A Balada do Velho Marinheiro

A Balada do Velho Marinheiro Coleridge




Resenhas - A Balada do Velho Marinheiro


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Procyon 29/03/2023

A Balada do Velho Marinheiro ? comentário
A Balada do Velho Marinheiro é um dos Marcos inaugurais da literatura romântica inglesa, contando os eventos sobrenaturais vivenciados por um marinheiro durante uma viagem ao mar. Com uma linguagem experimental, o poema faz uma releitura da tradição bardística medieval, sendo peça fundamental para a construção do imaginário romântico. Numa mistura do épico com o trágico, Samuel Taylor Coleridge compõe, junto a esse imaginário medieval, simbologias cristãs através dum tom irônico, em que várias vozes e diferentes desdobramentos narrativos se presentificam nesta narrativa aguda do crime, não só de um marinheiro, mas da humanidade contra a natureza. A multiplicidade temática (culpa, expiação, pecado, natureza etc.) é atestado numa atmosfera bastante lúgubre. Captando a fragmentação do indivíduo ? que agride a natureza, e, por isso, condena-se ?, o poema também se faz como uma das principais fontes para a filosofia idealista alemã.

*Lido ouvindo a épica canção do Powerslave, do Iron Maiden.
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MaywormIsa 05/03/2023

Sinistro e viciante
Fiquei tão impressionada com a escrita do Edgar allan poe, que resolvi pesquisar quais eram os autores que ele lia quando era vivo.

Assim cheguei em Coleridge.

?A Balada do velho marinheiro? é uma curta história em poema, de uma experiência sobrenatural que um marinheiro vivência em alto mar. Depois de sobreviver a todo o caos que lhe acontece, seu encargo eterno é contar o que lhe aconteceu para as pessoas em terra firme, e assim passa a vaguear cumprindo essa missão.

O livro é delicioso, a escrita poética é incrível, a história em si é muito interessante e você fica vidrado nas palavras para entender o que vai acontecer em seguida!

Fiquei muito satisfeita com a leitura, foi leve e rápida, deliciosa de ler, e terminei em algumas horas.
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Darlan12 31/12/2022

Não sou fã de poesia, mas gostei da história contada aqui. E a versão bilíngue é um deleite. Esse foi meu último livro do ano.
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Gabriel Farias Martins 02/10/2022

Água por todo lado, nenhuma para beber.
Que satisfação enorme foi ler essa obra!
Desde muito novo tinha curiosidade sobre, devido a música do Iron Maiden.
A letra da música basicamente resume a balada. Foi ótimo conhecer a obra como um todo! Sobre a edição, me arrisquei um pouco no inglês (em que algumas palavras são diferentes do nosso contemporâneo).
A tradução me agradou e me ajudou em diversos momentos.
A sonoridade do original é belíssima! E em português também ficou gostosa de ler em voz alta.
(A edição também conta com um texto extra de outra obra do autor, Kubla Khan)
Espero que a balada do velho marinheiro se mantenha viva e de que mais ninguém atire em um Albatroz.
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Leandro 16/08/2022

Essa edição, além do magnífico poema de Coleridge, tem as artes de Doré e vários texto de apoio, além do trecho do poema kublai khan.
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Siegfrito 13/04/2022

Um poema cheio de simbolismo
Um clássico da literatura inglesa, a Balada do Velho Marinheiro é um poema fácil e rápido de ser lido, no entanto, ele requer certa atenção e as vezes, releitura pois tem certos versos e estrofes que se não forem lidos com antenção, deixam seu sentido escapar.

No mais, é uma obra maravilhosa e atemporal.
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Glauber 12/03/2022

Primórdios da literatura fantástica da Romantismo.
Poema longo e narrativo, tido como marco inicial do Romantismo inglês.

Um velho marinheiro maltrapilho entra em uma festa de casamento e bruscamente aborda um dos convidados com o objetivo de lhe contar a sua historia contra a vontade do outro.

Na história, ele conta quando teve o seu navio desviado para o Polo Sul, após matar, sem motivo, um pássaro (albatroz) e, por causa disso, vivenciar eventos sobrenaturais até o fim da narrativa, recebendo a visita da Morte e da Morte-em-vida, culminando tudo em sua atual maldição, que é a de ter que contar essa história outras e outras vezes.
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Thaisa 27/01/2022

