Norte e Sul

Norte e Sul Elizabeth Gaskell




Resenhas - Norte e Sul


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emy 11/04/2022

Um romance industrial incrível
Simplesmente amei o livro. A história me prendeu muito e tinha dias em que eu só queria ignorar todas as minhas obrigações pra ficar o dia todo lendo.
O livro retrata incrivelmente bem como era a realidade da classe trabalhadora no período da primeira revolução industrial na Inglaterra e os conflitos dos operários com seus patrões. Podemos ver claramente a evolução e amadurecimento da protagonista, Margaret Hale, ao longo da história. Desde o começo ela carrega consigo diversos preconceitos acerca do norte e dos comerciantes e um grande orgulho do sul, onde ela cresceu. Ao se mudar para Milton, uma cidade industrializada do norte, ela se aproxima de uma pobre família de trabalhadores, o que a faz ter conhecimento das diversas dificuldades que essas pessoas enfrentam, como a miséria, as condições insalubres de trabalho e suas lutas por direitos. Assim, esses motivos faz com que ela entre em conflito com John Thornton, um rico industrial da cidade.
Desde o começo da história eu já amei a Margaret por sua força e coragem, enfrentando diversas dificuldades pelas pessoas que ela ama. Ela dá suas opiniões de forma franca e direta e não tem medo de lutar pelo o que ela acredita.
Além disso, as discussões entre os personagens são muito boas também, trazendo reflexões importantes sobre a relação entre patrão e empregados, os direitos da classe trabalhadora, greves e a importância dos sindicatos.
Acho que a única coisa que me decepcionou um pouquinho só no livro foi que pareceu que o final foi muito corrido, poderia ter desenvolvido um pouco mais, porque parece que tudo se resolve nas três últimas páginas do livro e isso me deixou um pouco afobada kkkk. Mas enfim, a história é perfeita, amei ver o desenvolvimento dos personagens e a aproximação e um maior diálogo entre patrões e empregados no fim da história.
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Julys 07/04/2022

Apaixonante
Li o livro em 2 dias e logo em seguida assisti à minissérie, de tanto que eu amei.
Tem um romance leve mas o foco não é o casal. Sentimos o Amor ardente entre eles mas outras questões prevalecem na narrativa.
Gostei da forma como a autora conduziu a escrita... leve mas rica em detalhes... sobre a revolução industrial e greves trabalhistas vista por ambos os lados: (trabalhadores e patrões).
A inteligência e força da Margareth também é envolvente e admirável em meio à tantas perdas e mudanças em sua vida.
Enfim, só leiam.

Ganhei esse livro de presente da minha irmã (melhor presente).
?
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Raquel 02/03/2022

Após questões relacionadas a fé o sr. Hale, decide abandonar o presbitério. E assim, ele e a família são obrigados a mudar-se da amada Helstone, cheia de campos verdejantes, para a poluída Milton-North.
Os preparativos para a mudança recaem sobre Margaret, pois a mãe com tamanho desgosto acaba contraindo uma enfermidade.

E assim, quinze dias depois, já estão instalados no novo lar. O Sr. Hale, com a nova ocupação de professor, encontra amizade no maior industrial da Cidade, o Sr. Thornton. Porém, os preconceitos que Margaret cultivou durante uma vida, não serão desfeitos tão fácil.

Em seguida, os trabalhadores das fábricas exaustos de seus trabalhos, aderem a uma greve, pedindo melhores salários e melhores condições de trabalhos.
Em meio a isso Margaret consegue ouvir os dois lados: dos patrões, devido a proximidade do pai com o Sr. Thornton; e dos trabalhadores, pois fez amizade com um operário, Sr. Higgins.
Quando a crise da Cidade reduz. Outra se abate com a piora do estado de saúde da Sra. Hale.

Minha visão
A mãe de Margaret (Sra. Hale) tinha origem de família abastada, mas por conta do casamento, era pobre. Margaret (filha do casal) mesmo sendo pobre, era cheia de preconceito com comerciantes e industriais, como se esses, não fossem importantes.
Meu personagem favorito foi o Sr. Higgins, que no momento de necessidade colocou seu orgulho de lado e fez o que foi necessário para conseguir um emprego. Também, gostei do Sr. Thornton, que com esforço e dedicação chegou a condição de patrão e embora tivesse seus preconceitos, soube ouvir quem tinha opinião diferente da dele.

