A Balada do Velho Marinheiro

A Balada do Velho Marinheiro Coleridge




Resenhas - A Balada do Velho Marinheiro


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rogerbeier 09/03/2009

The Rime of the Ancient Mariner
Segundo alguns estudiosos, este foi o livro que abriu o romantismo na Inglaterra. Publicado pela Ateliê Editorial com edição bilíngue, inlustrações de Gustave Doré e em capa dura, a tradução não fica atrás. De tão primorosa ganhou o prêmio Jabuti. Mais um atrativo vai por conta do fato de a banda inglesa Iron Maiden ter gravado uma música de título homômimo totalmente inspirada neste romance. Lançada no álbum Powerslave, The Rime of the Ancient Mariner já virou um clássico na voz de Bruce Dickson, vocalista da banda.
Prof Mesquita 11/12/2022minha estante
Que bacana! Não sabia disso. Obrigado pela informação




Aguinaldo 04/02/2011

The Rime of the Ancient Mariner
No primeiro dia do ano resolvi ler um poema forte, algo que marcasse as horas iniciais daquele dia vagabundo, silencioso, que parecia demorar mais para realmente começar, pois a maioria das gentes ainda dormia profundamente, recuperando-se dos festejos da noite. Calhei de escolher "A balada do velho marinheiro", poema romântico de Samuel Coleridge. Conhecia o poema por uma tradução do Paulo Vizioli, mas lembro-me que só realmente entendi a história por conta das interpretações do Harold Bloom e da Camilie Paglia. Já esta edição da Ateliê, cuja tradução é assinada por Alípio Correia de Franca Neto, é muito boa. Além do texto original e da tradução a edição inclui uma apresentação do professor Alfredo Bosi, sempre objetivo em suas considerações; uma detalhada cronologia da vida e da obra de Coleridge; ilustrações belíssimas de Gustave Doré e um ensaio longo de Franca Neto sobre os desafios da tradução de Coleridge. Ah!, a edição inclui também o "Kubla Khan", o mítico poema de Coleridge que foi imaginado em sonho e interrompido por um sujeito desastrado (mas esta é outra história). "The rime of the ancient mariner" foi publicado originalmente em 1798 e é considerado o poema inaugural do romantismo inglês. Nele acompanhamos alegoricamente a queda e a redenção dos homens. Um velho marinheiro se aproxima de um rapaz que se dirigia a um casamento e conta a ela sua desgraça: durante uma longa viagem pelo mar seu barco é desviado para o gélido atlântico sul; um albatroz parece guiar o barco para fora desta inóspita região, mas o marinheiro, inadvertidamente, mata o pássaro; a tripulação do barco culpa o marinheiro por sua má fortuna e amarra o albatroz morto em seu pescoço; um navio fantasma se aproxima e a alma de todos a bordo é disputada por dois espíritos: a morte e a vida-em-morte (death and life-in-death); a primeira ganha toda a tripulação e a segunda ganha a vida do marinheiro, que daí em diante terá uma vida pior que qualquer morte - punição por ter morto o albatroz; a morte leva os membros da tripulação e o barco afunda em um redemoinho (mas as almas dos marinheiros parecem ser levadas ao céu por bons espíritos; o marinheiro não afunda com o barco e é resgatado por um eremita e seu filho; novamente em terra o marinheiro cumpre seu destino: vagar pelo mundo, contando repetidas vezes sua funesta história. Cada vez que um sujeito lê um texto deste tipo encontra algo novo, possibilidades de interpretação novas, faz alusões, cria imagens, enfim, aprende algo que não havia entendido antes. "A balada do velho marinheiro" não é um conto de fadas, um conto gótico, mas sim um poema rico, poderoso, que leva o leitor a pensar. Não é isto o que sempre esperamos de um bom livro? [início 01/01/2011 - fim 02/01/2011]
"A balada do velho marinheiro", Samuel Taylor Coleridge, tradução de Alípio Correia de Franca Neto, ilustrações de Gustave Doré, Cotia - SP: Ateliê Editorial, 1a. edição (2005), capa-dura 20x27 cm, 240 págs. ISBN: 85-7480-273-5 [edição original: The rime of the ancient mariner (Lyricall Ballds), 1798]
Hugo.Alencar 09/12/2015minha estante
Boa tarde, Aguinaldo! Sua resenha aumentou ainda mais o meu desejo de ler esse livro. A edição da Ateliê Editorial está esgotada em todas as lojas, inclusive, não a encontro nem mesmo no mercado livre, estante virtual e outros sites do gênero. A edição que encontra-se disponível nas lojas é a da editora Disal, mas confesso que estou com receio de comprá-la. Em sua opinião, qual a melhor das duas? Caso eu compre a versão da Disal, irei perder muita coisa? Abraço!




