Lua de Sangue

Lua de Sangue N. K. Jemisin




Resenhas - Lua de sangue


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Mat 29/11/2023

Fui fisgado pelo mundo que a autora criou aqui, inspirado no antigo Egito, e com um sistema mágico muito interessante e diferente, por um lado algumas coisas ainda não consegui entender muito bem.

O livro começou com um ritmo bom, porém tem uma barriga muito grande no meio, lá pelos 70% o ritmo volta a fluir e a leitura se torna mais prazerosa.

O final foi muito bem amarado, estanho a existência de uma continuação, sendo assim não sei se vou ler o volume 2, talvez futuramente mas sem muita pretensão.
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bluesbird 15/11/2023

É excelente!
Esse aqui com certeza está na minha lista de melhores do ano. Tem mais de um mês que terminei antes de vir aqui comentar, mas eu digo sinceramente que sinto falta daquele lugar e daqueles personagens. Ehiru e Nijiru pra mim são os grandes e maravilhosos personagens. Sujo que Sunandi acrescenta um olhar astuto, mas externo ao que me interessa na história: a religião e a relação ambígua entre mestre e discípulo, assim como a relação de todos esses povos com a morte. Sunandi traz uma perspectiva de uma diplomata, olhos práticos, os outros dois são seguidores do poder da lua em sua face mais perigosa (para os não iniciados). Mas é bem louco pensar que lá não tinha crime e depois a gente descobre o porquê.

Recomendo demais! Escrita bonita, trama interessante, sistema de magia muito peculiar (com inspiração no Egito e em povos antigos do continente africano). Faça esse favor a si: leia! ??
bluesbird 30/11/2023minha estante
Sujo= Claro *




Maisa @porqueleio 10/10/2023

Resenha / Lua de Sangue /@porqueleio
Jemisin é uma autora de fantasia/ficção científica criativa, e mais uma vez inova com um sistema de magia baseado nos sonhos. Ela deixa clara a inspiração na mitologia egípcia, mais especificamente a medicina dos quatro ‘humores’, juntamente com a teoria dos sonhos de Freud. Talvez por isso dez em cada dez leitores desse livro mencionem a dificuldade de imersão. Não se trata de um ponto negativo, e sim da riqueza da construção desse mundo.

Gujaareh é uma cidade que acredita viver uma utopia. As pessoas depositam sua fé na Deusa dos Sonhos, que tem como representantes os sacerdotes e o príncipe. Já sabemos que misturar política e religião é complicado, e os ecos dessa disputa de poder vão recair sobre o mais crédulo de seus sacerdotes. Acompanhar o despertar de Ehiru foi doloroso e forte. São muitas reviravoltas até conhecermos todas as peças, e é cheio de representatividade e diversidade. Agora é correr para finalizar com Sombras do Sol!

site: https://www.instagram.com/p/CwLL9CILweG/
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Ni 08/10/2023

Para dar início, até agora não entendi o livro. Não consegui entender os poderes, religião, sistema, ambientação, motivações, romance... Em resumo, foi como uma viagem em que você está vendada, amordaçada e surdo, não sabe para onde vai, por onde passou, com que objetivo e com quem, e ao em vez de se sentir aterrorizada, o único sentimento presente é o tédio.

Nenhum personagem e suas motivações conseguiram me conquistar, se vivessem, morressem ou vencessem, era irrelevante para mim. O sistema mágico era uma bagunça, e o pouco que eu entendi, não me conquistou. Esperava algo egípcio, mas não pude identificar nada tão facilmente, assim como textos e diálogos mal escritos.

