Tuca 04/04/2023O que um duque poderia querer com a jovem criada de sua propriedade a não ser torná-la sua amante? Esse foi o primeiro pensamento de Charlotte ao ver os avanços de Sua Excelência, o duque de Grafton... ao perceber seus olhares e sua preocupação pelo bem estar dela. Esse foi também o meu primeiro pensamento, e não dá para negar que também foi uma ideia que passou pela mente de Sua Excelência, mas o mesmo amor que o dominou o levou a consciência que Charlotte jamais aceitaria ser sua amante, e ele não queria nada além de fazê-la sua duquesa.
A chave desse romance é que é a franzina Charlotte White tinha um segredo, um que poderia ao mesmo tempo destruir sua vida e alçá-la a felicidade. E o duque estava disposto a tudo para decifrar quem era a mulher que o levou a um estado de absoluta paixão. Esse é um romance de época que lembra o estilo dos clássicos vitorianos, mesclando características românticas com os dos romances de sensação, e que consequentemente, importante frisar: não tem cenas hots.
O casal protagonista não é o que parece ser. Tanto o duque que nos passa uma perspectiva de libertino, mas que é construído no enredo como um homem apaixonado; quanto Charlotte, cujas revelações eu deixo a cargo da sua leitura já que são enormes spoilers. A paixão do Duque, no entanto, é o que mais se destaca. Se você curte livros em que o mocinho faz absolutamente tudo o que está ao seu alcance e mais um pouco para poder ficar junto do seu amor, essa é uma história para você. A aventura e o mistério também marcam muito o enredo, que se conclui com algumas pequenas pontas soltas, porém com aquela ideia de que o amor é capaz de superar tudo quando se está disposto a lutar por ele. “A criada e o duque” é a primeira obra da autora mexicana Jari Grand a ser publicada em português do Brasil.
site:
IG: https://www.instagram.com/tracinhadelivros/