Lua de Sangue

Lua de Sangue N. K. Jemisin




Resenhas - Lua de sangue


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Antonia 16/07/2023

Lua de Sangue
Talvez (com certeza) eu ainda esteja um tanto embasbacada graças ao efeito deste livro em mim. Já conhecia majoritariamente a escrita de N. K Jemisin graças a minha rápida experiência com A Quinta Estação, mas a proposta de um enredo curto e de tretas políticas me encantou, e prontamente peguei Lua de Sangue para iniciar a leitura, me deparando com um cinco estrelas dotado de um mundo encantador.

"Quando nos enfraquecemos tanto assim, fica fácil para os outros nos dominarem"

O estilo narrativo e a ambientação de Lua de Sangue me fizera lembrar da dinâmica encontrada em Um Estranho Sonhador, com a presença fortíssima dos sonhos e da política e das e iluções e suas mentiras. O mundo de Gujaarah é riquíssimo em cultura, ambiente e sistema mágico ? o que é ainda mais identificável ao fim, quando chegamos ao glossário. Gujaarah é uma terra movida pela fé em sua deusa dos sonhos ? Hananja ? e pela mais bênçãos lhes dadas por elas. Quanto mais lemos e adentramos aos internos da cidade, mais notamos o quanto esta é dependente pelo prazer trazido pelos Coletores e os derivados da ordem a qual servem com tanto fervor ? todos os quais tem acesso a magia dos sonhos.

"Ele não sente vergonha ao pensar em usar esse amor para seus próprios fins. Sempre foi um presente dado de graça entre eles."

O sistema de magia é um dos tópicos mais profundamente bem elaborados e escritos ao longo da história. A hierarquia envolvendo os Coletores, os Ceifadores e todos os outros que fazem deste universo funcionar ligam-se com a presença mortífera e comum dos sonhos ao longo da história. N. K Jemisin com certeza desenvolveu um dos mais ricos sistemas e construção de mundo que já vira, e soube trabalhar explendidamente com a presença dos costumes do Egito Antigo ? o que torna a presença forte de cultura na história ainda mais intrínseca.

"Eu morreria por você, pensara naquele dia e, em vez disso, aprendeu a matar, andar em sonhos, dançar a alegria de sua alma."

Os personagens não ficam muito atrás quanto a sua presença e importância narrativa, ambos os três ? Sunandi, Nijiri e Ehiru ? sendo extremamente cruciais para o andar dos conflitos deste universo. Nijiri e Ehiru são assassinos e Coletores; Sunandi é uma embaixadora e Oradora enviada para desvendar a morte de alguém. O desafio destes três protagonistas inevitavelmente irá se entrelaçar de uma forma ou outra graças as artimanhas políticas tão bem ocultas pelo império e todos os que o guiavam.

"Porque ele sempre, sempre chega ao fim"

Eu me apaixonei pela trajetória de cada um dos que dá voz a esta história, o suficiente para que o final me arrancasse algumas lágrimas involuntárias. N. J Jemisin fez um trabalho incrível colocando-os a mostra, e tais personagens já me trouxeram mais presença e desenvolvimento pessoal do que já vi em diversas séries ou trilogias. O final é fechado, também ? embora sua continuação me faça ter vontade de lê-la imediatamente ?, e dependerá da preferência do leitor investir no último livro da duologia ou o contrário.

"Quando compartilho os sonhos de outra pessoa, é difícil não amá-la."

Espero que tenha uma boa leitura ?
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Vivis 19/10/2022

Mais uma perfeição em forma de literatura! Jemisin arrasou
?Os verdadeiros sonhadores são gênios e loucos. A maior parte das terras consegue tolerar apenas alguns, e eles morrem jovens.?


Você sabem que eu estou aqui para enaltecer uma autora não é mesmo?

E talvez eu esteja levemente empolgada, então perdoem meus surtos, mas eu acabei de ler um livro da minha diva N.K Jemisin e estou flutuando em amor por ela, pela escrita dela e por este livro!

