei a tradução de Aline Storto Pereira, adorei a diagramação bem espaçada e confortável. É um primor de livro. Como sempre!

Lua de Sangue é uma fantasia brilhante sobre o poder dos sonhos e a corrupção do mundo desperto. N.K. Jemisin mais uma vez mostra que é uma voz poderosa da ficção fantástica, e entrega outro favorito para eu guardar no coração.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/12/resenha-lua-de-sangue-nk-jemisin.html
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giu 03/12/2022

amor ou servidão?
Sou apaixonada na escrita da Jemisin, para mim, ela é um dos maiores nomes da literatura fantásticas atual. Divide com B. Sanderson o pódio de autores favoritos.

O livro trabalha com amor, servidão, fé e loucura em uma história com muita política e personagens poderosos.

O início é propositalmente confuso e só quando você começa a juntar as peças e conectar os personagens que percebe o quão profundo o enredo vai ser.

Não foi uma leitura rápida mas foi uma leitura cheia de reviravoltas e eu não fazia ideia do que esperar do final, estou bem ansiosa para continuação.

Sinto que esse 1º volume foi mais uma introdução do que está por vir do que uma parte real da história. Espero que o próximo livro entregue tudo que está prometendo nesse início!
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Vivis 19/10/2022

Mais uma perfeição em forma de literatura! Jemisin arrasou
?Os verdadeiros sonhadores são gênios e loucos. A maior parte das terras consegue tolerar apenas alguns, e eles morrem jovens.?


Você sabem que eu estou aqui para enaltecer uma autora não é mesmo?

E talvez eu esteja levemente empolgada, então perdoem meus surtos, mas eu acabei de ler um livro da minha diva N.K Jemisin e estou flutuando em amor por ela, pela escrita dela e por este livro!

E se estamos falando de Jemisin, estamos falando de mais uma indicação incrível de fantasia.

Jemisin, é atualmente um dos nomes mais fortes em fantasia, Ficção científica / especulativa. Seus livros são ganhadores de inúmeros prêmios, e inclusive ela é a única autora a ganhar 3 vezes consecutivas o prêmio Hugo de melhor livro com a sua trilogia A Terra Partida.

Ela é maravilhosa e não é pouco.

E chegou aqui no Brasil o primeiro livro da Duologia Dreamblood, com uma edição espetacular da Editora Morro Branco.

Lua de Sangue, foi uma leitura empolgante e totalmente viciante, e o melhor livro que li no mês.

Em Lua de Sangue, Jemisin criou um mundo mágico e poderoso. Com uma narrativa envolvente e personagens que definitivamente nos encantam.

Vou começar falar da edição, a Morro Branco não erra meus caros, não erra, em capa dura e um projeto gráfico lindo, o livro já nos dá um impacto visual onírico. Uma obra de Arte!

A edição começa com uma nota da autora, ela fala sobre como foi difícil escrever o livro, e isso já em chamou atenção, vindo da autora que me entregou tantas emoções com a trilogia A terra Partida, eu já comecei a me preparar, porque livros difíceis de escrever, também são os que mais carregam emoções!

Lua de Sangue, nos leva a Gujaareh, um reino poderoso, e que toda a sua vida cotidiana é baseada em suas crenças, e não políticas e sim religiosas.
Gujaareh, é um reino fundando por servos da Deusa do Sonho: Hananja.

As castas da cidade se dividem entre realeza, nobres, mercantes, civis e sacerdotes da Deusa.

A realeza, é nada mais do que o próprio consorte vivo da Deusa, e seus servos são um potência que apesar de não ser política tem um grande peso em tudo.

?O Ceifador sabe que é abominação. Se lhe restasse uma alma, ela poderia lamentar isso.?

É por um servo de Hananja que começamos a conhecer a história
Ehiru, é um coletor da Deusa do Sonho, responsável por coletar o dízimo das pessoas fiéis, para a deusa.

E este dízimo é a própria energia vital do ser humano. Está energia é coletada pelos sacerdotes e através dela, inúmeras magias são possíveis: como cura, por exemplo.


É durante uma coleta, que algo acontece errado, isto vai levar Ehiru, a uma espiral de culpa e se perguntar se chegou o momento dele, que é o coletor mais poderoso atualmente ser retirar e servir a deusa de outra maneira.

?Essa é a chave, Ehiru entende agora. A Coleta é um ato de amor;?

Mas antes disso, ele tem o dever de guiar Nijiri, seu aprendiz no início de sua vida como coletor.

E essa obrigação o leva a acompanhar Nijiri e ensinar ele durante as coletas, uma dessas se provará a força motriz que o levará em uma jornada.

Ehiru e Nijiri, são personagens protagonistas, mas não estão sozinhos.

Sunandi, diplomata de Kisua, que outrora foi o berço do povo que fundou Gujaareh, é além de diplomata uma espiã habilidosa, o que a leva a descobrir um segredo extremamente perigoso dentro da cidade e de tal maneira, foi marcada para morrer, como uma traidora e pecadora.

Podem imaginar que é por essa marca de morte que sua vida irá entrelaçar a vida de Ehiru e Nijiri.

E que jornada poderosa os três terão. Em busca de descobrir a verdade cada um deles deverá enfrentar não somente os piores temores de seus próprios corações, como enfrentar verdades difíceis e extremamente dolorosas.

Outra vez, Jemisin, escreve uma história sobre os anseios mais puros de uma alma, para o bem e para o mal. Amor, fé, lealdade e a luta contra a corrupção que pode vir a destruir mais do que cidades e impérios mais almas, são os temas deste livro.

Com personagens complexos e intensos, a história utiliza como inspiração a cultura e mitologia egípcia, trás magia, sonhos, relacionamentos fortes e incríveis entre os personagens.
Ah os relacionamentos entre eles, como encheram meu coração de amor e esperança e dor?

Com uma escrita que não tenho nem como descrever além de impecável, ela nos entrega uma trama muito coesa, apesar de toda magia onírica que permeia ela. Nada em sua escrita é previsível, ler definitivamente se torna uma jornada emocionante. Porque seus personagens nos cativam, heróis ou ou anti-heróis, todos são interessantes e o final, foi mais do que eu esperava e agora estou aqui, sonhando com o próximo livro pra conhecer o desfecho dessa história que conquistou meu coração.

?A corrupção é uma doença da alma, não das ações, Jeh Kalawe. E apesar de as ações costumarem ser sintomas da corrupção, é dever de um Coletor ir além das superficialidades.?

Indicação de fantasia para quem ama histórias ricas, mundos complexos e jornadas cheias de emoções.

Resenha postada no blog: Eu pratico Livroterapia em primeira mão.
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brenda.vicensot 24/09/2022

Inesperado e impactante
Nem vou falar muito sobre o livro pq é difícil de explicar
Mas ele me impactou demais.
É diferente de tudo que já li. Mas isso não é novidade com a Jemisin kkkk
Tudo que eu leio dela é totalmente novo

Eu amei esse livro de uma forma diferente. Não foi pela parte da fantasia, mas pelas reflexões que ele faz. Fala sobre luto, sobre amor, sobre o que é corrupção.

Eu acabei de ler esse livro e ainda tô chorando.

Eu não sei se todo mundo vai se conectar com a história da mesma forma que eu
fiz. Pq ele não é um típico livro de fantasia, entende? Não tem clichê nesse livro. Você não faz ideia do que esperar. É incrível

E nem parece uma duologia pq ele fecha bem. Mas quero ler o próximo ??
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