O deserto está vivo

O deserto está vivo Elizabeth Wetmore




Resenhas - O deserto está vivo


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Jessica1248 26/04/2024

A dor de ser mulher
Esse livro tem mulheres incríveis, a própria Glory é difícil, principalmente por ser uma adolescente tão teimosa, mas as outras são maravilhosas.
O livro é cru, retrata muito bem a dor de ser mulher, as injustiças que muitas sofrem... Se realmente tiver uma adaptação, espero que seja bem feita.
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Gian 07/10/2023

Um livro que até começou bem, porém se perdeu no meio do caminho e pelo menos na minha opinião ficou muito confuso principalmente pelas falar não serem separadas o que na hora da leitura não se sabe onde vai se iniciar a fala ou a continuação da narrativa.
A promessa do livro era favorável porém com o desenrolar deixou muito a desejar.
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A Levada da Nerd 02/10/2023

?Minha história? Não. Esta não é minha história .?



326 páginas
?? Recomendado para maiores de 18 anos
?? Contém temas sensíveis


Glória Ramírez é uma garota de 14 anos que sofre um terrível 3stupr0 e agressã0 na cidade de Odessa no Texas em 1976.


Ao pedir ajuda a uma das moradoras da região , inevitavelmente ela irá virar a vida de Mary Rose de cabeça para baixo pois ao decidir testemunhar o que viu, a mulher colocará sua família na mira dos julgadores do local, já que muitos ali, não acreditam que o ato foi sem consentimento.


Nesse enredo, a história de outras mulheres serão contadas de forma alternada e se entrelaçam mostrando o quanto o mundo é hostil, violent0, injusto e que a coragem e a união é o caminho para sobreviverem.




? Livro que recebi na assinatura Trama Box no ano passado, achei as personagens femininas fortes, todas carregam suas dores, tendo de sobreviver em meio a uma sociedade machista e que por muitas vezes, protege o agress0r e não a vítima.

Interessante perceber que de lá pra cá, muitos padrões e comportamentos da nossa sociedade se repetem, inclusive da luta para mulher sobreviver.

É uma leitura que tem uma carga com muito drama, e também diversos gatilh0s.


Instagram literário: @alevadadanerd
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Natalia.psico.literatura 28/12/2022

Uma estreia assustadoramente poderosa e bonita
O angustiante e emocionante romance de estreia de Elizabeth Wetmore conta a história de uma cidade do oeste do Texas que se recupera do boom do petróleo e de um brutal caso de est4pro no final dos anos 1970. Cercada por uma paisagem áspera e bela, a cidade de Odessa serve como um microcosmo dos EUA, permitindo que Wetmore explore temas de maternidade, sexismo, capitalismo, violência, imigração e raça. 

Quando Gloria Ramírez aparece na varanda de Mary Rose Whitehead, espancada terrivelmente por um jovem local. Mary Rose encontra ajuda e afasta o agressor, colocando-se diretamente na narrativa do crime.

A cidade questiona a violência do ato e a natureza dele, alegando que Gloria e o jovem estavam namorando, ?que foi um mal-entendido?.

O romance segue de perto outras mulheres da cidade - e nos dá uma ampla visão de cada uma delas. A natureza do que esta cidade faz com as mulheres é brutalmente e perfeitamente explorada através de seus relacionamentos.

Através dessas narrativas alternadas, Wetmore conta uma história poderosa de raiva feminina, uma raiva reprimida contra o sexismo sistemático e o racismo pronto para explodir.

A escrita da autora é bonita e verdadeira, e esse livro maduro dificilmente parece uma estreia. Você desejará ter mais tempo com cada uma dessas mulheres poderosas quando tudo acabar.
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Ingridh.Weingartner 04/12/2022

Foi o primeiro livro que recebi na caixinha da trama, a escrita é um pouco lenta, mas a trama do livro é muito interessante, nunca tinha entrado nesse mundo, adorei a experiência.
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Paula 07/10/2022

Difícil de largar
Envolvente, com personagens fortes e bem desenvolvidas, mas com um final meio simples demais. Em qualquer época, em qualquer lugar, é difícil ser mulher.
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José Carlos 01/10/2022

Não é thriller!
Logo ao começar percebe-se que temos em mãos um drama! O livro é muito bom! Triste, mas bom! Retrata um grupo de mulheres no Texas na década de 70, vivendo em meio aos campos de petróleo, convivendo com homens machistas, e sendo tratadas como objetos! O descaso com a violência contra uma adolescente imigrante mexicana, o que deve ter acontecido muito naquela época e região!
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Amanda.Moura-@vidadebookstan 19/07/2022

Surpreendente!
#resenhaVDB
272 pgs

Oii, meus amores! Hoje venho trazer a resenha de ?O Deserto Está Vivo?, da autora Elizabeth Wetmore. É um thriller psicológico que está sendo adaptado pela HBO!