E se estamos falando de Jemisin, estamos falando de mais uma indicação incrível de fantasia.

Jemisin, é atualmente um dos nomes mais fortes em fantasia, Ficção científica / especulativa. Seus livros são ganhadores de inúmeros prêmios, e inclusive ela é a única autora a ganhar 3 vezes consecutivas o prêmio Hugo de melhor livro com a sua trilogia A Terra Partida.

Ela é maravilhosa e não é pouco.

E chegou aqui no Brasil o primeiro livro da Duologia Dreamblood, com uma edição espetacular da Editora Morro Branco.

Lua de Sangue, foi uma leitura empolgante e totalmente viciante, e o melhor livro que li no mês.

Em Lua de Sangue, Jemisin criou um mundo mágico e poderoso. Com uma narrativa envolvente e personagens que definitivamente nos encantam.

Vou começar falar da edição, a Morro Branco não erra meus caros, não erra, em capa dura e um projeto gráfico lindo, o livro já nos dá um impacto visual onírico. Uma obra de Arte!

A edição começa com uma nota da autora, ela fala sobre como foi difícil escrever o livro, e isso já em chamou atenção, vindo da autora que me entregou tantas emoções com a trilogia A terra Partida, eu já comecei a me preparar, porque livros difíceis de escrever, também são os que mais carregam emoções!

Lua de Sangue, nos leva a Gujaareh, um reino poderoso, e que toda a sua vida cotidiana é baseada em suas crenças, e não políticas e sim religiosas.
Gujaareh, é um reino fundando por servos da Deusa do Sonho: Hananja.

As castas da cidade se dividem entre realeza, nobres, mercantes, civis e sacerdotes da Deusa.

A realeza, é nada mais do que o próprio consorte vivo da Deusa, e seus servos são um potência que apesar de não ser política tem um grande peso em tudo.

?O Ceifador sabe que é abominação. Se lhe restasse uma alma, ela poderia lamentar isso.?

É por um servo de Hananja que começamos a conhecer a história
Ehiru, é um coletor da Deusa do Sonho, responsável por coletar o dízimo das pessoas fiéis, para a deusa.

E este dízimo é a própria energia vital do ser humano. Está energia é coletada pelos sacerdotes e através dela, inúmeras magias são possíveis: como cura, por exemplo.


É durante uma coleta, que algo acontece errado, isto vai levar Ehiru, a uma espiral de culpa e se perguntar se chegou o momento dele, que é o coletor mais poderoso atualmente ser retirar e servir a deusa de outra maneira.

?Essa é a chave, Ehiru entende agora. A Coleta é um ato de amor;?

Mas antes disso, ele tem o dever de guiar Nijiri, seu aprendiz no início de sua vida como coletor.

E essa obrigação o leva a acompanhar Nijiri e ensinar ele durante as coletas, uma dessas se provará a força motriz que o levará em uma jornada.

Ehiru e Nijiri, são personagens protagonistas, mas não estão sozinhos.

Sunandi, diplomata de Kisua, que outrora foi o berço do povo que fundou Gujaareh, é além de diplomata uma espiã habilidosa, o que a leva a descobrir um segredo extremamente perigoso dentro da cidade e de tal maneira, foi marcada para morrer, como uma traidora e pecadora.

Podem imaginar que é por essa marca de morte que sua vida irá entrelaçar a vida de Ehiru e Nijiri.

E que jornada poderosa os três terão. Em busca de descobrir a verdade cada um deles deverá enfrentar não somente os piores temores de seus próprios corações, como enfrentar verdades difíceis e extremamente dolorosas.

Outra vez, Jemisin, escreve uma história sobre os anseios mais puros de uma alma, para o bem e para o mal. Amor, fé, lealdade e a luta contra a corrupção que pode vir a destruir mais do que cidades e impérios mais almas, são os temas deste livro.

Com personagens complexos e intensos, a história utiliza como inspiração a cultura e mitologia egípcia, trás magia, sonhos, relacionamentos fortes e incríveis entre os personagens.
Ah os relacionamentos entre eles, como encheram meu coração de amor e esperança e dor?