Anderson 30/03/2016

Samuel Taylor Coleridge é considerado por muitos, ao lado de William Wordsworth, como um dos fundadores do Romantismo inglês. A obra fala sobre um marinheiro, que devido aos seus pecados cometidos em alto-mar, é amaldiçoado a contar a sua história e a lição que foi aprendida desde então, para todo o sempre. Essa é uma obra extremante densa, complexa e intricada, que leva o leitor a sofrer juntamente ao marinheiro, todos os percalços encontrado em seu caminho. A obra de Coleridge possui uma importância significativa, já que viria a influenciar outros escritores famosos como Lord Byron e Mary Shelley, autora de Frankenstein.

O poema foi adaptado para uma canção homônima, sendo um dos grandes clássicos do Heavy Metal, pela banda Iron Maiden, na faixa de encerramento do álbum Powerslave, de 1984.
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Douglas 01/08/2017

A Balada do Velho Marinheiro (e Kubla Kan)
Minha intenção em formalizar meus estudos academicos em literatura de língua inglesa este ano ainda, tenho buscado as obras-pilares deste campo de conhecimento. E assim, cheguei ao "A Balada do Velho Marinheiro" de Coleridge.

Esta edição começa trazendo uma biografia rápida do poeta, e termina com outro de seus poemas, "Kubla Kan"; mas "A Balada do Velho Marinheiro" é o motivo central do livro. Tido como o poema que abre o romantismo inglês, conta a história de um marinheiro que, em expedição, matou um albatroz que guiava seu barco em segurança pelas águas tortuosas. Uma série de eventos sobrenaturais acontece após a morte da ave, com ele e com o resto da tripulação.

Evitando spoilers, eu direi apenas que "A Balada do Velho Marinheiro" para mim é uma metáfora do que pode esperar o homem sempre que ele agride a natureza: a Vida-Em-Morte. E, como o marinheiro que nos conta sua história, o único modo de nos recuperarmos é reconhecer os tantos perjúrios que fazemos com a natureza e conta-los, para que jamais se repitam.

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Adriano.Santos 04/09/2017

Projeto literário
Uma junção de ideias, um parceiro como Wordsworth, assim nascia o romantismo inglês, com elementos ressoando em todo continente europeu nos séculos seguintes, uma suspensão da realidade (pra quem conhece só as xilogravuras de Gustave Doré já tem uma noção) capaz de transmitir medos e significados com a precisão de um grão de sal.
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Mateus 11/02/2020

O que não deve fazer, quando um pássaro caga em você.
Um marinheiro punido por seus atos, é levado por todos os tipos de infortúnios até sua redenção.
Fantasia e realidade se juntam nesse livro pra levar um lição: "Respeite todos os seres criados por Deus".
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Aline.Pereira 30/04/2020

O poema que influenciou a música
Sim, eu sei que é uma vergonha, mas conheci o livro só por causa da música do Iron Maiden que leva o nome do primeiro poema dessa edição.
Também não sou grande fã da banda, mas adoro Rime of the ancient mariner.
Fica a recomendação dos textos, não só por se tratarem de grandes clássico da literatura, mas tb pq se vc tiver acesso a essa edição vai ficar apaixonad@.
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Roger 30/07/2020

Sempre incrível
Primeira vez que leio nessa versão. A história continua incrível, e amei as ilustrações. Recomendo.
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vasilisamorozko 25/12/2020

Li E Reli Umas Cem Vezes
“Gemeram, se moveram, e depois se ergueram,
Sem falar, sem olhar;
Mesmo em sonho, era estranho ver tanto homem morto
Do chão se levanta.”

