A Balada do Velho Marinheiro

A Balada do Velho Marinheiro Coleridge




Resenhas - A Balada do Velho Marinheiro


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Anderson 30/03/2016

Samuel Taylor Coleridge é considerado por muitos, ao lado de William Wordsworth, como um dos fundadores do Romantismo inglês. A obra fala sobre um marinheiro, que devido aos seus pecados cometidos em alto-mar, é amaldiçoado a contar a sua história e a lição que foi aprendida desde então, para todo o sempre. Essa é uma obra extremante densa, complexa e intricada, que leva o leitor a sofrer juntamente ao marinheiro, todos os percalços encontrado em seu caminho. A obra de Coleridge possui uma importância significativa, já que viria a influenciar outros escritores famosos como Lord Byron e Mary Shelley, autora de Frankenstein.

O poema foi adaptado para uma canção homônima, sendo um dos grandes clássicos do Heavy Metal, pela banda Iron Maiden, na faixa de encerramento do álbum Powerslave, de 1984.
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Aguinaldo 04/02/2011

The Rime of the Ancient Mariner
No primeiro dia do ano resolvi ler um poema forte, algo que marcasse as horas iniciais daquele dia vagabundo, silencioso, que parecia demorar mais para realmente começar, pois a maioria das gentes ainda dormia profundamente, recuperando-se dos festejos da noite. Calhei de escolher "A balada do velho marinheiro", poema romântico de Samuel Coleridge. Conhecia o poema por uma tradução do Paulo Vizioli, mas lembro-me que só realmente entendi a história por conta das interpretações do Harold Bloom e da Camilie Paglia. Já esta edição da Ateliê, cuja tradução é assinada por Alípio Correia de Franca Neto, é muito boa. Além do texto original e da tradução a edição inclui uma apresentação do professor Alfredo Bosi, sempre objetivo em suas considerações; uma detalhada cronologia da vida e da obra de Coleridge; ilustrações belíssimas de Gustave Doré e um ensaio longo de Franca Neto sobre os desafios da tradução de Coleridge. Ah!, a edição inclui também o "Kubla Khan", o mítico poema de Coleridge que foi imaginado em sonho e interrompido por um sujeito desastrado (mas esta é outra história). "The rime of the ancient mariner" foi publicado originalmente em 1798 e é considerado o poema inaugural do romantismo inglês. Nele acompanhamos alegoricamente a queda e a redenção dos homens. Um velho marinheiro se aproxima de um rapaz que se dirigia a um casamento e conta a ela sua desgraça: durante uma longa viagem pelo mar seu barco é desviado para o gélido atlântico sul; um albatroz parece guiar o barco para fora desta inóspita região, mas o marinheiro, inadvertidamente, mata o pássaro; a tripulação do barco culpa o marinheiro por sua má fortuna e amarra o albatroz morto em seu pescoço; um navio fantasma se aproxima e a alma de todos a bordo é disputada por dois espíritos: a morte e a vida-em-morte (death and life-in-death); a primeira ganha toda a tripulação e a segunda ganha a vida do marinheiro, que daí em diante terá uma vida pior que qualquer morte - punição por ter morto o albatroz; a morte leva os membros da tripulação e o barco afunda em um redemoinho (mas as almas dos marinheiros parecem ser levadas ao céu por bons espíritos; o marinheiro não afunda com o barco e é resgatado por um eremita e seu filho; novamente em terra o marinheiro cumpre seu destino: vagar pelo mundo, contando repetidas vezes sua funesta história. Cada vez que um sujeito lê um texto deste tipo encontra algo novo, possibilidades de interpretação novas, faz alusões, cria imagens, enfim, aprende algo que não havia entendido antes. "A balada do velho marinheiro" não é um conto de fadas, um conto gótico, mas sim um poema rico, poderoso, que leva o leitor a pensar. Não é isto o que sempre esperamos de um bom livro? [início 01/01/2011 - fim 02/01/2011]
"A balada do velho marinheiro", Samuel Taylor Coleridge, tradução de Alípio Correia de Franca Neto, ilustrações de Gustave Doré, Cotia - SP: Ateliê Editorial, 1a. edição (2005), capa-dura 20x27 cm, 240 págs. ISBN: 85-7480-273-5 [edição original: The rime of the ancient mariner (Lyricall Ballds), 1798]
Hugo.Alencar 09/12/2015minha estante
Boa tarde, Aguinaldo! Sua resenha aumentou ainda mais o meu desejo de ler esse livro. A edição da Ateliê Editorial está esgotada em todas as lojas, inclusive, não a encontro nem mesmo no mercado livre, estante virtual e outros sites do gênero. A edição que encontra-se disponível nas lojas é a da editora Disal, mas confesso que estou com receio de comprá-la. Em sua opinião, qual a melhor das duas? Caso eu compre a versão da Disal, irei perder muita coisa? Abraço!




rogerbeier 09/03/2009

The Rime of the Ancient Mariner
Segundo alguns estudiosos, este foi o livro que abriu o romantismo na Inglaterra. Publicado pela Ateliê Editorial com edição bilíngue, inlustrações de Gustave Doré e em capa dura, a tradução não fica atrás. De tão primorosa ganhou o prêmio Jabuti. Mais um atrativo vai por conta do fato de a banda inglesa Iron Maiden ter gravado uma música de título homômimo totalmente inspirada neste romance. Lançada no álbum Powerslave, The Rime of the Ancient Mariner já virou um clássico na voz de Bruce Dickson, vocalista da banda.
Prof Mesquita 11/12/2022minha estante
Que bacana! Não sabia disso. Obrigado pela informação




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