Com uma escrita que não tenho nem como descrever além de impecável, ela nos entrega uma trama muito coesa, apesar de toda magia onírica que permeia ela. Nada em sua escrita é previsível, ler definitivamente se torna uma jornada emocionante. Porque seus personagens nos cativam, heróis ou ou anti-heróis, todos são interessantes e o final, foi mais do que eu esperava e agora estou aqui, sonhando com o próximo livro pra conhecer o desfecho dessa história que conquistou meu coração.

?A corrupção é uma doença da alma, não das ações, Jeh Kalawe. E apesar de as ações costumarem ser sintomas da corrupção, é dever de um Coletor ir além das superficialidades.?

Indicação de fantasia para quem ama histórias ricas, mundos complexos e jornadas cheias de emoções.

Resenha postada no blog: Eu pratico Livroterapia em primeira mão.
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Flavia 24/06/2023

Tinha expectativas maiores pelas resenhas, estou há tempos buscando um livro de fantasia tão bom quanto o Nome do Vento e pelas avaliações esperava mais. A leitura custa a engrenar, é fácil identificar semelhanças com a cultura do Egito antigo e a história é interessante, mas pra mim ficou faltando algo, emoção, talvez.
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Ni 08/10/2023

Para dar início, até agora não entendi o livro. Não consegui entender os poderes, religião, sistema, ambientação, motivações, romance... Em resumo, foi como uma viagem em que você está vendada, amordaçada e surdo, não sabe para onde vai, por onde passou, com que objetivo e com quem, e ao em vez de se sentir aterrorizada, o único sentimento presente é o tédio.

Nenhum personagem e suas motivações conseguiram me conquistar, se vivessem, morressem ou vencessem, era irrelevante para mim. O sistema mágico era uma bagunça, e o pouco que eu entendi, não me conquistou. Esperava algo egípcio, mas não pude identificar nada tão facilmente, assim como textos e diálogos mal escritos.

O grande plot foi mal desenvolvido e construído, e ainda que tivesse dez livros para fazer isso, não seria bom. O final e sua resolução exemplifica como foi toda a História até ali, confuso, perdido, mal escrito e pedante.
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Léo 10/07/2022

N.K. Jemisin não erra
Mais um grande acerto da autora, impossível não dar 5 estrelas. Foi confuso no início, como todos os livros da Jemisin, mas depois você vai juntando as peças e se apegando aos personagens e a aquele mundo. Já esperando a continuação com altas expectativas.
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Giuliane.Souza 06/08/2022

Genial
Eu adoro a forma como a N.K Jemisin escreve. Amei esse mundo e os personagens dele. E quero ler a continuação agora ahhhh
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Damaris 08/08/2022

Muito bom
Confesso que o começo foi um pouco difícil pra mim, demorei um pouco pra me familiarizar com a história, mas quando vc vai entendendo o que tá acontecendo, nossa!
Gostei demais que fantasia diferente das que eu já li, essa autora escreve muito bem.
Gostaria de ter conhecido ela antes.

E essa edição é muito linda.
Ah, tem um Glossário no final do livro, eu não sabia e li até uns 60% supondo o significado das coisas, acertei quase tudo, mas se eu soubesse antes acho que teria ajudado.

É isso, um ótimo livro!
Só espero que a Morro Branco não demore pra trazer a sequência.
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Cristina117 29/12/2022

Pra começo de tudo: N.K. Jemisin sabe muito bem como construir um universo de fantasia. Cada detalhe desse universo, dessa cultura e desses personagens deixa a história mais completa e mais interessante. O começo da leitura foi bem lento, mas depois de uns 30, 40% do livro flui com mais constância, pois cada capítulo que termina você quer continuar lendo pra descobrir o que vai acontecer. Além disso, achei muito legal a autora colocar um glossário que nos ajuda a entender termos e nomes presentes na história. Enfim, é uma leitura que eu recomendo bastante pra quem gosta de fantasia!
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Natália 27/08/2022