#188 - Eu gostei muito desse poema, li ele uma duas vezes por mês de março a agosto - milhares de livros pra ler e metas para bater e eu nisso - mas o que eu posso fazer se ele se tornou meu favorito do ano - falando nisso eu tenho que fazer essa lista logo, vinte cinco de dezembro já e eu aqui pensando em reler ele outra vez.
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Sílvia 31/12/2021

Surpresa
Gostei muito mais do que o esperado. Um rapaz quase que na porta de uma festa de casamento é abordado por uma ruína humana que se afirma marinheiro. Impede o rapaz de entrar na festa e conta toda a sua assombrosa aventura pelos mares do sul. Muito dark, muito interessante.
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Thaisa 27/01/2022

Um dos poemas mais importantes de sua época - e até hoje!
Samuel Taylor Coleridge inaugurou a literatura romântica na Inglaterra com o poema "A Balada do Velho Marinheiro", em 1798.
O longo poema conta a história de um velho marinheiro que invade uma festa de casamento e narra suas aventuras para um convidado.
Assim, descobrimos que o narrador esteve em uma expedição pela Antártida, onde ele e outros marinheiros se perderam, com fome e sede, e sem perspectiva de encontrarem um caminho para a casa. No entanto, quando um albatroz aparece e os guia para fora do gelo, eles percebem que o pássaro trouxe boa sorte.
Tudo vai por água abaixo quando nosso marinheiro acaba matando o bicho e seus colegas, revoltados, acorrentam o albatroz morto ao seu pescoço. É então que tanto coisas naturais quanto sobrenaturais passam a ocorrer, matando os tripulantes, amaldiçoando o narrador e o levando à uma viagem entre desastres e perdas, o real e o mágico, e o céu e o inferno.
Resolvi ler essa obra após encontrar, constantemente, referências sobre ela na cultura pop, como na novela "Who Goes There?", de John W. Campbell (adaptado cinematograficamente em "O Enigma de Outro Mundo"), o filme "O Farol", a música "Rime of the Ancient Mariner", de Iron Maiden, e até mesmo uma outra leitura que tenho feito: "Piranesi", de Susanna Clarke. Quando me deparei com o albatroz no livro de Clarke, achei que já tinha passado da hora de conhecer esse clássico e, mesmo sem saber se poderia contabilizá-lo em minhas leituras e resenhá-lo, decidi que precisava fazer isso devido à grande importância desse poema na literatura.
É inegável o valor cultural que a poesia de Coleridge carrega, tanto para sua época quanto para o nosso presente.
Apesar de ser um poema longo, é fácil digerí-lo, traçando questionamentos sobre o que ali pode ser metafórico e místico e o que seria apenas alucinações de um velho marinheiro em sua sede, fome, e solidão. Também destaco o trabalho do tradutor, que preza por manter, ao máximo, o mesmo ritmo lírico da obra original, que pode ser facilmente comparada nessa edição bilíngue.

Mais resenhas no instagram literário @livre_em_livros e no canal do Youtube "Livre em Livros"!
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Glauber 12/03/2022

Primórdios da literatura fantástica da Romantismo.
Poema longo e narrativo, tido como marco inicial do Romantismo inglês.

Um velho marinheiro maltrapilho entra em uma festa de casamento e bruscamente aborda um dos convidados com o objetivo de lhe contar a sua historia contra a vontade do outro.

Na história, ele conta quando teve o seu navio desviado para o Polo Sul, após matar, sem motivo, um pássaro (albatroz) e, por causa disso, vivenciar eventos sobrenaturais até o fim da narrativa, recebendo a visita da Morte e da Morte-em-vida, culminando tudo em sua atual maldição, que é a de ter que contar essa história outras e outras vezes.
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Siegfrito 13/04/2022

Um poema cheio de simbolismo
Um clássico da literatura inglesa, a Balada do Velho Marinheiro é um poema fácil e rápido de ser lido, no entanto, ele requer certa atenção e as vezes, releitura pois tem certos versos e estrofes que se não forem lidos com antenção, deixam seu sentido escapar.

No mais, é uma obra maravilhosa e atemporal.
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Leandro 16/08/2022

Essa edição, além do magnífico poema de Coleridge, tem as artes de Doré e vários texto de apoio, além do trecho do poema kublai khan.
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Gabriel Farias Martins 02/10/2022

Água por todo lado, nenhuma para beber.
Que satisfação enorme foi ler essa obra!
Desde muito novo tinha curiosidade sobre, devido a música do Iron Maiden.
A letra da música basicamente resume a balada. Foi ótimo conhecer a obra como um todo! Sobre a edição, me arrisquei um pouco no inglês (em que algumas palavras são diferentes do nosso contemporâneo).
A tradução me agradou e me ajudou em diversos momentos.
A sonoridade do original é belíssima! E em português também ficou gostosa de ler em voz alta.
(A edição também conta com um texto extra de outra obra do autor, Kubla Khan)
Espero que a balada do velho marinheiro se mantenha viva e de que mais ninguém atire em um Albatroz.
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