A leitura foi cansativa, os diálogos nem sempre foram claros para mim. E nem sei do que a sra. Hale morreu.
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Dulce 27/01/2022

Sensível!
Título: Margaret Hale
Autora: Elizabeth Gaskell
Editora: Pedra Azul

O livro trata da dinâmica entre patrões e operários no início da industrialização na Inglaterra e os conflitos gerados por essa falta de entendimento entre as classes.

Quando Margareth Hale se muda para Milton ela se depara com o choque da cidade industrial e das dificuldades das pessoas que lá se encontram.

Ao conhecer Mr. Thornton, um industrial da cidade os confrontos entre ambos se iniciam lembrando um pouco as discussões entre Mr. Darcy e Elizabeth Bennett, de Orgulho e Preconceito! O relacionamento entre Margareth e Mr. Thornton, é tenso desde o início!!

Confesso, que gostei muito mais de Mr. Thornton do que de Margareth, que apesar do bom coração era sempre muito dura preconceituosa e pedante!!

"Não! Penso que meu gosto é bastante compreensivo; gosto de todas as pessoas cujas ocupações têm a ver com a terra; gosto de soldados e marinheiros, e as três profissões eruditas, como eles a chamam. Estou certa de que a senhora não quer que eu admire açougueiros e pandeiros, e parafineiros, quer, mamãe?"

"...E quanto a Mr. Thornton ser um comerciante, ora ele não pode evitar isso, pobre indivíduo. Não suponho que a educação dele o tornaria apto para muita coisa..."

O amor familiar e a amizade são abordados com muita sensibilidade na trama.

#DulceLeu2022
#DesafioSkoob2022
#PedraAzulEditora
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Anne__ 04/01/2022

Às vezes, a melhor coisa que te pode acontecer é ir morar em uma cidade industrial.
Eu conheci o livro através da série da BBC e terminei de ler duplamente satisfeita. Gostaria de ter conhecido a escrita da autora antes. O livro narra a história de Margaret Hale e as mudanças que ocorrem em sua vida desde o casamento de sua prima, Edith, até o momento em que o destino leva-a à cidade industrial de Milton, onde sua vida muda por completo.
Eu amei Margaret (que é uma representante com mente evoluída em relação à sociedade do seu tempo) por ser uma personagem simples, decidida, inicialmente um pouco preconceituosa (como todos nós quando não somos habituados ou não conhecemos a fundo determinada situação ou ambiente), mas que tem um coração humilde e cheio de amor. Acho que John é o meu novo amor porque nunca vi um homem tão... decidido e com caráter tão admirável. Sem negar suas origens, o empresário faz de tudo para honrar seus compromissos com dignidade e respeito.
Quando eles se encontram, claro que não é das melhores colisões, mas é a mais correta. Eles são muito parecidos em muitas maneiras e a autora conseguiu transmitir os pontos de vista acerca dos conflitos sociais da época de maneira eloquente e envolvente, deixando a narrativa longe de ser cansativa.
A família de Margaret é um pouco difícil de se gostar devido à superficialidade e egocentrismo e até mesmo infantilidade das personalidades, mas nada que prejudique a leitura. Nicholas roubou a cena e me fez pensar sobre a importância dos direitos trabalhistas que temos hoje, que, ainda que não sejam ideais, nos levaram um degrau acima na busca pela dignidade no trabalho.
Tendo como pano de fundo questionamentos sobre religiosidade, conflitos sociais, início do capitalismo global e quebra de tradições, o romance de John e Margaret se desenvolve e daí nasce o amor mais lindo.
Há surpresas não tão positivas pelo caminho, mas é um livro de aquecer o coração e fazer quem ama romances históricos e causas sociais (totalmente esta leitora) pedir mais.
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Nicaele.Luiza 04/01/2022