Que Livro!
Enfrentar suas emoções é uma das marcas que essa história deixa nos leitores. E são muitas emoções que ela nos desperta enquanto nos cercamos das vidas, dores e crenças dos povos de Gujareeh e Kisua.
O mundo pautado pelo poder dos sonhos no mundo real é emocionante, envolvente e por vezes perturbador, algo que só mesmo Jemisin poderia tecer com tanta maestria. E mais do que esse mundo, são seus personagens que deixam a marca em nossa memória.
Ehiru, Nijiri e Sunandi roubaram meu coração.

Super recomendo.
Manuelle.Brandine 01/09/2022minha estante
Eh livro unico?


Natália 01/09/2022minha estante
É uma duologia. Mas este tem um final que, acredito, você possa ler como único.




Leticia 29/06/2023

Amei
Depois que vc ultrapassa a parte inicial e começa finalmente a entender o funcionamento da mahia e da sociedade o livro é maravilhoso.
Eu queria um final diferente mas acho que foi justo. Pretendo ler o segundo livro acredito que vai ser mais fácil.

Gostaria de destacar como são Lindos os personagens!
5 estrelas, apesar de eu ter, sem querer, colocado 4 hahahahaha vou tentar ajeitar isso.
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bardo 12/05/2023

Algo que impressiona na escrita de N. K. Jemisin é sua capacidade de falar de temas relativamente batidos mas com a devida profundidade que merecem. Temas como amor, luto e fé são tratados à exaustão nas mais diversas obras e estilos literários. Entretanto, no que concerne a fantasia muitos caem na pieguice ou numa simplicidade irritante.
Não se pode dizer o mesmo de N. K. Jemisin, esses temas meio que norteiam suas obras, mas sempre com a devida profundidade e complexidade. Não é a toa que a autora ganhou o Hugo Awards por três anos consecutivos.
No primeiro volume dessa duologia, que a autora construiu baseada na cultura egípcia, com as devidas adaptações que competem a uma recriação; temos pelo menos três conflitos filosóficos sendo tratados ao mesmo tempo. Temos a ação do poder estatal, a ação do poder religioso e a ação da “moral individual”. Esses três interesses aqui se entrelaçam e dialogam muitas vezes de forma inesperada.
É interessante também pensar nos diversos espelhamentos que permeiam a obra, e na maneira curiosa como a autora trabalha arquétipos masculinos e femininos. Ao mesmo tempo que a autora usará alguns bem conhecidos, como a “acompanhante sagrada” que detém um conhecimento profundo sobre todos e age nas sombras de forma indireta. Por outro lado subverterá o papel da “diplomata / espiã” que aqui é em muitos aspectos uma das personagens mais fortes e ativas da trama. Temos ainda um masculino inflexível e rígido, atado ao dogma e por isso mesmo frágil versus uma outra expressão de masculinidade, impetuosa, agressiva e ao mesmo tempo doce, mais forte exatamente por se render a flexibilidade.
Em suma, para além de uma história que prende o leitor logo de início, a obra propõe tantas reflexões que pode-se dizer que entra naquele seleto grupo de obras de fantasia que sobrevivem à releitura; obras onde o conhecimento da trama é em si secundário já que o seu valor está nos temas que discute.
Sem dúvidas N. K. Jemisin é uma autora para se ter atenção. Vale ainda dizer que esse volume contém uma divertidíssima “auto-entrevista” onde entendemos um pouco melhor o pensamento da autora e inclusive somos chamados à atenção a uma particularidade do mundo criado, que pode passar desapercebida.
Brujo 13/05/2023minha estante
Incrível a sua análise!!!




Thauanni 12/03/2023

Essa mulher não cansa de acertar não?
QUE FODA!! Que fantasia foda, criativa, bem construída, um sistema de magia fascinante, com representatividade, tudo do bom e do melhor. Essa mulher é foda, não tem adjetivo melhor pra ela!!!