Um dos poemas mais importantes de sua época - e até hoje!
Samuel Taylor Coleridge inaugurou a literatura romântica na Inglaterra com o poema "A Balada do Velho Marinheiro", em 1798.
O longo poema conta a história de um velho marinheiro que invade uma festa de casamento e narra suas aventuras para um convidado.
Assim, descobrimos que o narrador esteve em uma expedição pela Antártida, onde ele e outros marinheiros se perderam, com fome e sede, e sem perspectiva de encontrarem um caminho para a casa. No entanto, quando um albatroz aparece e os guia para fora do gelo, eles percebem que o pássaro trouxe boa sorte.
Tudo vai por água abaixo quando nosso marinheiro acaba matando o bicho e seus colegas, revoltados, acorrentam o albatroz morto ao seu pescoço. É então que tanto coisas naturais quanto sobrenaturais passam a ocorrer, matando os tripulantes, amaldiçoando o narrador e o levando à uma viagem entre desastres e perdas, o real e o mágico, e o céu e o inferno.
Resolvi ler essa obra após encontrar, constantemente, referências sobre ela na cultura pop, como na novela "Who Goes There?", de John W. Campbell (adaptado cinematograficamente em "O Enigma de Outro Mundo"), o filme "O Farol", a música "Rime of the Ancient Mariner", de Iron Maiden, e até mesmo uma outra leitura que tenho feito: "Piranesi", de Susanna Clarke. Quando me deparei com o albatroz no livro de Clarke, achei que já tinha passado da hora de conhecer esse clássico e, mesmo sem saber se poderia contabilizá-lo em minhas leituras e resenhá-lo, decidi que precisava fazer isso devido à grande importância desse poema na literatura.
É inegável o valor cultural que a poesia de Coleridge carrega, tanto para sua época quanto para o nosso presente.
Apesar de ser um poema longo, é fácil digerí-lo, traçando questionamentos sobre o que ali pode ser metafórico e místico e o que seria apenas alucinações de um velho marinheiro em sua sede, fome, e solidão. Também destaco o trabalho do tradutor, que preza por manter, ao máximo, o mesmo ritmo lírico da obra original, que pode ser facilmente comparada nessa edição bilíngue.

Mais resenhas no instagram literário @livre_em_livros e no canal do Youtube "Livre em Livros"!
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Sílvia 31/12/2021

Surpresa
Gostei muito mais do que o esperado. Um rapaz quase que na porta de uma festa de casamento é abordado por uma ruína humana que se afirma marinheiro. Impede o rapaz de entrar na festa e conta toda a sua assombrosa aventura pelos mares do sul. Muito dark, muito interessante.
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vasilisamorozko 25/12/2020

Li E Reli Umas Cem Vezes
“Gemeram, se moveram, e depois se ergueram,
Sem falar, sem olhar;
Mesmo em sonho, era estranho ver tanto homem morto
Do chão se levanta.”

#188 - Eu gostei muito desse poema, li ele uma duas vezes por mês de março a agosto - milhares de livros pra ler e metas para bater e eu nisso - mas o que eu posso fazer se ele se tornou meu favorito do ano - falando nisso eu tenho que fazer essa lista logo, vinte cinco de dezembro já e eu aqui pensando em reler ele outra vez.
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Roger 30/07/2020

Sempre incrível
Primeira vez que leio nessa versão. A história continua incrível, e amei as ilustrações. Recomendo.
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Aline.Pereira 30/04/2020

O poema que influenciou a música
Sim, eu sei que é uma vergonha, mas conheci o livro só por causa da música do Iron Maiden que leva o nome do primeiro poema dessa edição.
Também não sou grande fã da banda, mas adoro Rime of the ancient mariner.
Fica a recomendação dos textos, não só por se tratarem de grandes clássico da literatura, mas tb pq se vc tiver acesso a essa edição vai ficar apaixonad@.
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Mateus 11/02/2020

O que não deve fazer, quando um pássaro caga em você.
Um marinheiro punido por seus atos, é levado por todos os tipos de infortúnios até sua redenção.
Fantasia e realidade se juntam nesse livro pra levar um lição: "Respeite todos os seres criados por Deus".
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Adriano.Santos 04/09/2017

Projeto literário
Uma junção de ideias, um parceiro como Wordsworth, assim nascia o romantismo inglês, com elementos ressoando em todo continente europeu nos séculos seguintes, uma suspensão da realidade (pra quem conhece só as xilogravuras de Gustave Doré já tem uma noção) capaz de transmitir medos e significados com a precisão de um grão de sal.
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Douglas 01/08/2017

A Balada do Velho Marinheiro (e Kubla Kan)
Minha intenção em formalizar meus estudos academicos em literatura de língua inglesa este ano ainda, tenho buscado as obras-pilares deste campo de conhecimento. E assim, cheguei ao "A Balada do Velho Marinheiro" de Coleridge.

Esta edição começa trazendo uma biografia rápida do poeta, e termina com outro de seus poemas, "Kubla Kan"; mas "A Balada do Velho Marinheiro" é o motivo central do livro. Tido como o poema que abre o romantismo inglês, conta a história de um marinheiro que, em expedição, matou um albatroz que guiava seu barco em segurança pelas águas tortuosas. Uma série de eventos sobrenaturais acontece após a morte da ave, com ele e com o resto da tripulação.

Evitando spoilers, eu direi apenas que "A Balada do Velho Marinheiro" para mim é uma metáfora do que pode esperar o homem sempre que ele agride a natureza: a Vida-Em-Morte. E, como o marinheiro que nos conta sua história, o único modo de nos recuperarmos é reconhecer os tantos perjúrios que fazemos com a natureza e conta-los, para que jamais se repitam.

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