Orgulho e Preconceito da revolução industrial.
Sem palavras para este livro! Comecei com grandes expectativas e terminei com todas elas extremamentes superadas!
A união entre o Sul e o Norte, a forma como Margaret e Thornton se apaixonam aos poucos, cada um com seus medos e inseguranças, ambos travam batalhas pessoais muito fortes, tornando-os personagens únicos, com personalidades distintas, que nos instiga a desmistificar cada vez mais os sentimentos deles.
Os personagens secundários são ótimos, muito bem construídos, todos eles têm um grande ponto a mostrar ao longo da história.
O livro, acima de tudo, é um prato cheio para quem tem interesse em adquirir mais conhecimento sobre a revolução industrial, de forma prazerosa.
Adorei que a Gaskell não focou em apenas uma coisa só, ela misturou diversas características além do romance, mas nunca deixando de dar destaque aos personagens principais, e nunca deixar de lado o que eles sentiam um pelo outro. A forma como os conflitos dos dois se torna numa paixão cada vez mais ardente, e a forma como um sempre pensa no outro mesmo sem querer, faz com que nos lembremos de Orgulho e Preconceito (embora eu tenha gostado mais de Norte e Sul). Posso dizer que é um livro LINDO, o final é LINDO, sagaz porém não deixa de ser um grande final! Recomendo sem medo, para quem gosta de romance de época, clássicos e uma pitada de história também, afinal estamos na revolução industrial. As 744 páginas passaram como se passam 100, e no fim queremos muuuuuito maisss!
ThayAvalon 15/01/2022minha estante
Mandei msg




Carol 31/12/2021

Primeiro livro da autora que li. Gostei muito, principalmente considerando os temas que ela levanta e a época em que foi escrito.
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ClarissaComim 10/12/2021

Clássico!
Clássico dos clássicos, um dos
Melhores livros de Elizabeth! Para quem gosta de literatura inglesa, este livro é essencial!
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Débora 06/12/2021

E fim...
Quão doloroso é chegar ao fim dessa história! Amando Margareth e sua força, resiliência e honestidade. Amando Tornton por seu senso de justiça, ética, coerência, nobreza.
Que saudade vou sentir deles.
Mais um clássico pra chamar de "meu amor".
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jota 25/11/2021

ÓTIMO: romance e luta social em meio às transformações industriais na Inglaterra do século XIX
Lido entre 07 e 22/11/2021. Avaliação da leitura: 4,7/5,0

Interessei-me mais por Norte e Sul (1855) após a leitura de uma resenha (com alguns spoilers, mas não me importei muito com isso) de Luiz Ruffato, autor do interessante Eles Eram Muitos Cavalos, que li e comentei em 2014. Para ele o livro de Elizabeth Gaskell (1810-1865) é uma obra-prima da literatura inglesa do século XIX. Tem como pano de fundo a Revolução Industrial, fenômeno de largas consequências no meio social, político e econômico de então e depois. Ganha relevância no livro por interferir de modo profundo na vida de seus personagens principais. Ruffato destaca as várias qualidades da obra e também reclama que Gaskell é pouco divulgada no Brasil, mesmo entre o público universitário e especialistas em literatura. Ele tem razão, claro.

Norte e Sul é uma história de amor que demora um tanto para acontecer, porque durante grande parte da narrativa não rola lá muita química seus dois personagens centrais. Principalmente por conta das diferenças de ideias e ideais entre eles, também por alguns mal-entendidos que vão surgindo ao longo da longa trama e que demoram para ser devidamente esclarecidos. Margaret Hale, filha de um ex-pastor, moça de fortes opiniões vem com a família do sul da Inglaterra, do pacato, rural e bucólico vilarejo de Helstone, residir no norte, numa cidade industrial, onde o pai será professor. John Thornton é produtor e comerciante de tecidos de algodão em Milton, a enfumaçada, suja e violenta (para Margaret e outros) cidade do norte, homem que não tem muita habilidade para tratar com seus operários quando eclode uma greve; ele parece ser governado pela mãe viúva e logo se apaixona por Margaret, contrariando a matriarca. Margaret e Thornton têm visões muito diferentes sobre questões trabalhistas e outras, estão quase sempre em oposição. Outra coisa que impede o bom relacionamento entre eles é que Thornton, devido a um episódio que presenciou certa noite, mas desconhece verdadeiramente seu significado, durante longo tempo acredita que Margaret o despreze por estar apaixonada por outro homem.

Naquilo que tem de romântico, momentos de amor e desamor, que me pareceram bem poucos frente ao restante da trama, pois o livro é bem volumoso, Norte e Sul lembra apenas vagamente as histórias de uma antecessora de Gaskell, a conhecidíssima Jane Austen (1775-1815), com quem é associada algumas vezes. Erroneamente, segundo alguns comentários que li aqui e ali, se Norte e Sul for comparado a, por exemplo, Orgulho e Preconceito, mas não me aprofundei nessa questão. Naquilo que tem de denúncia, das condições deploráveis em que trabalhavam e viviam os operários e parte dos habitantes da poluída Milton, situação que toma muitas páginas do volume, podemos associar essas passagens a algumas narrativas de Charles Dickens (1812-1870), contemporâneo e editor de Gaskell, porque ele tratava com maestria o problema de crianças vulneráveis e dos desfavorecidos da sociedade inglesa de sua época.