O grande plot foi mal desenvolvido e construído, e ainda que tivesse dez livros para fazer isso, não seria bom. O final e sua resolução exemplifica como foi toda a História até ali, confuso, perdido, mal escrito e pedante.
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Julia Barbosa 28/09/2023

N.K Jemisin cada vez mais me impressiona
Eu nem sei o que dizer dessa obra, ainda estou em dúvida se favorito ou não.
O mundo que essa mulher foi capaz de criar é muito incrível, eu adorei a estória por mais que só tenha me pegado nos 30% e não ter grandes reviravoltas que sinceramente senti falta, pretendo continuar a série com certeza, quero ver mais do Ejiri ??
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Julianaacoutinho 20/09/2023

Ehiru sempre terá um espaço no meu coração
Foi o meu primeiro contato com a escrita da autora, e me surpreendeu. O modo como ela consegue fazer um worldbuilding fluído é realmente impressionante.

Ela nos apresentou a mais de uma sociedade com seus próprios costumes e religiões, e ainda assim, nada nesse processo foi cansativo.

Mas devo dizer: Esse é um livro cruel. Ninguém é poupado, finais felizes não tem espaço aqui. Apenas a realidade da guerra, da corrupção, da insanidade, da maldade do coração humano. E isso nos é apresentado durante todo o livro, mesmo coisas absurdas como escravos sexuais era normalizado naquela sociedade.

Prepare-se para matança. Mas também prepare-se para reflexões profundas sobre a vida e morte, a dor e a alegria. O conceito de paz aqui é deturpado, mas ao mesmo tempo, isso vai depender do ponto de vista de cada personagem: Ehiru, Sunandi e Nijiri.

Ehiru é o personagem que me encorajou a seguir em frente mesmo com a brutalidade apresentada no decorrer da história. Ele próprio ela brutal, mas ele tinha honra. Princípios. Tantos traumas, tantas dúvidas, e ainda assim, disposto a se sacrificar por um bem maior e lutar por sua fé. Nunca vou esquecer dele.

Recomendo a leitura, mas deixo o aviso para os mais jovens que há gatilhos de violência explícita, escravidão e estupro. Se prepare antes de ler.
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Mirian127 16/09/2023

Maravilhoso, mas?
O livro é complicado no início, te joga em outro mundo sem dar uma base, com nomes e termos difíceis, o livro faz o leitor de burro. Porém, quanto mais você lê mais apaixonado pelo universo dele fica, é maravilhoso, mas não aprofunda os personagens, demorei pra me apagar a eles e o problema da guerra pareceu até raso para mim. Ainda sim , amei e recomendo
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Alan (@coracaodeleitor) 27/08/2023

Esse livro tem tudo que gosto. Um universo novo, bem aprofundado, com personagens cativantes. Então pra mim essa leitura foi um prato cheio. Fora a escrita da autora que é sensacional. Ansioso para ler o segundo ???
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Wesley 13/08/2023

NKJ é genial
Esse livro me relembrou o motivo de eu adorar tanto a NK Jemisin, depois da experiência divisiva que foi "Nós somos a Cidade". Nessa volta à uma das origens da autora pude ver que desde muito cedo ela já tinha uma criatividade com poucos pares na fantasia atual.

Aqui temos uma narrativa inteligente, pautada nos mínimos detalhes em elementos culturais do mundo real para entregar um mundo fantástico criativo, original, e que prende desde o início. Toda a questão da influência onírica nesse mundo é de tirar o chapéu. Que experiência!
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Glenda 23/07/2023

Uma fantasia bem construída
Fazia um bom tempo que não lia um livro de fantasia e lua de sangue foi um presente nesse quesito. A autora soube construir bem um sistema político e religioso que se passa durante o livro.
Senti um certo apego aos personagens e suas histórias, gostei muito do desenvolvimento deles porém poderia ter sido mais detalhado.
Bom, o que eu não gostei foi que a descrição dos ambientes e pessoas poderia ter sido mais detalhado mas não é nada que impeça de aproveitar o livro. Outro ponto, é que alguns personagens poderiam ter sido melhor desenvolvidos mas de novo, ainda sim dá de aproveitar bastante a história.
No mais, recomendo a leitura, o começo é meio confuso porque você meio que pega o trem andando mas depois você se habitua.