A história central é o caso de Glória Ramírez, uma jovem de 14 anos que é brutalmente atacada por um homem no Texas, em 1970.

Quando Glory bate à porta de Mary Rose em busca de ajuda, após fugir do seu agre'ssor, essa crueldade passa a marcar a vida de várias mulheres.

A vítima é vista como culpada pelos cidadãos, coisa que acontece até hoje, infelizmente. Mas algumas mulheres da cidade criam coragem e buscam justiça, apesar do tradicional silenciamento desses casos.

O livro é narrado pela perspectiva de 7 mulheres em faixas etárias distintas, como uma criança e uma idosa. Essas mulheres sofrem não apenas pela sociedade da época, mas pelo boom do petróleo, que provocou várias mudanças na região.

Esse livro perpassa por diversos temas, como: luto, abus0, maternidade, estupr0, preconceito, machismo, etc. Dá pra ver que não é uma obra para todos, né? Então, indico para quem tem estômago forte.

É um enredo que mexe com o leitor, fazendo-o sentir uma fúria enorme pela reação da população e uma dor imensa ao imaginar quantas mulheres vivenciam isso diariamente.

Ao invés de acolher a vítima e clamar por justiça, as pessoas preferem proteger o agressor, principalmente quando a vítima faz parte de um grupo marginalizado e o agressor é um homem privilegiado.

"E as mulheres, como as perdemos? Normalmente, é quando um dos homens as mata." pág.237

Em diversos momentos, tive que parar a leitura e respirar, especialmente no primeiro capítulo, que narra a fuga de Glory.

É doloroso, mas impossível não admirar a genialidade da autora. Ela enfatiza o protagonismo feminino, destacando não apenas o crime, mas como as mulheres sobreviviam num deserto hostil, em que as cobras eram o menor dos seus problemas.
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Carol.Scagliusi 17/07/2022

O deserto está vivo
O livro do mês de maio do clube de assinatura da Editora Trama foi "O deserto está vivo" da Elizabeth Wetmore .

A história gira em torno de uma adolescente de 14 anos chamada Glória, descendente de mexicanos, que mora no Texas e sofre um abuso.

Ela consegue escapar e anda quilômetros no deserto, onde encontra a casa de Mary Rose e pede ajuda.

Tudo isso, se passa durante o crescimento econômico, por conta das atividades petrolíferas na região.

O livro conta a história de diferentes mulheres, seus sofrimentos e abusos. Ouvimos sobre preconceito, violência, estupro, machismo, luto e abandono.

A violência contra os imigrantes e as mulheres é muito forte e bastante explícita.

A escrita é gostosa e rápida de ler, porém como tem muitos pontos de vista, acaba não se aprofundando em nenhum personagem. Gostaria de ouvir mais sobre essas mulheres e seus desfechos. Achei que faltou.
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Jessica Becker 16/07/2022

O Deserto está Vivo
Enviado na Trama Box de número 7, "O Deserto está Vivo" é classificado como um thriller psicológico que suscita reflexões sobre culpabilização da vítima, xenofobia e misoginia.

Na obra, Gloria Ramirez é uma adolescente de 14 anos que teve uma noite de horror nas mãos de um jovem trabalhador do campo de petróleo. Ela consegue escapar com vida e o caso vai parar no tribunal. Mas, a justiça será feita? Qual será a repercussão do caso na região? E na vida de Gloria?

Apesar da história ser fictícia e se passar em 1976, ela é bem real e atual. Todos os “cidadãos de bem” da cidade estão contra Gloria. Se referem a ela como a “garota mexicana”, de modo preconceituoso, e acreditam que o estupro foi culpa dela porque “perambulava sozinha no drive-in em um sábado à noite” e porque entrou por livre e espontânea vontade no carro de Dale, considerado por todos um garoto de ouro.