Mas como li Middlemarch (1872), de George Eliot (1819-1880), ótimo livro de mais uma autora inglesa nem tão lida assim por aqui, penso que pela análise que tanto ela quanto Gaskell fizeram, cada uma à sua maneira, da sociedade inglesa do século XIX, as duas se tornaram autoras de importância fundamental para quem deseja conhecer um pouco mais tal período – e alguns aspectos da Revolução Industrial, no caso de Norte e Sul – sem precisar mergulhar em livros acadêmicos de história. Fora isso, há muitas observações interessantes que elas fazem sobre a vida dos personagens, seu crescimento moral e intelectual (ou o contrário também, algumas vezes). Em Milton e depois em Londres, ao mesmo tempo em que se impõe frente aos homens que a rodeiam, Margaret se vê obrigada várias vezes a rever suas opiniões e mesmo seu preconceito contra o norte industrial, enquanto o sul de sua infância e mocidade povoam constantemente seus pensamentos. É também tempo de ela rever seus sentimentos em relação ao galante Mr. Thornton, por quem sempre se sentiu atraída, até mesmo quando o repelia. Mas até que tudo isso ocorra, muita água (ou fumaça, se pensarmos apenas em Milton) ainda irá rolar nessa história bastante interessante. Se bem que excessivamente longa e com certas passagens maçantes, umas poucas...

Durante a leitura acompanhei a minissérie em quatro capítulos, com duração de quase quatro horas, que a BBC produziu em 2004, que é muito boa, como costumam ser as produções da emissora britânica. Está disponível, nesta data, no site do Dailymotion, com legendas fixas em português (algumas com pequenos erros, mas que não comprometem o entendimento, claro). Tem todos os episódios e acontecimentos do livro, porém de forma resumida ou então rapidamente exibidos, e também com algumas modificações porque senão sua exibição tomaria tanto tempo quanto uma telenovela brasileira, duraria vários meses. Vale a pena ler o livro de Gaskell e ver a minissérie homônima. E também procurar conhecer outros livros dessa talentosa escritora. Vou tentar fazer isso mais à frente.
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Dri 12/11/2021

O melhor de Elizabeth Gaskell
Li numa LC do IG literaturainglesaBR e foi uma experiência incrível. Daria para ter lido em bem menos tempo, mas as lives semanais da professora Marcela ajudaram a entender melhor a trama, o contexto e a vida da escritora. Eu já tinha lido outras obras de Gaskell, mas essa foi a melhor, sem dúvida. Acompanhamos Margaret passar da adolescência para a vida adulta, em meio à muito sofrimento e resiliência. É como se ela não pertencesse de fato a nenhum lugar: nasceu no campo, foi criada em Londres e vai morar repentinamente em uma cidade industrial. Paralelamente vamos acompanhar o conflito entre patrões e empregados, a discrepância entre o modo de vida das cidades industriais, do campo e de Londres. Mr Thorton é o Mr Darcy da cidade industrial. Kkk. Perfeito. Linda história, um belo painel da Inglaterra vitoriana e uma leitura muito agradável. Leiam.
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Beca Nolêto 10/11/2021

Que saudade que eu estava de um romance que aquece o coração
Tô aqui me perguntando pq passei tanto tempo sem ler romance romântico de época, sabe? O quanto me faz bem, me deixa feliz!
A jornada de Margareth Hale e John Thornton é bem tortuosa, mas valeu muito a pena capítulo! Só amor!
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Jéssika 21/10/2021

Excelente
Em ?Norte e Sul?, vemos a historia de Miss Margaret Hale e Mr. John Thornton, duas pessoas que mesmo com suas diferenças, fizeram uma grande mudança na vida um do outro. Margaret Hale é uma pessoa com uma personalidade forte, orgulhosa e decidida, leva sua vida da melhor forma, ela mora no Sul, no campo, lugar lindo, arborizado, quieto. Já John Thornton é um grande homem, guerreiro, desde criança, com um bom coração, que mora no Norte, um lugar cinzento, feio e lotado de máquinas. Aí está o título do livro: Norte e Sul.