Obs: amei o glossário e aquela "entrevista" que ela faz no final, simplesmente muito bom!
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Mericley 21/07/2023

Uma grata surpresa
Estava explorando um grupo literário no telegram enquanto rolava a tela do celular com vários livros desconhecidos passando, quando por algum motivo decidi que leria esse, e foi uma excelente escolha. Geralmente eu busco livros por indicação, assim corro menos riscos de me decepcionar, mas isso acaba restringindo meus gostos aos gostos daquela pessoa, e nisso decidi me aventurar um pouco. A escrita de N. K. Jemisin é diferente de tudo que já li, não de maneira radical mas nas sutilezas. É extremamente fluida e viciante, como um bom livro deve ser, e ainda carregada de algo que a torna diferente. Queria ter feito a resenha deste livro enquanto ainda estava lendo pois lembraria de mais coisas pra comentar, mas infelizmente não tive esse ideia na época (lamentável). Mas é uma experiência única, o universo que ela cria é único e complexo, os personagens são muito bem elaborados e igualmente complexos, isso foge do que eu esperava, que era um romance fast food qualquer pra me distrair. É difícil encontrar vilões e mocinhos, e difícil não se encantar com um dos protagonistas, que definitivamente deixa sua marca ao longo da história, e arrisco dizer, ofusca os demais protagonistas (não é uma história de um protagonista só). Não existe final triste e feliz, só existe o decorrer da história, com seu fluxo contínuo que definitivamente não se propõe a agradar ninguém senão ao próprio fluxo da história, então não espere agrados narrativos da autora (isso é um pouco frustrante, mas superável).
Mas concluindo, é uma história fascinante, e um universo e divindades muito bem construídos, além de personagens consideravelmente complexos, o que proporciona ao leitor uma experiência imersiva muito profunda, e uma despedida muito triste dos personagens no fim da história (queria ter o Facebook deles pra saber como estão haha), então é uma ótima pedida pra uma leitura leve de ficção, mas não tão leve assim, prepare-se.
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gabbsnunes 20/07/2023

Achei que não fosse gostar, mas gostei!
Confesso que esse livro demorou a me pegar. Até metade dele eu não estava entendendo nada e me sentindo totalmente perdida no mar de nomes diferentões e sem conseguir compreender o funcionamento desse mundo criado pela autora, em que ela não te explica nada, só te joga de paraquedas nele.

Mas depois a coisa começou a engrenar e não tem como não se encantar com a riqueza desse universo criado pela N.K. Jemisin, principalmente se você gosta de mitologia egípcia. Continuei achando os personagens nada cativantes até o fim do livro? Continuei. Mas mesmo assim, consegui desfrutar da leitura e quase morrer do coração com as tramas políticas. Foi uma boa experiência!
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Fernanda 19/07/2023

Eu amei profundamente a paz de Hananja
Que livro fantástico. Espero ler o próximo ainda esse ano. Esse livro poderia ser um livro único, pq a história se fecha bem no final. É um final muito satisfatório.
Eu me senti muito perto de Kemet lendo o livro, embora não somente lá. Meu coração palpitava em cada descoberta q eu gritava internamente: Egito!
Não é uma narrativa perfeita. Comparado com a trilogia da terra partida, eu senti algumas falhas q me fizeram dar 4 estrelas, embora tenha favoritado. Acho q eu estou próxima demais da energia religiosa do livro e isso me deixou inspirada, em paz e com muito gosto por ler novamente essa autora maravilhosa.
Os personagens são pessoas que viveram a vida observando muito as outras pessoas, então tudo se compreende por um olhar ou microexpressão facial estilo metaforando. Eu acho legal, mas o livro inteiro assim uma hora cansa. Há outros vícios, mas cada um toma pra si da arte o que tbm tem dentro de si, sua própria bagagem. E eu amei ser levada para este lugar desértico.
A comerciante que encontra Sunandi poderia ser interpretada pela Viola Davis no cinema. Que personagem foda! Espero q ela esteja bem.
Recomendo fortemente.
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