Narrado por moradoras de Odessa, cidade onde se passa a trama, "O Deserto está Vivo" traz também outras histórias locais de mulheres cujas vozes foram silenciadas ou que foram, assim como Gloria, julgadas e condenadas quando não fizeram o que era esperado delas e deram o grito de liberdade. A mulher que abandona o marido e a filha; a mulher exaurida pela preocupação com a filha mais velha, pelos cuidados com o bebê e as cobranças do marido; a mulher que está aprendendo a lidar com a recente viuvez e com a aposentadoria; a mulher que sofreu uma violência e é considerada culpada. Todas mulheres não tão distantes assim da nossa realidade.

Mesmo tendo gostado da obra por me fazer pensar em questões importantes, tiveram dois detalhes que me incomodaram. O primeiro deles é que terminei a leitura com a sensação de que faltava algo. E o segundo é que dificilmente a classificaria como um thriller psicológico e sim como um drama. Isso pode acabar decepcionando alguns leitores que entram na história esperando uma coisa e, na verdade, encontram outra.
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Araí 10/07/2022

História cheia de mulheres fortes
Livro muito bem escrito, cheio de mulheres fortes. Histórias contadas de forma não linear e pela perspectiva de cada uma das mulheres e suas histórias individuais. Vale muito a leitura.
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Queria Estar Lendo 09/07/2022

Resenha: O deserto está vivo
A resenha de hoje é sobre O deserto está vivo, o livro da Trama Box 7, que chegou aqui em cortesia da Editora Trama. Um psychological thriller ambientado no Texas, nos anos 70, que envolve diferentes mulheres em uma trama tensa e perturbadora.

A história começa com Gloria, despertando no meio do deserto depois de ter sofrido um estupro. Ela foge do violentador e busca ajuda na casa mais próxima que consegue encontrar, a de um casal de fazendeiros; Mary Rose, a mulher, a recebe e ajuda, e é a partir daí que somos apresentades à cidade de Odessa, no Texas, e às as mulheres e suas histórias ali.

O deserto está vivo é um livro... Diferente. Difícil de explicar, inclusive, porque não segue nenhuma estrutura parecida com alguma coisa que eu tenha lido. É interessante por isso, mas foi frustrante também.

"Minha história? Não. Esta não é minha história."

A promessa de um thriller psicológico acaba passando longe do que a história realmente é; um thriller com muito drama, e pouca tensão realmente. A história não gira em torno do crime e nem da investigação, muito menos do julgamento. Gira em torno de muitas personagens, o que acaba tornando a fluidez um problema.

Conhecemos Glory - como ela pede para ser chamada depois do crime, para desvincular seu nome daquele momento terrível - Mary Rose, Corrine, Debra Ann, Suzanne, Ginny, Karla.

Cada uma dessas personagens tem um ponto de vista no livro, e eles acontecem em momentos ritmados. O que acaba perturbando um pouco a conexão com a história, porque sempre que ela começa a escalonar para a tensão, é interrompida para nos apresentar alguém novo. Só lá para a página 120 é que os pontos de vista começaram a se repetir, e eu consegui realmente entender para onde o livro estava indo.

Tem alguns pontos de vista que parecem ir a lugar nenhum, e essa sensação perdura até quase o fim. Mas a verdade é que eles estão ali e aparecem porque precisam estar. O capítulo da Ginny, por exemplo, me deixou perdida por um bom tempo, até entender que ele estava ali porque ela era importante.

As mulheres e suas histórias individuais, unidas por essa terrível e esquecida cidadezinha do Texas, importavam; e é isso que o livro está querendo mostrar. Elizabeth Wetmore tece um suspense que não é exatamente um suspense, porque a gente já sabe o que o final reserva para pelo menos uma das tramas.

De novo, não é um thriller como os outros. Ele tem uma estrutura única, e o único capítulo que realmente usa dos artifícios do gênero envolve o tribunal, mas, ainda assim, é um capítulo muito mais focado na Mary Rose do que no que está acontecendo ao redor dela.