De cara, percebemos o clichê de romance que poderá surgir entre Margaret e Mr Thornton, mas apesar de parecer com a fórmula padrão para romances desse século escritos por mulheres ? como os livros de Jane Austen e com Jane Eyre, de Brontë, Norte e Sul é muito diferente deles.

Embora haja em seu cerne um romance, o livro também trata de questões como industrialização, greves e relações trabalhistas, assim como dissidência religiosa. Alguns desses aspectos são mais fáceis de compreender que outros. Não é explicado, por exemplo, em que consiste exatamente a dissidência do pai de Margaret.

E é por conta dessa dissidência, que a família se muda para o Norte, dando-se o encontro do Norte com o Sul?. ??

O preconceito de Margaret contra comerciantes é muito estranho e leva certo tempo até que você se acostume com as ideias aristocráticas dela. E aqui é bom ler o capítulo em que os protagonistas conversam sobre o que é ser um cavalheiro, pois ali entendemos (pelo menos, eu entendi), a diferença dos conceitos de ambos e de onde vem o preconceito de Margaret.

Muitos assuntos do livro são surpreendentemente atuais: as relações entre patrão e empregados, o funcionamento de greves e de sindicatos, a raiva de ambos os lados do conflito, a pobreza e o desespero das classes trabalhadoras e a soberba dos patrões.

E, aqui, a autora propõe algumas ideias, não para resolver esses conflitos, mas para ajudar a apaziguá-los, levando as ideias dos trabalhadores em consideração também (em especial, do sr. Higgins, um dos funcionários com que Margaret faz amizade), mostrando que um relacionamento mais humano e próximo entre essas classes é um começo para relações mais tranquilas.

A evolução de Margaret é magnífica: ela se torna uma mulher independente e senhora de si em uma sociedade que não dá muita liberdade para as mulheres e no final do livro, temos um plot twist que a deixa mais ?por cima? ainda. Tal como Jane Eyre?????

Outra coisa que gostei no livro é que o narrador nos deixa conhecer os pensamentos do Sr Thornton também, não só os de Margaret. E isso nos faz sentir raiva dela! Rsrs

A mocinha é uma sofredora. Morre gente à beça no livro, um atrás do outro?. Dá desespero! Gaskell gosta de matar seus personagens! Eita!

Queria mais do final?. Quero saber mais da vida da Margaret depois daquele episódio! Rsrs

Nota 10 para este livro que foi um grande companheiro neste mês de outubro!
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Danila 08/10/2021

Boa escrita, mas...
Então, não é um livro ruim, de forma alguma. Retrata uma época importante da nossa história em forma de romance.

De início todos, absolutamente, todos personagens me irritaram. Todos preocupados com o próprio umbigo. Entretanto, com o passar da história eles vão amadurecendo e parecem se tornar pessoas melhores.

Mas gente, pelo amor do Pai, a história não tem ponto alto, ponto baixo, nada. É uma monotonia e para ser sincera quase desisti de ler por tédio.

Todo romance se resolveu no último capítulo de três páginas. Entendo que esse não era o foco do livro, mas a última parte que tem uns 10 capítulos as pessoas principais ou que seriam o foco principal nem aparecem.

O livro tem 700 páginas e poderia ter sido escrito em 200 ou no máximo 300.

Entendam, é uma leitura importante e bem escrita, mas não me conquistou e achei super valorizado.

E pensar que as pessoas comparam esse livro com Orgulho e Preconceito. Se você está procurando uma história romântica, não recomendo, pois romance é quase inexistente.

A edição da Martin Claret é maravilhosa.
Raquel 02/03/2022minha estante
Concordo com vc. Saberia me dizer, qual era a doença da Sra. Hale?




Mari 23/09/2021

Assisti primeiro a série da BBC e me apaixonei por ela, o que me fez ter curiosidade de ler o livro.
Já foi mencionado por muitos que é um orgulho e preconceito da era industrial, e acho que essa é uma descrição bem apta, porque ao longo da história vemos não só o choque de cultura entre os dois personagens principais que originam de regiões tão diferentes, como de opiniões e comportamentos por pertencerem à classes sociais diferentes, gerando conflito entre os dois.
A história começa bem devagar e leva um tempo pra emplacar, porém após me acostumar com o estilo da escritora não tinha como não me apaixonar!
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