Esse mundo criado, para mim, foi o melhor do livro. É maravilhoso. Os sonhos das pessoas sendo transformados em um tipo de magia que pode curar outras pessoas (e acho fazer outras coisas que eu já não lembro). Toda essa ideologia dos coletores, sobre a vida dos que vivem no Hetawa, nossa, fiz tantas ligações pra coisas do nosso dia a dia que perdi a conta. É muito genial!! Toda a parte mitológica, sobre a criação do mundo, os deuses, é perfeito.

Toda a parte política é de cair o queixo. Para mim, isso é um fator decisivo em livros de fantasia, e aqui é perfeitamente bem executado. Uma coisa que não saiu da minha cabeça (que nem é tanto política, só um pouco) foi o seguinte: na cidade-estado de Guraareh, o governante não é chamado de Rei, e sim de Príncipe. Já que lá a deusa Hananja é a suprema lei, todos estão abaixo Dela. Então o cara que manda não é chamado de Rei, já que ele é inferior a Ela. Só quando ele vai para Ina-Karekh, (ou seja, morre), vivendo na paz de Hanaja, o Príncipe falecido vai ser chamado de Rei, porque agora sim governaria ao lado Dela. Achei isso simplesmente FENOMENAL!!

A narrativa está bem fácil pra entender, mais do que em A Quinta Estação. Talvez por ser um livro mais antigo dela, ou por eu já ter tido um contato antes, não sei. Mas não deixa de ser maravilhosa.

Gostei demais dos personagens, todos são bem interessantes. Só acho que não criei um vínculo tão forte com eles. Tanto que no final morre alguém bem importante, mas não fiquei tão afetada.

Também senti falta de um pouco de BUM!! PLOT TWIST!!! OUTRO BUM!! SURTOS E SURTOS!! Ele tem uma parte que começa a se encaminhar pra isso, perto do final, mas logo já acaba. Então foi um pouco broxante pra mim, até meio xoxo, já que no outro livro dela eu tive uns minis infartos. Por isso gostei mais de a quinta estação. Mas esse livro é sensacional. Super bem construído. Tô bem curiosa pro que vai ter na continuação, já que eu não tenho a mínima ideia de como pode continuar.

“ Os verdadeiros sonhadores são gênios e loucos. A maior parte das terras consegue tolerar apenas alguns, e eles morrem jovens. Nós encorajamos os nossos, os cultivamos, os mantivemos felizes e saudáveis. Enchemos uma cidade com eles e louvamos a nossa grandeza. Você entende como isso era bonito, e como era perigoso?
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Julianaacoutinho 20/09/2023

Ehiru sempre terá um espaço no meu coração
Foi o meu primeiro contato com a escrita da autora, e me surpreendeu. O modo como ela consegue fazer um worldbuilding fluído é realmente impressionante.

Ela nos apresentou a mais de uma sociedade com seus próprios costumes e religiões, e ainda assim, nada nesse processo foi cansativo.

Mas devo dizer: Esse é um livro cruel. Ninguém é poupado, finais felizes não tem espaço aqui. Apenas a realidade da guerra, da corrupção, da insanidade, da maldade do coração humano. E isso nos é apresentado durante todo o livro, mesmo coisas absurdas como escravos sexuais era normalizado naquela sociedade.

Prepare-se para matança. Mas também prepare-se para reflexões profundas sobre a vida e morte, a dor e a alegria. O conceito de paz aqui é deturpado, mas ao mesmo tempo, isso vai depender do ponto de vista de cada personagem: Ehiru, Sunandi e Nijiri.

Ehiru é o personagem que me encorajou a seguir em frente mesmo com a brutalidade apresentada no decorrer da história. Ele próprio ela brutal, mas ele tinha honra. Princípios. Tantos traumas, tantas dúvidas, e ainda assim, disposto a se sacrificar por um bem maior e lutar por sua fé. Nunca vou esquecer dele.

Recomendo a leitura, mas deixo o aviso para os mais jovens que há gatilhos de violência explícita, escravidão e estupro. Se prepare antes de ler.
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