Porque O deserto está vivo é um livro sobre as mulheres de Odessa. É uma história dramática, carregada na dificuldade da vida de cada uma delas. Explora, nas poucas páginas que dá a cada uma, o extremo que viveram e sentiram.

"A avó de Ginny nunca fez muita questão de lhe contar a respeito das mulheres que haviam sobrevivido. Mas as histórias sobre as que morreram tentando? São vívidas e inesquecíveis."

Uma mãe solitária, uma filha solitária, uma viúva solitária, uma dona de casa solitária, uma sobrevivente solitária. Cada uma delas está transbordando em solidão, e por isso está vivendo essas ondas de tensão e perturbação.

Mas, como eu disse, são poucas páginas, então ao mesmo tempo em que o livro funciona para falar sobre suas mulheres, ele é vago. Eu queria que ele tivesse explorado mais das personagens, das suas dores e sentimentos. Eu queria conhecer cada uma delas com mais calma.

A história que a gente vê na sinopse não interliga, realmente, as outras que o livro nos apresenta - com exceção da Mary Rose, mas ainda assim muito pouco, e apenas por consequência e envolvimento.

As outras mulheres estão ali, e isso pode frustrar quem for ler O deserto está vivo esperando uma história de união e justiça. Não tem nada disso aqui. É, realmente, um relato sobre as diferentes vidas e sacrifícios e perdas e alegrias das mulheres de Odessa.

"Mas em um lugar como esse, misericórdia é algo difícil de se encontrar."

Outro ponto que me desconectou demais da história - e aqui o problema é só meu mesmo - foi a narrativa. Eu não gosto de livros sem diálogos marcados; trauma de Ensino Médio, sim, e eu juro vingança ao Saramago, mas odeio, odeio, odeio histórias que são uma narração sem fim, com os diálogos aparecendo entre as outras sentenças. Me desconecta demais da história.

A edição da Trama está bem bonita, com uma tradução ótima de Robert Clapp, diagramação e revisão excelentes. A caixinha veio com porta-copos com artes de carros antigos, e uma revista falando sobre a história, autora e curiosidades.

O deserto está vivo é, no fim das contas, uma surpresa. Teve alguns escorregões, mas um final pé no chão, terrivelmente realista e até um pouco esperançoso. É um livro sobre diferentes histórias de mulheres conectadas por uma cidade esquecida do mundo, em uma época cruel.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/07/resenha-o-deserto-esta-vivo-elizabeth.html
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Rodrigo 02/07/2022

Texas, 1976
A riqueza de detalhes da história é tão grande que somos transportados ao contexto da década de 1970. Alguns podem dizer que a narrativa é lenta, mas essa viagem no tempo foi uma ótima experiência.

Como exemplo, temos o crescimento e as crises da indústria petrolífera na região (sobre isso, gostaria de ter lido mais detalhes sobre os eventuais reflexos da crise de 1973 no Texas), as dificuldades na socialização dos veteranos da Guerra do Vietnã no retorno ao país natal, as dinâmicas das mulheres donas de casa e como elas buscavam complementar a renda familiar.

Tudo isso é inserido numa obra que tem como pressuposto a realização de um crime contra uma menina, e como esse crime afetou a vizinhança da comunidade. Apesar de ser considerado um thriller, esse livro é muito mais do que uma história de investigação, o que pode desagradar alguns leitores, mas foi o que mais me atraiu na história.

Outro grande mérito na obra foi retratar a vida de mulheres no Texas, o que foi bastante original, tendo em vista que histórias que se passam nesse ambiente possuem predominantemente protagonistas masculinos.

Excelente livro, uma grata surpresa de 2022!!
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Adriana.Gonzalez 13/06/2022

Drama familiar vendido como thriller
Não não gostei nem um pouco deste livro ... primeiramente eu vou falar que conta a história de inúmeras mulheres e eu procurando o tempo inteiro ver a ligação que tinha ela com a história da menina estuprada e onde apareceria o criminoso, onde apareceria o lobo mau, onde apareceria a cena do crime... sei lá... eu estava esperando o susto, o pânico, o pavor e não vinha nada... só história de cada mulher sobre sua família, sobre sua vida, sobre sua rotina, sobre onde morava, sobre sua cidade, sobre seu cotidiano. Eu hein...decepcionante.
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